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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a realização de nova eleição para o governo do Amazonas, marcada para o dia 6 de agosto.

A eleição foi marcada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter cassado, no início de maio, o governador José Melo (Pros) e o vice Henrique Oliveira (SD) por compra de votos. Assumiu o governo do estado o presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD).

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As defesas do governador e do vice recorreram ao TSE com embargos de declaração contra o acórdão (sentença do plenário) que determinou a cassação. O partido Solidariedade, de Henrique Oliveira, entrou com uma apelação também no Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de que a nova eleição fosse suspensa e de que o vice assumisse o governo ao menos até o julgamento dos recursos na Justiça Eleitoral.

O Solidariedade argumentou ao STF que, caso os recursos venham a ser concedidos, porventura revertendo a cassação do vice, a nova eleição ficaria prejudicada, acarretando desperdício de recursos públicos caso o pleito seja realizado antes do julgamento das apelações. O argumento foi acatado por Lewandowski.

“Com efeito, a realização de novas eleições, diante de um quadro que pode, em tese, ser alterado, geraria insegurança jurídica. Assim, a prudência indica que o cumprimento do decisum do TSE deve, pelo menos, aguardar o esgotamento das instâncias ordinárias”, escreveu o ministro na decisão liminar (provisória) divulgada ontem (28).

Pelo menos até o tema ser apreciado pelo plenário do STF, deve ficar suspensa a nova eleição no Amazonas, que teve nove candidatos inscritos. Lewandowski não se manifestou a respeito da posse do vice Henrique Oliveira até que a nova eleição seja realizada. O presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD), permanece no cargo até o momento.

Duas semanas após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter admitido a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Ministério do Planejamento fez defesa da petista ao alegar que foram legais os seis decretos de crédito suplementar editados por ela sem o aval do Congresso Nacional. O uso desses decretos, no valor de R$ 2,5 bilhões, é um dos três argumentos nos quais Cunha se embasou para instaurar o processo de impedimento.

O ministério esclareceu que havia 29 possibilidades previstas em lei que autorizavam a liberação desses recursos sem a necessidade de se passar pelo Legislativo. Os decretos assinados por Dilma, segundo o Planejamento, se encontram dentro desse rol. A pasta destaca ainda que isso é usado para "garantir a agilidade na adaptação do Orçamento em determinadas situações".

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Em outra frente de defesa das ações do governo, a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Esther Dweck, afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que os decretos não ampliaram o limite de gasto previsto no contingenciamento de despesas, o que seria vedado por lei. "É preciso separar a gestão orçamentária da gestão fiscal. O decreto dá uma autorização de suplementação, mas não amplia o limite total de gasto", ponderou.

O Planejamento afirma ainda que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2015 define a possibilidade de autorização para a abertura de créditos suplementares por decreto. O limite previsto para esse manejo é de 20% da dotação orçamentária para editar os decretos sem o aval do Congresso.

"As alegações feitas no pedido de impeachment não se sustentam por dois motivos básicos: os decretos mencionados estão de acordo com a legislação em vigor e, por si sós, não aumentaram a despesa da União", diz o Planejamento, em sua primeira manifestação oficial sobre os decretos desde que foi aceito o processo de impedimento de Dilma.

2016

O relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), incluiu na proposta para o próximo ano o uso de decretos de abertura de créditos suplementares, os mesmos que são questionados no pedido de impeachment. Barros reduziu a margem de manejo dos recursos de 20% para 10%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste domingo (1º), mais de 167 mil eleitores de 11 cidades de sete estados do país voltarão às urnas para eleger prefeitos e vice-prefeitos em novas eleições. Trinta e quatro candidatos disputarão o comando das prefeituras dos seguintes municípios: Palestina, em Alagoas; Tarrafas, no Ceará; Pires do Rio, em Goiás; Água Boa, Montezuma, Mathias Lobato e Santa Helena de Minas, em Minas Gerais; Água Azul do Norte, no Pará; Colinas, no Rio Grande do Sul; e Descalvado e Santana do Parnaíba, em São Paulo. A eleição em Lajes Pintadas, no Rio Grande do Norte, também prevista para ocorrer no dia 1º de dezembro, foi suspensa por decisão liminar do ministro Gilmar Mendes.

Em todas as cidades em que os novos pleitos serão realizados, as eleições de 2012 para prefeito foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais de 50% dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado. De acordo com a Resolução nº 23.280/2010 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesses casos, as novas eleições devem ser marcadas sempre no primeiro domingo de cada mês, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

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Em Pernambuco quatro cidades tiveram eleições suplementares em 2013. Os prefeitos de Água Preta, Armando Souto (PDT); Brejo da Madeira de Deus, Roberto Asfora (PSDB); Santa Maria da Boa Vista, Eliane Costa (PSL); e de Primavera, Naza Pão com Ovo (PRTB), foram escolhidos este ano.

Além de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, os eleitores de mais cinco cidades brasileiras elegeram seus prefeitos nesse domingo (3). Em todos esses municípios, as eleições de 2012 para prefeito foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais de 50% dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido. Votaram novamente os eleitores do Pará, Paraná e do Rio Grande do Sul.

No total, 59 cidades de 19 estados já realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito desde o início do ano. A maior parte dessas cidades está no Estado de São Paulo, onde ocorreram 11 eleições. Em seguida, vem o Estado do Rio Grande de Sul, que teve nove pleitos. Outras novas eleições ainda poderão ser convocadas pela Justiça Eleitoral. Em Pernambuco, o processo ocorreu nos municípios sertanejos de Santa Maria da Boa Vista e Primavera e no Brejo da Madre de Deus, Agreste do Estado. 

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Para o dia 1º de dezembro, já estão marcados novos pleitos em 12 municípios de oito Estados: Água Boa, Montezuma e Santa Helena de Minas, em Minas Gerais; Santana de Parnaíba e Descalvado, em São Paulo; Barra do Rio Azul e Colinas, no Rio Grande do Sul; Palestina, em Alagoas; Tarrafas, no Ceará; Pires do Rio, em Goiás; Água Azul do Norte, no Pará; Lajes Pintadas, no Rio Grande do Norte.

Confira como ficou definido o pleito nos três estados:

Pará

Valciney Ferreira Gomes (PMDB) é o novo prefeito de Palestina do Pará. Junto com o vice, Berlandio Soares da Silva, ele recebeu 2.542 votos (53,96%). Na eleição, houve 23 votos em branco, 127 votos nulos e 1.265 eleitores (20,65%) não compareceram para votar.

Na eleição de 2012 do município, a prefeita Maria Ribeiro (PSDB) foi reeleita, pois recebeu mais de 50% dos votos. No entanto, ela teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) por conduta vedada a agentes públicos durante a campanha eleitoral, além de compra de votos.

Paraná

O novo prefeito da cidade de Santa Inês é Marcel Andre Regovichi (PSD), conhecido como Cia. Ele e o vice Victor Hugo Saraiva Carvalho Silva receberam 912 votos (59,34%). Houve 15 votos em branco e a mesma quantidade de nulos. Dos 1.740 eleitores da cidade, 173 (9,94%) não votaram.

A nova eleição foi marcada porque o candidato mais votado, José Pedro Rodrigues da Silva (PTB), teve o registro de candidatura impugnado por rejeição de contas públicas e pela prática de abuso de poder econômico e político.

Já Inácio Martins será governada por Marino Kutianski (PSDB) e pelo vice, Nelso de Andrade Junior. Eles obtiveram 2.854 votos (44,04%) na eleição deste domingo, que somou 130 votos em branco e 206 nulos. A abstenção foi de 1.244 eleitores (15,22%).

Os candidatos que obtiveram mais votos em 2012 Lauri Setrinski (PSDB) e o vice, Douglas Ricardo Pasqualin (DEM), tiveram seus registros de candidatura negados por abuso de poder econômico, caracterizado pelo fato de não prestarem regularmente as contas eleitorais, impedindo a fiscalização dos recursos financeiros utilizados na campanha eleitoral.

Rio Grande do Sul

Em Dom Feliciano, o prefeito e o vice eleitos neste domingo com 4.616 votos (52,65%) foram Dalvi Soares de Freitas (PSB) e Zeno Adolfo Rutikoski. Os votos em branco chegaram a 219 e os nulos a 260. Dos 10.792 eleitores da cidade, 1.545 (14,32%) não compareceram para votar.

A nova eleição foi necessária porque, em 2012, Cláudio Lesnik e Ademar Hugo tiveram seus diplomas cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) devido à prática de conduta vedada e abuso de poder político, em virtude da promoção de audiências públicas no município.

Já o novo prefeito de Maximiliano de Almeida é Lenir Moterle Bessegato (PP) e o vice é Celso Baldissera. Eles obtiveram 2.088 votos (55,08%) neste domingo. Os votos brancos totalizaram 59 e os nulos, 38. Dos 4.254 eleitores aptos a votar, 366 não compareceram ao local de votação.

O novo pleito foi marcado devido à cassação dos diplomas do prefeito Avilson Lazzarin, e do vice-prefeito, Luimar José Macanan, por compra de votos.

 

*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

PARA SÁBADO

Neste domingo (3) mais de 50 mil brasileiros voltam às urnas, inclusive pernambucanos, para eleger o prefeito da sua cidade. No estado a eleição suplementar acontece no município de Água Preta, na Zona da Mata de Pernambuco.

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Mais de 33 mil água-pretenses irão as urnas, das 8h às 17h, em nove locais de votação, com 94 seções eleitorais, espalhados pela cidade. Após a anulação do resultado das eleições 2012, os candidatos Armando Souto (PDT) e Eduardo Coutinho (PSB) voltam a concorrer o novo pleito, em turno único.

A apuração dos resultados está a cargo da chefe do cartório eleitoral, da 38ª Zona, Maria Betânia Vieira. Para acompanhar a apuração é só acessar o site de divulgação do resultado das eleições suplementares, que serão atualizados a cada remessa de contagem dos votos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).

Os locais de votação são os seguintes:

Antigo Clube Municipal

Grupo Escolar João Vicente de Queiroz

Colégio Municipal Terezinha Pessoa de Queiroz

Educandário Imaculada Conceição

Escola Maria do Carmo Alves Ventura

Ginásio de Esportes Juarez Lins de Holanda

Clube Municipal Marinha Andrade

Escola Municipal Maria Jose Massena Matias

Escola Municipal Arthur Barbosa de Queiroz Neto

 

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