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O governo brasileiro confirmou que o consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enviará quatro milhões de doses da vacina Vaxzevria, da Universidade de Oxford/AstraZeneca, para o Brasil em maio.

O país já havia recebido pouco mais de um milhão de doses da mesma vacina em março, mas o novo lote é uma antecipação do grupo por conta da gravidade da pandemia no país.

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Nesta sexta-feira (16), em uma reunião de governadores e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), a notícia havia sido antecipada e publicada por diversos líderes estaduais em suas redes sociais.

A Vaxzevria é uma das vacinas já autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao lado da CoronaVac e da Cominarty.

O Brasil vive o pior momento da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, com médias recordes de mortes e casos. Conforme dados do Conass, são 13.832.455 contágios confirmados e 368.749 vítimas.

Já o portal Covid-19 no Brasil informa que 35.165.088 doses já foram aplicadas no Brasil, sendo que 9,2 milhões de pessoas foram imunizadas com as duas doses necessárias.

Da Ansa

A vacina contra a covid-19 do laboratório anglo-sueco AstraZeneca foi chamada "Vaxzevria", disseram porta-vozes do grupo à AFP, destacando que se tratava de um procedimento comum para vacinas na União Européia.

"A mudança para uma marca permanente é um procedimento comum" e foi "planejado por meses", disse à AFP Angela Fiorin, porta-voz do grupo farmacêutico, nesta terça-feira (30).

A porta-voz observou que a vacina desenvolvida pelas concorrentes Pfizer e BioNTech, "BNT162b2", agora se chama "COMIRANTY" na UE.

Por sua vez, o site da Agência Europeia de Medicamentos apontou que o nome da vacina AstraZeneca havia sido adotado na quinta-feira.

A Vaxzevria, que faz parte do grupo de imunizantes para a covid-19 homologados, junto com a vacina Pfizer / BioNTech, a da Moderna e a da Johnson & Johnson, tem apresentado atrasos em sua distribuição na União Europeia e problemas de produção que geraram tensões entre os países e o grupo farmacêutico que o fabrica.

Além disso, vários casos isolados de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas com este imunizante (sem que se tenha demonstrado que os dois fenômenos estão de alguma forma relacionados) levaram vários países a suspender o seu uso na totalidade ou em parte da população.

No entanto, a vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, continua a ser a mais usada em todo o mundo, de acordo com um banco de dados AFP baseado em fontes oficiais.

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