Tópicos | tomar

Nesta terça-feira (22), membros credenciados da Copa do Mundo do Catar teriam tentado confiscar uma bandeira de Pernambuco e o celular do jornalista recifense Victor Pereira. O comunicador utilizou suas redes sociais para denunciar a ação, que teria sido provocada porque a organização confundiu o arco-íris da bandeira do estado com o símbolo de luta da causa LGBTQUIA+. 

De acordo com Pereira, duas voluntárias pernambucanas foram abordadas pela polícia local por estarem carregando a bandeira de Pernambuco. "Fui atacado por alguns integrantes aqui do Catar e também por policiais que vieram para cima das meninas achando que era a bandeira LGBT, era apenas a bandeira de Pernambuco", relata.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O jornalista conta que, ao tentar filmar a cena, teve o celular confiscado pela polícia local. "Só consegui meu celular de volta porque deletei o video que eu fiz. É absurdo, porque temos a autorização da Fifa pra filmar absolutamente tudo aqui no estádio", acrescentou.

Com apoio da Fifa, a ditadura catari proibiu manifestações pró-direitos humanos no campeonato. Diante do anúncio de que capitães europeus entrariam em campo com uma faixa em apoio à comunidade LGBTQUIA+, a organização esportiva ameaçou sancionar as equipes que se posicionassem.

[@#podcast#@]

 O secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, foi chamado de racista por usuários das redes sociais após mandar o ativista negro Jones Manoel “tomar banho”, através de sua conta no Twitter. Professor de história conhecido por seu canal no Youtube, Jones havia comentado, na última quarta (14), quando o presidente Jair Bolsonaro foi internado em razão de uma obstrução intestinal, que já havia comprado “fogos de artifício”. “Tão deixando a gente sonhar”, disse ainda o militante.

O assessor especial da Presidência Tercio Arnaud Tomaz compartilhou uma notícia com as afirmações de Jones e questionou quem era o youtuber. Frias então respondeu: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho”.

##RECOMENDA##

O ator Gregório Duvivier foi uma das personalidades que prestou solidariedade ao militante. "Toda a solidariedade ao camarada Jones Manoel, vítima de um ataque racista desse mutante medíocre que ocupa a pasta da Cultura. Ódio, ódio e nojo por esse racista fdp. Vai cair junto com o chefe", escreveu o ator, em sua conta no Twitter.

[@#video#@]

Diante das críticas ao comentário, Frias se justificou: Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin". O secretário ainda definiu a si próprio como alguém que "sempre repudiou o racismo".

Jones Manoel rebateu as afirmações do secretário, o qual definiu como um "ex-ator frustrado" e "atual fascista"."Não sou obrigado a ter empatia com fascista e genocida. Bolsonaro opera a morte do povo brasileiro. Debochou inúmeros vezes das milhares de mortes na pandemia. Ele e seus aliados estão há meses fazendo graça com milhares de mortes. Não desejo nada de bom para esse fascista", publicou o historiador. 

 Na tarde desta quinta (8), o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), usou as redes sociais para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro: “Butantan é especialista em anti-rábica (sic)”, ironizou. O comentário foi publicado junto com uma imagem da coluna da jornalista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, que informa que Bolsonaro teria chamado Dória de “vagabundo”, em uma reunião com empresários, em São Paulo, na última quarta (8).

“Calma, @jairbolsonaro. Além da Coronavac, o Butantan é especialista na anti-rábica. Fique tranquilo, vou te vacinar”, escreveu o governador de São Paulo. A vacina antirrábica previne a raiva, doença transmitida para seres humanos através de mordidas de animais.

##RECOMENDA##

De acordo com relatos de alguns empreendedores presentes, Bolsonaro teria dito ainda que "Dória é um destruidor de vidas e que está acabando com os empregos, com o comércio e fechando restaurantes", afirma a coluna.

[@#video#@]

Bolsonaro vem atacando governadores e prefeitos que promovem medidas restritivas e cobram mais vacinas contra a Covid-19. Por ser projetado como um dos principais candidatos à presidência nas eleições de 2022, Dória é um dos alvos preferidos do presidente. Na reunião de quarta, na casa de Washington Cinel, fundador da Gocil, uma das principais empresas de segurança privada do país, o presidente declarou: "o governador de vocês é um vagabundo, caralho". 

 Um vídeo que registra o momento em que o enfermeiro Milton dos Reis Francisco, de 41 anos, recebe a vacina contra contra a covid-19 viralizou nas redes sociais. As imagens mostram o momento em que o profissional de saúde grita, por medo da agulha.

Em entrevista ao UOL, Milton contou que, mesmo trabalhando na área de saúde há 19 anos, tem medo de agulha. "Administrar qualquer medicação é tranquilo. Mas, receber a medicação em mim é sempre complicado. Deve ser trauma de infância", comentou.

##RECOMENDA##

Apesar disso, o enfermeiro faz questão de defender o processo de imunização contra a covid-19. "Apesar do pavor de agulha, optei pela proteção. Decidi pela segurança da vacina”, concluiu.

[@#video#@]

Tramita na câmara dos deputados o Projeto de Lei 2697/20, que sugere isentar a responsabilidade dos profissionais de saúde que foram obrigados a tomar decisões rápidas e difíceis durante a pandemia da covid-19. O texto, do deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), também se aplicar em casos em que os médicos forem obrigados a escolher qual paciente tratar.

O Dr. Zacharias Calil argumenta que a pandemia de Covid-19 é a primeira crise contemporânea com potencial de sobrecarregar o sistema público de saúde, onde recursos escassos devem ser alocados entre pacientes em condições de triagem. Tal escassez justificaria as escolhas dos profissionais de saúde. “Os princípios éticos que orientam a assistência à saúde exigem que serviços, medicamentos e equipamentos sejam aplicados onde forem mais eficazes, o que prioriza os pacientes com maior probabilidade de se beneficiar do tratamento”, afirma.

##RECOMENDA##

O parlamentar coloca ainda que a isenção de responsabilidade não se aplicaria ao estado, mas que é necessário oferecer uma proteção de responsabilidade civil para esses profissionais, os quais, em sua concepção, não deveriam se preocupar com ações judiciais nesse momento. Calil reforça que a regra não se aplicaria quando os pacientes sofressem com atos e omissões forem deliberadas, desrespeitosas, grosseiras ou discriminatórias.

“Ilustrativamente, um caso contra um médico que diagnosticou mal um paciente por causa de um falso teste Covid-19 seria bem amparado pela isenção de responsabilidade. Contudo, prestadores de serviços que tomam decisões com base em cor, gênero, origem nacional ou religião do paciente não devem estar imunes a sanções por esse comportamento ilegal”, explica Calil.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando