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A Torcida Fúria Independente, uniformizada do Paraná, divulgou uma ação que promete ampliar a participação de crianças em jogos de futebol. De acordo com os torcedores, o objetivo é fazer com que os pequenos se apaixonem pelo clube, para que quando adultos, continuem apoiando o time tricolor.

Na intenção de atrair as crianças aos jogos do Paraná, a uniformizada confeccionou bandeiras “com tamanhos especiais para a criançada”.  A torcida organizada acredita na estratégia para fazer com que as crianças acompanhem as partidas com mais frequência.

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“Durante todos os nossos jogos na Vila, disponibilizaremos algumas bandeiras com tamanhos especiais para a criançada. Convidamos todos para se envolverem nesta ação. As bandeiras ficarão na frente da Torcida. Basta os pais procurarem os integrantes da nossa Equipe de Material. É de conhecimento geral que torcemos por um clube relativamente novo no cenário nacional e ainda estamos em transição da primeira para a segunda geração de paranistas congênitos. Os próximos sucessores devem ser ainda mais apaixonados e conhecer a nossa origem. Saber desde pequenos como é viver a FÚRIA”, diz a torcida em seu site oficial.

Ainda sobre a ação, a uniformizada informou que o tempo de cada criança com a bandeira dependerá da demanda. Para ajudar no processo, a organizada pede que os pais ajudem os filhos nos dias de jogos. “Daremos preferência às crianças que estiverem vestidos com a nossa camiseta”, informou a Fúria.

A ação estreia nesta quarta-feira (22), quando o Paraná enfrenta o São Paulo, às 19h30 na Vila Capanema, pelo Campeonato Brasileiro da Série A. A uniformizada não divulgou quantas bandeiras foram fabricadas, mas promete atender as demandas dos pequenos. 

Por meio de nota publicada no início da tarde desta segunda-feira (12), a Torcida Jovem alegou não ter relação com o espancamento contra o presidente da Inferno Coral, Amilton Lima. Pelo Facebook, a uniformizada informou que não é de acordo com ‘nenhum tipo de violência no futebol’.

De acordo com a publicação, a Torcida Jovem afirmou que as imagens que mostram o espancamento não condizem com seu “pensamento e planejamento”. “Contudo não somos responsáveis pelos atos realizados por pessoas que tenham a intenção de fazer desordem e praticar a violência em dias de jogos”, continua o texto.

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Na manhã de hoje, a Polícia Civil não confirmou que a confusão tenha tido a participação de torcidas organizadas, sob a justificativa de que não há testemunhas, por enquanto, com a tal acusação. Entretanto, os envolvidos no ato de extrema violência foram identificados e devem ser detidos a qualquer momento.

O presidente da Inferno Coral recebeu atendimento médico no Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Porém, ele assinou um termo de responsabilidade e deixou a unidade hospitalar. A uniformizada tricolor também emitiu nota sobre o caso, destacando que repudia qualquer ato de violência. A seguir, confira na íntegra o posicionamento da Jovem: 

Viemos através deste breve texto, informar que não somos de acordo com NENHUM tipo de violência no futebol. As imagens que estão sendo veiculadas na mídia não condizem com o pensamento e planejamento da nossa entidade, contudo não somos responsáveis pelos atos realizados por pessoas que tenham a intenção de fazer desordem e praticar a violência em dias de jogos.

Há 03 anos que a nossa TORCIDA se encontra punida pelo Ministério Público de Pernambuco, com alegação de que era preciso determinada punição para diminuir a violência, mas não é o que a realidade condiz. Sempre procuramos os Órgãos Competentes para a criação de cadastro dos torcedores mas nunca obtivemos respostas.

Encerramos dizendo que nosso intuito é apenas de Fazer a festa nos estádios de futebol, apoiar e incentivar o nosso clube, aliás nosso lema revela o verdadeiro sentido da nossa existência... Torcida Jovem do Sport. Com o Sport pro que der e vier.

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Houve um tempo em que as sociais da Ilha do Retiro se transformavam em um grande carnaval. De repente, todo estádio era levado pelas canções tradicionais que enaltecem o nome do Sport e que são cantadas por torcedores de todas as idades. Hoje, o efervescente frevo da torcida Treme Terra já não toma conta do reduto rubro-negro. A última vez que o grupo animou um jogo do Leão foi pela Taça Ariano Suassuna, no início deste ano. De lá para cá, calaram-se os instrumentos e os gritos de alegria de João Elias do Nascimento Filho, presidente da organizada. Segundo ele, a gestão de João Humberto Martorelli, a partir do momento que rompeu vínculo com outra uniformizada do clube, também barrou qualquer incentivo financeiro para que a Treme Terra abrilhantasse os jogos da Ilha.

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Registrada em 1985 como torcida organizada, a Treme Terra é conhecida como um grupo que não possui registros de violência. Ao todo, 28 músicos fazem parte da banda, além de diretores que, diante de muito esforço, tentam manter a tradição da torcida. De acordo com seu João, o Sport dava um incentivo financeiro de R$ 500 por jogo, transformados em ajuda de custo para os músicos, que também não precisavam pagar ingresso para entrar no estádio. Porém, segundo seu João, “Martorelli” deixou de dar a quantia e ainda exigiu que todos os integrantes da Treme Terra que quisessem entrar no jogo, teriam que pagar ingresso, mesmo se passassem a partida gastando suas energias animando os torcedores rubro-negros.

Seu João também conta ao LeiaJá que outra fonte de renda da Treme Terra eram as caravanas organizadas para jogos do Sport fora da Ilha do Retiro. O presidente da torcida alega que foi proibido de vender as passagens dentro das dependências do clube rubro-negro, algo que segundo ele nunca aconteceu na época de outras gestões. Para seu João, não há razões que justifiquem o fim do incentivo financeiro, principalmente porque a organizada nunca causou problemas de violência.

“Nós somos uma torcida de paz. A gente se orgulha que em nossa existência nunca registramos caso de violência. Inclusive temos trânsito no meio das torcidas dos nossos coirmãos. Mais de 30 anos eu sou animador da Treme Terra e tenho mais de 60 anos como torcedor do Sport. Não ver a Treme Terra na Ilha prejudica até a minha saúde: entrei em depressão, terminei internado 118 dias, tudo por conta do desgosto de não poder trazer os meninos para trabalhar. O presidente vetou tudo e ainda tive o desprazer de ouvir uma pessoa do clube, que prefiro não vou falar o nome, dizer algo que até estranhei: ele pediu mil sócios para poder liberar a Treme Terra. Isso nunca aconteceu com a gente. Todo pessoal do Conselho Deliberativo é a favor da Treme Terra, menos Martorelli. Não tenho condições financeiras de segurar a torcida sozinho”, relata seu João. No vídeo a seguir, o presidente da torcida dá mais detalhes da situação:

O presidente da Treme Terra também acredita que as uniformizadas do Sport, mesmo as que não possuem casos de violência, estão sendo punidas de forma injusta. “Martorelli, quando dá entrevista, classifica as torcidas como marginais e nós não somos, temos certeza disso. Tenho certeza que os integrantes das outras organizadas também pensam assim. A Treme Terra também não quer ganhar dinheiro com a imagem do clube, porque não temos sócios, e sim seguidores. Nem queremos associar pessoas na nossa torcida para ganhar dinheiro e nem vender camisa. Somos formados por torcedores que amam o Sport”, opina seu João.

Entre muitos torcedores do Sport, a ausência da Treme Terra é um fato a se lamentar. Um deles, o militar reformado Carlos Luís, mais conhecido como “Cabuloso”, torcedor símbolo do clube, acredita que a Ilha do Retiro perde em alegria com a torcida fora dos jogos.

“Todos nós sentimos falta da Treme Terra, da alegria. Quem não sente falta? Tenho saudade da charanga, do seu João cantando, do incentivo ao Sport. Toda ajuda para torcida é bem vinda e por isso acredito que é preciso incentivar a torcida”, diz Cabuloso.  

Bafo do Leão sem espaço

Considerada uma das torcidas organizadas mais antigas do Norte e Nordeste do Brasil, a Bafo do Leão, fundada em 1972, também reclama que perdeu espaço dentro do Sport durante a gestão de Martorelli. De acordo com o presidente da uniformizada, José Ronaldo Ramos, o grupo não possui registros de violência entre seus integrantes e mesmo assim não recebe incentivo do clube para animar o estádio e ainda perdeu a sala onde guardava materiais nas dependências do Sport.

“De incentivo a gente tinha mais ou menos uns 20 ingressos e passávamos para o pessoal da batucada, porque a gente não tinha e não tem condições de pagar aos músicos. O restante da torcida pagava os ingressos normalmente. Na sala que a gente tinha era tudo tranquilo e quando o Sport jogava fora nós assistíamos no local, pela TV a cabo, e graças a Deus nunca aconteceu nada. Era até bom porque dava uma movimentada no clube. Quando Martorelli assumiu, recebemos o aviso que teríamos que sair de lá”, conta o presidente da Bafo do Leão.

Segundo José Ronaldo, a torcida e outras organizadas tentaram conversar com Martorelli sobre os vetos, mas até o momento não foram atendidos. A Bafo do Leão também almeja recuperar a sala dentro do Sport para facilitar o armazenamento dos instrumentos musicais utilizados nos jogos. Hoje, o grupo alega que vai ao estádio pagando ingresso normalmente, mas não consegue arcar com os custos para colocar a banda na Ilha.

Posicionamento

O LeiaJá tentou ouvir o presidente do Sport há mais de uma semana. Por meio da assessoria de imprensa, a gestão prometeu um posicionamento oficial só para a tarde desta segunda-feira (1º), mas até o momento não houve retorno.

LeiaJá também:

--> Sport excluirá sócios vinculados às torcidas organizadas

--> Sport veta entrada da Torcida Jovem na Ilha do Retiro

Enquete:

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Após o clássico entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, o clima foi de tranquilidade em várias ruas do Recife. Apesar dos relatos de alguns casos de vandalismo na manhã deste domingo (21), antes do início do jogo, integrantes de uniformizadas saíram do estádio sem grandes confusões, mas sempre acompanhados de policiais militares.

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Por volta das 20h30, centenas de torcedores do Santa Cruz saíram da Ilha do Retiro com destino à Praça Maciel Pinheiro, localizada no Centro do Recife. A PM acompanhou todo o trajeto, utilizando policiais a pé e motorizados.

No bairro dos Coelhos e na comunidade da Joana Bezerra, muitos populares acompanharam a passagem da massa tricolor, mas sem incidentes. Chegando ao destino final, os torcedores foram dispersos na Maciel Pinheiro e seguiram para suas conduções.

Na Avenida Conde da Boa Vista, pelo menos até por volta das 22h, a movimentação estava tranquila e quase não se via torcedores à espera de ônibus. Na Praça do Derby e no Cais José Estelita, pontos por onde passam vários coletivos, policiais ficaram de prontidão para evitar confrontos e atos de vandalismo. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 homens trabalharam no clássico, distribuídos dentro e fora do estádio. 

A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) decidiu proibir a Torcida Organizada Bamor, do Bahia, de entrar na Ilha do Retiro, no próximo domingo (18), às 16h, quando será realizado o jogo do Sport contra a equipe baiana, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. De acordo com a FPF, a medida preventiva quer garantir a segurança dos profissionais e torcedores que forem ao Estádio.

A decisão também atende a um requerimento feito pela Polícia Militar de Pernambuco, bem como veta a venda de ingressos a torcedores visitantes que não comprovem ligação efetiva e documental com o clube do Bahia. De acordo com a FPF, a proibição se justifica pela ligação da Bamor com a Torcida Inferno Coral, do Santa Cruz, que está proibida de frequentar os campos de futebol.

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A morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva também pesou na proibição. "O que ocorreu no Arruda foi lamentável e não podemos permitir que se repita. É uma consolidação dos acertos que fizemos com o STJD e, dentro desse entendimento, já estavam previstas medidas desta ordem", destacou o presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, conforme informações do site da instituição. 

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