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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, coronel Andriy Lysenko, disse que uma coluna de tanques e veículos blindados russos entrou no extremo sudeste ucraniano, longe de onde ocorrem os confrontos mais intensos.

Lysenko disse aos jornalistas que a coluna com 10 tanques, dois veículos blindados e dois caminhões cruzou a fronteira perto de Shcherbak, depois de a cidade de Novoazovsk, que fica nas proximidades, ter sido bombardeada durante a noite pelos russos.

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A incursão e o ataque noturno podem indicar uma tentativa de chegar a Mariupol, importante porto do Mar de Azov, um braço do Mar Negro.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta segunda-feira que não tinha informações sobre a coluna e ou sua movimentação. Fonte: Associated Press.

O governo ucraniano informou nesta quinta-feira que capturou dois tanques de guerra russos em um local próximo a Lugansk, uma das cidades da Ucrânia que tem sido palco de conflitos entre ucranianos e separatistas pró-Rússia. O ministério da Defesa divulgou, inclusive, a foto de um dos veículos, dentro do qual foram encontrados vários documentos de civis e militares russos.

Por meio de um porta-voz, a Rússia nega qualquer envolvimento com a disputa e afirma que os documentos não são usados há mais de cinco anos. "Esta já é a centésima vez que 'evidências revelam' participação da Rússia no conflito", disse Igor Konashenkov, em tom irônico. Além disso, muitos russos são vistos participando dos combates, mas a Rússia sustenta que eles estão atuando por conta própria.

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Desde abril, quando os combates tiveram início, a Ucrânia acusa a Rússia de dar apoio aos separatistas, com fornecimento de armas e outros equipamentos. Há uma semana os russos têm tentado enviar cerca de 200 caminhões com ajudas humanitárias para civis em Lugansk, no entanto, a Ucrânia teme que, na verdade, eles estejam mandando suporte para os separatistas. O comboio segue retido na fronteira.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que uma trégua seria bem-vinda para permitir a passagem dos caminhões. Porém, um cessar-fogo formalizado poderia interromper o avanço do governo ucraniano no combate. As tropas da Ucrânia estão se esforçando para controlar a situação em áreas tomadas por rebeldes, principalmente nessa semana, já que, no próximo domingo, o país celebra o dia da sua independência.

Até agora, 1200 pessoas já perderam suas vidas e outras 340 mil tiveram que abandonar suas casas. Nesta quinta-feira, cinco soldados ucranianos foram assassinados e dois civis morreram em combates no oeste da Ucrânia.

Andiy Lysenko, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, afirmou que as tropas do governo ainda estão lutando contra separatistas nas proximidades de Ilovaysk, cidade próxima a Donetsk. Com uma população de um milhão de pessoas, Donetsk segue controlada pelos rebeldes. Porém, um terço dos moradores já deixou a cidade e cerca de 50 civis e soldados morreram após combates na região.

Em Lugansk, cidade a 20 quilômetros da fronteira com a Rússia, os conflitos continuam. Tomada por separatistas, a região está cercada há 19 dias, com falta de serviços básicos como água corrente e eletricidade.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, disse que três tanques atravessaram a fronteira do país vindos do território russo e foram atacados pelas forças oficiais de segurança. Uma reportagem da agência de notícias russa Interfax relata que Avakov disse que uma "coluna" com veículos blindados vindos da Rússia atravessaram os postos de fronteira controlados por separatistas pró-Rússia próximo ao vilarejo de Dyakove, no leste da Ucrânia.

Ele disse também que os três tanques foram vistos mais tarde na cidade de Snizhne, a cerca de 40 quilômetros de Dyakove. Um deles permaneceu na cidade enquanto os outros dois foram vistos em direção à Horlivka e foram atacados pelo exército ucraniano.

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Avakov disse que "parte dessas colunas foram destruídas" por forças ucranianas. A Rússia nega que tenha enviado tropas ou equipamentos para a Ucrânia e a notícia dos tanques não pode ser confirmada de forma independente. Fonte: Associated Press.

O Pentágono notificou o Congresso dos Estados Unidos a intenção de vender ao Brasil pacotes de modernização de veículos blindados de transporte e tanques no valor de US$ 241 milhões, informou a instituição nesta quarta-feira (11). "A venda proposta contribuirá para a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, ao ajudar a melhorar a segurança do Brasil, que foi e continua sendo uma importante força regional de estabilidade e progresso econômico na América do Sul", anunciou o Pentágono em um comunicado.

Os Estados Unidos venderiam ao Brasil 434 equipamentos de atualização de veículos blindados M113, usados para o transporte de tropas e armamento, por US$ 131 milhões. Em outra venda diferente, as forças armadas brasileiras obteriam equipamentos para modernizar 40 tanques M109A5, no valor de US$ 100 milhões.

A principal fabricante dos equipamentos é a americana BAE Systems. A atualização dos veículos blindados M113 dotará o Brasil de "uma capacidade de mobilidade de infantaria mais confiável, ágil e eficaz", enquanto os tanques reconfigurados servirão para "ampliar a interação" entre as forças armadas americanas e brasileiras, segundo o comunicado.

"O Brasil não terá dificuldades em absorver este equipamento em suas forças armadas", indicou o Pentágono. O Congresso americano tem agora 30 dias para decidir se há alguma objeção.

A comercialização dos equipamentos é a segunda operação que o Pentágono planeja com o Brasil em um mês, após ter anunciado, em maio, a intenção de vender ao país 16 mísseis AGM-84L Harpoon Block II, assim como quatro mísseis da mesma série para treinamento aéreo, além de contêineres, peças e suporte.

Em dezembro, o Brasil deu um enorme passo no processo de modernização de sua capacidade militar, ao anunciar que o caça sueco Gripen NG foi o vencedor de uma licitação multimilionária por 36 aeronaves e toda tecnologia que os compõem.

Tropas israelenses abriram fogo nesta quarta-feira (5) contra dois suspeitos de colocar explosivos na fronteira entre Israel e Síria, disseram as Forças Armadas israelenses nesta quarta-feira. A mídia estatal síria acusou Israel de alvejar suas forças de segurança a partir de tanques e advertiu contra tais "aventuras".

Enquanto isso, no leste do Líbano, aviões de guerra sírios realizaram uma série de ataques aéreos nos limites de uma cidade na fronteira com o Líbano, disseram autoridades. A violência ao longo das fronteiras mostra como a guerra civil de três anos da Síria está transbordando para seus vizinhos, desestabilizando a região.

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As Forças Armadas israelenses disseram ter atirado contra supostos militantes afiliados ao Hezbollah nas colinas de Golã. Os militares não explicaram como sabiam dos laços dos alvos com o grupo xiita libanês. Autoridades do Hezbollah não foram localizadas para comentar o assunto.

A agência de notícias estatal síria Sana, citando uma fonte militar, disse que as forças israelenses dispararam na direção da aldeia de Hamidiyeh, em Golã, atingindo uma escola e uma mesquita na manhã de quarta-feira. A reportagem apontou ainda que Israel também disparou na direção de outra área, chamada Houriyeh, e depois abriu fogo pela terceira vez, novamente na direção de Hamidiyeh. Segundo a Sana, os ataques feriram sete membros das forças de segurança e quatro civis. A agência não deu mais informações. Em um comentário enigmático, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem, disse que a "agressão" israelense contra Hamidiyeh nas colinas de Golã ocorreu porque o país "sentiu" que militares sírios haviam realizado uma operação preventiva para garantir a sua fronteira com Israel.

O porta-voz das Forças Armadas israelenses, tenente-coronel Peter Lerner, descreveu o ataque de hoje como sendo uma resposta a uma "ameaça substancialmente diferente" do que Israel já havia visto anteriormente: uma tentativa de plantar uma bomba diretamente na fronteira. Isso pedia "resposta mais contundente", disse Lerner, acrescentando que o Exército disparou várias vezes e que os dois suspeitos eram os únicos alvos.

A Sana descreveu os tiros como "atos agressivos" e advertiu Israel contra tais "aventuras e testes de nossa capacidades de combate". Fonte: Associated Press.

O Exército do Egito enviou nesta quinta-feira tanques para o palácio presidencial, localizado na capital Cairo, após a ocorrência de confrontos entre partidários e oponentes do presidente Mohammed Morsi, que deixaram cinco pessoas mortas e cerca de 500 feridas.

Seis tanques e dois veículos blindados pertencentes à Guarda Republicana, unidade de elite que tem como tarefa proteger o presidente e seus palácios, estão estacionados do lado de fora do complexo.

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Após uma noite de violência, a oposição pretende realizar outra manifestação do lado de fora do palácio nesta quinta-feira, com o objetivo de pressionar Morsi a engavetar um projeto de Constituição adotado por seus aliados islamitas e anular os decretos que dão amplos poderes ao presidente.

A situação estava calma na manhã desta quinta-feira. Milhares de partidários de Morsi estavam acampados do lado de fora do palácio após expulsarem ativistas opositores, que realizavam uma manifestação pacífica no local, o que resultou em violentos confrontos de rua. As informações são da Associated Press.

Rio de Janeiro - Os tanques da Marinha, que foram utilizados no apoio logístico de transporte durante a Operação Choque de Paz, hoje (13), no Rio de Janeiro chamam a atenção de quem passa pela porta do 23º Batalhão de Polícia Militar, no Leblon, zona sul do Rio. No local, onde foi concentrado o comando da operação de ocupação das favelas da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu, estão estacionados quatro desses veículos blindados.

O porteiro Marcos Antônio Silva, morador da Rocinha, levou o filho Marcos Vinícius, de 12 anos, na manhã deste domingo para tirar fotos ao lado dos taques. Após pedir autorização aos policiais do batalhão, ele usou a câmera do celular para fazer o registro. “Não é todo dia que vemos esses tanques assim tão perto. Ele queria ver e eu trouxe o menino”, contou.

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Já Marcos Vinícius disse já saber o que vai fazer com a foto: “Com certeza ela vai agora para o meu Facebook”, brincou.

Marco Antônio relatou que, apesar da apreensão dos moradores da comunidade com a ocupação, a madrugada foi tranquila, sem o registro de confrontos. Ele contou não ter dormido muito bem à noite por causa da expectativa de como seria a entrada das forças policiais, mas garantiu não ter alterado a rotina da casa.

“Até agora está tudo bem, vamos esperar para ver o que vai mudar”, disse.

A professora Índia Maria, moradora da Gávea, também passou pelo batalhão na manhã de hoje para conferir de perto os blindados da Marinha. “Ver esses veículos no cenário urbano impressiona porque eles são pesados e chamam a atenção. Não dá para passar sem perceber. Tomara que eles sejam o símbolo de um tempo de paz não só para as comunidades ocupadas, mas também para nós, que moramos no entorno e também ficamos apreensivos com o poder do tráfico”.

Ao todo, 18 blindados da Marinha foram utilizados na operação. O mais pesado deles, um modelo Clanf (Carro Lagarta Anfíbio), pesa 22,6 toneladas e tem capacidade para transportar 25 pessoas. Em geral, ele é usado para levar fuzileiros de navios para a terra. Além dele, a Marinha usou o M-113 e o Mowag Piranha.

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