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O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) está finalizando a documentação para lançar um edital de licitação para a compra de um supercomputador com capacidade de previsão de tempo e clima no Brasil. A máquina deve causar uma revolução na forma como as previsões serão feitas, com detalhes exatos de local e período de chuvas. O dinheiro para a aquisição do módulo inicial já está disponível. 

“É como se a gente saísse de uma calculadora para um laptop de última geração”, comparou o coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe Gilvan Sampaio, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

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Além disso, o Brasil também terá um novo modelo numérico para previsão de tempo e clima, que será desenvolvido pela comunidade científica nacional, sob o comando do Inpe. 

O novo modelo se chamará Monan e o projeto está em desenvolvimento. 

 

Previsão de chegada

A previsão é de que o supercomputador chegue ao Brasil no segundo semestre deste ano e seja colocado em operação até novembro. Ao todo, serão investidos R$ 200 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do novo equipamento, que deve ser totalmente instalado até 2026, em quatro etapas anuais. 

A primeira das quatro parcelas do fundo para comprar o primeiro módulo no valor de R$ 47,5 milhões já está na conta da Fundação de Apoio do Inpe desde o final do ano passado. 

 

Mudança 

A necessidade de um novo supercomputador foi ventilada há pelo menos seis anos, quando cientistas do Inpe cobraram a aquisição ao governo federal para aposentar o atual Tupã.

A nova máquina usa uma tecnologia capaz de fazer cálculos mais complexos, o que dará respostas mais precisas sobre os eventos meteorológicos e climáticos do Brasil, a exemplo de chuvas intensas e episódios de secas. “Podemos fazer uma previsão de metros, com alto grau de detalhamento e capaz de apontar quando vai começar e que horas vai parar a chuva”, informou Sampaio. 

De acordo com o diretor do Inpe, o supercomputador colocará o Brasil no primeiro mundo da área. “E vai permitir desenvolver o Monan, que está em desenvolvimento há um ano e meio e com a participação de diversas instituições nacionais”. 

Mesmo com apenas um módulo, Sampaio afirma que já será “muitíssimo superior” a qualquer máquina existente no Brasil dedicada à previsão do tempo. “Já nesse primeiro momento ele vai suprir as nossas necessidades. Como teremos aportes de mais de três parcelas e aproximadamente R$ 50 milhões, cada ano vamos adquirindo mais módulos e aumentar a capacidade dele com o tempo”, detalhou. 

 

A empresa matriz do Facebook, Meta, anunciou nesta segunda-feira (24) um novo supercomputador para aumentar sua capacidade de processamento de dados.

A gigante de tecnologia americana, imersa em várias batalhas pelo manuseio de dados privados ou pela circulação de notícias falsas, informou que esse novo núcleo de processador é capaz de multiplicar por 20 sua capacidade atual.

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Milhares de discos rígidos fazem parte deste novo sistema, capaz de "analisar instantaneamente texto, imagens e vídeo ao mesmo tempo, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais", indicou uma nota publicada no blog de dois pesquisadores de inteligência artificial da empresa.

Essa divisão do Facebook está investigando, por exemplo, ferramentas que permitirão que pessoas que falam dois idiomas diferentes se comuniquem por meio de tradução em tempo real.

Meta indicou que o novo supercomputador, AI Research SuperCluster (RSC), é uma das máquinas mais poderosas do mundo, e que sua construção será concluída em poucos meses.

Plataformas como o Facebook e ferramentas de busca como o Google têm sido repetidamente criticadas pela forma como processam e utilizam a navegação na internet dos seus utilizadores, tanto os seus dados pessoais como as informações que lhes interessam.

Ambas as empresas enfrentam processos na União Europeia por causa da transferência de dados para os Estados Unidos, considerada ilegal.

Em seu blog, pesquisadores do Facebook dizem que o combate à desinformação é um dos “aspectos críticos” para o desenvolvimento da inteligência artificial.

Além disso, explicam, a massificação do vídeo de alta definição apresenta desafios para a capacidade de processamento atual.

O supercomputador mais rápido do mundo é novamente americano. O Summit, como foi chamado o novo equipamento dos EUA, é duas vezes mais poderoso que o atual líder mundial chinês. A máquina pode processar 200.000 trilhões de cálculos por segundo - ou 200 petaflops.

Os usos iniciais do Summit incluem áreas de astrofísica, pesquisa sobre o câncer e biologia de sistemas. Ele está alojado no Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), no Tennessee, onde foi desenvolvido em parceria com a IBM e a NVidia.

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O Summit contém 4.608 servidores de computação e possui mais de 10 petabytes de memória. Mas por enquanto é a China que detém o título de país com supercomputador mais rápido do mundo, de acordo com ranking divulgado em 2017.

O supercomputador chinês Sunway TaihuLight tem um poder de processamento de 93 petaflops. Estas máquinas normalmente são sistemas grandes e caros, com dezenas de milhares de processadores projetados para realizar tarefas especializadas de cálculo intensivo.

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A empresa americana SpaceX prevê enviar nesta segunda-feira à Estação Espacial Internacional (ISS) uma carga que inclui um supercomputador, para testar sua capacidade de funcionamento em condições extremas no espaço, durante um ano.

O lançamento do foguete de lançamento Falcon 9, que transportará a cápsula Dragón, está previsto para 12H31 (16H31 GMT), de Cabo Cañaveral, na Flórida. As condições meteorológicas são 70% favoráveis.

A cápsula Dragón transporta 2,9 toneladas de carga, incluindo uma supercalculadora projetada pela companhia americana Hewlett Packard Company (HP).

O objetivo dessa missão é verificar se o computador pode funcionar em condições extremas no espaço, durante um ano, o tempo que os astronautas levariam para chegar a Marte.

Foi inaugurado nesta quarta-feira (13) um novo supercomputador dotado de um sistema de engenharia inédito. A máquina chamada de "Lobo Carneiro" pertence ao Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). O equipamento equivale a seis mil computadores caseiros e custou cerca de R$ 10 milhões.

O supercomputador conta com um sistema de engenharia concebido exclusivamente para ele, e pode executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo. O equipamento foi montado pelos pesquisadores do Coppe, em parceria com técnicos da startup brasileira Versatus HPC e Silicon Graphics International.

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A máquina vai auxiliar pesquisas nas áreas de engenharia, energia, petróleo, mudanças climáticas e saúde. O supercomputador terá seu uso compartilhado por pesquisadores da Coppe, de outras unidades da UFRJ, instituições e empresas públicas e privadas.

Enquanto o supercomputador mais poderoso no Brasil, o Santos Dumont, corre o risco de ser desligado por falta de recursos para pagar a conta de luz, o equipamento da Coppe foi desenhado para consumir pouca energia.

Outra vantagem da máquina é que ela foi desenhada um sistema de monitoramento de automação e controle avançado. Isso significa que ela não precisa ser monitorada 24 horas por dia, como é a regra para os demais computadores de alto desempenho em atividade no Brasil.

Embora conte com recursos avançados, o novo equipamento não possui potencia suficiente para ser incluído no Top500, o ranking que classifica os computadores mais rápidos do mundo. Atualmente, a China lidera o ranking com o supercomputador "Sunway TaihuLight", que se encontra na cidade de Wuxi.

O supercomputador Santos Dumont, considerado o maior da América Latina, foi desligado por falta de verba para pagamentos da conta de luz do Laboratório Nacional de Computação Cientifica (LNCC), onde fica localizado, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Os valores para manter o equipamento ligado chegam a R$ 500 mil por mês. O dispositivo, que custou R$ 60 milhões, foi inaugurado há menos de seis meses. A informação foi divulgada pela rádio CBN nesta quarta-feira (22).

O valor da conta de energia para manter o equipamento ligado chega a consumir mais de 80% dos recursos destinados ao laboratório. Uma vez que o governo não reajustou o orçamento da unidade, o funcionamento integral do supercomputador se tornou inviável financeiramente. Nesta semana, o dispositivo ficou em 265º no "Top500", a lista que classifica os computadores mais rápidos do mundo.

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Estima-se que o dispositivo consome energia suficiente para abastecer um bairro com três mil famílias. O laboratório explica que a infraestrutura da máquina é refrigerada à água, e sua paralisação pode causar danos irreparáveis. Para evitar que isso aconteça, a unidade tem ligado a máquina fora do horário de pico. O supercomputador permite o processamento de grandes quantidades de dados em pesquisas de diferentes áreas - médica, nanotecnologia, mineração, meteorologia e engenharia são algumas delas.

Um programa concebido pelo Google derrotou novamente nesta quinta-feira (10) o campeão mundial do jogo Go, no segundo dia da disputa de cinco partidas entre homem e máquina. No dia seguinte de sua primeira vitória contra o mestre sul-coreano da disciplina, Lee Se-Dol, o supercomputador AlphaGo demonstrou, em quatro horas e meia, que seu triunfo anterior não foi devido à sorte.

DeepMind, a filial do Google que desenvolveu este programa, comparou o jogo Go, inventado há 3.000 anos na China, com o Everest da inteligência artificial. Em outubro passado, o supercomputador havia derrotado por 5 a 0 o campeão europeu, Fan Hui.

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Os criadores do AlphaGo afirmam que sua criatura, que utiliza algoritmos que permitem aprender com a experiência, está ainda melhor do que em outubro. "Estou impressionado com o resultado", admitiu Lee Se-Dol após a primeira partida. "O AlphaGo fez alguns movimentos que nenhum ser humano jamais faria. E isso realmente me surpreendeu", continuou, antes de acrescentar que o computador fechou perfeitamente o jogo.

Em caso de vitória final do AlphaGo, os receios de alguns cientistas e empresários sobre os riscos de inteligência artificial serão reforçados, quando o poder da computação dobra a cada cerca de dois anos. E vai aumentar o entusiasmo daqueles que esperam grandes progressos.

A supremacia do computador já foi demonstrada no xadrez, quando em 1997 o supercomputador Deep Blue da IBM derrotou o então campeão de xadrez, Garry Kasparov. Mas os especialistas acreditavam que a máquina teria mais dificuldades no Go, muito mais complexo e com uma enorme quantidade de opções e combinações em relação ao xadrez.

Neste jogo, os dois adversários alternadamente colocam seus peões pretos e brancos em intersecções de um tabuleiro quadriculado, chamado goban. O objetivo é ocupar o maior espaço, bloqueando lentamente os peões do oponente e os capturando.

O tamanho do tabuleiro (19x19 linhas) oferece inúmeras configurações possíveis - diz-se que mais do que os átomos no universo. O que significa que a intuição e criatividade são essenciais para ganhar ao mais alto nível.

"Estamos muito animados com este momento histórico e muito, muito felizes com a maneira como o AlphaGo jogou", disse após o jogo inaugural Demis Hassabis, CEO da DeepMind, a empresa que desenvolveu o computador.

O AlphaGo utiliza a aprendizagem profunda, método de aprendizagem automático concebido com base em camadas de neurônios artificiais que imitam o cérebro humano. Estas vitórias da AlphaGo aumentam o suspense deste duelo que acontece até 15 de março. Se vencer, Lee Sedol levará um prêmio de um milhão de dólares.

O Instituto Riken do Japão anunciou, nesta sexta-feira (28), que desenvolverá um supercomputador que terá uma capacidade computacional 100 vezes maior do que a de seu último dispositivo. o K, que chegou a receber o título de PC mais rápido do mundo em 2011.  

O projeto do supercomputador foi orçado em 140 bilhões de ienes (aproximadamente 1 bilhão de euros) e o objetivo é que fique pronto em 2020, de acordo com a agência Kyodo. A super máquina poderá ser capaz de realizar 1 quintilhão de operações por segundo. Para se ter uma ideia, é 100 vezes mais do que o supercomputador K. 

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Almeja-se que este supercomuntador possa contribuir com diversos setores, desde automibilismo, até prevenção de desastres. Da mesma maneira que o modelo K, o PC será instalado na ilha artificial do porto da cidade de Kobe, oeste do Japão. O Japão já é conhecido no quesito supercomputadores. A revista TOP500, especializada neste assunto, sempre classifica os PCs do país, junto aos Estados Unidos, como os mais pontentes do mundo. 

 

O Japão decidiu nesta quarta-feira (8) investir 100 bilhões de ienes (770 milhões de euros) para tentar desenhar, a partir de 2014, um novo supercomputador mais potente que seu atual modelo "K", ou seja, com uma potência de cálculo da ordem de um exaflop (um quadrilhão de operações por segundo). Este supercomputador permitiria, entre outras coisas, realizar simulações consideradas úteis por exemplo para o desenvolvimento de medicamentos ou a realização de previsões de danos causados por desastres naturais, explicou o Ministério da Ciência.

China e Estados Unidos já anunciaram programas para tentar desenvolver um supercomputador de um exaflop em 2020. "Há uma grande diferença entre as tecnologias que tentam ocupar o primeiro lugar e as que se conformam com o segundo", reforçou o presidente de uma comissão de especialistas, designados pelo ministério japonês.

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Titan, supercomputador da empresa americana Cray e situado no Laboratório Nacional Oak Ridge, do governo americano, foi considerado em novembro do ano passado o mais rápido do mundo, superando outro dispositivo da IBM que está em outro centro de pesquisas. O ranking publicado por cientistas de Estados Unidos e Alemanha sustenta que Titan alcançou 17,59 petaflops, o equivalente a pouco menos de 18 trilhões de cálculos por segundo.

Titan, que conta com financiamento do Departamento de Energia americano, é usado para fazer pesquisas sobre energia, mudanças climáticas e motores eficientes, entre outros temas. Este supercomputador desbancou para o segundo lugar o modelo Sequoia, da IBM, e situado no Laboratório Nacional Lawrence Liver, na Califórnia (oeste dos Estados Unidos), que alcançava apenas 16,32 petaflops.

Completando o grupo dos cinco primeiros estavam o computador K, da Fujitsu, no Instituto Avançado RIKEN de Ciências da Computação, na cidade de Kobe, Japão; Mira, um sistema BlueGene/Q da IBM no Laboratório Nacional Argonne de Chicago, e outro sistema BlueGene/Q da IBM chamado Juqueen no centro de pesquisas Forschungszentrum Juelich na Alemanha.

O supercomputador japonês "K", criado pelo grupo informático Fujitsu e um instituto japonês de pesquisas, conservou até 2012 o primeiro lugar mundial em termos de resultados, após pulverizar a marca dos 10 petaflops. Este supercomputador instalado em Kobe (oeste do Japão) foi "inteiramente fabricado no Japão, da pesquisa ao desenvolvimento dos processadores, passando pela concepção do sistema e sua fabricação", segundo seus criadores.

A Fujitsu anunciou o Prime HPC FX10, o supercomputador mais rápido do mundo, nesta terça-feira (07), capaz de atingir 23,2 petaflops por segundo — ou 23,2 quatrilhões de cálculos .  O modelo FX10 supera o modelo K, seu antecessor com duas vezes mais pontencia.

Cada rack da máquina tem um processador SPARC64 IXfx com 16 cores de 1.848GHz, 32 Gb de memória e opção de expansão para 64 Gb. Para atingir os 23,2 petaflops, são necessários 1024 racks em paralelo, que rodam um sistema operacional baseado em Linux.

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Só por comparação, se cada um dos 7 bilhões de seres humanos pegasse numa calculadora e trabalhasse em um cálculo conjunto 24 horas por dia, 365 dias por ano, demoraria aproximadamente 524 anos para conseguir fazer o mesmo que o Prime HPC FX10 faz em um único dia.

O Prime HPC FX10 estará disponível em janeiro de 2012, mas o preço ainda não foi revelado. A Fujitsu espera vender pelo menos 50 unidades, nos próximos 3 anos.

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