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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,66% na terceira quadrissemana de dezembro, informou nesta quinta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,09 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,75%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,66% para 0,54%), Alimentação (1,02% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (0,98% para 0,64%), Comunicação (0,48% para 0,09%), Despesas Diversas (0,87% para 0,61%) e Vestuário (0,71% para 0,64%).

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No período, o IPC-S caiu em seis das sete capitais pesquisadas. Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,65% para 0,61%), Brasília (0,49% para 0,41%), Belo Horizonte (0,70% para 0,59%), Recife (0,65% para 0,64%), Rio de Janeiro (1,00% para 0,91%) e Porto Alegre (1,03% para 0,72%). O IPC-S avançou em São Paulo de 0,56% para 0,58%.

A tarifa de eletricidade residencial, desde o anúncio do corte na conta de luz anunciado pela presidente Dilma Rousseff em janeiro, figurou como a maior pressão negativa no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No final de fevereiro, contudo, a tarifa de energia começou a diminuir sua queda e, pela primeira vez, na leitura da terceira quadrissemana de março, divulgada nesta segunda-feira, deixou a lista das cinco maiores influências de baixa na inflação. Da segunda para a terceira quadrissemana do mês, a tarifa de eletricidade residencial saiu de queda de -4,99% para -0,20%.

O comportamento do item foi responsável pelo avanço na taxa do grupo Habitação, que saiu de 0,04% na quadrissemana anterior - primeiro resultado positivo também desde a redução da tarifa de energia - para 0,65%. A variação do grupo foi a maior registrada no período em que o IPC-S foi de 0,63% para 0,78%.

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O grupo Alimentação, o mais numeroso dos que compõem o indicador, também acelerou, ao sair de 1,39% para 1,42%. A FGV destaca no grupo o comportamento das frutas (2,20% para 3,85%).

Além de Alimentação e Habitação, também registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,59%), Vestuário (0,51% para 0,68%), Comunicação (0,40% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,32%), com destaque, respectivamente, para os itens medicamentos em geral (0,14% para 0,44%), roupas (0,58% para 0,71%), pacote de telefonia fixa e internet (0,63% para 1,40%) e show musical (3,02% para 3,13%).

Já os dois grupos que desaceleraram na terceira quadrissemana do mês ante a segunda foram Transportes (0,78% para 0,60%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,19%). No primeiro caso, a responsável foi a gasolina, que diminuiu a alta (de 1,88% para 1,83%). No segundo caso, a desaceleração nos preços dos cigarros (0,07% para 0,00%) é o destaque.

Entre as maiores pressões de alta no indicador, além da gasolina, estão refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,06%), tomate (9,31% para 9,79%), cebola (17,41% para 22,40%) e empregada doméstica mensalista (de 1,35% para 1,46%).

Já no movimento contrário, das maiores influências negativas, estão contrafilé (-4,89% para -6,33%), passagem aérea (de -3,83% para -5,71%), licenciamento - IPVA (-1,17% para -1,26%), alcatra (-2,41% para -3,48%) e tarifa de táxi (estável em -1,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou nas sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de fevereiro. O indicador passou de 0,55% na segunda quadrissemana do mês para 0,26% na leitura mais recente.

Salvador saiu de uma taxa de 0,72% na segunda quadrissemana para 0,57%, Brasília foi de 0,83% para 0,60%, Belo Horizonte passou de 0,61% para 0,12%, Recife desacelerou de 0,73% para 0,54%, Rio de Janeiro saiu de 0,28% para -0,04%, Porto Alegre foi de 0,64% para 0,40% e São Paulo passou de 0,47% para 0,13%.

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