Tópicos | veículos novos

A venda de veículos novos em todo o país caiu 20,29% em julho, na comparação com julho do ano passado, segundo dados divulgados hoje (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual leva em conta automóveis leves, comerciais leves, caminhões e ônibus.

No mês passado, foram comercializados 181.416 unidades, contra 227.606 unidades em julho de 2015. Em relação a junho, houve alta de 5,59%. No acumulado, foi registrada queda de 24,68% na comparação com o mesmo período em 2015.

##RECOMENDA##

A comercialização de automóveis leves cresceu 5,03% em julho, na comparação com junho. Em julho, foram emplacadas 146.590 unidades, contra 139.572 unidades em junho. Na comparação com julho de 2015, foi registrada queda de 21,61%.

No período, foram comercializadas 186.995 unidades. No acumulado do ano, foi registrada redução de 24,21% em relação ao mesmo período de 2015.

Na comparação com junho, a categoria ônibus destacou-se com elevação de 62,6% no total das vendas em julho. Foram vendidas 1.948 unidades em julho, contra 1.198 unidades em junho. Na comparação com julho do ano anterior, foi registrada alta de 14,72%

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, esclareceu que, por ser ano eleitoral, as prefeituras renovaram a frota de seus coletivos. “Nos centros maiores, há essa tendência histórica de renovação da frota de ônibus no período eleitoral”, acrescentou.

Considerando todo o setor, que inclui motocicletas e implemento rodoviário, houve alta de 3,09% em julho em relação a junho. No comparativo com julho do ano anterior, foi registrada queda de 22,06%. A limitação do crédito à população de baixa renda, principal consumidora de motocicletas, têm prejudicado o setor.

Projeções

Alarico informou que a previsão de continuidade do desemprego e de dificuldade de recuperação da economia são limitadores, mas não devem atrapalhar o setor.

Pelas projeções, as vendas em todos os segmentos de veículos, incluindo motocicletas, devem ter uma redução de 16,14% no fechamento deste ano. Considerando só os automóveis e comerciais, a previsão é de um recuo de 18%.

O presidente da Fenabrave têm visão positiva em relação ao futuro da economia. “Temos a crença de que o pior já passou. Antes, chegamos no fundo do poço. Terminou essa hemorragia. Esse sangramento está estacado”, concluiu.

As vendas de veículos novos no Brasil caíram 22,4% em julho - até a última quinta-feira (30) - na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) obtidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com fontes do setor automotivo. Com o resultado, os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora, recuo maior do que o de 20,7% registrado até junho, o que contraria a expectativa de entidades da indústria automotiva de início de recuperação das vendas no segundo semestre no ano.

De acordo com dados do Renavam, nos 21 primeiros dias úteis de julho, foram emplacados 215,1 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no País, volume 1,2% superior aos 212,5 mil vendidos em igual período de junho, mas inferior às 277,5 mil unidades licenciadas nos 22 dias úteis de julho do ano passado.

##RECOMENDA##

Com isso, de janeiro a julho, as vendas de veículos novos somam 1,534 milhão de unidades, 406 mil unidades a menos do que o total emplacado em igual intervalo de 2014, o equivalente a quase dois meses de vendas, no atual ritmo do mercado.

Setores

O pior desempenho entre os segmentos do setor continua sendo o de pesados. Em julho, foram vendidos 6,2 mil caminhões, quantidade praticamente igual a de junho, mas 46,9% menor do que no mesmo mês do ano passado.

Já os emplacamentos de ônibus caíram no sétimo mês do ano tanto na variação mensal (-5%) quanto na comparação interanual (-38,8%), ao totalizarem 1,39 mil unidades.

A venda de automóveis e comerciais leves, por sua vez, somou 207,5 mil unidades, alta de 1,2% ante junho, porém recuo de 21,2% frente um ano atrás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando