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A Coreia do Norte confirmou na madrugada desta sexta-feira (9) a realização de mais um teste nuclear. O lançamento do míssil nuclear ocorre oito meses após o último teste ordenado por Pyongyang e é o quinto registrado até o momento. A explosão foi a mais forte até então.

A série de testes pela Coreia do Norte desafia convenções internacionais e a pressão global para que o programa seja interrompido. Também crescem as preocupações de que o país esteja se aproximando do desenvolvimento de tecnologias para lançamento de mísseis nucleares de longo alcance, com capacidade de atingir o território norte-americano.

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A vizinha Coreia do Sul, que identificou o teste nuclear a partir de um tremor de terra de 5,3 graus, classificou a explosão como um ato de "fanatismo despreocupado". Fonte: Associated Press.

O Japão informou nesta quinta-feira (7) que não detectou mudanças nos níveis de radiação em seu território, depois do anúncio da Coreia do Norte de que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio. O resultado foi o mesmo após os três testes nucleares anteriores da Coreia do Norte, em 2006, 2009 e 2013.

Os testes nucleares e os lançamentos de mísseis de Pyongyang expõem o Japão a um risco de contaminação radioativa, consequência dos ventos que seguem da península coreana para o arquipélago. "Não aconteceu nenhuma mudança particular até o momento nos níveis de radiação", afirma um comunicado da Autoridade Nuclear Reguladora do Japão.

Três aviões da Força Aérea nipônica recolheram mostras no ar e 300 centros de controle participaram nas tarefas de verificação em todo o país. Novos voos devem acontecer nesta quinta-feira. Os resultados serão anunciados na sexta-feira (8).

A Coreia do Norte realizou na quarta-feira seu quarto teste nuclear. O regime comunista anunciou que este foi o primeiro teste com uma bomba de hidrogênio, muito mais potente que a atômica, mas a informação foi recebida com ceticismo por especialistas.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou na quarta-feira (6) a intenção de preparar sanções adicionais contra Pyongyang.

Após diversos países condenarem o suposto teste realizado com uma bomba de hidrogênio anunciado pela Coreia do Norte, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião de emergência mais tarde nesta quarta-feira (6).

Washington e especialistas nucleares afirmaram no passado serem céticos sobre as bombas de hidrogênio, que são muito mais poderosas e muito mais difícil de se fabricar do que bombas atômicas.

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A confirmação do teste iria piorar ainda mais a já abismal relação entre Pyongyang e os seus vizinhos e levar a um forte impulso para sanções mais duras da ONU sobre a Coreia do Norte.

A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio por volta das 10h desta quarta-feira, pelo horário local (23h30 de terça-feira, no horário de Brasília).

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse que se o teste nuclear da Coreia do Norte for confirmado, representaria "uma grave violação das obrigações internacionais de não produzir ou testar armas nucleares".

Mogherini afirmou em um comunicado que estas obrigações são determinadas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU. "A ação da Coreia do Norte representaria uma ameaça para a paz e para a segurança da região Nordeste da Ásia inteira", afirmou.

A chefe de política externa da UE pediu para a Coreia do Norte voltar a envolver-se num diálogo credível e significativo com a comunidade internacional, em particular no quadro da negociações entre seis países, "e para cessar esse comportamento ilegal e perigoso".

A Rússia também expressou sua preocupação com o possível teste, o que poderia aumentar ainda mais as tensões geopolíticas na península coreana, disse o Ministério de Relações Exteriores russo.

"Se o teste for confirmado, seria um novo passo de Pyongyang para desenvolver armas nucleares, o que é uma grave violação do direito internacional e das resoluções existentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério russo.

Zakharova ponderou ainda que neste momento, todas as partes envolvidas devem manter a calma e procurar uma solução diplomática para a questão norte-coreana. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte afirma estar disposta em suspender temporariamente um teste nuclear se os Estados Unidos deixarem de realizar exercícios militares com a Coreia do Sul em 2015.

De acordo com a agência estatal de notícias Korean Central (KCNA, na sigla em inglês), Pyongyang apresentou a proposta a Washington na sexta-feira. A KCNA afirma que é "hora para os Estados Unidos tomarem uma decisão firme pela paz e estabilidade na península da Coreia" e na região do entorno.

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Pyongyang considera os exercícios militares realizados pelos dois países como ensaios para uma possível invasão, embora aliados tenham por repetidas vezes afirmado que não têm intenção de atacar a Coreia do Norte.

A realização de um quarto teste no país tem por um dos objetivos dar mais uma resposta desafiadora à pressão internacional liderada pelos Estados Unidos para que Pyongyang abandone o seu programa nuclear. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que a Coreia do Norte não realize novos testes nucleares, afirmando que isso seria uma ação "provocativa" em meio às crescentes tensões na península coreana.

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, declarou a uma comissão parlamentar nesta segunda-feira que havia "indício" de que Pyongyang estava se preparando para um quarto teste nuclear, mas posteriormente afirmou que se expressara mal.

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Durante visita à Holanda, Ban disse, também nesta segunda-feira, que não recebeu novas informações de Seul, mas pediu que a Coreia do Norte não realize outro teste, chamando a possibilidade de "medida provocadora" que violaria as resoluções do Conselho de Segurança. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte enfrentará "isolamento e pressão crescentes" devido ao seu terceiro teste nuclear, disse a enviada dos EUA para a Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, após o Conselho de Segurança da ONU condenar a ação de Pyongyang.

Rice afirmou que o órgão composto por 15 membros iniciaria imediata negociação sobre novas sanções para a Coreia do Norte. As ações norte-coreanas "não serão toleradas e serão recebidas com crescente isolamento e pressão sob as sanções das Nações Unidas", ressaltou. As informações são da Dow Jones.

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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou negociações emergenciais sobre o teste nuclear da Coreia do Norte, depois que os poderes mundiais pediram uma ação rápida contra Pyongyang.

A Coreia do Norte confirmou hoje que realizou "com sucesso" um teste nuclear subterrâneo, o que provocou duras críticas da comunidade internacional. "Um terceiro teste nuclear foi feito com sucesso", informou a agência estatal Korean Central News.

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O conselho de 15 países aprovou uma resolução no mês passado ameaçando tomar uma "ação significativa" contra a Coreia do Norte no caso de um novo teste nuclear ou lançamento de mísseis. As informações são Dow Jones.

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