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O Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, no Recife, vai abrigar o projeto de judô “Dojo Brasil”, em parceria com o Instituto Tiago Camilo. O ex-atleta, duas vezes medalhista olímpico, e que dá nome ao instituto, esteve em Pernambuco para o lançamento da iniciativa nesta segunda-feira (14).

O projeto tem como objetivo trazer crianças  das escolas públicas estaduais e municipais para a prática do judô, modalidade que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil ficando apenas atrás do vôlei. 

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“Muito feliz de estar implementando o projeto no Recife, uma cidade que já revelou grandes atletas. Meu propósito é dar continuidade a isso, trazendo qualidade, renovação e ensino, ganhando assim mais judocas para o esporte. Tinha aquela mentalidade e propósito individual e agora, passada a fase do alto rendimento, me dedico cem por cento a levar meu legado adiante. Quero abrir as portas do judô para que a gente consiga estar sempre avançando”, celebrou Tiago Camilo.

Pernambuco é o primeiro estado no Norte e Nordeste do país a receber o projeto “Dojo Brasil”. A previsão é que as aulas tenham início em agosto. Serão oferecidas primeiramente 300 vagas, distribuídas em 12 turmas com 25 alunos.

Novo diretor do Centro Olímpico de São Paulo, o judoca Tiago Camilo, campeão mundial em 2017 e medalhista olímpico em 2000 e 2008, realizou a sua primeira visita técnica no local que concentra as principais equipes de alto rendimento da capital. De olho nos Jogos Olímpicos, ele analisa os principais desafios que terá de enfrentar no próximo ano e prevê um cenário de flexibilização para que os atletas possam treinar com segurança e melhorar o desempenho visando Tóquio.

Diante da pandemia da Covid-19, a maioria dos atletas brasileiros segue realizando seus treinamentos da Europa. Para Tiago, obviamente ainda existe um problema no Brasil, considerando a questão estrutural e o fechamento de alguns locais para evitar a propagação do vírus. "Não são todos os locais que estão abertos, mas acho que o cenário é de melhora no próximo ano. A expectativa é de que os atletas possam desempenhar seus treinos com qualidade para desenvolver um bom trabalho em Tóquio, que é o mais importante", disse em entrevista ao Estadão.

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No comando do Centro Olímpico, o ex-atleta pretende fazer uma análise estrutural e técnica para avaliar quais são as demandas de cada modalidade. Em sua primeira visita, Tiago diz que se surpreendeu. "Por incrível que pareça eu achei que não está tão ruim a parte do equipamento. Fiquei até surpreso com o que encontrei. Existe uma urgência que é a contratação de alguns colaboradores, técnicos ou auxiliares, isso foi o que me passaram em quase todas as sessões que visitei, eles solicitaram equipe".

O próximo passo será analisar individualmente as necessidades de cada modalidade e os trabalhos que já estão sendo executados. "Uma parte é a gestão técnica, outra a do equipamento", explicou Tiago, que terá o desafio de atender todas as demandas. "Vou procurar contribuir de forma expressiva para que a gente fomente o Centro Olímpico como um grande formador de atletas aqui em São Paulo. Quero levar conhecimento, estrutura, novos equipamentos e auxiliar naquilo que for preciso", garantiu.

Tiago também é presidente da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (COB), cargo que optou por não concorrer à reeleição e se despede em janeiro, quando também entrega o posto de membro do conselho de administração do Comitê Olímpico. No total, foram quatro anos de mandato em cada setor.

"Esse trabalho (na comissão) foi um desafio. Tive de lidar com todas as modalidades e comissões, entender quais eram os desafios e todo o engajamento com a participação dos atletas. Já no conselho, foi uma questão mais profunda de gestão de orçamento, aplicação dos recursos, prestações de contas... Então foi um aprendizado muito grande e estou feliz com o que eu vivenciei lá", disse.

Todos os projetos realizados com a ajuda do ex-atleta vão entrar em uma declaração para ser entregue para a próxima comissão. Com experiência na área de gestão, Tiago afirma estar preparado para encarar os futuros desafios no Centro Olímpico. "Eu tinha uma visão como atleta, que era só treinar e competir. Agora, o meu cargo exige conhecimento administrativo, então essa parte eu aprendi e a intenção é entregar o melhor de mim para os atletas e deixar um legado".

Atualmente, o espaço localizado no Ibirapuera funciona seguindo as normas das autoridades de saúde e o cronograma para 2021 ainda será avaliado pelo novo diretor.

TÓQUIO - Com a expectativa por medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Tiago analisa que o Brasil terá "uma grande batalha" pela frente. "Nós temos um desafio que não será fácil, todos sabem das dificuldades. O nível de competitividade aumentou muito em alguns países que não tinham tradição', disse. "O mais importante é garantir medalha. No judô feminino, já temos uma equipe vencedora com atletas consagrados. No masculino, alguns ainda vão estrear, então precisamos ver como eles vão se sentir", complementou.

Adiada devido à pandemia, a Olimpíada será realizada entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, seguida pelos Jogos Paralímpicos, a partir de 24 de agosto.

O judoca brasileiro Tiago Camilo deu adeus ao sonho de conquistar em casa sua terceira medalha olímpica ao perder nas oitavas de final da categoria até 90 kg para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, poucos minutos depois de Maria Portela ser eliminada no feminino.

Aos 34 anos, o paulista disputou no Rio sua quarta e última olimpíada. Ele conquistou a prata em Sydney-2000, na categoria até 73 kg, e o bronze em Pequim-2004 (até 81 kg), além do título mundial de 2007, na Cidade Maravilhosa.

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Com esse revés, o esporte que mais rendeu medalhas ao Brasil conquistou apenas uma medalha em cinco dias de competição, o ouro de Rafaela Silva, na última segunda-feira.

A estreia tinha sido promissora, com um belo ippon sobre o sul-africano Zack Piontek, levando à loucura o público da Arena Carioca 2, que gritava "O campeão voltou!".

A luta contra Mehdiyev foi franca e intensa, com ambos os judocas buscando a queda.

O primeiro a conseguir foi Tiago, com um yuko que levantou a torcida, faltando pouco menos de dois minutos para o fim. Aos gritos de "Ti-a-go", o público continuou empurrando para ajudá-lo a segurar a vantagem até o fim, mas o veterano foi surpreendido por um Wazari, seguido de um yuko por imobilização.

Precisando de um ippon Tiago, foi para o tudo ou nada, mas o adversário não abriu brechas e as punições por falta de combatividade não adiantaram.

Apesar da derrota, o brasileiro foi merecidamente reverenciado pela torcida, que reconheceu a trajetória de um dos maiores judocas do país.

Ele deixou o tatame visivelmente abatido e, ao mesmo tempo, emocionado pelo carinho do público.

O judoca brasileiro Tiago Camilo iniciou a caminhada rumo ao sonhado ouro olímpico com uma bonita vitória por ippon sobre o sul-africano Zack Piontek, nesta quarta-feira, na categoria até 90kg dos Jogos Rio-2016. Desde o início da luta, Tiago apresentou um judô ofensivo e com 25 segundos já vencia por um shido.

O paulistano de 34 anos, bronze olímpico na categoria até 81 kg nos Jogos de Pequim-2008 e prata em Sydney-2000 na 73 kg, continuou impondo sua superioridade técnica e, no fim da luta, conseguiu o golpe perfeito em contra-ataque, levando à loucura o público da Arena Carioca 2, que gritava "O campeão voltou!". Na próxima luta, Tiago terá pela frente Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão.

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Atletas do judô, segunda modalidade que mais premiou o Brasil na história dos Jogos Olímpicos com 19 medalhas - o vôlei é o campeão com 20 -, afirmam que os adversários vão sofrer com a pressão da torcida no Rio-2016. "Eles se sentirão pressionados porque a torcida estará a favor dos brasileiros. E isso faz grande diferença", afirma Tiago Camilo, dono de duas medalhas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008).

A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira durante entrevista coletiva dos atletas do Clube Esporte Pinheiros em São Paulo. "É muito diferente uma Olimpíada em casa. A torcida empurra em todas as modalidades, principalmente no judô", diz Rafael Silva, o Baby, que vai tentar a sua segunda medalha olímpica, depois da conquista do bronze inédito em Londres-2012, na categoria acima de 100 kg.

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Para os Jogos Olímpicos, o Clube Pinheiros terá 65 atletas e 12 treinadores, totalizando 77 representantes de 11 modalidades: atletismo, esgrima, ginástica artística, handebol, judô, levantamento de peso, natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais e vôlei. "A motivação dos atletas é especial por causa da presença dos torcedores", diz Tiago Camilo.

Os judocas estão na fase final de preparação e treinamento. No dia 4 serão definidas as chaves para a disputa, fase essencial para cada atleta. "Estamos na fase de ajustes finais. Ainda é intenso e explosivo, mas é apenas o refinamento", diz Rafael Silva. "É uma ansiedade positiva. Todo mundo vive aquela expectativa para disputar os Jogos em casa", comentou Tiago Camilo.

O bom desempenho dos judocas é essencial para os prognósticos do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que espera conquistar 27 medalhas e terminar a competição entre os dez países mais bem classificados.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) confirmou nesta terça-feira que Tiago Camilo está fora do Mundial do Rio, que será realizado entre os dias 26 de agosto e 1.º de setembro. A entidade informou que o judoca, campeão mundial no Rio em 2007 e atualmente competindo na categoria médio (90kg), sofreu uma luxação no ombro direito durante um treino na última segunda.

A CBJ também já confirmou que Eduardo Santos foi convocado para substituir Tiago Camilo na competição individual do Mundial, enquanto Eduardo Bettoni foi chamado para compor a seleção brasileira na competição por equipes.

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Tiago não escondeu a decepção com a lesão sofrida às vésperas da importante competição, mas disse que seguirá empenhado para voltar a lutar visando principalmente a sua maior meta a longo prazo: brilhar na Olimpíada de 2016, também no Rio.

"Fico muito triste por me lesionar às vésperas do Campeonato Mundial, ainda mais em casa, onde seria muito especial repetir a conquista de 2007. Mas meu objetivo maior está em 2016, também no Rio, e vou me tratar e voltar a treinar em busca desse sonho. Gostaria de agradecer a todos pela torcida", disse Tiago Camilo.

O coordenador técnico da CBJ, Ney Wilson, lamentou o desfalque de peso amargado pelo Brasil para este próximo Mundial com a lesão sofrida pelo judoca, medalhista de prata na Olimpíada de Sydney, em 2000, e de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008.

"É um desfalque importante. Tiago é um judoca forte, campeão mundial e duas vezes medalhista olímpico. Infelizmente atletas estão sujeitos a esses acontecimentos e, desde já, estamos oferecendo toda assistência médica para que ele tenha o melhor tratamento e uma recuperação o mais breve possível", disse Wilson.

Ao confirmar a ausência de Tiago Camilo no Mundial, a CBJ lembrou, por meio de boletim assinado pelo médico-chefe da seleção brasileira, Breno Schor, que o judoca já vinha se recuperando de uma lesão sofrida durante o World Masters de Judô, no dia 26 de maio, na Rússia, onde havia deslocado o ombro direito. "Ficou em tratamento para recuperação da lesão ligamentar, inicialmente com fisioterapia intensiva e, depois, com trabalho de fortalecimento e retorno aos treinos de judô, o que ocorreu há três semanas", informou o boletim.

Em seguida, Breno Schor destacou que "com o novo trauma e o segundo episódio de luxação do ombro direito, o atleta não apresenta condições de lutar". Para completar, o médico ainda informou que o judoca "será submetido a um novo exame de ressonância magnética e deverá, posteriormente, passar por tratamento cirúrgico, devendo este ocorrer após a avaliação do exame de imagem".

A seleção brasileira de judô voltou com um saldo positivo de quatro medalhas do Grande Prêmio de Dusseldorf, na Alemanha. Destaque para Maria Suelen Altheman (+ 78kg) que venceu três lutas e conquistou a medalha de ouro. Tiago Camilo (90kg) e Diego Santos (60kg) ficaram com a prata e David Moura (+ 100kg) levou o bronze, em suas respectivas categorias.

Os próximos passos dos judocas brasileiros já estão definidos. Todos passarão por um período de treinos na Alemanha, mas serão “separados” em seguida. As mulheres vão disputar o Aberto da Europa de Praga enquanto os homens seguem para o Aberto da Europa de Varsóvia.

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Com informações da assessoria

Nesta quarta-feira, Tiago Camilo venceu sua terceira luta do dia e se garantiu na semifinal da categoria até 90 kg. Ele derrotou o uzbeque Dilshod Choriev, quinto do mundo, por yuko. Antes, o brasileiro havia vencido o ucraniano Roman Gontiuk e o italiano Robert Meloni, ambos por ippon.

Pela semifinal, Tiago irá enfrentar Dae-Nam Song, que venceu com dificuldades o atleta japonês Masashi Nishiyama, terceiro do mundo. A luta do brasileiro contra o sul coreano acontece às 10h45 (horário de Brasília). Camilo já enfrentou o coreano em três oportunidades, onde perdeu duas e venceu uma. 

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Se o judoca conseguir subir ao pódio em Londres, será o atleta brasileiro com mais medalhas Olímpicas do judô nacional. Camilo já conquistou a prata em Sydney-2000 e o bronze em Pequim–2008. Mesmo número de conquistas de Leandro Guilheiro (Atenas-2004 e Pequim-2008) e Aurélio Miguel (Seul-1988 e Atlanta-1996).

 

A equipe brasileira de judô tentará conquistar mais medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres nesta quarta-feira (1º). O país será representado em mais duas categorias e terá Tiago Camilo no tatame para a disputa até 90 kg masculino, enquanto Maria Portela vai em busca de um ouro na competição até 70 kg. As lutas serão realizadas no Ginásio ExCel.

A partir das 6h05, Tiago Camilo terá um duelo complicado na estreia da etapa classificatória. O adversário do brasileiro será o ucraniano Roman Gontiuk. Apesar de ter apenas 28 anos, o europeu vai disputar a sua terceira Olimpíada e ainda persegue o ouro. Na primeira disputa, em Atenas (2004), ele faturou a prata. Em Pequim (2008), não conseguiu repetir o feito, mesmo assim subiu no pódio com a medalha de bronze.

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O brasileiro também tem um currículo vitorioso em Jogos Olímpicos, igual ao ucraniano. Com 30 anos, Camilo já faturou a prata de Sydnei (2000) e o bronze em Pequim (2008). Tiago também ganhou três ouros Pan-Americanos e um campeonato mundial.

Pelo feminino, a brasileira Maria Portela inicia a disputa por uma medalha na categoria até 70 kg a partir das 6h20. A atleta, que ganhou um ouro e uma prata em Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011), também terá um duelo difícil na estreia, encarando a colombiana Yuri Alvear.

A atleta da Colômbia já faturou dois ouros e dois bronzes Pan-Americanos, além de um título do Campeonato Mundial. No entanto, Portela chega com status de favorita, já que venceu o jogos testes das Olimpíadas de Londres no ano passado.

O Brasil encerrou neste domingo a sua participação no Masters de Judô com a conquista de quatro medalhas, sendo duas de ouro, com Mayra Aguiar (até 78kg) e Rafael Silva (mais de 100kg). Tiago Camilo e Hugo Pessanha, ambos na categoria até 90kg, faturaram o bronze na competição, realizada na cidade de Almaty, no Casaquistão.

No sábado, o Brasil já havia subido ao pódio com Sarah Menezes (até 48kg) e Rafaela Silva (até 57kg), que conquistaram a medalha de bronze e garantiram 160 pontos cada no ranking mundial, que definirá os judocas classificados para a Olimpíada de Londres, assim como Tiago Camilo e Hugo Pessanha. Com os títulos deste domingo, Mayra Aguiar e Rafael Silva somam 400 pontos na lista.

Mayra Aguiar estreou apenas na segunda rodada em Almaty e derrotou a japonesa Tomomi Okamura. Depois, a brasileira superou a chinesa Zhehui Zhang. Nas semifinais, ela passou pela eslovena Anamari Velensek. Para faturar o ouro, Mayra Aguiar precisou de 32 segundos para derrotar a Xiuli Yang, atual campeã olímpica, com um ippon.

Já Rafael Silva iniciou a sua campanha com vitória sobre o usbeque Abdullo Tangriev. Em seguida, venceu o casaque Yerzhan Shynkeyev. O alemão Andreas Tolzer foi derrotado pelo brasileiro nas semifinais. Em uma decisão equilibrada, Rafael Silva superou o japonês Daiki Kamikawa no golden score.

Tiago Camilo conseguiu três vitórias neste domingo em Almaty. O brasileiro superou Timur Bolat, do Casaquistão, venceu Varlam Liparteliani, da Geórgia, e eliminou Elkhan Mammadov, do Azerbaijão. Nas semifinais, porém, perdeu para o japonês Masashi Nishiyama e ficou com o bronze.

Hugo Pessanha, que não participou da primeira derrota, venceu o italiano Roberto Meloni e o japonês Daiki Nishiyama. Em seguida, no entanto, perdeu para o russo Kirill Voprosov e teve que se contentar com a medalha de bronze.

Os outros três brasileiros que competiram neste domingo no Masters de Judô foram eliminados logo na primeira luta. Maria Suelen (mais de 78kg) perdeu para a chinesa Wen Tong, Luciano Correa (até 100kg) foi superado pelo israelense Ariel Zeevi e Daniel Hernandes (mais de 100kg) caiu para o russo Alexander Mikhaylin.

O Brasil conquistou neste domingo duas medalhas de ouro no Grand Prix de Amsterdã, etapa do Circuito Mundial de Judô. Tiago Camilo venceu na categoria até 90 kg, enquanto Maria Suelen Altheman foi soberana entre as peso pesados (acima de 78 kg). Assim o País fecha a competição com três pódios, uma vez que havia faturado prata no sábado, com Ketleyn Quadros (até 57 kg).

O resultado é excelente para Tiago Camilo, que estava empatado em pontos com Hugo Pessanha como melhor brasileiro da categoria. Com os 200 pontos conquistados em Amsterdã, ele abre 140 de vantagem sobre seu rival caseiro, uma vez que irá descartar 60 do que até então era seu quinto melhor resultado na temporada.

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Para chegar ao ouro, Camilo teve que vencer cinco lutas, todas por ippon, contra Winston Gordon (Grã-Bretanha), Dmitri Gerasimenko (Sérvia), Timur Bolat (Casaquistão), David Alarza (Espanha) e Kirill Voprosov (Rússia).

Já Maria Suelen Altherman estreou vencendo a dominicana Leidi German, por ippon. Depois, passou pela holandesa Carola Uilenhoed, com um yuko. Na sequência, ela superou a eslovena Lucija Polavder por wazari e avançou à final, quando bateu a chinesa Qian Qin por Yuko.

Os demais brasileiros não foram bem em Amsterdã. Na categoria até 81 kg, Flávio Canto perdeu logo na estreia, para Aliaksandr Stsiashenka, da Bielo-Rússia, por ippon. Nacif Elias também vai deixar a Holanda apenas com uma derrota na bagagem, para o turco Ahmet Sari. Os dois, porém, nem sonham mais com a Olimpíada, já que concorrem com Leandro Guilheiro, segundo do ranking mundial, que não foi a Amsterdã.

Na categoria até 100 kg, Luciano Correa e Leonardo Leite estão praticamente empatados no ranking mundial, em 16º e 17º, e tinham, na Holanda, ótima chance de se distanciarem um do outro. Mas os dois foram mal. Leonardo Leite folgou na primeira rodada e estreou na segunda, perdendo para Lukas Krpalek (República Checa), por ippon. Luciano Correa perdeu antes, ainda na primeira fase, para os israelense Or Sasson, também por ippon.

Entre os pesados, Rafael Silva e Daniel Hernandes, que também disputam ponto a ponto a vaga olímpica, tiveram desempenho idêntico. Estrearam vencendo, respectivamente, Matthew Clempner (Grã-Bretanha) e Tieuni Ferid Mongue (Camarões), mas perderam na sequência, para Ihar Makarau (Bielo-Rússia) e Alexander Mikhaylin (Mongólia), ambos atletas com ranking pior.

No feminino, Maria Portela perdeu logo na primeira luta para a holandesa Linda Bolder e não conseguiu pontos para subir no ranking e entrar na zona de classificação à Olimpíada. Outra brasileira na categoria até 70 kg, Nada Merli perdeu na estreia, para a colombiana Yuri Alvear.

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