Tópicos | Síndrome de Haff

Após comer um peixe e parar na UTI do Hospital de Servidores do Estado, no Recife, no dia 24 de abril, o homem de 58 anos diagnosticado com Síndrome de Haff teve uma melhora no quadro e já respira sem aparelhos. A síndrome é conhecida popularmente como doença da urina preta.

Ainda acompanhado pela equipe da unidade, ele está consciente e ainda passa por processo de hemodiálise. O paciente é morador da Madalena, na Zona Oeste da cidade. O homem sofre de hipertensão e outros fatores de risco.

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Quatro horas após comer um peixe bodião frito, o homem começou a apresentar os sintomas característicos da doença, como: urina escura, inchaço e dormência nas pernas, aumento de vermelhidão, rigidez muscular e alta da enzima CPK, com contração dos músculos.

Após comer o peixe da espécie arabaiana, também conhecido como "olho de boi", duas irmãs foram socorridas apresentando mal-estar, dores, cãibra dos pés até a cabeça e sem conseguirem andar. Elas estão internadas no Hospital Português, localizado na área central do Recife.

Os familiares disseram ao G1 que os médicos diagnosticaram a Síndrome de Haff, conhecida como a "doença da urina preta" - toxina contida no peixe pode ter provocado a enfermidade. Flávia Andrade, 36 anos, e a sua irmã, Pryscila Andrade, 31 anos, estão desde o dia 16 de fevereiro.

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O peixe Arabaiana havia sido comprado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, e comido pelas irmãs, o filho da Flávia, que tem 4 anos, e duas secretárias da família. Betânia Andrade, mãe das pacientes, explica que quatro horas depois de comerem o peixe, Pryscila enrijeceu toda e teve cãibra dos pés até a cabeça, além de não conseguir andar.

Meu neto, de madrugada, teve dores abdominais e diarreia, e as duas secretárias sentiram dores nas costas", disse Betânia ao site. O hospital informou sobre a doença de Haff no sábado (20), quatro dias depois que as irmãs deram entrada na unidade de saúde.

Pryscila foi a que comeu uma maior porção da arabaiana e, por conta disso, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com as taxas altas, fígado comprometido, rins paralisados e com água no pulmão. Já Flávia está no quarto, já que não quis ir para a UTI; foi informado que as suas taxas baixaram. 

O Hospital Português, onde as irmãs estão internadas, informa que não tem autorização dos familiares para enviar boletim médico sobre a atual situação do estado de saúde das pacientes.

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