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No primeiro trimestre de 2013, o setor de telefonia representou 39% do total das 507.546 tentativas de fraude contra o consumidor. De acordo com os dados da Serasa Experian, a cada 15,3 segundos, um brasileiro é vítima de golpes como roubo de identidade onde os dados pessoais são usados por criminosos para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou negócios sob falsidade ideológica.

No total, houve um crescimento de 5,14% em relação ao mesmo período de 2012, em que foram registradas 482.756 tentativas de fraude. Em segundo lugar, aparece o setor de serviços, que inclui seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços em geral – pacotes turísticos, salões de beleza etc. – com 154.005 casos, 30% do total.

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Em terceiro lugar, está o setor de bancos e financeiras, com 106.514 casos, 21% do total, e varejo, com 42.593 casos, 8% do total. Segundo a Serasa Experian, isso acontece porque as pessoas tendem a fornecer seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites.

Os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas. Normalmente eles usam os cartões e cheques para dar golpes.

Precaução 

A pesquisa revela a importância de se adotar cuidados como: 

- Não fornecer seus dados pessoais para pessoas estranhas;

- Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos pelo por telefone, cuidado com promoções ou pesquisas;

- Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios;

- Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas;

- Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções. Fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança;

- Cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passar por você, usando informações pessoais, como por exemplo, signo, modelo de carro, time por que torce, nome do cachorro etc;

- Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.

Com informações da assessoria

Em março, 2,36% dos cheques emitidos no país foram devolvidos, aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira (22) pela empresa de consultoria Serasa Experian. O volume é 0,17 ponto percentual maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a taxa de cheques sem fundos ficou em 2,19%. Esse é o maior percentual desde maio de 2009, quando as devoluções alcançaram 2,52%.

Em números absolutos, foram devolvidos cerca de 1,5 milhão de cheques em março, o que equivale a um acréscimo de 0,46 ponto percentual na comparação com fevereiro deste ano – quando 1,9% foram recusados. No acumulado do ano, o volume de cheques sem fundos também está levemente acima do registrado no mesmo período de 2012. O percentual passou de 2,04% para 2,09%.

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Para os economistas da Serasa, a alta está relacionada à sazonalidade de março, período em que os consumidores estão envolvidos com a última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e com o parcelamento das despesas escolares. A empresa de consultoria aponta ainda que inflação no preço dos alimentos reduziu o poder aquisitivo dos salários, especialmente para classes de baixa renda, as quais utilizam mais intensamente esse meio de pagamento.

Na comparação entre estados, Roraima foi o estado com maior percentual de cheques sem fundos, com 13%, seguido pelo Acre (9,84%) e por Sergipe (9,07%). Com menores percentuais de devolução, estão os estados de São Paulo (1,5%), do Amazonas (1,55%) e Rio de Janeiro (1,57%).

A Região Norte lidera o ranking, com 4,42%. Também estão acima da média nacional, as regiões Nordeste (3,96%) e Centro-Oeste (3,01%). As regiões Sul (2,09%) e Sudeste (1,64%), por sua vez, registraram percentuais menores que a média do país.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Serasa Experian, no primeiro trimestre deste ano 7,2 milhões de devedores conseguiram deixar a lista de inadimplentes. O índice é maior que o já registrado para o primeiro trimestre de 2006, e em comparação com 2012 registrou um aumento de 4,5%.

Segundo o economista do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), Djalma Guimarães, alguns fatores contribuíram para a diminuição de inadimplentes. “O aumento do salário mínimo em um percentual superior ao nível de inflação a queda na taxa de juros, facilitou para o consumidor negociar suas dívidas”, comenta. 

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Nos próximos meses, a diminuição do índice de inadimplentes pode diminuir devido a situação econômica. “Vai depender muito de como vai se comportar o ambiente econômico nos próximos meses, mas a previsão é de elevação nas taxas de juros”, afirma Guimarães.



Os pedidos de falência no primeiro trimestre deste ano somaram 424 registros. Nos primeiros três meses do ano passado, o número chegava a 449, apontou a Serasa Experian. O resultado deste ano representa um recuo de 5,56% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Do total de pedidos de falência entre janeiro e março, 264 foram feitos por micro e pequenas empresas, 103 por médias e 57 por grandes.

"A recuperação gradual da economia e o recuo na inadimplência do consumidor estão facilitando a melhoria da situação financeira das empresas, contribuindo assim para a queda nos requerimentos de falências na comparação entre os três primeiros meses de 2013 e 2012", avaliaram os economistas da instituição, em nota distribuída à imprensa.

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As falências decretadas também subiram, passando de 148 nos três primeiros meses de 2012 para 154 no mesmo período deste ano. "Apesar de não refletir a presente conjuntura, em razão da longa tramitação até a decisão judicial, o aumento verificado na relação entre os primeiros trimestres 2013 e 2012 é resultante da permanência das dificuldades financeiras em empresas de setores mais sensíveis à crise externa e ao baixo crescimento doméstico", disse a instituição.

No acumulado dos três primeiros meses de 2013, as recuperações judiciais requeridas chegaram a 247 ante 199 no mesmo período do ano anterior. A elevação "é decorrente da atual recuperação da atividade econômica que ainda não ocorre de forma generalizada entre os setores", aponta a Serasa. As recuperações judiciais deferidas, no período, subiram de 160 para 219.

Em março ante fevereiro, o número de falências requeridas passou de 100 para 157. Já as falências decretadas subiram de 53 casos para 54.

Um aumento de 6,8% foi registrado nas vendas de Páscoa entre sexta-feira (29) e este domingo (31) em relação ao período equivalente em 2012, de 6 a 8 de abril, anunciou nesta segunda-feira a Serasa Experian. De acordo com os economistas da instituição, o consumidor respondeu bem às promoções do varejo da data, dando preferência às compras de última hora na busca pela melhor relação entre preço e facilidade de pagamento.

"Como o feriado de Páscoa caiu num momento em que muitos consumidores ainda estão pagando a última parcela do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), e não é um período de viagens longas e mais caras, prevaleceram as compras para a data. A crescente oferta de produtos também contribui para o desempenho de vendas verificado", avaliaram.

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Em 2012, as compras de última hora haviam crescido 5,8% em referência a igual intervalo de 2011. O Indicador Serasa Experian - Atividade do Comércio mostrou ainda que, na Semana Santa de 2013, entre o dia 25 e este domingo, as vendas subiram 6,6% sobre o período de 2 a 8 de abril de 2012. O porcentual foi maior que os 5,6% de crescimento observados em 2012. Na capital paulista, as vendas feitas no fim de semana de Páscoa avançaram 7,7%, superando o aumento de 4,4% verificado no fim de semana análogo de 2012. Na semana da data, a alta nas vendas foi de 6,9%, ante 1,3% de elevação em 2012.

O consumidor que informar à Serasa Experian o roubo ou a perda de seus documentos, até domingo (31), receberá gratuitamente um mês de acesso ao MeProteja. A oferta começou no dia 1º de março faz parte das ações em comemoração ao Dia do Consumidor.

O serviço permite que a pessoa acompanhe, por e-mail, ocorrências em seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) registradas no banco de dados. Durante esse período, relatórios serão enviados (no mínimo 3 – um de ativação do processo e 2 quinzenais). Se caso houver uma alteração de informação, como inclusão ou exclusão de pendências financeiras; consulta por alguma empresa ou uma tentativa de abertura de empresa com o CPF, uma nova mensagem eletrônica será emitida.

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Para registrar a informação de perda ou roubo de seus documentos, o consumidor deve acessar o site do Serviço Gratuito de Documentos Roubados. Poderão ser cadastrados documentos como identidade, carteira de trabalho, CPF, carteira de habilitação (CNH) e título de eleitor. Para participar da promoção, é indispensável que informe seu e-mail durante o ato do cadastramento, por meio do qual serão enviados os relatórios. 

Conforme portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas com mais de 20 empregados, devem enviar a Relação Anual de Informações Sociais pela internet, usando o certificado digital padrão ICP-Brasil. O prazo será até 8 de março e a Serasa Experian alerta as empresas que ainda não socilitaram seu certificado digital para que tomem as devidas providências quanto antes.

O certificado digital é um documento de identificação na internet, com ele é possível  assinar documentos eletrônicos com validade jurídica e segurança. Poderá também autenticar-se em sites, realizar serviços da Receita Federal – como entrega de declarações e acesso ao e-CAC, tanto para a pessoa física quanto para as empresas –, acessar o Conectividade Social da Caixa, entre outros usos.

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A solicitação do certificado digital pode ser feita pela internet, através do site www.certificadodigital.com.br onde será feito o agendamento para a emissão, em local, data e horário mais conveniente para a empresa, o requerimento também pode ser realizado por telefone no número: 0800-773-7728, a Serasa Experian disponibilizará de cerca de 400 endereços  em todo o Brasil para a emissão.

Um baixo índice de inadimplência. Assim deve se manter o setor dos pequenos negócios neste ano, como ocorreu no ano passado. A afirmação é da pesquisa divulgada nessa terça-feira (29), pela Serasa Experian, mostrando que 95,4% das micro e pequenas empresas pagaram suas contas em dia ou com até sete dias de atraso, um recorde nesses seis anos de pesquisa.  

Para o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barreto, alguns fatores favoreceram o bom desempenho desses empresários. “A taxa de juros está baixa, estamos em uma situação de pleno emprego e o nível de escolaridade do empreendedor está acima da média brasileira”, explicou Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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O gestor do Sebrae também destacou que os empreendedores que ainda estão inadimplentes e que não optaram pelo Super Simples, podem financiar suas dívidas em até 60 meses, e com parcela mínima de R$ 300. . “Os pequenos negócios que devem à União perdem diversos direitos, inclusive podem ser excluídos do Simples. Esse sistema de tributação diferenciado foi um dos vários avanços que conseguimos na Lei Geral para aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas”, comentou o presidente, também de acordo com a agência.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias



Com as famosas liquidações do varejo que acontecem no começo do ano, muitas pessoas aproveitam para fazer suas compras. Especialistas afirmam que devido às promoções, o consumidor pode perder o controle do seu orçamento, e ter um superendividamento durante todo o ano. A Serasa Experian, que é um grupo que auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito e prevenção a fraudes, faz um alerta à população sobre as aquisições por impulso.

A orientação é sempre planejar, aproveitando as ofertas para adquirir apenas o que é necessário e vantajoso. Antes de se deixar seduzir pelos preços é imprescindível fazer as contas e relacionar as dívidas que já possui com as adquiridas nas compras do final do ano e evitar os longos prazos, que implicam mais riscos e descontrole.

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O consumidor deve lembrar ainda que terá mais gastos no início do ano, não apenas com o pagamento de impostos como Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e para quem tem filhos, a matrícula e o material escolar.

7 dicas para o consumidor não ter um superendividamento:

1- Anote no papel todas as dívidas para saber se há espaço no orçamento da família para novas compras. Considere que alguns meses já estão comprometidos com o pagamento dessas contas;

2- Planeje as compras, desde uma roupa até uma geladeira. Reflita se está realmente precisando daquele produto. Discuta a necessidade da compra com a família e saia de casa com a relação exata do que precisa comprar. Isso evita as compras por impulso.

3- Lembre-se dos gastos do início do ano. Além de pagamento de impostos (IPVA e IPTU) e compra de material escolar e matrícula, há despesas de férias, como viagens, cinemas, passeios. E o Carnaval acontece logo em fevereiro. Ou seja, mais gastos à vista.

4- Evite parcelamentos longos, pois o risco de ficar superendividado é maior.

5- O primeiro semestre é repleto de datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados), por isso, é preciso planejamento para não chegar nesses dias endividado e sem poder de compra. 

6- Cuidado ao usar o cartão de crédito. Ele dá a falsa sensação de que não se está gastando. Verifique na fatura o valor total das compras antigas antes de fazer uma nova dívida com ele.

7- Cuidado com descontos milagrosos. Pesquise preços, para saber se está fazendo um bom negócio ao comprar um produto em uma liquidação. 

 

Com informações da assessoria

O número de empresas que buscaram crédito subiu 3,3% em novembro ante outubro. No entanto, na comparação de novembro com o mesmo mês de 2011, a demanda das empresas por crédito declinou 9,9%. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, houve variação negativa de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian.

Para os economistas da empresa, a alta verificada em novembro foi uma recuperação parcial das quedas ocorridas nos dois meses anteriores - setembro e outubro. "Assim, é necessário que resultados positivos também predominem ao longo dos próximos meses para que se possa afirmar que a busca das empresas por crédito tenha entrado em uma trajetória consistente de reativação", afirmaram, em nota distribuída à imprensa.

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A alta mais forte em novembro ocorreu entre as micro e pequenas empresas: 3,5% ante outubro. Na mesma base de comparação, o avanço foi de 0,2% entre as médias empresas e houve alta de 1,5% entre as grandes. No acumulado do ano, as grandes empresas registram o maior crescimento na busca por crédito, com alta de 14,8% de janeiro a novembro deste ano ante o mesmo período de 2011. Nas médias empresas, o avanço foi de 11,9%. Já nas micro e pequenas, a demanda por crédito recuou 5,5% na mesma base de comparação.

Na análise por setor, as empresas do setor de serviços registraram a alta mais expressiva na busca por crédito em novembro, com avanço de 5% em relação a outubro. Nas empresas industriais, a alta foi de 2,3%. Já as empresas do setor de comércio apresentaram evolução positiva de 1,8% no período.

Segundo o indicador, foi na região Norte que ocorreu a maior alta na busca das empresas por crédito em novembro (7,4%). Depois aparecem as regiões Sudeste (4,2%), Sul (2,5%), Nordeste (1,4%) e Centro-Oeste (1,1%).

O Indicador de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Serasa Experian, caiu 0,1% em novembro ante outubro. Em relação a novembro de 2011, a inadimplência registrou aumento de 13%. No acumulado do ano, o indicador avançou 15,1%, ante o período de janeiro a novembro do ano passado.

Embora modesta, a queda verificada em novembro foi a quinta baixa mensal entre as últimas seis leituras do indicador - a exceção foi outubro, que registrou alta de 5%. Isso demonstra, segundo nota distribuída à imprensa pela Serasa Experian, que o baixo nível da taxa de desemprego no País, os ganhos salariais acima da inflação na maioria das categorias profissionais e as reduções das taxas de juros "têm proporcionado um cenário de inadimplência mais favorável neste segundo semestre, em comparação com a primeira metade de 2012".

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No entanto, de acordo com a empresa, o endividamento ainda elevado dos consumidores e o comprometimento da renda igualmente alto continuam como os principais entraves para que a queda da inadimplência ocorra de maneira mais acentuada.

Contribuíram para a queda de 0,1% verificada em novembro ante outubro as dívidas não bancárias (-0,3%) - junto a cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica -, os protestos (-9,2%) e os cheques sem fundos (-7,5%). Impediu uma queda mais expressiva do indicador a alta de 1,6% das dívidas não honradas junto aos bancos.

O movimento dos consumidores nas lojas em todo o País caiu 2% em novembro ante outubro, com ajustes sazonais, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira (5) pela Serasa Experian. O desempenho negativo foi afetado principalmente pela queda de 5,6% no segmento de veículos, motos e peças, que ainda não se recuperou do forte movimento de antecipação de compra de veículos visto em agosto, uma vez que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) estava prevista para acabar naquele mês.

Em relação ao índice geral, na comparação de novembro de 2012 com o mesmo mês do ano passado, o movimento no comércio registrou expansão de 8,9%. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a atividade varejista aumentou 9,4% ante o mesmo período de 2011. "Apesar do incentivo fiscal ter sido prorrogado até o fim deste ano, o efeito de dinamização das vendas tem sido modesto, pelo menos nestes últimos meses do ano", avaliou a Serasa Experian em nota.

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O levantamento mostrou ainda que todos os setores varejistas apresentaram recuo em novembro. De acordo com a empresa, a ocorrência de três feriados - dois deles prolongados - diminuiu o fluxo dos consumidores nos estabelecimentos comerciais. Os menos afetados foram os setores de combustíveis e lubrificantes e o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com quedas de 0,1% e 0,2%, respectivamente.

"São segmentos que normalmente sofrem menos impactos negativos de feriados prolongados, dado o tradicional aumento da demanda por combustíveis, alimentos e demais itens de primeira necessidade daquelas famílias que se deslocam para outras localidades", disse a Serasa.

O setor de móveis, eletroeletrônicos e informática caiu 4,6% em novembro ante outubro, enquanto o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios recuou 1,1% e o de material de construção caiu 1,7%.

O Indicador de Perspectiva do Crédito ao Consumidor subiu 0,5% em outubro, para 98,5 pontos, informou nesta segunda-feira a Serasa Experian. Foi a terceira alta consecutiva do indicador, após uma sequência de quase um ano de quedas mensais seguidas, iniciada em outubro de 2011. De acordo com a empresa, o indicador, por sua metodologia, tem a propriedade de antever movimentos cíclicos da concessão de crédito com seis meses de antecedência.

A inadimplência é apontada como o fator que tem impedido um crescimento mais vigoroso das concessões de crédito aos consumidores, que, em razão do quadro favorável do mercado de trabalho, aproveitam as taxas de juros mais baixas para quitar ou renegociar pendências em atraso.

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"As concessões de crédito ao consumidor permanecerão com baixo dinamismo, tendendo a exibir melhor desempenho somente a partir do primeiro trimestre de 2013, tendo em vista as expectativas de quedas mais consistentes dos níveis de inadimplência", informaram, em nota distribuída à imprensa, economistas da Serasa Experian.

Já o Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,2% em outubro, para 100,1 pontos. Apesar da queda, o indicador segue acima do nível 100, apontando que as concessões de crédito às empresas devem acompanhar a lenta trajetória de recuperação do crescimento econômico do País.

O número de brasileiros que procuraram os credores para pagar dívidas em atraso chegou a 16 milhões de janeiro a outubro deste ano, alta de 16,3% em relação ao mesmo período do ano passado e recorde desde 2006, quando a Serasa Experian começou a divulgar esse dado. Já o total de pessoas que passaram a fazer parte da base de inadimplentes no período - 21,5 milhões - subiu menos: 9,5%.

O presidente da Serasa Experian e da Experian América Latina, Ricardo Loureiro, disse que "o bom momento vivido pelo mercado de trabalho no País, com as taxas de desemprego em patamares baixos e ganhos salariais acima da inflação, está motivando as pessoas a quitar as dívidas".

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Devido ao aumento de cartões clonados, documentos extraviados e fraudes, especialistas da Serasa Experian fazem um alerta para consumidores. Segundo a empresa, a cada 15 segundos um consumidor brasileiro é vítima da tentativa de fraude conhecida como roubo de identidade.

Muitos turistas aproveitam para viajar no feriadão que começa nesta quinta, (15), em comemoração a Proclamação da República do Brasil. Por causa disso, aumenta o fluxo de uso de cartões. Nesses períodos, segundo os levantamento da Serasa Experian, o risco de fraude é 120% para o consumidores com documentos extraviados, que poderão ter os dados pessoais usados para obter crédito para realizar pagamentos ou comprar sob falsidade ideológica. 

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Já no caso do comerciante, constatou-se uma elevação de 25% de comprovação de fraudes decorrentes de alertas a consultas realizadas durante feriados prolongados.  Percebendo o problema, a Serasa Experian está disponibilizando o Serviço de Documentos Roubados, que tem como objetivo prevenir que as pessoas sejam vítimas de golpistas. Ao passarem  por esse tipo de ação, o consumidor deve registrar gratuitamente um alerta no serviço na empresa.

Com o intuito de ajudar, as vítimas devem ficar atentas para algumas dicas simples:

Comércio

Antes de realizar uma venda a prazo:

1ª – Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

2ª – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Exemplo: a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.

3ª – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

4ª – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

5ª – Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado.

6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Consumidor

Cuidados com os documentos:

1ª – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;

2ª – Nunca forneça seus dados pessoais para pessoas estranhas;

3ª – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;

4ª – Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios;

5ª – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;

6ª – Mantenha atualizado o antivírus do seu computador diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;

7ª – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.

Cuidados com os cheques:

1ª – Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;

2ª – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for precisar no dia;

3ª – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;

4ª – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;

5ª – Evite deixar espaços em branco;

6ª – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;

7ª – Anote as informações da compra no canhoto do talão.

Para o registro do extravio de folhas de cheques e documentos, o ato pode ser feito de pela internet, ou pelo telefone da Central de Atendimento ao Consumidor, no número (11) 3373 7272. Já no caso do serviço de Alerta de Identidade da Serasa Experian, a vítima deve clicar aqui.

 

O número de empresas que procuraram crédito em setembro caiu 17% na comparação com o mês anterior, informou a Serasa Experian, com base em pesquisa feita em 1,2 milhão de consultas. Houve queda também, de 15%, se o resultado for comparado com setembro do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses de 2012, a busca das empresas por crédito registrou variação negativa de 3% sobre o mesmo período de 2011.

De acordo com a Serasa Experian, a demanda foi afetada pelo menor número de dias úteis em setembro - 19 ante 23 em agosto. "Ajustada pela quantidade de dias úteis, a média diária da demanda das empresas por crédito em setembro foi 0,5% superior à de agosto, refletindo a trajetória de gradual recuperação da atividade econômica, tendência que deverá prevalecer ao longo dos próximos meses", informou a empresa, em nota distribuída à imprensa.

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As micro e pequenas companhias foram as que mais diminuíram a procura por crédito em setembro, com um recuo de 17,9% ante agosto. Nas médias empresas houve queda de 2,5% e nas grandes o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito registrou alta de 0,2% na mesma base de comparação. No acumulado do ano sobre o mesmo período de 2011, a procura apresenta diminuição de 3,9% no caso das micro e pequenas empresas, alta de 12,1% para médias e avanço de 15,2% para grandes companhias.

"O cenário internacional ainda com elevado grau de instabilidade, prejudicando captação de recursos externos ou via mercado de capitais, e a presença de subsídios creditícios oficiais - recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo - vêm incentivando a demanda das médias e das grandes empresas por crédito perante fontes domésticas de financiamento", afirma a Serasa Experian.

Na divisão por setor da economia, as empresas comerciais diminuíram em 14,6% a procura por crédito em setembro na comparação com agosto, as industriais reduziram 14,8% e as de serviços apresentaram baixa de 20,1%. No acumulado do ano, até setembro, esses setores apresentam baixas de, respectivamente, 4,6%, 3,1% e 1,2%.

Indicador divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian mostra que o nível de inadimplência das empresas brasileiras desacelerou no mês de julho. Na comparação com o mesmo mês de 2011, o aumento foi de 8,5%, menor porcentual registrado na variação anual desde fevereiro de 2011. Em relação a junho, o crescimento foi de 1,8%. No acumulado do ano, houve avanço de 15,2% ante os primeiros sete meses de 2011.

Por meio de nota divulgada, os economistas da empresa avaliam que, apesar de os números ainda serem positivos, "verifica-se uma perda de fôlego da inadimplência, caracterizada pela sequência de variações anuais cada vez menores, incluindo julho". Entre os fatores desse movimento de baixa estão as sucessivas reduções das taxas de juros e queda da inadimplência dos consumidores, "tendências que deverão ser mantidas ao longo dos próximos meses".

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As dívidas com fornecedores, cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços alcançaram valor médio de R$ 775,69 nos sete primeiros meses de 2012, crescimento de 5,4% ante igual período de 2011. Já o valor médio das dívidas bancárias atingiu R$ 5.284,27, valor que representa um aumento de 4,4%. O valor médio dos títulos protestados subiu 10,7%, para R$ 1.940,35, e o de cheques sem fundos chegou a R$ 2.200,81, alta de 6,3%.

O número de pessoas que procuraram por crédito no mês de julho aumentou 8% na comparação com junho e 2% em relação ao mesmo mês de 2011, informou, nesta quinta-feira a Serasa Experian. Na comparação anual, foi a primeira alta em nove meses registrada pelo Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito, calculado pela empresa. No acumulado de janeiro a julho, no entanto, a busca por crédito registra queda de 6% sobre o mesmo período de 2011.

Na análise por classe de renda, o maior avanço verificado em julho ante junho ocorreu entre os consumidores que ganham na faixa que vai de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais (8,2%). O menor crescimento nesta base de comparação, mas ainda expressivo, ocorreu entre os que recebem acima de R$ 10.000 por mês (6,4%).

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No acumulado dos sete primeiros meses de 2012, a única faixa que apresenta alta na procura por crédito, se comparado com o mesmo período do ano passado, é aquela que recebe até R$ 500 mensais (3,2%). O restante permanece no campo negativo, com destaque para os consumidores que têm vencimentos entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (-7,6%).

De acordo com a Serasa Experian, o aumento verificado em julho na procura por crédito é reflexo dos impactos provocados por reduções das taxas de juros, incentivos fiscais por meio do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e início do processo de redução da inadimplência do consumidor.

Segundo a pesquisa, o aumento da procura por crédito foi maior em todas as regiões do País na comparação com junho, com o Sul (8,8%), o Centro-Oeste (8,7%) e o Nordeste (8,6%) liderando as altas. No Sudeste houve crescimento de 7,7% no período, enquanto no Norte o avanço foi de 3,8%.

O Indicador de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian, caiu 1,4% em março em relação ao mês anterior e atingiu 98,2 pontos. O recuo amplia a série de quedas iniciada no terceiro trimestre de 2011 e indica que inadimplência dos consumidores estará menor no segundo semestre deste ano em relação aos níveis apresentados nos primeiros seis meses.

De acordo com nota distribuída à imprensa, esse movimento de diminuição da inadimplência será sustentado pelo menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, maior rigor na concessão de crédito por parte dos bancos e continuidade dos ganhos salariais acima da inflação. O indicador busca antever, num horizonte de seis meses, em que fase dos ciclos de crescimento e retração a inadimplência se encontra.

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Já o Indicador de Perspectiva da Inadimplência das Empresas mostrou crescimento de 0,8% em março. O resultado é a menor taxa de expansão em seis meses e aponta para uma desaceleração da inadimplência de pessoas jurídicas.

"O lento processo de reativação do crescimento econômico, o nível ainda elevado da inadimplência dos consumidores e a fraca conjuntura internacional tenderão a manter pressionado o nível de inadimplemento das empresas ao longo dos próximos meses", afirma a Serasa Experian, em nota.

A pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas atingiu 94,8% em janeiro de 2012. Isto significa que durante o mês passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 948 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este foi o melhor resultado para um mês de janeiro desde o início da série histórica: 93,6% (jan/06), 93,4% (jan/07), 93,4% (jan/08), 92,9% (jan/09), 93,8% (jan/10) e 94,7% (jan/11).

Em janeiro de 2012 foi registrado o segundo mês consecutivo de alta interanual do indicador, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. Isto após serem observadas quedas ininterruptas neste critério de comparação entre os meses de março e novembro do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o atual processo de relaxamento monetário, o início da normalização da inadimplência dos consumidores e a reativação do crescimento econômico a partir do final do ano passado estão melhorando a capacidade de pagamentos das micro e pequenas empresas, o que é um sinal favorável para a trajetória da inadimplência das empresas ao longo dos próximos meses.

As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos no primeiro mês de 2012: 95,7%. As empresas industriais registraram pontualidade de 94,0% e, por fim, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas do setor de serviços atingiu 93,5% em janeiro de 2012.

No primeiro mês de 2012, o valor médio dos pagamentos pontuais elevou-se em 12,2% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 1.791 contra R$ 1.597), com altas de 12,7% no setor de comércio, 12,5% no setor industrial e de 4,4% nas empresas do setor de serviços. Apesar da alta ter sido menor, o valor médio dos pagamentos pontuais das micro e pequenas empresas do setor se serviços continua o mais elevado entre os setores econômicos: R$ 1.880 contra R$ 1.808 do setor comercial e R$ 1.619 do setor industrial.

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