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O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou nesta quarta-feira que está expulsando a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) do país, sob a alegação de "tentativa de minar seu governo de esquerda". Morales, no entanto, não especificou quais seriam as ações ilegais da Usaid.

Ele anunciou a decisão a uma multidão do lado de fora do palácio presidencial durante a reunião do Dia do Trabalho e afirmou estar protestando contra uma declaração recente do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, de que a América Latina seria o "quintal" dos Estados Unidos.

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"Os Estados Unidos têm diversas instituições que continuam a conspirar, e é por isso que eu estou usando esse encontro para anunciar que decidi expulsar a Usaid da Bolívia" afirmou Morales à multidão, voltando-se para seu ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e ordenando-lhe que informasse à embaixada dos EUA.

Há pouco tempo, o presidente acusou a Usaid de financiar grupos que se opunham às políticas do governo, especificamente a Confederação de Povos Indígenas do Oriente da Bolívia (Cidob), que organizou protestos contra a construção da estrada em meio ao Parque Nacional Isiboro Sécure, maior reserva florestal boliviana. A agência de notícias estatal da Bolívia, a ABI, disse que a Usaid é "acusada de interferência política em sindicatos camponeses e outras organizações sociais".

Em 2008, Morales expulsou o embaixador norte-americano e agentes da Força Administrativa de Narcóticos (DEA, na sigla em inglês) por, supostamente, incitar a oposição. "Os EUA ainda têm a mentalidade de domínio e submissão" na região, comentou o presidente boliviano nesta quarta-feira.

Apesar da ação midiática de Morales, a atuação da Usaid no país já vinha diminuindo nos últimos anos, em meio às tensões com os EUA. A ajuda destinada pela agência caiu de US$ 100 milhões em 2008 para US$ 28 milhões no ano passado.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, disse que as acusações de Morales são "infundadas" e que os programas da Usaid na Bolívia desde 1964 visam "ajudar o governo boliviano a melhorar a vida dos cidadãos comuns", em total cooperação com as autoridades locais. Para o porta-voz, a expulsão da agência é uma demonstração da falta de interesse de Morales de manter uma relação "baseada no respeito mútuo, diálogo e cooperação".

No dia 17 de abril o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse durante uma audiência no Congresso que "o Hemisfério Ocidental é nosso quintal, é essencial para nós". "O que ele quis dizer é que nós somos vizinhos", tentou explicar Ventrell hoje. As informações são da Associated Press.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou, nesta quarta-feira, que está expulsando a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) do país sob a alegação de "tentativa de minar seu governo de esquerda". Morales, no entanto, não especificou as ações da USAID.

Morales anunciou a decisão a uma multidão do lado de fora do palácio presidencial durante a reunião do Dia do Trabalho. Ele afirmou estar protestando contra uma declaração recente do Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, de que a América Latina seria o quintal dos Estados Unidos.

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"Os Estados Unidos não carecem de instituições que continuam a conspirar, e é por isso que eu estou usando esse encontro para anunciar que decidi expulsar a USAID na Bolívia" afirmou Morales à multidão, voltando-se para seu ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e ordenando-lhe que informasse à embaixada dos EUA.

Há pouco tempo, o presidente acusou a USAID de financiar grupos que se opunham às políticas do governo, especificamente a Confederação de Povos Indígenas do Oriente da Bolívia (Cidob) que organizou protestos contra a construção da estrada em meio ao Parque Nacional Isiboro Sécure, maior reserva florestal boliviana.

Em 2008, Morales expulsou o embaixador e agentes da Força Administrativa de Narcóticos (DEA, na sigla em inglês) por, supostamente, incitar a oposição. As informações são da Associated Press.

O governo da Rússia suspendeu os trabalhos da Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos em seu território por considerar que ela vinha usando seu dinheiro em tentativas de influenciar eleições no país. O governo norte-americano negou a acusação.

Ontem, o Departamento de Estado dos EUA informou que as operações da Agência de Desenvolvimento Internacional, conhecida pelas iniciais Usaid, seriam suspensas na Rússia por exigência de Moscou.

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"Estamos falando de tentativas de influenciar, por intermédio da liberação de dinheiro, o curso dos processos políticos, o que envolve eleições em variados níveis, e instituições da sociedade civil", declarou Alexander Lukashevich, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Quase 60% do orçamento anual de US$ 50 milhões do Usaid foram destinados ao "fomento da democracia e da sociedade civil" na Rússia.

Parte desse dinheiro financiou o Golos, considerado o único grupo independente de monitoramento eleitoral da Rússia. Segundo relatórios compilados pelo Golos, houve "casos abundantes" de fraude nas últimas eleições russas.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem acusado governos ocidentais de tentarem influenciar o resultados das eleições de dezembro do ano passado, que o alçaram novamente ao Kremlin.

O Departamento de Estado dos EUA nega que tenha tentado influenciar o resultado do pleito. "Nós rejeitamos totalmente a noção de que nosso fomento à sociedade civil, à democracia e aos direitos humanos de alguma forma interfira em eleições, seja na Rússia ou em qualquer outra parte do mundo", disse Victoria Nuland, porta-voz da chancelaria norte-americana. "Promovemos programas assim no mundo inteiro", concluiu ela. As informações são da Associated Press.

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