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Uma mulher-bomba suicida se explodiu nesta terça-feira na região russa do Daguestão, no Cáucaso, matando o xeque Said Afandi, um líder islâmico sunita russo, informou o Ministério do Interior do Daguestão. O xeque Afandi era um líder islâmico moderado e contra o crescimento do extremismo islamita na região russa, onde parte da população é muçulmana. Além da mulher-bomba e do xeque Afandi, outras quatro pessoas foram mortas no ataque.

"Seis pessoas foram mortas, incluída a suicida", disse o Ministério do Interior do Daguestão em comunicado. Segundo o governo, a mulher se disfarçou de peregrina muçulmana sufi para ter acesso ao xeque Afandi. Afandi era um dos líderes dos muçulmanos sufis, um ramo do Islã que é moderado, pacífico e defende o autoconhecimento. Ele criticava a expansão da seita islamita wahhabi, uma forma intolerante do islamismo praticada pela Arábia Saudita. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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