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O Pará já tem uma ferramenta tecnológica que vai auxiliar no planejamento estratégico produtivo da região ao analisar e indicar áreas propícias aos diversos usos da terra e tratos culturais. Os Mapas de Solos e de Aptidão Agrícola das Áreas Alteradas do Pará, elaborados pela Embrapa Amazônia Oriental e Embrapa Solos, podem ser usados para potencializar a produção, incidir na redução de riscos de produtores e investidores e servir de suporte aos governos e agentes financiadores.

O produto será disponibilizado gratuitamente na internet e foi lançado, em forma de catálogo, no último dia 16, na sede da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém.

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Análise realizada pela Embrapa revela que 86,7% das áreas já alteradas do Pará estão aptas às atividades agrícolas. O estudo oferece bases científicas para desmistificar um equívoco histórico e recorrente sobre a região, que relegava a Amazônia à condição de solo pobre e sem potencialidades produtivas.

Os mapas foram elaborados com base nos dados dos projetos Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite – Prodes e TerraClass, englobando as áreas desflorestadas (antropizadas), preservando florestas vulneráveis e Unidades de Conservação.

A chamada região antropizada do Pará corresponde 20,89% da extensão do Estado, o que representa apenas 260.681,03 km², do total de 1.247.955,381 km², conforme dados do IBGE. Destes, 32,8% são consideradas boas e regulares para a pecuária, setor que responde por mais de 50% do PIB do setor primário do Pará e outros 39,5%, para agricultura.

Entre as inovações dos mapas estão a linguagem utilizada, mais simples e de fácil acesso a diversos públicos, a preocupação com a sustentabilidade e o refino nas informações cartográficas em relação aos mapas anteriormente disponibilizados, fazendo um raios-x das áreas do Estado.

A publicação apresenta um total de 26 mapas, sendo dois com uma visão integral do Estado com os 144 municípios, para solos e para aptidão, e estes, subdivididos nas 12 regiões de integração administrativas do Pará.

Por Kélem Cabral, da assessoria de comunicação da Embrapa.

O MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, que fica localizado na Rua da Aurora, abre espaço para a dança e poesia nesta quarta (17), com a apresentação às 19h30, do espetáculo Corpos Compartilhados, do Coletivo Lugar Comum. A entrada é gratuita.

O espetáculo é composto por quatro solos/performances que propõem uma maior aproximação entre o público e os corpos dos bailarinos, todos utilizando a poesia como parte da criação e inspiração dos movimentos: Valsa.me, de Cyro Morais; Topografias do Feminino, de Liana Gesteira; Pé de Saudade, de Maria Agrelli e OSSevaO, de Silvia Góes.

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Serviço

Corpos Compartilhados

Mamam (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista) 

Quarta (17) | 19h30

Entrada gratuita

(81) 3221 3778

 

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