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Lewis Hamilton vai trocar de equipe no fim deste ano. O heptacampeão mundial deixará a Mercedes para defender a Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. A mudança de time foi confirmada nesta quinta-feira por ambas as equipes, duas das mais tradicionais da categoria.

"A escuderia Ferrari tem a satisfação de anunciar que Lewis Hamilton vai se juntar ao time em 2025, num contrato de múltiplos anos", anunciou o time italiano, minutos depois de a Mercedes oficializar a futura saída do inglês.

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A surpreendente troca de equipe é considerada uma das maiores notícias da F-1 nos últimos anos, principalmente porque Hamilton havia renovado seu contrato com a Mercedes em agosto do ano passado. Segundo divulgado pela equipe na época, o vínculo se encerraria somente em 2025.

Mas, nesta quinta, o time revelou que Hamilton "ativou uma opção em seu contrato" para deixar a equipe antes do planejado inicialmente. O piloto, assim, vai encerrar uma relação de 17 anos com a Mercedes-Benz, que era a fornecedora dos motores da McLaren, na época em que o inglês defendia a equipe. Somente com a equipe Mercedes Hamilton finalizará uma história de 11 anos.

"Tive 11 anos incríveis com esta equipe e estou muito orgulhoso do que conquistamos juntos", disse Hamilton, em referência aos seis títulos mundiais conquistados pelo time - seu primeiro foi obtido na McLaren, sua primeira equipe na F-1. "A Mercedes faz parte da minha vida desde os meus 13 anos. É um lugar onde cresci, então tomar a decisão de sair foi uma das mais difíceis que já tive. Mas é o momento certo para dar esse passo e estou animado para assumir um novo desafio."

A temporada 2024, portanto, será a última de Hamilton pilotando na Mercedes. "Serei eternamente grato pelo incrível apoio da minha família Mercedes, especialmente do Toto (Wolff) por sua amizade e liderança e quero terminar juntos em alta. Estou 100% comprometido em entregar o melhor desempenho possível nesta temporada e fazer do meu último ano com os Silver Arrows (flechas prateadas) um ano inesquecível."

A transferência já se torna uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher, com sete troféus, além de deter os principais recordes da F-1.

O acerto surpreende tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Hamilton deve ocupar a vaga do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024. Agora as especulações serão sobre o futuro companheiro do inglês George Russell na Mercedes a partir de 2025.

O inglês Lewis Hamilton está perto de acertar sua transferência para a Ferrari, afirmou o site Motorsport.com. De acordo com o veículo, o heptacampeão mundial, atualmente na Mercedes, pode ser anunciado pela equipe italiana até o fim desta semana, com contrato vigente a partir da temporada 2025 da Fórmula 1.

Sem dar maiores detalhes sobre as conversas entre Hamilton e Ferrari, o site aponta que as "negociações estão avançadas". O inglês é um dos sonhos do tradicional time italiano, que vem tentando acertar com o dono de sete títulos mundiais nos últimos anos. O piloto, contudo, renovou seu vínculo com a Mercedes no ano passado.

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De acordo com o Motorsport.com, o novo contrato com a Mercedes não seria impedimento para o acerto entre Hamilton e Ferrari. Isso porque o vínculo anunciado na temporada passada, que previa extensão do contrato até 2025, teria este último apenas como opção de renovação. Na prática, o contrato do inglês poderia ser encerrado ao fim de 2024.

A Ferrari, a Mercedes e Hamilton não se manifestaram sobre as informações publicadas pelo site, considerado uma das referências no mundo do automobilismo. Nos últimos anos, tanto a equipe italiana quanto o piloto vieram a público diversas vezes para negar rumores de uma possível negociação.

Se o acordo for confirmado, a transferência se tornará uma das maiores e mais rumorosas da história da Fórmula 1, não apenas por envolver duas das maiores equipes da categoria, como também um dos maiores pilotos. Hamilton é o recordista de títulos ao lado do alemão Michael Schumacher.

O acerto surpreenderia tanto por causa da renovação de Hamilton com a Mercedes, no ano passado, quanto devido ao recente novo contrato de Charles Leclerc com a Ferrari. Na semana passada, o time italiano estendeu seu vínculo com o piloto de Mônaco por "múltiplos anos", sem especificar uma data. O contrato dele se encerraria ao fim deste ano.

Ter Leclerc e Hamilton na mesma equipe poderia gerar ruídos e mais trabalho na criticada gestão da Ferrari, alvo de diversas críticas nos últimos anos por constantes erros dentro e fora da pista. Historicamente, a equipe costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outros times, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas.

Num possível acordo com a Ferrari, Hamilton chegaria ao seu novo time para ocupar o lugar do espanhol Carlos Sainz Jr., cujo contrato também se encerra neste ano. A imprensa europeia já especulava desde o ano passado sobre o futuro do piloto da Espanha, que deve mesmo deixar o time ao fim de 2024.

A Receita Federal realizará um leilão eletrônico em fevereiro no qual estará disponível para lances uma Ferrari modelo F8 Spider, ano 2022. Segundo a Receita, o veículo de luxo é avaliado em R$ 5 milhões e tem motor com 720 cavalos de potência, com capacidade de fazer de 0 km/h até 100 km/h em 2,9 segundos. A velocidade máxima é de 340 km/h.

O carro foi apreendido em julho de 2023, no Porto do Rio de Janeiro, por fraude em operações de comércio exterior, afirma a Receita. "Na tentativa de justificar recursos, o importador, pessoa física sem lastro financeiro, lançou mão de instrumentos fictícios e complexa estrutura empresarial para acobertar a operação", diz o site do órgão.

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O leilão eletrônico, destinado somente a pessoas jurídicas, terá 57 lotes no total, contendo aparelhos eletrônicos e acessórios, enfeites, utensílios domésticos, mochilas, canecas, entre outros itens variados, que poderão ser destinados a uso, consumo, industrialização ou comércio, conforme define o edital. O lote número 50 traz somente a Ferrari F8 Spider e tem o preço mínimo de R$ 1.191.000.

O período para o recebimento de propostas vai das 9h do dia 19 de fevereiro até às 21h do dia 21. A sessão para lances está prevista para o dia 22, às 10 horas. A participação é feita pela internet, no "Sistema de Leilão Eletrônico" da Receita Federal.

Para participar, a pessoa jurídica deve ser portadora de identidade digital gov.br com nível de confiabilidade Prata ou Ouro. É preciso entrar no site da Receita Federal, clicar em Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e acessar a opção "Participar de leilão eletrônico da Receita Federal".

Depois, o interessado deve selecionar o Edital de Leilão nº 0717600/0001/2024 e acionar a opção "Incluir Proposta". Ele deverá declarar que tem ciência e concorda com os termos e condições do edital, que cumpre as condições exigidas e que inexistem fatos impeditivos para participação no processo licitatório.

O proponente poderá apresentar um único lance por lote, sempre respeitando o valor mínimo estabelecido, com a possibilidade de alterá-lo ou excluí-lo até o final do período previsto para o recebimento de propostas.

Será possível visitar os lotes nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Rio de Janeiro. Endereços, horários e regras podem ser consultados no edital do leilão, disponível no site da Receita Federal. O edital também traz informações detalhadas sobre os lotes e sobre outras regras gerais para a participação no leilão.

A Ferrari se tornou a primeira equipe do grid da Fórmula 1 a anunciar a data do lançamento do seu novo carro. O tradicional time italiano vai apresentar o seu modelo 2024 no dia 13 de fevereiro, cerca de uma semana antes do início dos testes da pré-temporada, no Bahrein.

A equipe divulgou a data, mas não entregou nenhuma informação sobre o carro, nem mesmo o nome do modelo. O novo monoposto da Ferrari vai substituir o SF-23, o único a superar a Red Bull neste ano. Com ele, o espanhol Carlos Sainz Jr. venceu o GP de Cingapura, a única corrida não vencida pela rival austríaca, de Max Verstappen e Sergio Pérez.

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"Por que escolhemos esse dia? Porque teremos mais um dia antes do teste (pré-temporada)", disse o chefe da Ferrari, Fred Vasseur, em tom bem humorado. "Não, está bem apertado, mas sério. Temos o teste um pouco antes e é um grande desafio juntar tudo. "Isso significa que não tínhamos outra opção. Acho também que algumas outras equipes farão isso no dia 14, mas é bastante desafiador estar pronto para o Bahrein."

Sem entrar em detalhes, o chefe do time italiano disse que a Ferrari vai mudar "95% dos componentes do carro" em comparação ao modelo usado neste ano. Na temporada 2023, a Ferrari terminou na terceira colocação no Mundial de Construtores, atrás da campeã Red Bull e da Mercedes.

Os testes da pré-temporada da Fórmula 1 serão realizados no Bahrein entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2024. O campeonato vai começar no dia 2 de março, no mesmo local. A previsão é de que a temporada tem 24 etapas, se tornando a mais longa da história da categoria.

Internautas brasileiros criticaram a Ferrari nas redes sociais por conta de um pôster para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 que exibe um carro da escuderia italiana em uma paisagem que remete à Amazônia. Com a repercussão, a arte foi apagada.

Imagem: Reprodução

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"Olhares voltados para São Paulo", escreveu a equipe de Maranello no X (antigo Twitter), em mensagem que acompanha uma arte feita por Michele Pasta.

A imagem, que não tem nenhuma referência à capital paulista a não ser o nome, foi criticada por usuários da rede social. "No século XVIII ainda era assim, hoje só tem prédio", ironizou um internauta.

"O Brasil não é apenas uma selva", criticou outro, enquanto uma seguidora disse: "Gosto da maneira como você vê São Paulo, quando era tudo mato e rios, provavelmente na época dos dinossauros".

Um usuário ainda afirmou que o pôster vai "além do ridículo", e várias pessoas postaram fotos aéreas de São Paulo para mostrar a diferença em relação à paisagem amazônica retratada na arte divulgada pela Ferrari.

Da Ansa

Nesta quarta-feira (18), a Diamond Films Brasil divulgou um trailer inédito do filme “Ferrari”, estrelado pelo ator brasileiro Gabriel Leone (Dom) e Adam Driver (História de um Casamento), com direção de Michael Mann (Miami Vice). O longa está previsto para chgar aos cinemas brasileiros em 8 de fevereiro de 2024.

Leone interpreta o piloto espanhol Alfonso de Portago. A história é ambientada em 1957, nos bastidores da Fórmula 1, quando a empresa do ex-piloto Enzo Ferrari (Adam Driver) está à beira da falência e para evitar, ele decide apostar tudo na corrida Mille Miglia, na Itália. Enzo também enfrenta uma crise com sua esposa (Penélope Cruz) e no relacionamento com Lina Lardi (Shailene Woodley).

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O elenco também conta com Patrick Dempsey (Grey's Anatomy), Jack O'Connell (Invencível) e Sarah Gadon. Com roteiro de Troy Kennedy Martin e produção executiva de Niels Juul, o filme é baseado no livro “Ferrari: O homem por trás das máquinas”, escrito pelo jornalista norte-americano Brock Yates (1933-2016).

Nos Estados Unidos, o longa estreia ainda este ano, em 25 de dezembro, no feriado de Natal. Assista ao trailer legendado:

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Carlos Sainz confirmou o grande final de semana com vitória no Grande Prêmio de Cingapura de Fórmula 1 neste domingo ao dominar a corrida praticamente de ponta a ponta. O espanhol foi muito inteligente e conseguiu terminar sem maiores sustos, apesar da pressão da Mercedes nas voltas finais. Lando Norris e Lewis Hamilton completam o pódio, o último graças à batida de George Russel na volta derradeira.

Fazendo uma corrida de recuperação, a Red Bull pela primeira vez na temporada não brigou pela vitória. Max Verstappen ainda conseguiu terminar em quinto, já seu companheiro de equipe, Sérgio Pérez foi o oitavo. Destaque também para Liam Lawson, que fechou em nono e colocou em cheque o retorno de Daniel Ricciardo.

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Além de impedir que a Red Bull conquistasse o mundial de construtores, a Ferrari quebrou a hegemonia da equipe austríaca na temporada, que havia vencido até então todas as corridas da temporada.

A CORRIDA

Apostando nos pneus macios, Charles Leclerc cumpriu à risca o planejamento da Ferrari. Ultrapassou George Russell logo na largada e virou o escudeiro de Carlos Sainz. O monegasco, no entanto, ameaçou atacar seu companheiro de equipe, e acabou sendo advertido pela equipe, que pediu em várias oportunidades para o piloto manter uma diferença de três segundos do espanhol.

Já Lewis Hamilton, que tentou uma arrancada na primeira volta, saiu da pista e precisou devolver posições para o seu próprio companheiro de equipe e para Lando Norris, evitando assim uma punição de cinco segundos. Após uma classificação pífia, Max Verstappen fez uso dos pneus duros e ganhou três posições nas seis primeiras voltas, no entanto, sofreu para ultrapassar Kevin Magnussen. Com isso, passou a administrar o desgaste dos pneus e acompanhar o "comboio" formado por Fernando Alonso e Esteban Ocon.

Precisou Logan Sargeant acertar o muro para dar emoção na corrida e estragar a estratégia da Ferrari. Por causa da batida, o safety car foi acionado. Praticamente todos os pilotos foram para o box, com exceção de Verstappen, Pérez e Bottas. O holandês chegou a ficar em segundo, mas foi facilmente ultrapassado por Russell e Norris. Quem levou a pior com tudo isso foi Leclerc. A escuderia italiana errou na troca de pneus do monegasco, que caiu para o sétimo lugar.

Carlos Sainz parecia ter a corrida na mão, mas a quebra de Esteban Ocon mudou um pouco o panorama da corrida. Como apenas o virtual safety car foi acionado, apenas a Mercedes chamou os seus pilotos para o box. Com os pneus médios, Russell e Hamilton foram escalando posições, e deixando Leclerc para trás.

Com as Mercedes coladas, Sainz diminuiu a velocidade e deu para Norris a asa móvel, dificultando a vida de Russell, que não conseguiu ultrapassar o piloto da McLaren e acabou batendo no muro na última volta, definindo assim a vitória do espanhol.

Quem acabou se dando bem com a batida de Russell foi Lewis Hamilton, que acabou conquistando um lugar no pódio, atrás de Lando Norris e Carlos Sainz, que fez uma corrida muito inteligente para confirmar a sua segunda vitória na carreira.

Os pilotos voltam às pistas já no próximo final de semana para o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.

Confira o resultado do GP de Cingapura:

 

1º. Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

2º. Lando Norris (ING/McLaren), a 0s812

3º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s269

4º.Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 21s177

5º. Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 21s441

6º. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 38s441

7º. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 41s479

8º. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 54s534

9º. Liam Lawson (NZL/Alpha Tauri), a 65s838

10º. Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 72s126

11º. Alexander Albon (TAI/Williams), a 73s372

12º. Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 83s040

13º. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 85s043

14º. Logan Sargeant (EUA/Williams), a 85s630

15º. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 85s781

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), Esteban Ocon (FRA/Alpine), Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) e George Russell (ING/Mercedes)

Não participou da corrida - Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Pela primeira vez na história da Fórmula 1, um piloto venceu 10 etapas consecutivas. Neste domingo, Max Verstappen pressionou e desbancou Carlos Sainz para vencer a Ferrari em sua casa, no GP da Itália. O triunfo do piloto da Red Bull no Circuito de Monza deixa para trás o recorde de 9 vitórias de Sebastian Vettel e estabelece nova sequência na história da categoria. Esta foi a vitória de número 47 do holandês.

Líder do campeonato e caminhando a passos largos para o tricampeonato, Verstappen atinge sua 12ª vitória na temporada. A Red Bull venceu também as outras duas etapas, com Sergio Pérez, que neste domingo também ultrapassou os ferraristas e terminou em segundo. Sainz e Charles Leclerc disputaram com tudo no fim, o espanhol completou o pódio em terceiro e o monegasco fechou em quarto. A dupla da Mercedes, com Russell e Hamilton, veio na sequência. Alexander Albon, Lando Norris, Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam o top 10.

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O carro da AlphaTauri de Yuki Tsunoda apresentou problemas técnicos ainda na volta de formação. O japonês parou no acostamento com o carro soltando fumaça. O procedimento de largada foi interrompido para remoção do carro utilizando um caminhão. Com duas voltas extras de formação, a corrida teve duas voltas reduzidas.

Assim como havia previsto na entrevista dada no sábado, Carlos Sainz largou bem e conseguiu se manter à frente de Verstappen. A largada foi limpa, sem toques. Leclerc também se manteve em terceiro. A emoção do classificatório continuou, com o holandês tentando usar a asa móvel para travar uma perseguição à equipe italiana. Verstappen colocou grande pressão, mas Sainz seguiu fechando as portas.

As posições de largada se mantiveram na parte de cima do gride. Albon e Piastri também fizeram boa disputa. O tailândes chegou a ser ultrapassado, mas retomou e depois foi pressionar Pérez. O mexicano se distanciou e foi para cima de Russell em busca da quarta posição. Os dois passaram por fora na curva e Pérez precisou devolver a posição. Antes da metade da corrida, a ultrapassagem veio.

Após 15 voltas de pressão (maior liderança da Ferrari na temporada) e defesa bem feita de Sainz, Verstappen assumiu a ponta da prova com uma ultrapassagem surpreendente pela esquerda. Após muito desgaste para se manter à frente do holandês, Sainz teve problemas com seus pneus.

Russell recebeu uma punição de cinco segundos por forçar Ocon para fora da pista na saída dos boxes. Houve também uma disputa entre as McLarens. Os carros de Norris e Piastri se tocaram durante a ultrapassagem do inglês. A dupla ainda iniciou uma perseguição a Albon pela P6. Defendendo sua posição de Hamilton, o australiano e o britânico saíram da pista, mas o carro da Mercedes voltou na frente. Depois, o heptacampeão ainda ultrapassou Albon. A Alpine optou por recolher o carro de Ocon. No fim, houve uma punição de 5s também para Piastri (dono da volta mais rápida), mas que não afetou a classificação.

Após trocas de pneus, Pérez ultrapassou Leclerc. Já para a reta final, o piloto da Red Bull foi para cima de Sainz também e ultrapassou. Leclerc e Sainz, companheiros de equipe, brigaram pela terceira posição e viveram séries de ultrapassagens, que terminou com Sainz na frente.

Confira o resultado do GP da Itália:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min41s143

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 6s802

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 11s082

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 11s508

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 18s294

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 38s903

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 45s080

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s212

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 46s370

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 64s764

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 70s573

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 71s480

13º - Liam Lawson (NZL/AlphaTauri), a 71s772

14º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 81s016

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 83s016

16º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 83s017

17º - Nico Hülkenberg (FIN/Haas), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) e Esteban Ocon (FRA/Alpine).

O piloto Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, renovou nesta quinta-feira (31) seu contrato com a Mercedes por mais dois anos.

A equipe alemã, chefiada por Toto Wolff, encerrou uma longa novela envolvendo o futuro do britânico, que chegou até mesmo ser apontado como alvo da Ferrari.

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O mais curioso é que o anúncio ocorreu um dia antes do início do prestigiado Grande Prêmio da Itália, em Monza.

"Nosso sonho diário é ser o melhor e juntos dedicamos os últimos 10 anos para atingir esse objetivo. Estar no topo exige comprometimento, trabalho duro e dedicação e foi uma honra entrar nos livros de história com esta equipe incrível. Nossa história não acabou, estamos determinados a fazer mais juntos", disse o piloto.

Hamilton, de 38 anos, seguirá na Mercedes pelo menos até a mudança de regulamento da F1, que será colocada em prática a partir de 2026. O time ainda fechou a renovação de George Russell, que também permanecerá vinculado até 2025.

A renovação já estava no horizonte, pois a equipe havia dado garantias que seguiria com o piloto. Além disso, o próprio heptacampeão indicou após o Grande Prêmio da Espanha que iria permanecer.

O britânico, que está ao lado da Mercedes há 10 anos, é o atual quarto colocado no campeonato de pilotos e não briga efetivamente por títulos desde a edição passada da categoria, quando fechou a temporada em sexto e viu o desempenho da Red Bull disparar.

Entre 2014 e 2020, Hamilton só não venceu a edição de 2016, quando o alemão Nico Rosberg superou o então companheiro de equipe. O britânico conseguiu igualar a marca de títulos conquistados por Michael Schumacher.

Da Ansa

Felipe Massa ganhou o apoio da fanática torcida italiana em sua busca pelo reconhecimento do título de 2008 da Fórmula 1. Nesta quinta-feira, torcedores da Ferrari exibiram faixa com a mensagem "Felipe Massa, campeão do mundo de 2008" no alambrado do Circuito de Monza, que receberá o GP da Itália no fim de semana.

A faixa foi exibida por membros do Ferrari Club Caprino Bergamasco. E está fixada no alambrado logo em frente ao box do time italiano. A Ferrari não se manifestou sobre o banner.

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A demonstração de apoio se refere à busca de Massa pelo reconhecimento do título do Mundial de Pilotos de 2008, quando foi vice-campeão. O inglês Lewis Hamilton faturou o título por apenas um ponto na tabela do campeonato.

Aquela temporada ficou marcada pelo escândalo chamado "Cingapuragate". No GP de Cingapura, o brasileiro Nelsinho Piquet causou uma batida de propósito, seguindo ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

A batida bagunçou aquela corrida, prejudicando diretamente Massa, que era o líder do campeonato e caminhava para o seu primeiro título na F-1. Anos depois, o pai de Nelsinho veio a público para confirmar a ordem recebida pelo seu filho.

O assunto voltou à tona neste ano, quando Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1, admitiu que ficou sabendo sobre a ordem da Renault antes mesmo da revelação de Nelson Piquet, ainda em 2008. Pelas regras da categoria, os campeonatos não podem ter o resultado alterado após finalizados. Porém, a declaração de Ecclestone escancarou o fato de que aquele Mundial poderia ter seu resultado mudado ainda naquele ano.

Neste mês, Massa acionou a F-1 e a FIA na Justiça. O processo pede indenização às duas entidades em razão de um alegado "prejuízo milionário" que o brasileiro sofreu por não ter conquistado aquele título. Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada.

A Ferrari divulgou, nesta terça-feira (29), a pintura que será usada para o Grande Prêmio de Monza, que acontece no próximo domingo. A pintura do SF-23 ganha novos detalhes em amarelo, homenageando o 499P, carro que venceu as 24 horas de corrida de Le Mans.

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O amarelo também faz referência à cidade de Módena, onde nasceu e morreu Enzo Ferrari, criador da marca. Além da nova pintura nos carros, os pilotos usarão macacões e capacetes especiais.

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A equipe italiana, inclusive, não poupou homenagens para o GP de Monza. Os muros entre o paddock e a garagem contarão com ilustrações de momentos importante da marca, em várias categorias do automobilismo. O local também receberá a presença dos pilotos Giovinazzi e Pier Guidi, que estarão no autódromo com o troféu das 24h de Le Mans.

A Ferrari convocou o piloto reserva Robert Schwartzman para participar do primeiro treino livre no GP da Holanda, nesta sexta-feira (25). O Israelense irá substituir Carlos Sainz durante o TL1.

O motivo da mudança se dá por conta de uma regra do regulamento, que impõe que as equipes utilizem os seus pilotos reservas em pelo menos dois treinos livres durante a temporada. “Robert fará o treino em Zandvoort no carro de Carlos, e fará mais um, provavelmente em Abu Dhabi no carro de Charles Leclerc”, disse Frederic Vasseur, chefe da equipe italiana.

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Segundo Vasseur, a escolha da pista foi feita pelo próprio Schwartzman “foi escolha do piloto". "Eu dei a eles (pilotos) a escolha para isso, para onde eles querem fazer isso” disse Vasseur, que acredita ter poucas opções para a realização da regra estabelecida.

Hoje (14) completa 35 anos que o piloto italiano e fundador da Ferrari e da fábrica de automóveis, Enzo Ferrari (1898-1988), morreu de insuficiência renal com 90 anos. Considerado um dos mitos da Fórmula 1 pelos seus carros vermelhos como símbolos de velocidade e potência, Enzo surgiu a Ferrari Spa, uma marca de conversão dos carros de corrida em veículos de rua. Confira a seguir, o processo da marca e o impacto que tem na Fórmula 1. 

Em 1930, com a ajuda de um empréstimo bancário, ele se torna proprietário da área de um estábulo, e no ano seguinte, deixa de pilotar e se dedica somente à marca Scuderia como gestor e preparador. Já em 1943, suas atividades cresceram tanto que ele se mudou para Maranello, onde a marca está até hoje. Quatro anos depois, funda a Ferrari Spa e sua logomarca aparece pela primeira vez em seu modelo 1255. Entre os anos 1940 e 1950, vencer nas pistas de corrida significava mais do que o dinheiro, representava a oportunidade de vender carros de passeio com alto valor e com isso, a estratégia de vendas nas vitórias nas pistas de corrida de Ferrari ocorreu de forma gradativa. 

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Ao convidar os clientes, que eram pessoas ricas, a se sentirem como pilotos também, Enzo vendeu seus primeiros carros apoiados em vitórias como em Le Mans e na Fórmula 1. Em termos de comparação, ele pode ter sido a primeira Tesla a projetar algo além de seus produtos, uma imagem de inovação que na época era performance e estilo. Ferrari deixou um legado dentro e fora das pistas, tornando dois estilos indivisíveis com apenas o logo amarelo com o cavalo negro empinado. Seu primeiro carro foi a Ferrari 125 Sport de 1947, seguida da Ferrari 250, em um Gran Turismo, cuja série seria emblemática em alguns aspectos. 

A polêmica gerou quando recusou a venda da marca de carros de passeio para a Ford, nos anos de 1950 e 1960, que buscava ter as competições como boa imagem de seus carros, mas isso não se realizou. Ferrari protagonizou na pista de Le Mans, um dos maiores duelos, quando a SF enfrentou os GT40 americanos e também queria independência, mas a Ford não daria, então xingou os dirigentes da montadora americana. Enzo confiava que seus carros eram os melhores do mundo e não aceitava a opinião de pessoas diferentes, gerando assim, um conflito que rendeu a criação de um de seus maiores rivais, a Lamborghini.  

Ferrari na Fórmula 1 em 2023 

A marca acredita que o aumento da confiança de Charles Leclerc e Carlos Sainz com o carro é fundamental para ajudar a diminuir a diferença do limite de custo na abordagem de desenvolvimento das equipes em relação à Red Bull na temporada 2023 da F1. O chefe da equipe, Fred Vasseur, disse ao site da Motosport.com que o mais importante para dar o passo final na luta pelas vitórias na temporada é entregar um carro que dê mais confiança aos pilotos, uma vez que ele acredita que os dois não estão conseguindo extrair todo o potencial do carro. 

Segundo o jornalista Luis Vasconcelos, do site Auto Action, Carlos Sainz teria assinado um pré-contrato com a Audi para 2025. O contrato do piloto espanhol com a Ferrari vai até o fim de 2024, porém o chefe da equipe italiana, Frederic Vaseur, falou que a renovação dos pilotos não são prioridades no momento. 

Em um entrevista que aconteceu durante o GP da Bélgica, Carlos Sainz falou para o site Auto Action: “Prefiro começar uma temporada já sabendo onde estarei no ano seguinte. Porque isso tira a distração de estar sempre negociando um novo contrato quando você precisa estar totalmente focado no que está fazendo na pista e no trabalho que tem que fazer com a equipe com a qual está atualmente. Essa é a única maneira de progredir.”

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Carlos Sainz já teve seu nome especulado da Alpine, mas sua ligação com a Audi é mais forte, por conta da parceria que a marca tem com o seu pai, que pilotou pela Audi nas últimas duas edições do Dakar.

Não convide Carlos Sainz, da Ferrari, e Oscar Piastri, da McLaren, para jantarem juntos esta noite. Os dois pilotos ficaram bem incomodados com a leve batida que protagonizaram logo na primeira curva do GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo. O toque custou para ambos a corrida. Piastri, que largou em quinto, não completou nem a primeira volta.

Na chegada na curva, o espanhol Sainz (quarto no grid) estava à frente, mas Piastri tentou ir por dentro da curva e ambos acabaram danificando o carro.

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"Eu estava atacando o Lewis (Hamilton) na primeira curva, e eu recebi um leve toque à minha direita", afirmou. "Se você quer minha honesta opinião, eu acho que foi um pequeno erro do Oscar tentar passar por lá", completou o piloto da McLaren, que só completou 23 das 44 voltas.

O espanhol ainda usou dados recentes para fortalecer seu argumento. "Se você olhar nos últimos sete, oito anos, todos que tentaram aquele movimento, nunca funcionou. Então, é claro, eu não sei se foi falta de experiência ou muito otimismo, mas novamente um incidente nos custou a corrida."

Já o australiano Oscar Piastri, que um dia antes ficou bem empolgado com o segundo lugar inédito na corrida sprint, não escondeu a irritação ainda dentro do carro em conversa com a equipe. "Eu não sei o que ele estava fazendo. Eu estava lá e ele virou como se eu não estivesse lá", disse.

Nos boxes, o piloto da McLaren deu um pouco mais de detalhes sobre o seu ponto de vista. "Fiz uma boa largada e fiquei ao lado de Carlos. Foi quando ele deu uma leve virada para dentro e eu tive que frear para não ser atingido. Mas meu nariz (do carro) já estava lá e era tarde demais para voltar. Foi uma pena acabar tão cedo a prova"

Sem completar o GP belga, ambos continuaram com a mesma pontuação: Sainz é o sétimo da classificação geral, com 92 pontos. Piastri, o 11º (34 pontos).

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o vencedor da corrida, seguido pelo companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez. Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio.

Após uma semana livre no calendário com o cancelamento do GP da Emilia-Romagna por conta da enchente e das fortes chuvas na região, a Ferrari e o piloto Lewis Hamilton vieram a público nesta quinta-feira para desmentir rumores sobre uma possível transferência do inglês para a equipe italiana.

"Naturalmente, quando estamos negociando um novo contrato, sempre haverá especulações", afirmou o heptacampeão mundial. "A não ser que vocês escutem de mim, será apenas isso (rumores)." O vínculo de Hamilton com a Mercedes se encerra neste ano, mas o piloto garante que está discutindo com Toto Wolff, chefe da equipe, a renovação do seu vínculo.

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"Estamos trabalhando nos bastidores com Toto nos bastidores, próximos de finalizar os detalhes do contrato", assegurou o inglês. "Tenho um time focado nisso, para que eu tenha apenas que fazer meu trabalho. Eu lembro que, quando negociava sozinho, era muito estressante."

Nesta semana, o tabloide inglês Daily Mail afirmou que a equipe havia oferecido cerca de R$ 250 milhões para contar com o piloto na próxima temporada. Chefe da Ferrari, Frederic Vasseur garantiu que as informações não passam de rumores. "Vocês sabem que nessa parte da temporada, teremos uma história diferente a cada semana. E não estamos fazendo nenhuma oferta para Lewis Hamilton. Não fizemos isso", afirmou.

"Como piada, eu diria há duas semanas vocês estavam mandando (Carlos) Sainz para a Audi, semana passada era Leclerc para a Mercedes. Agora estou sozinho", brincou Vasseur. Os contratos dos pilotos com a escuderia se encerram em 2024. Caso fosse contar com Hamilton, um deles deveria deixar a equipe. "Neste momento, o mais importante é focar no desempenho da equipe e no desenvolvimento do nosso carro."

Por outro lado, o chefe da Ferrari não poupou elogios ao piloto britânico e disse que qualquer equipe do grid gostaria de contar com ele. "Nós não discutimos (sobre sua contratação). Eu acredito que toda equipe do grid gostaria de ter Hamilton em algum momento. Seria bobagem se eu negasse esse fato", afirmou Vasseur.

"Há 20 anos que eu converso com Hamilton todo fim de semana. Não quero deixar de fazer isto só porque vocês (imprensa) estão em cima de mim", afirmou Vasseur.

Grande representante da Itália na Fórmula 1, a Ferrari anunciou nesta quinta-feira que vai doar 1 milhão de euros, equivalente a R$ 5,3 milhões, para ajudar as vítimas das enchentes na Itália. As fortes chuvas no norte do país causaram o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, que seria disputado em Ímola, no fim de semana.

A equipe italiana vai fazer a doação para a Agência de Proteção Civil e Segurança Territorial da Região de Emília-Romanha. De acordo com a Ferrari, os recursos serão utilizados para ajudar diretamente às famílias locais atingidas pela forte chuva, com foco na recuperação do meio ambiente e na "gestão de estabilidade hidrogeológica".

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"Em tempos de dificuldade, a Ferrari sempre ficou ao lado de sua comunidade", disse o CEO da empresa, Benedetto Vigna. "Queremos fornecer uma resposta concreta e imediata para as necessidades mais urgentes da população de Emília-Romanha, que vem sendo testada por uma série de desastres ambientais."

Equipes e pilotos de F-1 foram atingidos indiretamente pelas chuvas na Itália. Os funcionários dos times já trabalhavam no paddock do Autódromo Enzo e Dino Ferrari desde o início da semana. Na terça, precisaram evacuar o local pelo risco de alagamento, uma vez que o rio Santerno, que margeia o circuito, transbordou em alguns trechos.

Na quarta, a direção da F-1 decidiu pelo cancelamento do GP, principalmente porque a estrutura da categoria costuma exigir muitos recursos de emergência, que estão sendo todos direcionados para as vítimas das enchentes. Ao todo, oito pessoas já morreram em decorrência das chuvas e mais de 10 mil precisaram deixar suas casas.

O piloto Charles Leclerc teve um relógio de 1,4 milhões em abril de 2022. O fato inusitado é que ele perseguiu os assaltantes, pelas ruas de Viareggio, na Itália, com o sua Ferrari 488.

Só agora as imagens da perseguição foram publicadas. Quatro suspeitos do crime foram presos nesta terça-feira (4). O assalto aconteceu quando duas pessoas em uma scooter abordaram o piloto para pedir uma foto.

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Com os quatros presos, a polícia encontrou dois relógios e agora vai identificar a proveniência dos itens. Leclerc ainda não recuperou o seu relógio.

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Parece que o ferrarista vai ter mais uma temporada complicada. Já no segundo GP da temporada, que acontece no domingo (19), na Arábia Saudita, Charles Leclerc vai perder 10 posições no grid, por trocar o controle eletrônico do motor após a quebra no GP do Bahrein.

As trocas em componentes do motor não são proibidas, porém são limitadas e passíveis de punição. Normalmente elas ocorrem mediante o desgaste no decorrer da temporada, mas a sina da Ferrari, que acabou sofrendo algumas na temporada passada, parece está mantida para este ano.

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“Tivemos dois problemas no domingo. O primeiro foi de manhã, quando ligamos o carro, e o segundo foi na corrida. Infelizmente nos dois casos foi a unidade de controle. É algo que nunca lidamos no passado. Espero que esteja resolvido, mas infelizmente teremos que aceitar a punição em Jeddah” disse Frederic Vasseur, chefe da Ferrari. O treino para a classificação do GP da Arabia Saudita acontece neste sábado (18) às 14h.

A Ferrari lançou seu novo carro, o SF-23, nesta terça-feira, e já mandou o veículo para a pista em Maranello, diante de uma arquibancada com fãs da escuderia. Charles Leclerc foi o primeiro a pilotar e teve a primeira volta transmitida ao vivo para o mundo todo. Depois dele, foi a vez do parceiro Carlos Sainz fazer os testes. A ordem de entrada na pista, contudo, não indica uma hierarquia interna. Segundo Frederic Vasseur, chefe da equipe italiana desde dezembro do ano passado, os dois receberão a mesma dose de pressão ao longo da temporada 2023.

"Honestamente, não me importo (quem é o mais rápido). O mais importante é ter a Ferrari em primeiro lugar - essa é a meta de toda a equipe", afirmou o dirigente francês ao ser questionado sobre o assunto durante a apresentação do SF-23. "Com certeza, vamos pressionar os dois pilotos da mesma maneira. Vamos ver o que acontece no Bahrein, mas o mais importante é colocar a Ferrari em primeiro lugar", concluiu

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Vasseur tem a missão de levar a Ferrari de volta ao topo da Fórmula 1. A equipe não tem um piloto campeão desde 2007, ano do título de Kimi Raikkonen, e não vence o Mundial de Construtores desde 2008. "No final das contas, acho que o mais importante é ter sucesso - teremos que entregar. Não quero ficar muito feliz porque estou na Ferrari. O mais importante é vencer e o desafio está à nossa frente", afirmou o chefe ferrarista.

Durante a temporada passada, a Ferrari teve um bom desempenho nas primeiras corridas, especialmente com Charles Leclerc, mas viu Max Verstappen crescer rapidamente e dominar o campeonato. Um dos problemas enfrentados em 2022 foi a confiabilidade da unidade de potência, que recebeu toda a atenção dos engenheiros desde a dupla desistência em Baku.

"Nosso carro de 2023 é uma evolução daquele que corremos no ano passado, mas, na realidade, foi completamente redesenhado", disse o chefe da área de chassis, Enrico Cardile. "No lado aerodinâmico, aumentamos a força descendente vertical para nos adaptarmos ainda mais aos novos regulamentos aerodinâmicos e alcançar as características de equilíbrio desejadas. A suspensão também foi redesenhada para apoiar a aerodinâmica e aumentar a gama de ajustes que podem ser feitos no carro", completou.

O SF-23 também teve alterações no chassi e na pintura, agora com mais espaço para a cor preta junto ao tradicional vermelho. É possível observar algumas mudanças claras, como a haste mais baixa da suspensão dianteira e adaptações na asa dianteira. Para Leclerc, as primeiras impressões com o carro na pista foram boas

"Estou realmente ansioso por este novo carro e acho que fizemos um ótimo trabalho nele, tentando resolver os pontos fracos. Espero que seja melhor, mas o objetivo é vencer, claro. Quero dizer, a sensação de vencer é o que me motiva, motiva toda a equipe também, então estou realmente ansioso para voltar ao carro e espero tentar vencer o campeonato", afirmou o piloto monegasco.

Leclerc e Sainz poderão tirar mais conclusões sobre o SF-23 nos testes de pré-temporada, de 23 a 25 de fevereiro, no Bahrein, onde também será realizado o primeiro GP do ano, no dia 5 de março.

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