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O "rei do rock" do ponto de vista de sua esposa: a diretora Sofia Coppola escolheu a perspectiva de Priscilla Presley, escondida nas sombras até então, para relatar os "altos e baixos" de um casal icônico nas grandes telas.

A obra "Priscilla", que estreia nos cinemas brasileiros na próxima semana, foi baseada no livro "Elvis e Eu", de 1985, no qual Priscilla Presley conta sua vida ao lado do astro, com quem esteve casada de 1967 a 1973.

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"Elvis e Priscilla são um casal lendário, mas não sabemos muitas coisas sobre ela nem seu ponto de vista", explicou em setembro a cineasta americana Sofia Coppola, de 52 anos, ao apresentar o filme no Festival de Veneza.

Elvis conheceu-a na Alemanha durante seu serviço militar. Na época, Priscilla tinha apenas 14 anos, dez menos que ele.

Ela foi levada, logo após, para sua mansão em Graceland, onde ela precisou lidar com o ambiente ao seu redor, com uma personalidade sombria de Elvis e sua dependência em medicamentos. O "rei do rock" escolhia as roupas da esposa e, também, a cor do cabelo.

Em 1968, o casal teve uma filha, Lisa-Marie - que faleceu em janeiro deste ano. Em 1973, o casamento acabou com a partida de Priscilla.

A diretora de "Encontros e Desencontros" e "Maria Antonieta" vê seu filme como "uma história humana" sobre "a evolução de uma jovem neste mundo, que acaba partindo para encontrar seu lugar".

O papel principal é interpretado pela americana Cailee Spaeny, que ganhou o prêmio de melhor interpretação feminina em Veneza. O australiano Jacob Elordi, conhecido pelo papel na série "Euforia", dá vida a Elvis Presley, que morreu em 1977.

Enquanto o "Elvis", de Baz Luhrmann (2022), concentra-se na relação do cantor com seu empresário, o de Sofia Coppola prioriza "o ponto de vista de Priscilla".

"Me imaginei em sua história e realmente tentei fazer o filme do ponto de vista dela", explicou.

- "O amor da minha vida" -

"Isso é o que eu gosto no cinema: a possibilidade de viver a história de outra pessoa muito diferente de mim", disse Coppola.

Coppola contou que brincou com as cores, usando tons mais vibrantes, como quando o casal vai para Las Vegas, e escolhendo a trilha sonora do filme, que combina temas da época com outros mais contemporâneos - mas não usa músicas de Elvis.

Priscilla Presley, hoje com 78 anos, esteve muito envolvida na realização do filme, dando conselhos e compartilhando memórias com Sofia Coppola e os outros atores.

"É muito difícil estar sentada e assistir a um filme sobre você, sobre sua vida, sobre seu amor", confessou emocionada em Veneza, antes de explicar por que decidiu deixar o "rei do rock".

"Eu fui embora, mas não porque eu não o amava mais. Era o amor da minha vida. No entanto, seu estilo de vida era muito difícil para mim, e acho que qualquer mulher consegue entender isso", indicou ela.

Mesmo após a separação, "permanecemos muito próximos, e é claro que tínhamos nossa filha, e fiz o necessário para que (ele) pudesse vê-la o tempo todo".

A diretora americana Sofia Coppola revisita o mito Elvis Presley com "Priscilla", nesta segunda-feira (4), no Festival de Veneza, enquanto seu compatriota Woody Allen apresenta, fora da competição, seu 50º filme, "Golpe de Sorte", rodado em francês.

Apenas um ano após o sucesso de "Elvis", o filme de Baz Luhrmann, Coppola volta a explorar a relação do rei do rock com sua esposa, a jovem Priscilla, que conheceu na Alemanha enquanto cumpria o serviço militar. Ela tinha apenas 14 anos, ele 24.

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"Priscilla" é interpretada pela cantora e atriz Cailee Spaeny e Elvis pelo australiano Jacob Elordi.

O filme é baseado nas memórias da ex-esposa de Elvis, de quem se separou no início dos anos 1970, quando o cantor estava imerso em uma espiral autodestrutiva pelo uso de drogas.

Vencedor do Oscar pelo roteiro de "Encontros e Desencontros" (2003), da Palma de Ouro em 2006 por "Maria Antonieta", Sofia Coppola é uma diretora que fez fama como independente graças a festivais como o de Veneza, onde ganhou o Leão de Ouro por "Um Lugar Qualquer", em 2010.

Tanto ela, como os atores de "Priscilla" se beneficiaram de uma exceção especial do poderoso sindicato americano SAG-AFTRA, que lidera a greve que paralisou Hollywood, para promover este filme no estrangeiro.

A greve de atores, à qual os roteiristas aderiram, provocou a ausência de grande parte das estrelas e cineastas americanos no Lido.

"Priscilla" concorre ao Leão de Ouro com outros 22 filmes.

- Afastado de Hollywood -

Aos 87 anos, Woody Allen tem uma fama ainda mais independente de Hollywood, mas tem seus próprios problemas.

Abalada pela onda do #MeToo, a indústria cinematográfica americana rejeita se associar a um diretor de cinema acusado de abusos sexuais por sua filha adotiva, Dylan, ocorridos supostamente em 1992, quando ele ainda vivia com Mia Farrow.

Duas investigações absolveram Allen, mas o escândalo ainda assombra o diretor, que tem dois filhos adotivos com sua atual esposa, Soon-Yi Previn.

O diretor nova-iorquino foi convidado a apresentar em Veneza "Golpe de Sorte", rodada na França com Lou de Laâge, Niels Schneider e Melvil Poupaud nos papeis principais.

O filme é um drama amoroso a partir do casual reencontro de dois ex-colegas de sala no ensino médio.

Ignorado até mesmo pela cidade à qual dedicou tantas produções, Nova York, Allen aos poucos direciona seus projetos à Europa.

No ano passado, estreou "O Festival do Amor", ambientado no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, depois ter escolhido Londres para gravar "Match Point" e Barcelona para "Vicky Cristina Barcelona". Há doze anos, a capital francesa foi cenário de outro filme de Allen, "Meia-noite em Paris".

O autor de "Manhattan" e "Hannah e Suas Irmãs" reconheceu recentemente que está para encerrar sua longa carreira cinematográfica.

A 24 revelou o primeiro teaser e o pôster de “Priscilla”, filme biográfico sobre a esposa de Elvis Presley, na última quarta (21). A direção é de Sofia Coppola, com Jacob Elordi (Euphoria, Barraca do Beijo) no papel do Rei do Rock e Cailee Spaeny como Priscilla. A estreia está prevista para outubro deste ano.

O vídeo mostra uma prévia do longa e acompanha o casal desde o primeiro encontro, até o casamento e filhos. Coppola também assina o roteiro, que é baseado no livro de memórias da própria Priscilla Presley “Elvis e Eu”, publicado em 1985.

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Esta é a terceira colaboração da cineasta com a A24, anteriormente Sofia Coppola dirigiu “Bling Ring: A Gangue de Hollywood” em 2013 e “On The Rocks” em 2020. 

No ano passado, Elvis Presley também ganhou uma cinebiografia, dirigida por Baz Luhrmann (Moulin Rouge) e protagonizada por Austin Butler. O longa recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Ator, além de arrecadar uma bilheteria de 288,7 milhões de dólares.

Assista ao teaser de Priscilla: https://youtu.be/gxbZyvCJc6U

O ator e diretor mexicano Gael García Bernal, o ator americano Willem Dafoe e a cineasta americana Sofía Coppola integram o júri da 67ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá de 14 a 25 de maio, anunciou a organização do evento. O júri, presidido pela cineasta neozelandesa Jane Campion, contará ainda com as presenças da atriz francesa Carole Bouquet, da atriz iraniana Leila Hatami, da atriz sul-coreana Jeon Do-yeon, do diretor, produtor e roteirista chinês Jia Zhangke, além do cineasta, produtor e roteirista dinamarquês Nicolas Winding Refn.

Gael García Bernal retorna aos 35 anos a Cannes, onde exibiu seu primeiro longa-metragem como diretor, "Déficit", em 2007, e onde o filme "No", do diretor chileno Pablo Larraín e do qual é protagonista, venceu um prêmio na mostra Quinzena dos Realizadores em 2012. Sofia Coppola completará 43 anos durante o festival, no qual tem uma longa história. Seu primeiro longa-metragem, "As Virgens Suicidas" (1999), foi exibido na Quinzena dos Realizadores e quatro anos depois ela recebeu o prêmio de roteiro por "Encontros e Desencontros. Também exibiu em Cannes seu terceiro filme, "Maria Antonieta", em 2006.

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Indicado duas vezes ao Oscar, Willem Dafoe já atuou em quase 80 filmes, com diretores consagrados como Martin Scorsese, Lars Von Trier, Paul Schrader, Wes Anderson, entre outros. Os filmes mais recentes do francês Jean-Luc Godard, do canadense David Cronenberg, do britânico Ken Loach e dos irmãos belgas Dardenne estão na lista de 18 filmes que disputam a Palma de Ouro.

Baseado em uma história real, The Bling Ring: A Gangue de Hollywood tem estreia marcada nos cinemas brasileiros para esta sexta (16). O longa é dirigido e roteirizado por Sofia Coppola, que também assina a produção junto a Roman Coppola e Youree Henley. Inspirado no livro homônimo de Nancy Jo Sales, que retrata o envolvimento de jovens adolescentes em roubos de roupas, joias e obras de arte de ícones da alta sociedade americana.

Estrelado por Emma Watson, Katie Chang, Israel Broussard, Taissa Farmiga e Claire Julien, o filme conta com a participação de Kirsten Dunst e Paris Hilton. A trama gira em torno do grupo liderado por Rebecca (Chang), que junto a Marc (Broussard) planeja as invasões as badaladas mansões enquanto seus donos estão em outros locais. Nicki (Watson) logo se une a eles e leva consigo sua irmã adotiva Sam (Farmiga), outra que participa dos furtos é a rica Chloe (Julien).

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Bem nascidos e com famílias estruturadas, os adolescentes se envolvem na série de crimes para buscar se aproximar da fama e da vida de luxo exaltada pela mídia, através da exposição de figuras extravagantes como a da herdeira da família Hilton. Ao longo de seu desenvolvimento, vemos na tela uma argumentação bem escrita que consegue passar sua mensagem e provoca em seu espectador questionamentos sobre tudo que ali é mostrado.

Apesar de algumas repetições, The Bling Ring está longe de ser um filme didático ou moralizante. Na verdade, essas repetições mostram como a busca incessante pela atenção pode levar as pessoas a se perderam em meio a seus anseios e cometerem imprudências que podem lhe causar sérios danos. Ele funciona como uma lupa que destaca o comportamento daquele grupo de amigos para questionar os valores defendidos pela sociedade midiática atual.

Com toques de modernidade, vemos a importância dada às redes sociais e como a exposição da vida pessoal é vista como uma porta de entrada para o mundo da fama. Destaque para a interpretação de Emma Watson, que conseguiu se devencilhar da imagem de Hermione Granger - personagem que viveu durante a saga Harry Potter - com louvor, dando vida a incrivelmente carismática e bela Nicki.

A trilha sonora recheada de músicas de rappers se une à fotografia rápida, caótica e moderna, que dá um toque urbano necessário à película. Mais que uma referência à juventude contemporânea, The Bling Ring: Gangues de Hollywood funciona como um verdadeiro um soco no estômago da sociedade e questiona se aquele é o caminho que deve ser trilhado. Assista ao trailer:

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