Tópicos | Woody Allen

A diretora americana Sofia Coppola revisita o mito Elvis Presley com "Priscilla", nesta segunda-feira (4), no Festival de Veneza, enquanto seu compatriota Woody Allen apresenta, fora da competição, seu 50º filme, "Golpe de Sorte", rodado em francês.

Apenas um ano após o sucesso de "Elvis", o filme de Baz Luhrmann, Coppola volta a explorar a relação do rei do rock com sua esposa, a jovem Priscilla, que conheceu na Alemanha enquanto cumpria o serviço militar. Ela tinha apenas 14 anos, ele 24.

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"Priscilla" é interpretada pela cantora e atriz Cailee Spaeny e Elvis pelo australiano Jacob Elordi.

O filme é baseado nas memórias da ex-esposa de Elvis, de quem se separou no início dos anos 1970, quando o cantor estava imerso em uma espiral autodestrutiva pelo uso de drogas.

Vencedor do Oscar pelo roteiro de "Encontros e Desencontros" (2003), da Palma de Ouro em 2006 por "Maria Antonieta", Sofia Coppola é uma diretora que fez fama como independente graças a festivais como o de Veneza, onde ganhou o Leão de Ouro por "Um Lugar Qualquer", em 2010.

Tanto ela, como os atores de "Priscilla" se beneficiaram de uma exceção especial do poderoso sindicato americano SAG-AFTRA, que lidera a greve que paralisou Hollywood, para promover este filme no estrangeiro.

A greve de atores, à qual os roteiristas aderiram, provocou a ausência de grande parte das estrelas e cineastas americanos no Lido.

"Priscilla" concorre ao Leão de Ouro com outros 22 filmes.

- Afastado de Hollywood -

Aos 87 anos, Woody Allen tem uma fama ainda mais independente de Hollywood, mas tem seus próprios problemas.

Abalada pela onda do #MeToo, a indústria cinematográfica americana rejeita se associar a um diretor de cinema acusado de abusos sexuais por sua filha adotiva, Dylan, ocorridos supostamente em 1992, quando ele ainda vivia com Mia Farrow.

Duas investigações absolveram Allen, mas o escândalo ainda assombra o diretor, que tem dois filhos adotivos com sua atual esposa, Soon-Yi Previn.

O diretor nova-iorquino foi convidado a apresentar em Veneza "Golpe de Sorte", rodada na França com Lou de Laâge, Niels Schneider e Melvil Poupaud nos papeis principais.

O filme é um drama amoroso a partir do casual reencontro de dois ex-colegas de sala no ensino médio.

Ignorado até mesmo pela cidade à qual dedicou tantas produções, Nova York, Allen aos poucos direciona seus projetos à Europa.

No ano passado, estreou "O Festival do Amor", ambientado no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, depois ter escolhido Londres para gravar "Match Point" e Barcelona para "Vicky Cristina Barcelona". Há doze anos, a capital francesa foi cenário de outro filme de Allen, "Meia-noite em Paris".

O autor de "Manhattan" e "Hannah e Suas Irmãs" reconheceu recentemente que está para encerrar sua longa carreira cinematográfica.

Nesta semana, um dos maiores filmes de Ingmar Bergman completa 55 anos desde o dia em que estreou nos cinemas de todo o mundo. A obra em questão é “Persona” (1966), que no Brasil recebeu o nome de “Quando Duas Mulheres Pecam”. O filme é considerado por muitos críticos de cinema como atemporal, visto que dentro de sua temática há um profundo debate sobre a mulher como protagonista de sua própria história, além de questões sobre psicologia e filosofia.

De acordo com o historiador e cineasta Pierre Grangeiro, “Persona” é um dos filmes mais importantes para entender como funciona o cinema de Bergman, de maneira mais experimental e mais radical. “Bergman é o cineasta do sofrimento, do existencialismo e da alma. É o grande filósofo do cinema, e talvez o grande pensador no sentido existencial, no sentido da morte, da finitude humana, do silêncio de Deus, das dificuldades dos relacionamentos, do isolamento e da solidão. Bergman vai abranger todas essas questões que vão ser estudadas pela filosofia e aparecem em sua obra de maneira brilhante”, explica Grangeiro.

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Isso o faz ser um dos diretores responsáveis pelo cinema de autor, uma vertente voltada mais para a arte do que para o entretenimento. “Você assiste um filme do Bergman, você sabe que é do Bergman. Nesse sentido, ele é muito parecido com Alfred Hitchcock [1899 – 1980] e Federico Fellini [1920 – 1993]. O cinema dele tem uma marca muito autoral”. Vale lembrar que em entrevista, Bergman chegou a revelar que o filme preferido de seu currículo é justamente “Persona”, junto com “Gritos e Sussurros” (1972).

Uma das principais características que diferenciam “Persona” de outras obras, é a temática envolvida, que aborda duas personagens principais, uma enfermeira (Bibi Andersson) e uma atriz (Liv Ullmann), que após o término de uma peça, passa a não falar mais. Posteriormente, a profissional da saúde e atriz agora quase que muda, vão passar alguns dias em uma casa de praia. Segundo o especialista, a partir dessa premissa, as personagens passam a ser desenvolvidas, seja a enfermeira com os dilemas existenciais ou a atriz com o silêncio. “É um jogo duplo, que já foi abordado muitas vezes na literatura por grandes autores como Fiódor Dostoiévski [1821 – 1881]”, esclarece.

Grangeiro conta que, na época, o filme gerou muita polêmica devido aos diálogos chocantes sobre violência e sexualidade. “A fotografia é sensacional e vai mostrar toda essa profundidade, como se fosse um estudo do subconsciente das duas mulheres. Isso é feito de forma extremamente brilhante e por isso é um filme tão cultuado”. O especialista ainda ressalta que dizendo que, “Persona” é fundamental para aqueles que querem conhecer o cinema de Bergman.

Legado para o cinema

De acordo com o especialista, as características do cinema de Bergman alcançaram proporções mundiais, visto que influenciou diversas obras e autores diferentes, assim como Woody Allen, um dos seguidores do cineasta sueco. “Além dele, Andrei Tarkovski [1932 – 1986], cineasta russo muito influenciado por Bergman. Até mesmo David Lynch, em sua obra prima, ‘Cidade dos Sonhos’ [2001], que mostra a relação de duas mulheres de maneira muito forte e muito envolvente. É um cinema que vai influenciar muita gente”, declara.

Vale lembrar que não é apenas no cinema hollywoodiano que Bergman deixou seu legado. “Aqui no Brasil, um dos grandes cineastas brasileiros Walter Hugo Khouri [1929 – 2003], também teve influência de Bergman, e fez filmes como ‘Noite Vazia’ [1964] e ‘As Deusas’ [1972], que retratam muito essa questão do universo feminino”. O especialista finaliza dizendo que “Persona” inspira e se transforma a cada dia por ser muito atual, principalmente com os debates sobre feminismo, a questão da autonomia e a mulher vista como uma figura principal, não mais um reagente. Não mais uma figura passiva.

 

 

Woody Allen reagiu ao lançamento de um documentário contundente, que ele descreveu como um "trabalho de demolição crivado de falsidades", antes de negar novamente uma agressão sexual contra sua filha adotiva.

Exibido na HBO e na HBO Max desde o domingo, o documentário em quatro partes "Allen v. Farrow" implica o diretor com uma série de depoimentos, alguns inéditos.

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Dylan Farrow, filha adotiva da atriz Mia Farrow e Woody Allen, reafirma que o cineasta a assediou sexualmente em agosto de 1992, quando ela tinha 7 anos, o que Allen sempre negou.

"Esses documentaristas não estavam interessados na verdade", escreveram Allen e sua esposa, Soon-Yi Previn, em um comunicado divulgado por vários meios de comunicação dos Estados Unidos.

"Em vez disso... Eles se envolveram em um trabalho de demolição, crivado de mentiras", acrescentaram.

“É de conhecimento geral há décadas que essas acusações são completamente falsas”, continuou o casal, lembrando que nenhuma das duas investigações a essas acusações levou a um processo.

"Embora este ataque medíocre chame a atenção, ele não muda os fatos", concluiu o casal que afirma ter sido contatado menos de dois meses antes da transmissão, "para responder."

"Naturalmente, recusamos", disseram eles.

Soon-Yi, de 50 anos, conheceu Allen aos 16, quando o cineasta era então companheiro de sua mãe adotiva Mia Farrow. Allen é 35 anos mais velho.

Desde o final de 2017 e após a publicação de uma coluna de Dylan Farrow, muitos atores e atrizes se distanciaram do aclamado diretor.

Em 2019, a plataforma Amazon rompeu o contrato de produção e distribuição com Allen, que incluía quatro filmes.

Woody Allen foi o convidado da estreia da nova temporada do Conversa com Bial, que foi ao ar na noite da última segunda-feira (8). Em bate-papo com Pedro Bial, o cineasta, de 85 anos de idade, falou sobre a acusação de abuso sexual por Dylan Darrow, sua filha com a atriz Mia Farrow. O crime teria acontecido em 1992, quando ela tinha sete anos.

"Eu estou sendo boicotado, mas eles estão cometendo um erro. Hachette deveria ter publicado o meu livro, mas pessoas na organização eram contra. A mesma coisa com atores que falam que se arrependem ou que nunca trabalhariam comigo. O que posso fazer? Estão cometendo um erro. As pessoas cometem erros, e esse é um deles. É tudo o que posso dizer, estão cometendo um erro. Talvez um dia entendam isso, ou não, mas isso é minha perspectiva", disse ele.

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Allen nunca foi declarado culpado e Dylan voltou a falar sobre o assunto em uma carta aberta ao The New York Times quando o movimento feminista #MeToo explodiu nos Estados Unidos. Hachette é a editora que iria publicar a autobiografia do cineasta, Apropos of Nothing, mas desistiu em decorrência das acusações.

Após muita resistência das editoras, o cineasta Woody Allen conseguiu publicar sua autobiografia "Apropos of Nothing". O livro, no entanto, não passou batido pela imprensa internacional. De acordo com o site Page Six, a publicação cita as polêmicas no qual o artista se envolveu durante a vida, como o fato dele ter se casado com a filha de sua ex-companheira Mia Farrow e também as acusações dele ter estuprado Dylan, sua filha adotiva com Mia, no começo dos anos 1990.

"Nos estágios iniciais do nosso relacionamento, quando a luxúria reina suprema, não podíamos tirar as mãos um do outro", escreveu ele sobre o namoro com Soon-Yi.

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Eles começaram a se envolver em 1991, quando ele ainda estava namorando Mia. O cineasta, hoje com 84 anos de idade, fez questão de deixar claro no livro que ele e Mia estavam praticamente separados na época.

Ele também relembrou como foi o momento e que Farrow descobriu que sua filha Soon-Yi estava se relacionando com o padrasto. Na ocasião, a atriz descobriu fotos pornográficas de sua filha, que tinha 20 anos de idade, no apartamento do diretor.

"É claro que eu entendo o choque, a raiva, tudo. Foi a reação correta", disse ele.

Alllen ainda diz não se arrepender da relação com Soon-Yi e que faria tudo de novo em um piscar de olhos.

Sobre as acusações de ter estuprado Dylan, ele nega:

"Eu nunca coloquei um dedo em Dylan, nunca fiz nada com ela que pudesse ser mal interpretado como abusando dela, foi uma fabricação total do começo ao fim".

A autobiografia de Woody Allen foi lançada nesta segunda-feira (23) nos Estados Unidos, após a primeira editora que adquiriu os direitos ter desistido da obra pressionada por protestos contra o cineasta, que é acusado de abuso sexual.

A editora Arcade Publishing, com sede em Nova York, anunciou que adquiriu os direitos mundiais de "Apropos of Nothing", escrito por Allen, de 84 anos, e que lançou sem aviso prévio porque "não se submeteria às pressões politicamente corretas do mundo moderno".

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"Como editora, preferimos dar voz a um respeitado cineasta e escritor", disse a editora Jeannette Seaver em comunicado enviado à AFP.

O livro seria publicado originalmente pela editora Hachette, que devolveu todos os direitos ao autor após um protesto público de seus funcionários e do único filho biológico do cineasta, o jornalista e escritor Ronan Farrow, que está convencido de que seu pai abusou sexualmente se sua irmã no começo dos anos 1990.

Em meio a uma disputa legal com o cineasta, a ex-mulher de Allen, a atriz Mia Farrow, denunciou o suposto abuso da filha adotiva de ambos, Dylan Farrow quando tinha 7 anos, acusação que ele nega.

Pouco antes da denúncia, Farrow tinha se separado de Allen ao descobrir que ele tinha uma relação secreta com outra de suas filhas adotadas, Soon-Yi Previn, 34 anos mais nova que o diretor.

A Arcade - parte da Skyhorse Publishing - disse que o livro era "uma relato pessoal sincero e completo de Woody Allen sobre sua vida", segundo a Publishers Weekly.

A Justiça investigou as duas denúncias durante meses, mas não encontrou elementos para julgar o diretor por abuso de menores.

O diretor de "Noivo neurótico, noiva nervosa" e "Manhattan", de 84 anos, sempre negou as acusações, mas após o surgimento do #MeToo, Dylan insistiu que foi abusada pelo pai

Ronan Farrow, filho de Woody Allen, criticou duramente o anúncio da publicação em breve do livro de memórias do cineasta e afirmou que deixará de publicar suas obras pela Hachette, porque não deseja estar no mesmo grupo editorial do diretor.

"A Hachette não fez as verificações sobre o conteúdo deste livro", disse Farrow. O jornalista afirma que a editora não entrou em contato com sua irmã, Dylan Farrow, que acusa Woody Allen de abusos, o que constitui segundo ele uma "falta enorme de profissionalismo".

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Desde o início do movimento #MeToo, em outubro de 2017, Woody Allen foi acusado de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan Farrow quando ela tinha sete anos.

"Isto demonstra a falta de ética e de compaixão pelas vítimas de agressões sexuais", disse Farrow, antes de afirmar que não pode trabalhar com uma editora que se comporta assim.

A editora Grand Central Publishing, filial do grupo Hachette, anunciou na segunda-feira de modo surpreendente a compra dos direitos das memórias de Woody Allen. O livro será lançado em 7 de abril. De acordo com a editora, o livro "Apropos of Nothing" é "um relato exaustivo da vida de Woody Allen, pessoal e profissional", 

Após duas investigações distintas de vários meses nos anos 1990, o promotor Connecticut responsável pelo caso decidiu não indiciar o cineasta, mas declarou publicamente que suspeitava de Woody Allen. Dylan Farrow, que tem o apoio da mãe adotiva, Mia Farrow, e do irmão Ronan, voltou a acusar Allen em 2018. O cineasta negou mais uma vez as acusações.

Em outubro, Ronan Farrow publicou seu segundo livro, "Catch and Kill" (Operação Abafa: Predadores sexuais e a industria do silêncio, no Brasil), que fala de seu trabalho de investigação para revelar as acusações de assédio e agressão sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

O livro foi lançado pela editora Little, Brown and Company, outra filial do grupo Hachette.

Depois de Veneza, o Festival de Cinema Americano de Deauville começou nesta sexta-feira também com polêmica: a exibição do filme mais recente de Woody Allen, que não estreou nos Estados Unidos pelos supostos abusos sexuais dos quais o diretor é acusado por sua filha adotiva.

"Um Dia de Chuva em Nova York", com Elle Fanning e Timothée Chalamet, abriu o festival na cidade do oeste da França provocando gargalhadas entre os 1.500 espectadores.

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"Woody Allen é um diretor brilhante. Seu trabalho tem sentido. Lhe desejo muito sucesso", declarou antes da exibição o ator irlandês Pierce Brosnan, homenageado nesta edição do festival.

A programação do evento provocou protestos nos Estados Unidos, assim como a inclusão de "American Skin", novo longa-metragem do diretor Nate Parker, absolvido em 2011 da acusação de estupro de uma estudante.

Os dois filmes serão exibidos fora da competição em Deauville e sem a presença dos diretores.

"American Skin" foi programado para o Festival de Veneza, que termina no sábado, o que também provocou críticas de grupos feministas.

"Primeiro Woody Allen e agora Nate Parker. É o verão dos agressores. Não concordamos", tuitou a fundadora do grupo 'Women and Hollywood', Melissa Silverstein.

"É preciso separar o cineasta da pessoa", respondeu a atriz francesa e presidente do júri do Festival de Deauville este ano, Catherine Deneuve, em uma entrevista em agosto.

No ano passado, a atriz bateu de frente com o movimento #MeToo ao assinar, com uma centena de mulheres, um artigo que defendia a "liberdade de importunar".

O lançamento nos Estados Unidos de "Um Dia de Chuva em Nova York", que narra a história de um casal de estudantes que decide passar um fim de semana romântico nesta ciudad, foi cancelado pela produtora Amazon Studios quando Dylan Farrow, filha adotiva de Allen, voltou a acusar o cineasta de ter abusado dela quando tinha sete anos, em plena tempestade do #MeToo.

Mas o filme foi lançado na Polônia e em breve chegará aos cinemas de outros países europeus.

"Será lançado na França e isto é positivo. É um grande filme", destacou o diretor do Festival, Bruno Barde.

Woody Allen sempre negou categoricamente as acusações de Dylan Farrow, apoiada por sua mãe adotiva Mia Farrow e seu irmão Ronan.

Vários processos judiciais contra o cineasta foram abandonados depois de duas investigações de vários meses.

A 45ª edição do Festival de Deauville reivindica um evento "feminino", com 11 dos 36 novos filmes programados dirigidos por mulheres e temas sobre suas lutas, disse Barde.

O júri anunciará os vencedores do festival no dia 15 de setembro.

O diretor americano Woody Allen estreará no templo da música lírica italiana, o Scala de Milão, como diretor da ópera "Gianni Schicci", de Giacomo Puccini, no momento em que sua imagem ainda está ofuscada por antigas acusações de abuso sexual.

A obra, que já foi montada em Los Angeles em 2008, será apresentada de 6 a 19 de julho.

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Allen conta no elenco com os estudantes da Academia do Scala, o barítono italiano Ambrogio Maestri e o diretor de orquestra húngaro Adam Fischer.

"Tinha curiosidade em ver como os estudantes iam gerir as dificuldades para interpretar uma ópera cômica. Fiquei impressionado. Fizeram um trabalho incrível", afirmou o cineasta de 83 anos, em coletiva de imprensa.

Woody Allen disse que foi contatado por Plácido Domingo para montar a ópera, mas que o barítono levou dez anos para convencê-lo.

"Eu não sabia se tinha a capacidade de dirigir algo assim, fiz filmes e um pequeno teatro", confessou o diretor de filmes como "Manhattan" e "Annie Hall".

"É muito diferente dos filmes", admitiu.

Christoph Waltz, Gina Gershon e o ator francês Louis Garrel estrelam a nova comédia romântica de Woody Allen, que começará a ser filmada no País Basco espanhol, em 10 de julho - afirmou sua produtora, nesta terça-feira (4).

"O filme narra a história de um casal americano que vai ao Festival de Cinema de San Sebastián. Uma comédia romântica que se resolve de um modo divertido", indicou a Mediapro, em um comunicado.

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"O casal fica impressionado com o festival, assim como com a beleza e o encanto da Espanha e a fantasia do mundo do cinema", acrescentou.

"Ela tem um caso com um brilhante diretor de cinema francês, e ele se apaixona por uma bela espanhola que mora na cidade", continua.

A filmagem está prevista para ir até o final de agosto, em San Sebastian, sede do festival de cinema.

Também fazem parte do elenco os atores espanhóis Elena Anaya e Sergi Lopez.

O novo projeto de Allen, de 83 anos, é mais um exemplo de seu caso de amor com as grandes cidades europeias.

Em 2008, Allen lançou "Vicky Cristina Barcelona", que se passou na capital catalã e também foi financiado pela Mediapro. A mesma produtora ficou responsável por "Meia-noite em Paris", de 2011. Outros filmes de Woody Allen tiveram Roma e Londres como cenário.

Depois de ser esnobado por produtores e atores, agora é a vez das editoras não se mostrarem interessadas em publicar o livro de memórias do cineasta americano Woody Allen - afirma o jornal The New York Times.

A publicação cita executivos de quatro grandes editoras, sob a condição de anonimato, que afirmam terem recebido um manuscrito do agente do diretor.

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Alguns deles disseram, inclusive, que sequer leram o texto.

Consultadas pela AFP, as cinco principais editoras dos Estados Unidos, a HarperCollins, a Hachette, a Macmillan, a Simon & Schuster e a Penguin Random House, não comentaram o fato.

O agente de Woody Allen não respondeu às perguntas da AFP.

Desde que o movimento #MeToo começou, o diretor foi atingido por acusações de abuso sexual por sua filha adotiva Dylan, feita em 1992.

Embora os processos tenham sido arquivados na época após duas investigações em separado, Dylan, apoiada por sua mãe adotiva Mia Farrow e por seu irmão Ronan, renovou suas acusações no início de 2018.

Woody Allen sempre negou suas alegações.

Como sua imagem se deteriorou, vários atores e atrizes que trabalharam com Woody Allen se distanciaram publicamente e indicaram que não queriam mais interagir com ele.

No início de fevereiro, ele processou o grupo Amazon por quebra de contrato, culpando a gigante da Internet por encerrar seus acordos de produção.

A Amazon confirmou que rompeu seu compromisso de financiar quatro filmes no total de 68 milhões de dólares, justificando sua decisão pelas "repetidas acusações" contra o diretor e suas "declarações controversas".

O processo está em andamento e poderá ser julgado em 2020.

Depois de ser esnobado por produtores e atores, agora é a vez das editoras não se mostrarem interessadas em publicar o livro de memórias do cineasta americano Woody Allen - afirma o jornal The New York Times.

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Consultadas pela AFP, as cinco principais editoras dos Estados Unidos, a HarperCollins, a Hachette, a Macmillan, a Simon & Schuster e a Penguin Random House, não comentaram o fato.

O agente de Woody Allen não respondeu às perguntas da AFP.

Desde que o movimento #MeToo começou, o diretor foi atingido por acusações de abuso sexual por sua filha adotiva Dylan, feita em 1992.

Embora os processos tenham sido arquivados na época após duas investigações em separado, Dylan, apoiada por sua mãe adotiva Mia Farrow e por seu irmão Ronan, renovou suas acusações no início de 2018.

Woody Allen sempre negou suas alegações.

Como sua imagem se deteriorou, vários atores e atrizes que trabalharam com Woody Allen se distanciaram publicamente e indicaram que não queriam mais interagir com ele.

No início de fevereiro, ele processou o grupo Amazon por quebra de contrato, culpando a gigante da Internet por encerrar seus acordos de produção.

A Amazon confirmou que rompeu seu compromisso de financiar quatro filmes no total de 68 milhões de dólares, justificando sua decisão pelas "repetidas acusações" contra o diretor e suas "declarações controversas".

O processo está em andamento e poderá ser julgado em 2020.

Isaac Davis (Woody Allen) é um roteirista de TV neurótico e frustrado. Após ser abandonado pela terceira mulher, ele embarca em um relacionamento com Tracy (Mariel Hemingway), uma linda garota de apenas 17 anos, apesar de estar apaixonado pela mulher de seu melhor amigo. Davis detesta o seu emprego e enfrenta uma profunda crise de meia-idade que o leva a questionamentos existenciais. Tudo isto com a cidade de Nova York como cenário.

'Manhattan' filme de 1979 do diretor americano Woody Allen completou 40 anos e continua sendo um retrato intimista nova-iorquino. Paixões, divórcio, velhice, psicanálise. Tudo cabe no repertório do diretor, conhecido por produções premiadas. 'Manhattan' foi indicado ao Oscar daquele ano nas categorias de melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante para a estreante Mariel Hemingway. Além do Globo de Ouro para melhor filme de drama.

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Foi a quinta parceria do diretor com a atriz Diane Keaton, com quem foi casado. Woody Allen chegou a declarar que não gostou de seu desempenho neste trabalho.

Por André Filipe

O cineasta americano Woody Allen filmará seu próximo longa-metragem neste verão em San Sebastián, no norte da Espanha, indicaram nesta terça-feira (26) à AFP fontes familiarizadas com o projeto.

As filmagens na cidade basca, famosa por seu festival internacional de cinema, representarão a volta ao trabalho para Woody Allen, que recentemente se viu envolvido em polêmicas e não pôde estrear nos cinemas seu filme anterior, "A Rainy Day in New York".

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"A Mediapro produzirá o novo filme de Woody Allen, que será filmado na Espanha no próximo verão", anunciou a produtora espanhola, que já financiou outros dois filmes do diretor nova-iorquino, "Vicky Cristina Barcelona" (2008) e "Meia-noite em Paris" (2011).

"O projeto está em uma fase muito inicial, portanto ainda não podemos explicar detalhes a respeito", acrescentou a Mediapro, sem precisar os lugares previstos para a filmagem.

Uma fonte familiarizada com o projeto indicou à AFP que a filmagem será feita em San Sebastián. Uma cidade familiar para o diretor, ator e roteirista, que em 2004 recebeu ali o prêmio Donostia em reconhecimento a sua carreira.

Nos últimos meses, Woody Allen se viu envolvido em uma batalha legal com a gigante Amazon. O cineasta processou o grupo de distribuição ante um tribunal americano por ruptura abusiva de contrato, e pediu 68 milhões de dólares.

Segundo ele, tal ruptura tem a ver com a antiga acusação de que teria abusado, no início dos anos 1990, de Dylan Farrow, sua filha adotiva, quando ela tinha sete anos.

O cineasta Woody Allen entrou com um processo de US$ 68 milhões contra a Amazon por quebra de contrato, acusando a gigante do streaming de cancelar um contrato de filme por causa de uma alegação "sem fundamento" de décadas atrás de que ele abusou sexualmente de sua filha.

Allen diz que a Amazon tentou encerrar o negócio em junho e desde então se recusou a pagar US$ 9 milhões em financiamento para seu próximo filme, "A Rainy Day In New York" (Um Dia Chuvoso em Nova York), alegam seus advogados.

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Esse filme era um dos vários que seria produzido com o diretor vencedor do Oscar sob uma série de acordos alcançados depois que Allen fez o programa "Crisis in Six Scenes" para a Amazon, que era então um novo provedor de conteúdo.

Ele está pedindo US$ 9 milhões junto com garantias mínimas devidos a ele para outros filmes, totalizando "mais de US$ 68.000.000", segundo uma queixa apresentada nesta quinta-feira em um tribunal federal em Nova York e obtida pela AFP.

O diretor afirma que a Amazon disse que o acordo se tornou "impraticável" por causa de "eventos supervenientes, incluindo alegações renovadas contra Allen, seus próprios comentários controversos" e a recusa de atores a trabalhar com ele.

Allen foi acusado de molestar Dylan Farrow, sua filha adotiva, quando ela tinha sete anos, no início dos anos 90.

Ele foi inocentado das acusações após duas investigações, e negou o abuso. Mas Dylan, agora adulta, afirma que foi molestada.

Nos últimos meses, uma série de atores que trabalharam com Allen se distanciaram e disseram que não trabalhariam mais com ele.

Procurada pela AFP, a Amazon não comentou o caso.

Após polêmicas envolvendo acusações de pedofilia por parte de sua filha adotiva, Dylan Farrow, Woody Allen pode estar se comprometendo mais uma vez. Segundo o site The Hollywood Reporter, o diretor de cinema teria se envolvido com uma modelo e atriz norte-americana menor de idade na década de 70.

Seu nome é Christina Engelhardt e, durante entrevista ao veículo, ela resolveu abrir o jogo sobre seu passado ao alegar um relacionamento com Allen, de 41 anos na época, quando tinha 16 anos de idade.

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- O que me fez falar é que eu poderia fornecer uma perspectiva. Eu não estou atacando Woody. Isso não é para derrubar ele. Estou falando da minha história de amor, começou Christina.

De acordo com as falas da modelo, o romance entre os dois se iniciou em 1976 quando ela passou seu número de telefone para ele em um restaurante em Nova York, Estados Unidos. Os dois teriam continuado o relacionamento por oito anos, onde se encontravam frequentemente na cobertura de Allen que tinha vista para o Central Park.

Ainda assim, a modelo conta que nunca pode conferir a visão da residência, pois as cortinas estavam sempre fechadas.

- A vista devia ser espetacular, mas eu não estava lá para vê-la, revelou, além de dizer que Allen também levava outras mulheres para um ménage.

Ainda assim, pelo que parece a relação dos dois não foi suficiente para privar Allen de se envolver com outras pessoas. Depois de quatro anos de romance, o cineasta começou a se relacionar com Mia Farrow, com quem ficou junto por 12 anos. Porém, Christina revela que, mesmo mexida com a chegada da mulher, não se sentiu ameaçada - já que ela e Allen continuaram a se encontrar enquanto ele namorava Farrow.

- Isso me fez quem eu sou e não estou arrependida, conta.

Até agora Allen e muito menos Mia Farrow se pronunciaram sobre o assunto. Ainda assim, não há como negar que este é mais um dos tópicos que irão permear a carreira do cineasta que já está abalada, diga-se de passagem.

Em 2017, Woody Allen enfrentou acusações de pedofilia por parte de sua filha adotiva, Dylan Farrow, que afirmou em uma carta aberta ao New York Times em 2014 que havia sido molestada pelo pai quando criança. O caso, que não foi esclarecido até hoje, ainda rende muita repercussão na mídia e até mesmo a atual esposa do de Allen já comentou sobre assunto.

Em uma entrevista ao New York Magazine, Soon-Yi Previn, de 48 anos de idade, comentou sobre sua relação com o cineasta. Ela, que está casada com ele há duas décadas, saiu em defesa do marido ao alegar que as acusações só foram feitas para prejudicá-lo.

Os dois estão casados desde 1997, porém o romance se tornou público anos antes. Inclusive, vale dizer que o próprio relacionamento deles gera controvérsias e muita polêmica, já que Soon-Yi Previn é filha adotiva de Mia Farrow com o músico André Previn. Que confusão, hein?

Soon-Yi Previn, a filha adotiva de Mia Farrow, saiu em defesa de seu marido, Woody Allen, alimentando a polêmica que o cineasta enfrenta há duas décadas com a família Farrow.

"O que aconteceu com Woody é tão perturbador, tão injusto", disse Previn, de 47 anos e mãe de dois filhos com Allen, em uma longa entrevista publicada no domingo à noite pela revista "New York". Foram suas primeiras declarações públicas sobre a briga familiar entre o famoso diretor e a família Farrow.

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Depois de descobrir que sua filha adotiva de 21 anos estava se relacionando com Allen, que era há anos seu companheiro, Farrow acusou o diretor de tocar os genitais de sua filha adotiva Dylan Farrow, que tinha então sete anos. Após investigá-lo, a Justiça não encontrou provas suficientes para indiciá-lo.

As acusações contra Allen, que dividiram a família, foram reinterpretadas sob a luz do movimento #MeToo: muitos que antes não acreditavam em Mia Farrow e em sua filha Dylan - que afirma recordar ter sido abusada sexualmente por seu pai - passaram a acreditar.

Mas Previn assegura que sua mãe adotiva "tirou proveito do movimento #MeToo e fez Dylan desfilar como uma vítima".

"Sou um pária", afirma Allen, de 82 anos, na entrevista à jornalista Daphne Merkin, amiga do cineasta há quatro décadas.

"As pessoas acham que eu era o pai de Soon-Yi, que eu a estuprei e me casei com minha filha menor de idade retardada", declara Allen.

Desde o início do movimento contra o abuso e assédio sexual, uma onda de atores e atrizes pediram desculpas por terem trabalhado com Allen, a quem muitos críticos e fãs desertaram.

Previn, que nasceu na Coreia do Sul e foi adotada aos seis anos por Mia Farrow, assegura que quase não tem boas recordações com sua mãe adotiva.

Ela relata que, quando criança, a atriz batia nela e que, às vezes, a colocava de cabeça para baixo para que o sangue fosse para a cabeça e, assim, ajudasse a ser mais inteligente.

Dylan Farrow, seu irmão Ronan - o jornalista que revelou vários escândalos de agressão sexual na revista "The New Yorker" - e outros seis de seus irmãos publicaram no domingo um comunicado conjunto apoiando sua mãe.

"Amamos e apoiamos nossa mãe, que sempre foi carinhosa e generosa. Nenhum de nós presenciou outra coisa que não fosse um tratamento compassivo em nossa casa e, por isso, os tribunais garantiram a nossa mãe a guarda total de todos os seus filhos", apontaram.

O clima está complicado para Woody Allen. O cineasta costumava rodar pelo menos um filme por ano, mas agora dará um tempo nos trabalhos até encontrar novos investidores para seus filmes. Segundo o jornal New York Post, uma fonte próxima de Woody disse que ele ainda precisa resolver questões financeiras:

- Woody ama trabalhar e nunca tira férias. Mas ele vai dar uma parada até resolver essas questões [de financiamento].

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Allen finalizou as gravações de A Rainy Day in New York, que será lançado pela Amazon até o final de 2018, e também possui um projeto ainda sem título e sem sinopse, mas só para 2020. Isso porque ainda não tem dinheiro o suficiente para tirar a ideia do papel.

Lembrando que um dos motivos de Woody Allen não conseguir o financiamento para seus projeto cinematográficos é devido as acusações que sofreu de abuso sexual, por parte de seus filhos e ex-esposa. As acusações voltaram com força depois que o movimento #MeToo tomou maior proporção e derrubou Harvey Weinstein, também por acusações de abuso sexual, que sempre o apoiou financeiramente. Além disso, os filmes do diretor já não faturavam mais como antigamente.

Allen sempre teve grandes nomes para atuar em seus filmes, mas depois dos escândalos, alguns atores de A Rainy Day in New York decidiram doar seus cachês, arrecadados no filme, para entidades que apoiam vítimas de abuso sexual. Outros atores preferiram não comentar o caso. Selena Gomez, durante uma entrevista para a Billboard, disse que preferia não comentar ao ser questionada sobre o assunto:

- Para ser sincera, não sei como responder.

Kate Winslet, protagonista de Roda Gigante, quando questionada pelo The New York Times, também preferiu ficar longe de polêmicas:

- Não conhecia o Woody e não sei nada sobre a família dele. Enquanto atriz, é preciso se distanciar. Não sei se as histórias são verdadeiras.

Tenso, não é mesmo?

Um influente teatro dos Estados Unidos cancelou um musical de Woody Allen depois que sua filha adotiva insistiu em denunciar um suposto abuso cometido pelo diretor.

O Goodspeed Opera House de Connecticut informou nesta quinta-feira (25) que substituirá "Bullets Over Broadway", uma adaptação de seu filme de 1994 com uma boa injeção de jazz, pela paródia musical "The Drowsy Chaperone".

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"Tendo em vista o conversado sobre assédio sexual e má conduta, o autor de 'Bullets Over Broadway', de Woody Allen, foi objeto de um escrutínio crescente", disse o diretor-executivo do teatro, Michael Gennaro, em um comunicado.

"As notícias da imprensa tornaram a situação ainda mais difícil e complicada, e isso nos levou a reconsiderar a adequação de produzir o show", acrescentou.

Dylan Farrow, filha adotiva que Allen com sua ex-mulher Mia Farrow, reiterou em uma entrevista televisiva na semana passada, que foi abusada pelo diretor em 1992, quando ela tinha sete anos.

Allen, de 82 anos, negou enfaticamente essas denúncias, assegurando que uma investigação já o absolveu nesse assunto, e acusou a família de Farrow de fazer uma lavagem cerebral em sua filha depois que ele deixou sua Mia para casar-se com Soon-Yi Previn, filha adotiva da atriz de um casamento anterior.

Atores como Colin Firth, Ellen Page e Natalie Portman se distanciaram do diretor nas últimas semanas.

Em meio a onda de denúncias de abuso sexual que vem assombrando Hollywood, Dylan Farrow veio a público para falar do seu caso pessoal. Essa é a primeira vez que a filha adotiva de Woody Allen voltou a falar sobre os abusos cometidos pelo diretor na sua infância. "Eu estou dizendo a verdade e acho importante que as pessoas percebam que uma vítima, a acusadora, é importante, e que são suficientes para mudar as coisas", disse ela em entrevista ao canal americano CBS.

Ela, que também é filha da atriz Mia Farrow, com quem o cineasta namorou durante 12 anos, mencionou que os abusos aconteceram quando tinha apenas 7 anos de idade. Na entrevista, ela falou também dos movimentos “Me Too” e “Time’s Up”, que tentam expor e combater esses casos que não param de surgir na indústria cinematográfica americana.

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O primeiro nome a ser derrubado pelas denúncias de assédio foi Harvey Weinstein. O produtor foi exposto justamente por uma reportagem feita por Ronan Farrow, filho legítimo de Woody Allen com Mia Farrow, e irmão de Dylan. Na época da publicação, ele afirmou: “O histórico da minha família me fez entender desde cedo o que é abuso”. 

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