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O holandês Max Verstappen, da Red Bull, conquistou neste domingo (24) o Grande Prêmio dos EUA de F1, em Austin, e ampliou sua vantagem para o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, na liderança do campeonato.

Largando na pole, Verstappen chegou a perder a primeira posição para o heptacampeão logo na volta de abertura da corrida, porém conseguiu recuperar a ponta após a janela de pit stops.

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Os dois pilotos mantiveram um ritmo alucinante na parte final da corrida, com o holandês terminando a prova apenas 1,3 segundo na frente de Hamilton. Sergio Pérez, da Red Bull, completou o pódio.

Também marcaram pontos, nesta ordem, Charles Leclerc (Ferrari), Daniel Ricciardo (McLaren), Valtteri Bottas (Mercedes), Carlos Sainz (Ferrari), Lando Norris (McLaren), Yuki Tsunoda (AlphaTauri) e Sebastian Vettel (Aston Martin).

Faltando somente cinco provas para o fim da temporada, Verstappen tem agora 287,5 pontos, 12 a mais que o britânico da Mercedes. A próxima etapa será no México, em 7 de novembro.

Da Ansa

O líder da temporada 2021 da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen, revelou que não vai mais participar das gravações da série "Drive to Survive" ("Dirigir para Sobreviver", na versão em português), produzida pela Netflix. O piloto holandês alegou que a produção cria rivalidades "que não existem" na série, que apresenta os bastidores do campeonato.

"Entendo que isso precisa ser feito para aumentar a popularidade (da Fórmula 1) nos Estados Unidos. Mas, da minha parte, enquanto piloto, não gosto de fazer parte disso. Eles fingiram algumas rivalidades que realmente não existem. Por isso, decidi não fazer parte e não dei mais entrevistas depois disso, porque aí não tem nada que você possa mostrar", disse Verstappen, em entrevista à agência The Associated Press.

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O holandês se mostrou incomodado com a possibilidade de ser um dos principais protagonistas da quarta temporada da série, que está em produção neste momento e vai contar a história da atual briga pelo título. Verstappen vem fazendo disputa acirrada com Lewis Hamilton dentro e fora das pistas, inclusive com declarações polêmicas. "Não sou realmente o tipo de pessoa que faz espetáculos dramáticos, só quero que fatos e coisas reais aconteçam", afirmou.

O piloto da Red Bull indicou temer que seja apresentado numa rivalidade com Hamilton na narrativa da série, como já aconteceu com outros pilotos. O caso mais famoso na série foi a rivalidade entre o espanhol Carlos Sainz Jr. e o australiano Daniel Ricciardo quando ambos estavam na Renault. Ambos já desmentiram qualquer relação tensa na equipe francesa.

"O problema é que eles sempre vão te posicionar da forma que eles querem. Então, o que quer que você diga, eles vão tentar fazer você parecer imprudente ou tentar você... o que quer que se encaixe na história da série", reclamou Verstappen. "Então, nunca gostei muito disso. Prefiro ter apenas uma entrevista individual com a pessoa que gostaria de me conhecer."

A série "Drive to Survive" foi lançada em 2019 e já conta com três temporadas. A quarta será lançada no próximo ano, justamente contando como foi o atual campeonato, a ser encerrado em dezembro.

O próximo GP da Fórmula 1 ocorre neste fim de semana, nos Estados Unidos, com o treino classificatório no sábado (23) e a corrida no domingo (24). Max Verstappen e Lewis Hamilton estão na disputa pelo campeonato mundial de pilotos. A cada Grand Prix a rivalidade entre os dois aumenta. O LeiaJá separou momentos importantes dessa disputa:

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Nesta semana, Max Verstappen disse que não dá muita importância para as comparações entre a rivalidade. "Só estou aqui para ganhar. Quero o melhor resultado, não estou preocupado. Não me comparo com outros pilotos", disse Verstappen em entrevista coletiva. Por outro lado, o presidente da F1, Stefano Domenicali, disse que a atual temporada é uma das melhores da história, muito por conta da disputa entre Lewis Hamilton e Max Verstappen.

- O primeiro embate

No GP de Bahrein, logo no início da temporada 2021, Max e Lewis iniciaram o embate entre eles. Nas voltas finais da corrida, Hamilton e Verstappen iniciaram um verdadeiro duelo nas pistas. Porém, o piloto da Red Bull "forçou" uma manobra na curva 4, excedeu os limites da pista e conquistou a ultrapassagens sobre Lewis, cenário esse que fez a diretoria de prova da FIA pedir para a Red Bull que Max devolvesse a posição para Hamilton.

- E se repete

Em Ímola, Hamilton largou na Pole Position, mas foi superado por Verstappen. Um erro capital na volta 31 fez com que o Britânico perdesse a primeira colocação. Ainda assim, Lewis se recuperou e conseguiu chegar na segunda colocação.

- A disputa mais dura

No GP da Itália, Max e Lewis tiveram o pior capítulo da disputa. Após pit-stop, a dupla se encontrou na curva chicane. Lewis Hamilton saía do pit-Lane, nisso faltou espaço para ambos na curva e se chocaram. O toque jogou o carro da Red Bull para cima de Hamilton, o halo (proteção do veículo) evitou que as rodas de Max acertassem a cabeça de Lewis e fez com que os dois só tivessem danos em seus veículos. A batida fez os dois abandonarem a corrida e não pontuarem na competição mundial.

- Atualmente

Max Verstappen lidera o campeonato mundial com 262.5 pontos, sete vitórias e 12 pódios. Por outro lado, Lewis Hamilton está com 256.5 pontos, cinco vitórias e 11 pódios. A disputa dos dois promete ganhar novos capítulos no GP do Estados Unidos.

De volta ao posto mais alto do pódio da Fórmula 1 após cinco corridas, Lewis Hamilton comemorou muito a vitória deste domingo no GP da Inglaterra, no Circuito de Silverstone, tanto pelo fim do jejum quanto por ter vencido em seu país natal. A vitória veio após polêmica batida em Max Verstappen logo na primeira volta. Ao fim da corrida, Hamilton afirmou que o incidente não desvaloriza o triunfo, enquanto o holandês alega que foi desrespeitado pelo na comemoração.

O acidente ocorreu ainda na primeira volta, após Hamilton esbanjar agressividade nas primeiras curvas do traçado, tentando superar Verstappen. Depois de várias investidas para cima do líder, a roda dianteira esquerda da Mercedes bateu na traseira direita do carro da Red Bull e o holandês foi jogado para fora da pista, sem condições de continuar a correr. "Eu o enganei, movi para a direita para aquela lacuna e eu estava bem ao lado dele, mas eu pude ver que ele não iria recuar. Nós entramos no canto e colidimos", explicou Hamilton.

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Punido em dez segundos pelo episódio que custou a saída de Verstappen, o britânico chegou a cair para a quarta colocação, mas conseguiu passar Sergio Pérez, Valtteri Bottas e, enfim, Charles Leclerc, para vencer a prova. O enredo emocionante deu ainda mais valor ao fim do jejum.

Questionado se a batida tirava o brilho da vitória, Hamilton foi direto: "Honestamente, não tira. Isso é corrida. Há muito espaço na pista para a gente se locomover e eu tenho conseguido há muito tempo não colidir com ninguém". "Claro, esse nunca é o jeito que eu quero ganhar uma corrida, mas essas coisas acontecem. Eu só espero que ele esteja bem. Estou ansioso para muito mais corridas", completou.

Mesmo antes da resposta, o piloto da Mercedes já havia deixado claro em sua comemoração, empunhando a bandeira britânica, que não considerava o incidente motivo para diminuir sua conquista. Do outro lado, houve bastante indignação. Verstappen, que saiu de Silverstone para o hospital, apenas por precaução, criticou a celebração.

"Estou feliz por estar bem. Obviamente, muito desapontado por ter sido eliminado assim. A punição dada não nos ajuda de forma alguma e não faz justiça ao movimento perigoso de Lewis na pista. Assistir às comemorações depois da corrida ainda no hospital foi um comportamento desrespeitoso e antidesportivo, mas seguimos em frente", escreveu o holandês.

Antes disso, o chefe da Red Bull, Christian Horner, também não poupou críticas a Hamilton. Ele disse que o piloto da Mercedes praticou uma "pilotagem suja" e que a manobra que tirou Verstappen da pista foi um "ato de desespero".

Com a vitória deste domingo, sem o rival na pista, Hamilton chegou a 177 pontos no Mundial de Pilotos, ainda em segundo lugar, mas agora a diferença para o líder Verstappen, que tem 185, é de apenas oito pontos. Antes da corrida deste domingo, os dois estavam separados por 33 pontos.

De olho no futuro, a Red Bull assegurou a permanência de Max Verstappen na equipe, nesta terça-feira (7). O time austríaco, um dos principais da Fórmula 1, estendeu o contrato do piloto holandês até 2023, colocando fim às especulações sobre possíveis transferências do atleta de 22 anos para equipes maiores, como Ferrari e Mercedes. Verstappen tinha vínculo somente até o fim deste ano.

O acerto acontece na esteira da melhor temporada do holandês na Fórmula 1. Em 2019, ele terminou em terceiro lugar no Mundial de Construtores, atrás apenas dos pilotos da Mercedes e à frente dos rivais da Ferrari. Para os próximos anos, Verstappen tem ambições maiores na F-1. "Eu quero vencer com a Red Bull e nosso objetivo é lutar pelo título mundial juntos", declarou o piloto dono de oito vitórias na categoria.

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Verstappen entrou na F-1 através do programa de jovens pilotos da Red Bull. Em 2014, se tornou piloto de testes da Toro Rosso, equipe satélite do time austríaco. E, no ano seguinte, se tornou titular da equipe menor. Em 2016, após boas performances, foi transferido para a Red Bull no meio da temporada, substituindo o russo Daniil Kvyat, que então fazia apresentações abaixo do esperado.

"Estou muito feliz de estender minha parceria com o time. A Red Bull acreditou em mim e me deu a oportunidade de começar na Fórmula 1, o que sempre me deixará muito grato", comentou Verstappen, empolgado para disputar mais uma temporada na principal categoria do automobilismo mundial.

Em 2019, o holandês assumiu a posição de piloto número 1 do time austríaco, após a saída do australiano Daniel Ricciardo e a entrada do tailandês Alexander Albon. Na temporada passada, a Red Bull passou a ser municiada pelos motores Honda, que fizeram mais sucesso no time do que na McLaren. "A Honda entrando na equipe e o progresso que fizemos nos últimos 12 meses me dá ainda mais motivação e confiança de que podemos vencer juntos."

Com a renovação do contrato do piloto, a Red Bull garante ao menos um bom e experiente piloto para entrar na era dos novos motores da F-1, a partir de 2021, ano que contará com muitas novidades na categoria.

"É uma notícia fantástica para a equipe a renovação do contrato de Max até a temporada 2023. Diante do desafio das mudanças nas regras em 2021, no nosso horizonte, a continuidade no maior número de áreas possíveis será a chave do sucesso", projeta o chefe da Red Bull, Christian Horner.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ironizou os resultados recentes da Ferrari nas últimas corridas da Fórmula 1. Após ser terceiro colocado no GP dos Estados Unidos, em Austin, o jovem piloto de 22 anos comemorou ter superado os dois carros da Ferrari e atribuiu o resultado ao possível fim de uma trapaça feita pela equipe italiana em provas anteriores deste campeonato.

Antes da corrida, a Red Bull havia pedido à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) um esclarecimento formal das regras técnicas sobre o fluxo de combustível para o motor. A atitude foi tomada depois de a equipe suspeitar que a Ferrari pudesse se beneficiar de algum procedimento irregular nesse aspecto. Apesar disso, não houve investigação formal sobre a escuderia italiana.

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"Foi analisado corretamente agora, mas temos que ficar de olho nisso", disse Verstappen ao canal holandês de televisão Ziggo Sport. "É isso o que acontece quando você para de trapacear", completou o piloto, ao ser questionado se depois da reclamação, a Ferrari de fato perdeu rendimento.

Verstappen e a Red Bull ficaram desconfiados de que a Ferrari estava com alguma vantagem depois de ter conquistado cinco pole positions seguidas e vencido três provas depois das férias de verão na Europa. No entanto, o holandês desbancou nos Estados Unidos a dupla formada por Sebastian Vettel e Charles Leclerc, ao subir o pódio - o alemão abandonou a corrida e o monegasco ficou em quarto. A prova foi vencida por Valtteri Bottas, com Lewis Hamilton em segundo lugar. O resultado deu ao inglês seu sexto título mundial na carreira.

No campeonato, o holandês está na quarta posição, apenas 14 pontos atrás de Leclerc. Restam ainda duas provas para o encerramento da temporada. A próxima etapa, inclusive, será no Brasil, em Interlagos. A corrida está marcada para o próximo dia 17.

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Em uma prova marcada por acidentes e punições, o piloto Max Verstappen, da Red Bull Racing, venceu neste domingo (28) o Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1, em Hockenheim.

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Em uma corrida de recuperação, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, conseguiu sair da última colocação e finalizar a prova em segundo. O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, completou o pódio.

Mesmo correndo em casa, a Mercedes teve um dia para se esquecer.Lewis Hamilton errou na 30ª volta e foi punido por ter atravessado a pista de forma irregular para entrar nos boxes. Com isso, o britânico encerrou a prova em 11º. Já Valtteri Bottas abandonou a seis voltas do fim.

Outro que também não conseguiu finalizar a prova foi Charles Leclerc. Logo depois de ter deixado os boxes, o monegasco bateu no muro e parou na caixa de brita. O jovem piloto saiu do seu SF90 lamentando muito o acidente.

Com a pista molhada, Verstappen largou mal e caiu da segunda para a quarta colocação, mas o holandês aproveitou os erros dos adversários para ganhar posições. Com a pista já seca, o piloto aumentou sua vantagem na ponta utilizando pneus macios.

"Foi incrível vencer no fim. Foi bem complicado acertar a estratégia. Para vencer, foi preciso não errar. Incrível vencer aqui", disse o holandês após a prova.

A distância entre Hamilton e Bottas não mudou no campeonato de pilotos. O britânico possui 223 pontos, enquanto o finlandês tem 184. Já Verstappen aparece em terceiro, somando 161, contra 141 de Vettel.

Verstappen conquistou sua segunda vitória na temporada de 2019 da Fórmula 1. O próximo GP será entre os dias 2 e 4 de agosto, em Budapeste, na Hungria.

Da Ansa

O jovem holandês Max Verstappen foi o destaque da cerimônia de premiação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizada na noite desta sexta-feira, em Viena. O piloto de 19 anos, da Red Bull, levou dois prêmios: de Melhor Ação do ano e de Personalidade do Ano.

O primeiro se deve à inesperada ultrapassagem que fez sobre o alemão Nico Rosberg durante o GP do Brasil, em novembro, sob forte chuva. O movimento, que surpreendeu o público e até mesmo Rosberg, confirmou a fama de ousado que Verstappen cultivou ao longo do ano, com manobras arriscadas e ações polêmicas e até criticadas pelos rivais durante as corridas.

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Por causa disso, ele levou também o prêmio de Personalidade do Ano. Além das manobras nas pistas, o holandês também chamou a atenção pelas declarações públicas, nas quais entrou em embates contra pilotos mais experientes, como o tetracampeão Sebastian Vettel, da Ferrari.

Verstappen surge como a principal aposta dos organizadores da F-1 para restabelecer a categoria, que vem sofrendo com quedas de audiência na TV e públicos menores nas arquibancadas. Por causa da idade, o holandês vem atraindo a atenção de fãs mais jovens para a F-1.

A cerimônia também marcou a entrega dos troféus de campeão para Nico Rosberg e para a Mercedes, como campeã do Mundial de Construtores. O inglês Lewis Hamilton levou o troféu de segundo colocado, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, ficou na terceira colocação geral no Mundial de Pilotos.

Protagonista da largada do GP da Malásia de Fórmula 1, neste domingo, o alemão Sebastian Vettel foi punido pelos comissários da prova pela manobra ousada que quase tirou o compatriota Nico Rosberg da prova. O piloto da Ferrari vai perder três posições no grid de largada do GP do Japão, que será disputado no próximo fim de semana, em Suzuka.

Largando em quinto no Circuito de Sepang, Vettel acertou o rival da Mercedes ao tentar fazer arriscada ultrapassagem por dentro logo na curva 1. Assim, travou duelo com o holandês Max Verstappen e o próprio Rosberg, ambos atingidos pela Ferrari de Vettel. O alemão foi quem levou a pior na manobra. Precisou abandonar a prova logo em seguida.

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Verstappen seguiu na corrida, e entre os primeiros colocados. Rosberg, por sua vez, perdeu seguidas posições e caiu para o pelotão do fundo. O piloto da Mercedes precisou fazer uma corrida de recuperação e conseguiu terminar em terceiro lugar, com vaga no pódio, ao lado dos pilotos da Red Bull. Verstappen foi o segundo e o australiano Daniel Ricciardo venceu a prova.

Ao fim da corrida, Verstappen e Rosberg culparam Vettel pelo acidente. "Eu fui acertado quase em 'T' por um tetracampeão mundial fora de controle...", reclamou o alemão, antes do anúncio da punição ao rival da Ferrari.

O holandês criticou Vettel pelo rádio, durante a prova, ao afirmar que o adversário havia feito uma manobra "maluca". Depois da corrida, o piloto da Red Bull manteve a reclamação. "Ele simplesmente mergulhou por dentro, tarde mais, acertando Nico em 'T'. E eu tive que evitar uma batida maior, o que comprometeu minha corrida."

Vettel, por sua vez, apontou a culpa para Verstappen. "Eu estava lado a lado com ele, e ele me espremeu na curva. O Nico [Rosberg] estava logo à frente em uma linha diferente e não precisou se preocupar com a gente", disse, antes de tentar minimizar o toque. "Acho que é apenas automobilismo", declarou, horas antes de receber a punição aplicada pelos comissários.

MULTA - Vettel não foi o único punido no GP da Malásia. O mexicano Esteban Gutiérrez perdeu uma das rodas de sua Haas durante a prova e também foi investigado pelos comissários. A equipe acabou sendo multada em 5 mil euros (cerca de R$ 18 mil). E o piloto escapou de uma sanção para a próxima corrida.

Nascido na Bélgica, mas radicado na Holanda, o jovem Max Verstappen tem no GP da Bélgica a etapa da Fórmula 1 que pode chamar de "casa". Não por acaso cerca de 20 mil holandeses compareceram ao circuito de Spa-Francorchamps neste sábado (27) de forte calor na Bélgica para torcer pelo piloto da Red Bull.

Após garantir o segundo lugar no grid de largada, Verstappen não escondeu a empolgação em razão do apoio da torcida no país em que nasceu. "[Conquistar o segundo lugar no grid] Diante de todos os meus fãs é uma grande motivação", disse o piloto de 18 anos.

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Verstappen protagonizou bom duelo com o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, na última sessão do treino classificatório. O rival cravou a pole position com o tempo de 1min46s744, enquanto o holandês anotou 1min46s893.

A diferença mínima empolgou ainda mais Verstappen, uma das sensações da temporada 2016 da F1. "Podemos ficar muito satisfeitos por estarmos perto do Nico numa pista com longas retas", comemorou o piloto, que voltou a quebrar recorde neste fim de semana.

Mais jovem a vencer uma corrida, ele também se tornou neste sábado o mais novo a se classificar na primeira fila da largada. "É ótimo quebrar recordes, mas eu quero quebrar outros no futuro". Disse Verstappen. Antes dele, o mais jovem a largar na fila dianteira era o mexicano Ricardo Rodriguez, que saiu do segundo posto pela Ferrari, no GP da Itália de 1961, aos 19 anos.

Sem a concorrência do inglês Lewis Hamilton, que sofreu punições, o alemão Nico Rosberg não perdeu a oportunidade neste sábado de faturar a pole position do GP da Bélgica. No tradicional circuito de Spa-Francorchamps, Rosberg superou a Red Bull do holandês Max Verstappen e afastou a ameaça dos pilotos da Ferrari num dos finais de semana mais equilibrados da temporada até agora.

Verstappen, da Red Bull que fez até dobradinha em treino livre na sexta, vai largar em segundo lugar. O finlandês Kimi Raikkonen, que mais cedo liderou o terceiro e último treino livre, sairá da terceira posição. O alemão Sebastian Vettel, também da Ferrari, será o quarto no grid. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vai sair do quinto posto.

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O brasileiro Felipe Massa chegou a cravar o melhor tempo do fim de semana no Q1, mas terminou o Q3 somente na décima colocação, sua posição de largada na corrida deste domingo, a partir das 9 horas. Felipe Nasr foi o 17º, mas vai largar em 16º por causa de punição ao mexicano Esteban Gutiérrez.

Com a pole, Rosberg terá oportunidade preciosa neste domingo para reduzir a vantagem de 19 pontos de Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos ou até mesmo de superá-lo. O inglês, que vem de uma série de quatro vitórias seguidas, largará da penúltima colocação no grid em Spa.

Ele foi para a pista neste sábado somente para marcar tempo na primeira sessão. Desta forma, ganha o direito de largar do grid normalmente, e não do pit lane. Com apenas uma volta, poupa mais jogos de pneus para a corrida. O inglês fez seguidas mudanças nos componentes da unidade de potência do carro, incluindo o próprio motor, e acumulou desde sexta-feira uma punição que alcança 55 posições na largada deste domingo.

As alterações no carro haviam sido anunciadas pela Mercedes ainda na quinta. A equipe aproveitou a oportunidade para fazer o maior número de trocas possíveis no carro para acumular as punições todas somente neste GP, deixando Hamilton livre para correr com o monoposto renovado nas etapas seguintes do campeonato.

Só não sairá em último porque Fernando Alonso, punido na sexta-feira com a perda de 35 posições no grid, por conta de nova troca de motor, não conseguiu completar uma volta sequer no treino deste sábado. Um problema no McLaren obrigou o espanhol a deixar a sessão mais cedo, na primeira sessão do treino.

O Q1 da classificação também foi marcado pelo inesperado forte rendimento de Massa. Nos instantes finais da sessão, o brasileiro marcou 1min47s738, tornando-se não apenas o mais rápido do dia até então como o mais veloz de todo o fim de semana. Ele deixou para trás os pilotos da Ferrari e Rosberg.

Já Nasr teve o tempo de uma das suas voltas deletado porque passou com as quatro rodas do seu carro por fora da pista. Ele até mostrou bom rendimento ao longo do Q1, mas foi eliminado nos segundos finais. A sessão teve ainda a volta única de Hamilton e o abandono precoce de Alonso, que nem chegou a registrar tempo.

O Q2 contou com menos surpresas. Rosberg liderou, sendo seguido por Max Verstappen, da Red Bull, que vinha mostrando força em Spa desde a sexta. Massa foi apenas o sexto, sem ter sua marca superada até o fim desta sessão. Ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, sétimo mais veloz.

No Q3, Rosberg até sofreu ameaças de Verstappen, porém mostrou maior consistência desde a primeira volta. Ao cravar 1min46s744, superou Massa e cravou o melhor tempo do fim de semana. Ricciardo também se aproximou, mas foi superado pelos rivais nos segundos finais e acabou somente com a quinta colocação.

O piloto sueco Marcus Ericsson, companheiro de Nasr na Sauber, também sofreu punição neste fim de semana. Mas a perda de dez posições não altera o grid. Ele largará na frente apenas de Hamilton e Alonso, que sofreram sanções mais duras.

 

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min46s744

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min46s893

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min46s910

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min47s108

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min47s216

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min47s407

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min47s543

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min47s612

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min48s114

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min48s263

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min48s316

12º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min48s485

13º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min48s888

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min49s038

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min49s320

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min48s949

17º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min49s050

18º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min48s598*

19º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min49s058

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min49s071*

21º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min50s033*

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo*

* pilotos sofreram punições

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