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Os órgãos ambientais que monitoram o ressurgimento de fragmentos de óleo no litoral de Pernambuco decidiram suspender as vistorias diárias nas praias após 14 dias do primeiro vestígio. O comitê de monitoramento se reuniu mais uma vez na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e identificou que houve uma queda na incidência do material nas faixas de areia, nos últimos sete dias. 

Diante da deliberação, a comissão formada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas), CPRH, Ibama e Capitania dos Portos ressaltou que vai manter o monitoramento em situações excepcionais, através de informações das equipes de limpeza dos municípios ou de banhistas que acionarem através do telefone (81) 99488-4453. 

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Desde o último dia 25, 13 cidades do litoral do estado foram afetadas pelo reaparecimento do óleo. Porém, o banho de mar não chegou a ser proibido. Os municípios atingidos foram: Olinda, Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Itamaracá, Igarassu e Goiana.  

Parte do material foi enviado ao Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da UFPE, que encontrou ambiguidades entre este óleo e o que o material que impactou a costa brasileira em 2019. Conforme o estudo, houve diferenças entre os componentes de cada óleo, o que ainda impossibilita garantir que se trata do mesmo material. A análise dos componentes vai prosseguir, informou a Semas. 

Três anos depois de um dos maiores desastres ambientais registrados no litoral brasileiros, vestígios de óleo voltaram a ser encontrados em praias pernambucanas na última semana. Neste sábado (27), as manchas foram identificadas nas praias de Itapuama e Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e na praia de Boa Viagem no Recife.

Em uma reunião emergencial realizada na última sexta-feira (26) foram destacadas equipes para realizar o monitoramento das praias. Participaram do encontro a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha do Brasil.

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De acordo com a Semas, a praia de Boa Viagem foi a localidade onde foi encontrada a maior quantidade de vestígios de óleo durante o dia. O material estava espalhado pela linha de costa e a maior parte era de pequenos fragmentos. De acordo com os garis da Prefeitura do Recife, a quantidade localizada ontem foi menor do que a recolhida no dia anterior.

Ao longo da praia do Paiva foi recolhida meia sacola contendo fragmentos pequenos e algumas “bolotas” maiores do óleo. Já em Piedade, na faixa de areia em frente ao Sesc, o material encontrado estava mais concentrado e em pequenos fragmentos. Por fim, na praia de Itapuama, a quantidade de vestígios encontrados foi pouco significativa.

A CPRH também entrou em contato com as secretarias municipais de meio ambiente, para verificar a situação nas localidades. Tendo sido informada pelos municípios de Paulista, Itamaracá, Goiana, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, que não foram encontrados vestígios de óleo durante todo o dia. Em Ipojuca, apesar de alguns relatos de moradores, ainda não houve confirmação.

As equipes destacadas fizeram a inspeção das faixas de areia até as 17h, quando pararam em razão das chuvas e da maré cheia. O trabalho de monitoramento será retomado neste domingo, a partir dos municípios de Paulista e Olinda. O Ibama acionou apoio aéreo para a realização de vistoria, com análise da costa e do alto mar, que ocorrerá na próxima segunda-feira (29).

O material recolhido foi encaminhado pela Semas para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Os laudos divulgados nessa terça, 8, pelos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) constataram que os cinco jovens assassinados por policiais militares em Costa Barros, zona norte do Rio, no último dia 28, levaram 30 tiros de fuzil e pistola. Também foi constatado que, dos 111 disparos feitos por policiais do 41º Batalhão de Polícia Militar (BPM), 81 acertaram o carro onde as vítimas estavam.

As conclusões dos peritos desmentiram a versão dos policiais de que teria havido no local da matança um confronto entre criminosos inimigos. Segundo os laudos, os disparos foram feitos de trás para a frente e pela lateral direita do Palio dos rapazes, o que contradiz o relato dos policiais de que o jovem que estava no banco do carona atirara contra eles.

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Além disso, segundo o laudo cadavérico, não havia vestígio de pólvora nas mãos das vítimas, nem indícios que tenha ocorrido confronto entre elas vítimas e os PMs. Os troncos foram as partes dos corpos mais atingidas. Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos e Wesley Castro Rodrigues, de 25, levaram três tiros cada um. Cleiton Corrêa de Souza, de 18, e Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16, receberam sete. Roberto de Souza Penha, de 16, foi atingido por dez tiros.

O inquérito, a cargo da 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna, zona norte), deve ser entregue ao Ministério Público nesta semana, para oferecimento de denúncia dos quatro acusados à Justiça.

De acordo com o delegado Rui Barboza de Souza, foi constatado que os jovens não saíram do carro, que estava parado no momento dos disparos. Os policiais também tentaram manipular a cena do crime e botaram uma arma embaixo do veículo, segundo as investigações. Souza ainda quer autorização da Justiça para realizar o confronto balístico e a reconstituição do crime.

Os acusados do crime - soldados Thiago Resende Viana Barbosa e Antônio Carlos Gonçalves Filho, sargento Márcio Darcy Alves dos Santos e cabo Fabio Pizza Oliveira da Silva - foram presos sob a acusação de homicídio qualificado e fraude processual. Estão no Batalhão Especial Prisional, em Niterói.

Os jovens foram mortos na região do complexo de favelas da Pedreira, após voltarem de uma comemoração no Parque Madureira, também na zona norte. Na ocasião, os policiais alegaram que receberam denúncias de que o grupo estaria envolvido em um roubo de carga, o que foi descartado nas investigações da chacina.

Desde agosto em cartaz, o espetáculo Vestígios encerra sua temporada no Teatro Barreto Júnior neste fim de semana. Com texto de Aimar Labaki e direção de Antônio Cadengue, a peça, com forte enredo, aborda o período da Ditadura Militar.

Em cena, dois policiais, investigadores e torturadores e um professor universitário de história vivem um clima de suspense. A encenação usa uma narrativa clara e questionadora e reserva revelações perturbadoras.

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Serviço
Vestígios
Sábado (29) e domingo (30), 20h
Ingressos: R$ 10 (Inteira) R$ 5 (Meia-entrada)
Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos - Pina)

Depois de uma pausa durante o último fim de semana, o espetáculo Vestígios retorna temporada no Teatro Barreto Júnior, com sessões aos sábados e domingos, às 20h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Patrocinada pelo Funcultura do Governo do Estado de Pernambuco, a peça fica em cartaz até o dia 30 deste mês.

Na história, dois policiais (Carlos Lira e Marcelino Dias) e um professor universitário torturado (Roberto Brandão). Em clima de suspense, os atores dão vida a sensações de violência, tanto física quanto psicológica, além de revelações pertubadoras que acontecem no final do espetáculo.

A peça tem texto de Aimar Labaki e direção de Antonio Cadengue. Questões como "O que você sabe sobre tortura?" e "Que tipos de torturas você conhece?" são colocadas durante a encenação e contribuem para a reflexão da temática que se tornou atual, tendo em vista as discussões em torno de assuntos como a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso da Informação.

Serviço
Vestígios
Sábado (15) e domingo (16), 20h
Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

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Com texto de Aimar Labaki e direção de Antonio Cadengue, o espetáculo Vestígios estreia neste sábado (11), no Teatro Barreto Junior. Encenada pelos atores Carlos Lira, Marcelino Dias e Roberto Brandão, a montagem é patrocinada pelo Funcultura e explora um universo de dor, conflitos e pesadelos, remontando à atmosfera de torturas do período da ditadura militar.

Questões como "O que você sabe sobre tortura?" e "Que tipos de torturas você conhece?" são colocadas durante a encenação e contribuem para a reflexão da temática que se tornou atual, tendo em vista as discussões em torno de assuntos como a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso da Informação. "A proposta não é deixar o público atordoado, mas mexer com a memória das pessoas falando do hoje, do ontem e do amanhã de uma forma intensa”, explica Cadengue.

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Na história, dois policiais (Carlos Lira e Marcelino Dias) e um professor universitário torturado (Roberto Brandão). Em clima de suspense, os atores dão vida a sensações de violências, tanto física quanto psicológica, além de revelações pertubadoras ao final do espetáculo.

Vestígios fica em cartaz até o final de setembro, todos os sábados e domingos, às 20h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Serviço
Vestígios
Sábado (11) e domingo (12), 20h
Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

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