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O violinista Rafael Borges, de 20 anos, tocou a canção favorita da mãe durante o enterro dela em Moiporá-GO na segunda-feira (15). Selma Maria Borges, de 46 anos, morreu no domingo (14) em decorrência de complicações da Covid-19. O vídeo do momento em que o jovem toca no Cemitério Messianópolis viralizou nas redes sociais.

Selma havia pedido ao filho que tocasse seu hino preferido, "Que Bela Herança", caso não sobrevivesse. Na gravação, é possível ouvir o choro de parentes enquanto o violinista toca.

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A mulher havia testado positivo em 6 de março, um dia após o marido descobrir que estava com a doença. O companheiro se recuperou da Covid-19. Na quinta-feira (11), Selma começou a se sentir mal e foi levada ao hospital no dia seguinte, onde teve uma piora e não resistiu. 

O violinista Rafael Borges disse ao Uol que chegou a duvidar da fatalidade da doença. "Mas eu vi com meus próprios olhos que essa doença mata, ela é fatal", afirmou.

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O virtuoso e mundialmente famoso violinista Ivry Gitlis faleceu na manhã desta quinta-feira (24) aos 98 anos em Paris, anunciou David Gitlis, um dos seus quatro filhos, à AFP.

Durante sua carreira, o músico tocou nos mais prestigiados palcos, para públicos diversos e com as maiores orquestras.

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Embaixador da Boa Vontade da Unesco, este israelense radicado na França tinha um lugar especial no mundo da música clássica: conhecido por suas interpretações, às vezes atípicas, também se sentia à vontade com o jazz e a música cigana.

Ele foi o primeiro artista israelense a se apresentar na URSS, em 1955, além de ser o fundador de vários festivais e um fervoroso defensor do processo de paz entre Israel e Palestina.

Com grossos cabelos brancos e penetrantes olhos azuis, uma personalidade carismática, caprichosa, feroz e narcisista, Ivry Gitlis tocava geralmente imóvel e de olhos fechados. Seu violino era um Stradivarius 1713 adquirido em 1964.

O célebre violinista francês de jazz Didier Lockwood morreu de ataque cardíaco neste domingo (18), em Paris, aos 62 anos, anunciou seu agente à AFP.

"Sua esposa, suas três filhas, sua família, seu agente, seus colaboradores e sua companhia fonográfica anunciam com pesar a morte brutal de Didier Lockwood", indicou o comunicado publicado por seu agente.

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Lockwood, que era casado com a soprano francesa Patricia Petibon, havia participado de um show na noite de sábado (17) no Bal Blomet, uma sala de jazz parisiense.

O violinista foi um grande representante do jazz francês no exterior, com uma carreira em que deu cerca de 4.500 concertos e gravou mais de 35 álbuns.

Nascido em Calais, no norte da França, em 11 de fevereiro de 1956 em uma família franco-escocesa, este filho de um professor de música começou a aprender violino aos sete anos, e se interessou muito cedo pelo improviso, graças ao seu irmão mais velho, Francis.

Aos 17 anos, Lockwood estreou no Magma, que então era o principal grupo de rock progressivo na França.

Em seguidan, ocupou a cena musical através de vários encontros e projetos em diversos estilos: jazz fusion elétrico, jazz acústico, gipsy jazz e música clássica.

Criou duas óperas durante sua carreira, dois concertos para violino e orquestra, um concerto para piano e orquestra, poemas líricos e muitas outras obras sinfônicas, sem esquecer de músicas para filmes.

Lockwood também era muito engajado na educação musical. Autor de um método de aprendizado do violino para o jazz, criou em 2001 o Centro de Músicas Didier Lockwood, uma escola na qual se ensina o improviso, em Dammarie-les-Lys, perto de Paris.

Em 2006, entregou ao governo francês um informe sobre o ensino de música no país, no qual demonstrava preocupação com uma infância "formatada" pela tecnologia moderna e defendia um aprendizado da música, mediante uma maior oralidade e menos solfejo.

A Orquestra Criança Cidadã está à procura de granes violinistas em todo o Brasil. Por isso, está promovendo o I Concurso de Jovens Solistas, aberto para músicos que tocam este instrumento com idade até 21 anos. A iniciativa vai premiar em até R$ 9.500 os contemplados. Interessados podem se inscrever, conforme edital, até o dia 15 de outubro. 

Os interessados em participar deverão gravar duas peças, dentre as relacionadas no edital, e enviá-las para download ou exibição no YouTube ou Vimeo. Entre os dias 16 e 20 de outubro, a banca examinadora da etapa seletiva, se reunirá para avaliação dos inscritos. 

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O concurso será dividido em duas categorias, A, até 15 anos, e B, de 16 a 21. Cinco ou seis selecionadas de cada categoria serão convidados para a etapa final, nos dias 29 e 30 de novembro, na sede da Orquestra Criança Cidadã do Recife. O grande vencedor será conhecido no dia 1º de dezembro. 

 

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Uma violinista acusou a companhia aérea americana United de tratamento rude quando ela se negou a despachar como bagagem seu frágil violino do século 18. O incidente ocorre pouco tempo de um outro escândalo envolvendo um passageiro, que foi arrastado de uma aeronave da empresa.

A violinista Yennifer Correia, nascida na Venezuela, viajava domingo de Houston, no Texas, a um ensaio musical em Columbia, Missouri, quando funcionários lhe disseram que ela não poderia levar consigo seu violino italiano do final do século 18, informou seu advogado, Phil MacNaughton, à AFP nesta quarta-feira (7).

A artista, de 33 anos, se ofereceu a pagar e perguntou por outras possibilidades que a permitissem voar com seu instrumento na mão, mas, segundo MacNaughton, um supervisor da United preferiu brigar com ela.

"Há uma regra não escrita no mundo musical profissional: não deixe nunca que uma companhia aérea guarde o seu instrumento", disse o advogado, informando sobre uma regulação da aviação americana que exige que as companhias acomodem instrumentos musicais pequenos como equipagem de mão.

United Airlines não fez comentários. Essas acusações põem em risco as tentativas da companhia de se recuperar depois do escândalo pela expulsão, em abril, de um passageiro arrastado por agentes da United Airlines após ter se recusado a sair de um voo com overbooking.

Carol Castro estreou em Velho Chico nesta semana e surpreendeu a todos ao aparecer nua e ao protagonizar cenas quentes com Rodrigo Santoro. Que a atriz é talentosa e tem um corpão, todo mundo já sabe. Mas algo curioso sobre a vida de Carol é o fato dela ter conhecido o atual namorado, o violinista Felipe Prazeres, de um jeito bem inusitado. Gosta de uma história de amor? Então continue aqui com a gente, pois essa é digna de filme!

Segundo o jornal Extra, ela comentou sobre o relacionamento atual, que, pasmem, é com o músico que tocou em seu casamento com Raphael Sander, o qual durou um ano.

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- A vida dá muitas voltas e eu fui surpreendida por ela. Eu o conheço há 15 anos. Ele é próximo de uma grande amiga minha, a Monica Besser, que também toca e canta. Por isso, nos cruzamos diversas vezes. Está sendo um momento mágico na minha vida, tanto profissional, quanto pessoal, revelou Carol.

Inspirado no livro sagrado dos Hindus e com estilo setentista, o violinista pernambucano Sérgio Ferraz lança seu segundo disco solo A Sublime Ciência e o Soberano Segredo nesta sexta (20), às 19h, na FNAC Paulista, em São Paulo. O CD, gravado no Recife, tem arte assinada por Gustavo Burkhardt e composições a partir de elementos da música minimalista, eletrônica e indiana, além do maracatu e seus levadas rítmicas em alfaias.

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Conhecido por integrar o Quarteto Romançal desde os anos 90, o músico é um dos destaques na execução do violino na música popular, em especial a nordestina e o movimento armorial. Sérgio Ferraz ainda íntegra o grupo pernambucano de música instrumental Sonóris Fábrica.

Serviço

Show de lançamento do CD A Sublime Ciência e o Soberano Segredo

Sexta (20) l 19h

FNAC Paulista (Av. Paulista, 901 - Bela Vista, São Paulo)

(11) 2123 2000

Gratuito

A nona edição do Virtuosi Brasil realiza concertos de música erudita na capital pernambucana entre os dias 14 e 16 de junho, no Teatro de Santa Isabel. O evento, que homenageia os pianistas Almeida Prado e Ernesto Nazareth, traz como destaques o grupo Cantilena Ensemble, a violinista Constança de Almeida Prado - filha do compositor homenageado -, as pianistas Ingrid Barancoski, Ana Lúcia Altino e Maria Teresa Madeira, e a Orquestra Jovem de Pernambuco, sob a regência do Maestro Rafael Garcia, diretor artístico do festival. Os concertos são gratuitos e começam às 20h, com exceção do domingo (16), quando haverá duas apresentações, às 15h e às 16h.

Entrevista: Constança de Almeida Prado

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A abertura do Virtuosi fica por conta do duo de piano e violino formado por Ingrid Barancoski e Constança de Almeida Prado Moreno, que apresentam um programa dedicado ao compositor Almeida Prado. Já no sábado (15), às 20h, o grupo Cantilena Ensemble apresenta o concerto A história do Brasil através da música, que pretende resgatar, preservar e divulgar a música erudita do Brasil, e relacionar as obras musicais aos fatos mais marcantes em 500 anos de história. O concerto ainda conta com a projeção de imagens no telão, que ajudarão o público a situar o repertório em seu contexto histórico e narração e comentários do jornalista Irineu Franco Perpétuo.

O terceiro e último dia, no domingo (16), o festival apresenta dois espetáculos. O primeiro ocorre às 15h e é intitulado Sarau Carioca, contendo obras de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, sendo executada pela pianista Maria Teresa Madeira. E às 16h o IX Virtuosi Brasil encerra sua programação com a Orquestra Jovem de Pernambuco e a presença de três solistas. Confira a programação completa no site do festival.

Serviço

IX Virtuosi Brasil

Sexta (14) a sábado (16)

Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio)

Gratuito

Filha de pianistas, Maria Constança de Almeida Prado Moreno começou a carreira musical ainda pequena. A música erudita sempre esteve presente na sua casa e a musicista foi influenciada pelos pais, principalmente o pai - o compositor Almeida Prado. Constança é uma das artistas que se apresenta na IX Virtuosi Brasil neste final de semana no Recife, fazendo uma homenagem aos 70 anos de nascimento do seu pai. O festival ainda homenageia os 150 anos de Ernesto Nazareth.

Premiada com a Bolsa de Estudos da CAPES/Brasília, programa Apartes, Constança Moreno concluiu em 2001 o Mestrado em Violino-Performance na Manhattan School of Music – New York. De 2001 a 2006, assumiu a classe de violino de Eugenia Popova na ECA/USP. Tem realizado inúmeros recitais e concertos com orquestra, homenageando seu pai. Após a morte dele em 2010, ela idealizou, junto a Carlos Moreno, a criação do Almeida Prado Ensemble, que teve sua première em abril de 2011.

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Constança conversou com o LeiaJá e falou sobre a relação com o pai e sua participação no IX Virtuosi Brasil.

Como a música interferia na sua relação com seu pai?

A vida dele sempre foi um mergulho na arte da composição. A vida dele foi a música, ele sempre abraçou a música como tudo para ele desde muito pequeno. Ele descobriu seu talento com seis anos de idade. A seriedade e o amor que ele tinha pela música era uma coisa muito impressionante para mim. Ele compunha com tanta facilidade que chegava a fazer uma sonata em três dias. Ele sempre explicou para gente a maneira como ele fazia: escrevia direto no papel, não apagava nada e, quando nascia a obra, ela já estava pronta.

Você, além de ser violinista, compõe?

Como eu fiz faculdade de música, tive algumas oportunidades para compor. Mas para mim era exatamente ao contrário do meu pai. Era um dificuldade absurda. Eu fazia uma linha, apagava tudo e fazia de novo. Não é minha praia, definitivamente. É por isso que admiro muito quem faz, pois é uma arte muito especifica, muito especial.

Quais são suas influências musicais?

É uma grande honra na minha vida ter nascido em uma família musical. Isso para mim foi um presente de Deus porque cresci ouvindo muita música. Meu pai e minha mãe são grandes pianistas. Então tive essa benção de crescer ouvindo muita música erudita, de Mozart a Beethoven e Bach. Sempre acompanhei a dedicação e os estudos dos meus pais que sempre foram muito dedicados à música. No caso da minha mãe, ela sempre foi muita dedicada ao piano. Ela estudava muitas horas por dia e deixava eu e minha irmã, que é um ano mais velha do que eu, ouvir os ensaios nos estúdios. A gente adorava aquilo.

Você já conhecia o Festival Virtuosi?

Eu sempre ouvir falar muito bem porque recebo as divulgações e admiro muito o trabalho da professora e pianista Ana Lúcia Altino e do maestro Rafael Garcia. Quando você pensa na nossa realidade, a música erudita ainda é muito precário no nosso país. E é muito admirável quando a gente ver um trabalho assim de alto nível. São essas pessoas que têm levantado a bandeira da música erudita. Eu acho uns verdadeiros heróis.  

Como é participar de um festival que tem como homenageado seu pai? Você já participou de outros festivais tendo seu pai como homenageado?

Em 2003, quando meu pai fez 60 anos, ele recebeu uma homanegam no Festival Eleazar de Carvalho. Foi muito especial porque ele ainda estava vivo e, com isso, participou, deu muitas aulas, e realizou palestras sobre a sua própria obra. Além disso, eu pude participar com ele tocando e realizando recitais. Foi muito lindo! Já do Virtuosi, é a primeira fez que participo. Estou muito honrada de poder homenagear meu pai, esse grande gênio. Além de ser a primeira vez que toco no Recife.

O que o público pode esperar do concerto de abertura do festival que você fará com Ingrid Baranconski em homenagem ao seu pai?

A Ingrid é uma grande intérprete da obra do meu pai. Foi ele que me apresentou a ela na ocasião de uma bienal que ocorreu em Cuiabá. Nos apresentamos juntas e estreamos mundialmente a Sonata n.4 – obra que vamos tocar no Recife – e foi maravilhoso porque ela é uma pessoa incrível. Já em relação ao concerto de abertura, nós vamos iniciar com uma obra muito meditativa que é a Cantiga da Amizade. Em seguida, vamos fazer a sonata Primavera, de Beethoven – que, como o próprio nome diz, é uma obra muito encantadora. E finalizaremos com a sonata da Ressureição. São duas sonatas que têm nomes muito belos e realmente as obras estão à altura desses nomes de batismo.

Celebrando seus 50 anos de carreira, no próximo dia 20 de dezembro, Henrique Annes Violonista percorre o interior de Pernambuco fazendo consertos gratuitos no projeto “Jubileu das Cordas”.

Annes vai mostrar seu repertório mais popular, acompanhado do percussionista George Rocha e de Beto do Bandolim.

As apresentações acontecem em Belo Jardim, Garanhuns, Arcoverde, Caruaru e Surubim.


Programação:

Belo Jardim | 20 de dezembro, às 20h, no Sesc Ler Belo Jardim
Triunfo | 20 de janeiro
Garanhuns |28 de janeiro 
Arcoverde |29 de janeiro
Caruaru | 30 de janeiro
Surubim |31 de janeiro

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