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Uma criança de apenas três dias de nascida que vivia em uma aldeia indígena morreu no município de Floresta, no Sertão pernambucano, em decorrência da Covid-19. A secretária Estadual de Saúde confirmou o caso, mas explicou nesta segunda-feira (4) que por se tratar de um bebê o caso segue sendo investigado. 

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O primeiro teste realizado no recém-nascido em um hospital municipal onde foi atendida deu positivo para o coronavírus. "Tomamos conhecimento hoje desse caso, ele ainda não entrou na estatística. A gente está investigando a situação dessa criança de apenas três dias", afirmou André Longo. 

O parto foi realizado em um hospital privado no dia 27 de abril. Na madrugada de sábado (2) a criança foi levada em um hospital no município de Floresta. "Ela chegou a ser atendida, foi medicada, mandada para casa e chegando em casa ela evoluiu para insuficiência respiratória e foi a óbito".

Jaílson Correia, secretário de Saúde do Recife e pediatra de ofício lamentou a morte e explicou que com poucos dias de nascido a fragilidade do sistema imunológico da criança pode ter sido um dos motivos da evolução da doença. A mãe da criança está assintomática. 

 

Técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), juntamente com os funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizarão um estudo na área de produção de semente de milho do Projeto Bebedouro, em Petrolina. A análise solicitada pelo secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos tem o objetivo de implantar 100 hectares de milho forrageiro para alimentação animal, ainda este mês.

O estudo atenderá os criadores da bacia leiteira do Sertão do Araripe, onde existe uma produção de 250 mil litros/dia, entre os municípios de Ouricuri, Bodocó, Granito e Exu. 

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Nesse último fim de semana, o secretário Ranilson Ramos visitou a área plantada com milho da variedade gorotuba e solicitou da equipe um parecer de viabilidade para 100 ha de produção de milho forrageiro. Ele disse que o diagnóstico deve apresentar, efetivamente, o potencial da área quanto à produtividade de massa verde e à segurança nutricional para os rebanhos que irão receber a forragem. "Com o plantio de 100 ha, deveremos chegar a um potencial de produção de aproximadamente 5 mil toneladas de forragem, o que ajudará na alimentação do rebanho leiteiro dos pequenos pecuaristas atingidos pela estiagem prolongada no Araripe" calculou.

Segundo Ranilson, a idéia é aproximar a ação desses criadores, que hoje recebem cana-de-açúcar da Mata Sul, a uma distância de 650 quilômetros da região beneficiada, tendo uma despesa muito elevada com transporte, já que o Projeto Bebedouro fica apenas a 200 quilômetros da bacia leiteira. Na próxima quarta-feira (9), está marcada uma visita técnica no local.

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