Tópicos | Violência sexista

A ONU Mulheres Brasil divulgou nesta quinta-feira (24) uma nota na qual condena a violência de ordem sexista que vem sendo praticada contra a presidenta Dilma Rousseff. "Nenhuma discordância política ou protesto pode abrir margem e/ou justificar a banalização da violência de gênero", diz o comunicado, assinado pela representante da entidade, Nadine Gasman.

Dilma é a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil. Por questões políticas, têm sido vítima de xingamentos sexistas, de depreciação da figura da mulher e outras violências que a atacam enquanto mulher. Mensagens com esses tipos xingamentos, algumas bastante agressivas, ofensivas e com palavras de baixo calão, são vistas em cartazes e ouvidas durante protestos contra a petista.

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A nota diz que a ONU Mulheres observa "com preocupação o contexto político brasileiro e apela publicamente à salvaguarda do Estado Democrático e de Direito" e destaca ainda que, nos últimos 30 anos, a democracia e a estabilidade política no Brasil tornaram reais direitos humanos, individuais e coletivos. "São, sobretudo, base para políticas públicas – entre elas as de eliminação das desigualdades de gênero e raça – determinantes para a construção de uma sociedade inclusiva e equitativa", diz.

Leia a nota na íntegra:

"A ONU Mulheres observa com preocupação o contexto político brasileiro e apela publicamente à salvaguarda do Estado Democrático e de Direito.

Aos poderes da República, a ONU Mulheres conclama a preservação da legalidade, como condição máxima das garantias estabelecidas na Constituição Federal de 1988 e nos tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

À sociedade brasileira, a ONU Mulheres pede serenidade nas manifestações e não-violência frente aos debates públicos necessários para a condução democrática dos rumos políticos do país. O debate saudável entre opiniões divergentes deve ser parte intrínseca da prática cidadã em uma democracia.

Nos últimos 30 anos, a democracia e a estabilidade política no Brasil tornaram reais direitos humanos, individuais e coletivos. São, sobretudo, base para políticas públicas – entre elas as de eliminação das desigualdades de gênero e raça – determinantes para a construção de uma sociedade inclusiva e equitativa.

Como defensora dos direitos de mulheres e meninas no mundo, a ONU Mulheres condena todas as formas de violência contra as mulheres, inclusive a violência política de ordem sexista contra a Presidenta da República, Dilma Rousseff. Nenhuma discordância política ou protesto pode abrir margem e/ou justificar a banalização da violência de gênero – prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana.

Que o legado da democracia brasileira, considerado referência no mundo e especialmente na América Latina e Caribe, seja guia para as soluções da crise política.

 

 

 

 

 

Com a chegada do Carnaval, cresce a preocupação em conscientizar a população sobre o combate à violência sexista. Visando incentivar o aumento do número de denúncias, um serviço de teleatendimento foi criado para atender toda a demanda de mulheres da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do interior do Estado. O serviço ‘Cidadã Pernambucana’ funciona 24 horas e o telefone é o 0800.281.8187.

Nesta quinta-feira (27), o Bloco Nem com Flor, desfilou pelas ruas da cidade, distribuindo panfletos e informativos sobre os principais telefones e endereços úteis, para casos de violência contra a mulher. Durante o Carnaval, a Prefeitura estará com um ponto de escuta do Centro de Referência Clarice Lispector, na Central do Carnaval, no Bairro do Recife. No local, haverá distribuição de material educativo e de preservativos femininos e masculinos.

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No município do Ipojuca, a Secretaria Especial da Mulher realizará diversas ações com equipes multidiciplinares, durante todo período carnavalesco. O grupo estará lotado num stand na Rua do Beijupirá, próximo ao Centro de Informação Turística, na praia de Porto de Galinhas, das 9h às 18h, de domingo (02) a terça-feira (04). 

A prefeitura do Paulista realizará ações de orientação aos foliões sobre o combate da violência contra a mulher, nas concentrações dos principais blocos que desfilam pela cidade. Na segunda-feira (3), o projeto estará na saída do bloco Cavalo Branco, em Maranguape II. A equipe também estará no polo de animação de Pau Amarelo, onde estão concentradas as principais atrações do Carnaval da cidade.

O LeiaJá preparou uma lista, com os principais telefones e endereços úteis, no caso de violência contra mulher. Confira:

Disque-Denúncia: 180

Disque: 100

Ministério Público

Rua Francisco Alves, 129 – Ipojuca –PE

Fone: (81) 3561.1911

1ª Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) - Recife  

Endereço: Rua do Pombal s/ nº - Bairro: Santo Amaro- Referência: frente à Praça

Telefone: (81)3184-3356

E-mail: 1delmulher@policiacivil.pe.gov.br

2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Jaboatão dos Guararapes  

Endereço: Estrada da Batalha, s/nº - Bairro: Prazeres - Referência: Dentro do 6º Batalhão

Telefone: (81)3184-3444

E-mail: 2delmulher@policiacivil.pe.gov.br

10ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Vitória de Santo Antão  

Endereço: Avenida Henrique de Holanda, s/ nº, 1º andar Bairro: Redenção

Telefone: (81)3526-8789 

E-mail: 10delmulher@policiacivil.pe.gov.br

Secretaria Especial da Mulher -  Ipojuca

Rua: Rua do Comércio, n° Ipojuca - Centro

Fone: (81) 9204-1107/ 9266-4340

E-mail: secmulher.ipojuca@gmail.com

Delegacia de Polícia da 42ª Circunscrição – Ipojuca

Rua Francisco Alves de Souza, 270 – Centro – Ipojuca – PE

Fones: (81) 3561.1931(Permanência) – 3561.1935 (Delegado)

Delegacia de Polícia da 43ª Circunscrição – Porto de Galinhas

Lote 14- Quadra 4ª – Loteamento Merepe III

Centro – Porto de Galinhas – PE

Fones: (81) 3561.1937 (Permanência) – 3561.1941 (Delegado)

Nesta sexta-feira (14), será realizada, às 19h, no Marco Zero, área Central do Recife uma manifestação visando combater a violência sexista. Na página feita em uma rede social, mais de 1.500 pessoas confirmaram a presença no evento. De acordo com o grupo, uma em cada três mulheres no planeta será estuprada ou espancada em sua vida. 

Além do Brasil, o “Um bilhão que se ergue por justiça” acontece em mais 207 países. O evento é organizado pelo Coletivo Marcha das Vadias (slutwalk) do Recife. O Movimento Slutwalk surgiu no Canadá, no início de 2011, e teve grande repercussão no mundo. O objetivo do grupo é conscientizar que as mulheres vítimas de agressão sexual, não são responsáveis pela violência. 

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Confira a nota do grupo no evento:

"Por que 'Um Bilhão'?

Uma em cada três mulheres no planeta vai ser estuprada ou espancada em sua vida.

Isso é um bilhão de mulheres. 

Em 2013, um bilhão de mulheres e homens sacudiu a Terra dançando pelo fim da violência contra mulheres e meninas. Este ano, em 14 de fevereiro de 2014, todas as mulheres e homens, de todos os lugares, estão novamente convidados para erguer-se pela justiça.

Por que devo participar?

Porque a sua voz tem importância. Porque precisamos mostrar para o mundo o poder da solidariedade global exigindo justiça para todas as mulheres e meninas, colocando um fim na violência contra elas.

Por que dançar?

Porque com a dança ocupamos espaços. Mesmo sem uma direção definida, nós estamos lá juntos. É desafiador, prazeroso, sensual, ao mesmo tempo um pouco santo e perturbador. Quebra as regras. Pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento, com qualquer um de nós. É de graça. Ninguém pode nos controlar.

A dança nos une e nos impulsiona a ir mais longe.

É contagiante e se espalha rapidamente. 

É do corpo.

É transcendente.

Sugestão: usar roupas/acessórios vermelho e preto e rosa, inclusive nos dias de ensaio. Em breve com as datas divulgadas!

Depoimentos de 'por que vocês se erguem' são muito bem vindos!

*O termo mulher refere-se tanto as cis, quanto as trans"

Visando o combate à violência sexista, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) irá inaugurar, no dia 8 de março – dia Internacional da Mulher -, a Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Camaragibe.

A instalação é a primeira das três que o judiciário pernambucano pretende realizar neste primeiro semestre. A unidade iniciará as atividades com sete servidores e cerca de 1.600 processos, vindos das varas criminais de Camaragibe e São Lourenço da Mata. 

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Com informações de assessoria

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