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Rumores começaram a roda sobre uma possível remasterização de The Last of Us Part 2, lançado inicialmente em 2021. O compositor das músicas, Gustavo Sataolalla, disse, durante uma entrevista, que ele poderia ter uma aparição mais interativa na nova versão, deixando entender a possibilidade de um relançamento do jogo.

A Naughty Dog e a Playstation, empresas responsáveis pela produção e venda da franquia do game, não se pronunciaram sobre o assunto. Até o momento, as especulações correm acerca da produção de The Last of Us Part 3.

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O pioneiro compositor japonês Ryuichi Sakamoto, ganhador de um Oscar e um Grammy pela trilha sonora de "O Último Imperador", morreu em 28 de março aos 71 anos devido a um câncer.

Sakamoto alcançou o estrelato na década de 1970 ao lado de seu grupo Yellow Magic Orchestra. Suas inovações serviram como base para vários gêneros da música eletrônica contemporânea, entre eles o synth-pop, house e hip-hop.

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Sakamoto morreu na última terça-feira (28) e foi sepultado em um funeral privado. Sua equipe informou neste domingo (02) em comunicado que os desejos do artista foram seguidos e apenas seus familiares mais próximos estiveram presentes.

"Viveu com a música até o fim", acrescentou sua equipe.

Sakamoto nasceu em 1952, em Tóquio. O compositor cresceu imerso na arte, já que seu pai era editor de alguns dos mais importantes romancistas japoneses.

O músico ficou muito conhecido pela trilha sonora feita para o filme "Merry Christmas, Mr. Lawrence" (1983), no qual também atuou ao lado de David Bowie.

Ele levou em 1987 um Oscar pela trilha sonora da obra "O Último Imperador", de Bernardo Bertolucci. O filme conta a história do último monarca da China, Puyi.

Sakamoto também trabalhou com Brian de Palma, Pedro Almodóvar e mais recentemente com Alejandro Gonzáles Iñárritu, no filme "O Regresso" (2015).

- "Cidadão do mundo" -

O artista colaborou com músicos como Iggy Pop, a cabo-verdiana Cesaria Evora, Caetano Veloso e o senegalês Youssou N'Dour.

"Quero ser um cidadão do mundo. Isso pode soar muito 'hippie', mas eu gosto", dizia Sakamoto, que desde a década de 1990 vivia em Nova York.

Distante de abandonar o estilo mundano, Sakamoto se envolvia com questões ambientais e virou uma figura importante do movimento antinuclear no Japão, após o desastre de Fukushima em março de 2011.

Um ano após o acidente na usina japonesa de Fukushima, Sakamoto organizou em 2012 um espetáculo grande - com apresentações do YMO e do grupo alemão Kraftwerk - para protestar contra o uso da energia nuclear.

Fundou em 2007 a ONG More Trees (mais árvores, em tradução livre), que defende uma gestão sustentável dos blocos no Japão, na Filipinas e na Indonésia.

Casado e divorciado duas vezes, Sakamoto é pai da cantora de J-pop Miu Sakamot, nascida em 1980 durante seu relacionamento com a cantora e pianista japonesa Akiko Yano.

O ano de 2022 tem levado alguns grandes nomes da cena do entretenimento mundial. Monty Norman, compositor da emblemática música-tema de James Bond, morreu aos 94 anos de idade.

A notícia foi divulgada pela equipe do músico em seu site.

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O texto dizia:

"É com tristeza que compartilhamos a notícia de que Monty Norman faleceu em 11 de julho de 2022 após uma curta doença."

Vangelis, compositor grego responsável por algumas das mais icônicas trilhas sonoras do cinema, como em Carruagem de Fogo (1981) e a renomada música de Blade Runner - O Caçador de Andróides (1982), morreu hoje (19) aos 79 anos de idade. Segundo os representantes do músico, ele estava internado em um hospital na França. A causa da morte não foi relevada.

Nascido em 1943, Evángelos Odysséas Papathanassíou alcançou o auge da fama em 1981, ao conquistar um Oscar pela trilha sonora original de Carruagens de Fogo, trilha que atingiu o topo das paradas americanas, bem como o seu álbum de origem.

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Vangelis foi membro do grupo musical Aphrodite’s Child. Além de autodidata, encontrou o reconhecimento do público por seu trabalho em outros clássicos do cinema, como Rebelião em Alto-Mar (1984), Francesco - A História de São Francisco de Assis (1989), Lua de Fel (1992) e Alexandre (2004).

O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, no Twitter, publicou uma nota lamentando a morte de Vangelis: “Vangelis Papathanassiou não está mais conosco. Para o mundo todo, essa triste notícia afirma que o mundo da música perdeu o internacional Vangelis. O protagonista do som eletrônico, do Oscar, do mito e dos grandes sucessos”, compartilhou.

Por Matheus de Maio

 

 

No dia de hoje comemoramos os 110 anos do nascimento do compositor Noel Rosa. Além de compositor, Noel era cantor e violonista, sendo reconhecido até hoje como um dos nomes mais importantes da história da música popular brasileira. Em pouco tempo o artista compôs mais de 300 músicas, marchinhas e canções.

Noel Medeiros Rosa nasceu em 1910 no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Filho do comerciante Manuel Medeiros Rosa e da professora Marta de Medeiros Rosa. Noel nasceu e durante o parto foi ferido pelo fórceps, que lhe fraturou e afundou a parte inferior do maxilar. Esse erro médico causou complicações para o ator pelo resto de sua vida.

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A fratura no queixo de Noel aumentava conforme ele crescia. Foi operado aos seis anos mas não mostrou melhora efetiva. Seis anos depois, aos 12, fez outra cirurgia, mas já estava marcado por toda sua vida. Durante o colégio recebeu o apelido de “queixinho”, algo que o marcou e gerou muita tristeza.

Ainda cedo o músico aprendeu a tocar bandolim. Noel tocava em roda na hora do recreio enquanto os colegas se reuniam ao seu redor. O compositor ficou conhecido como “O Poeta da Vila” por seus grandes sucessos. Dentre eles destacam-se “Com Que Roupa”, seu primeiro sucesso, “Conversa de Botequim”, “Fita Amarela” e “Feitiço da Vila”.

Em 1929, em conjunto com os músicos Almirante, Alvinho, Braguinha, Henrique Brito e Henrique Domingos formou o grupo “Bando de Tangarás”. Ainda em 29 gravaram o primeiro disco, inicialmente com fortes influências da música sertaneja. Pelo sucesso que o grupo atingiu, fizeram diversas apresentações em rádios, cinemas e teatros.

Noel entrou para a faculdade de medicina, mas não teve uma jornada longa no ramo dos estudos. No mesmo ano em que entrou (1931) já não frequentava mais as aulas para compor com os amigos. Enquanto estudante, Noel gravou mais de 20 músicas neste período.

O cantor foi afetado por uma tuberculose, em 1935, foi para Belo Horizonte em busca de tratamento de saúde. Por falta de cuidado e achar que já estava recuperado, retornou à boemia. Em uma viagem para Nova Friburgo, a viagem de Noel piorou drasticamente e teve de voltar para Vila Isabel. O compositor morreu em sua casa na Rua Teodorico da Silva em quatro de maio de 1937.

Por Matheus de Maio

 

Um dos maiores compositores musicais da história, Ludwig van Beethoven (1770-1827), completa hoje (17) 251 anos. Considerado por muitos como um gênio das melodias, o músico encarou diversos desafios ao longo de sua vida, como por exemplo, uma árdua batalha contra a surdez, que começou a se manifestar aos 26 anos de idade e se concretizou aos 46 anos. Mesmo que indiretamente, as melodias de Beethoven transcenderam o tempo. Quem em algum momento já não ouviu acordes de pelo menos um de seus trabalhos?

Para a regente, professora de música e Arquivista da Escola Municipal de Música (SP), Ana Raquel Alonso, a vida de Beethoven pode ser definida como “intensa”. “Desde o princípio de sua vida, ele foi uma criança que assumiu um papel muito importante de responsabilidade na família, uma vez que perdeu a mãe e o pai tinha problemas de saúde e alcoolismo”, lembra.

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Além da perda da mãe, Beethoven presenciou a morte de cinco de seus irmãos, ainda na infância. No total, restaram o futuro músico, Kaspar Anton Carl van Beethoven (1774–1815) e Nicolaus Johann van Beethoven (1776–1848).

Raquel explica que Beethoven teve como mestre o compositor do período clássico Joseph Haydn (1732-1809) e com o passar do tempo, passou a ter seu talento reconhecido ainda em vida. “Muitos compositores tiveram seu reconhecimento apenas após a morte, já Beethoven, pode desfrutar de tudo isso durante sua vida”, ressalta.

A professora de música lembra que Beethoven escreveu composições para música de câmara (pequenos grupos de músicos), piano, violino, sinfonias, concertos e a ópera “Fidelio” (1805). “Ele também está em uma transição de estilos, pois ele começa a compor no Classicismo, tendo como referência Haydn e Wolfgang Mozart (1756-1791), e por volta de sua terceira sinfonia, ele se encontra no Romantismo, em uma fase muito mais madura”, comenta Raquel.

Os admiradores apontam que Beethoven colocava todos os sentimentos em suas músicas, como raiva, amor, ódio e alegria, mas na visão de Raquel, isso não é uma exclusividade dele. “Acredito que todo o artista passa isso”, defende.

 As contribuições musicais

 Raquel acredita que todo o legado do compositor alemão foi uma grande contribuição para o meio musical. “É um dos pilares da música erudita. Ele marcou a história com as obras dele e tudo é relevante. Desde as primeiras composições até a última sinfonia que ele compôs, completamente surdo”, sublinha.

Por ser muito conhecido, Raquel confia que todo mundo já escutou alguma das composições de Beethoven, afinal de contas, todos já ouviram a música “Für Elise” (1810), também conhecida informalmente no Brasil como “Música do Gás”. “Essa melodia que escutamos nos dias de hoje, completamente computadorizada, foi uma melodia escrita por Beethoven para piano”, define.

Entre suas composições, Raquel também evidencia a “Sonata Patética” (1799), “Sonata ao Luar” (1801) e “Appassionata” (1806).

Além disso, Raquel também indica as sinfonias de Beethoven, como Sinfonia nº 1 em Dó maior, Op. 21; Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, Op. 55; Sinfonia n° 5 em Dó menor, Op. 67, Sinfonia n° 6 em Fá maior, Op. 68, Sinfonia n° 9 em Ré maior, Op. 125. A quinta sinfonia é uma de suas composições mais conhecidas, sempre utilizada para momentos de suspense ou tensão.

Já a nona sinfonia, a professora de música a define como revolucionária. “As sinfonias são instrumentais, mas na nona sinfonia, Beethoven resolveu colocar no último movimento (trecho), cantores solistas. Isso nunca havia sido feito”, finaliza Raquel.

Mais sobre o trabalho da professora de música Raquel pode ser acompanhado em seu Instagram: @somdecordas. 

 

 

 

Aos 70 anos, o cantor britânico Sting lança um novo álbum, "The Bridge", uma ponte entre o confinamento provocado pela pandemia e a excitação de um mundo que retoma as turnês e apresentações ao vivo.

Mas as recordações do passado permanecem em suas músicas.

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Cantor e compositor prolífico, ator e ativista de causas ecológicas ou políticas, Sting é, para muitos, a imagem ideal de uma estrela de rock, com 15 álbuns solo e 17 prêmios Grammy, além ter fundado o lendário grupo The Police (em 1976), que vendeu milhões de álbuns.

"Sou um homem feliz. E agradecido", declarou à AFP durante uma entrevista em outubro, quando passou por Paris para promover "The Bridge".

"No momento, tenho uma canção tocando na rádio que se chama 'If it's love' (Se é amor). E começa comigo assobiando. Não é comum, faz as pessoas sorrirem", afirma.

"Mas há outras canções no álbum que são mais complexas, com mais camadas", explica.

Como "Loving You" (Amando Você), em que ressoa a voz magoada de seu pai: "na igreja fizemos votos / para perdoar os pecados / mas ainda tenho que suportar certas coisas / como o cheiro da pele de outro homem".

Há quase duas décadas, Sting publicou uma autobiografia, "Broken Music", na qual relatou sua infância difícil, com a mãe adúltera e o pai que sofreu em silêncio.

Sting precisou de décadas para fazer as pazes com os pais. Não compareceu a seus funerais, mas isso é algo que não explica no livro.

"Não foi um livro particularmente fácil de escrever. Muita dor. Mas foi uma terapia", admite.

- A dor do passado -

"Escrevo canções de amor, mas tento evitar canções que falem 'eu te amo e você me ama'. É um círculo fechado. Agora, 'eu te amo, mas você ama outra pessoa...', isso é um roteiro interessante para um escritor", afirmou na entrevista.

"Como um homem da minha idade, experimentei todo espectro de emoções: da maior alegria à maior tristeza. Então, quando escrevo sobre o amor, sinto que posso ser autêntico", acrescentou.

Sting percorreu um caminho parecido com o de seus pais. Casou-se em 1976 com a atriz Frances Tomelty, com quem teve dois filhos. Anos depois, iniciou uma relação secreta com Trudie Styler. Este relacionamento durou uma década, até seu divórcio, em 1992.

Sting e Trudie permanecem casados, e o cantor tem seis filhos no total. Dois são atores, dois são músicos, e um é cineasta.

O mais jovem, no entanto, quer ser policial. "Diz que deseja ser útil, que deseja servir a sociedade", conta o artista com um sorriso.

"The Bridge" foi gravado durante o confinamento, com músicos espalhados por todo planeta e Sting no estúdio de sua mansão na Inglaterra.

"Não é uma novidade gravar assim, de maneira remota. O segredo é conseguir uma situação íntima. E acredito que conseguimos, porque experimentamos. E também porque são músicos com os quais trabalho há décadas", afirma.

O álbum será lançado em 19 de novembro, mas Sting não esperou para retomar os shows.

Em outubro, tocou seis canções de "The Bridge" durante a festa de 50 anos da rádio francesa Fip.

"Todo meu ano está planejado, porque tenho que recuperar as datas que perdemos no ano passado. Tenho que cumprir todos os meus compromissos. E isso talvez leve 18 meses", disse. "Mas esta é minha vida. Estou na estrada desde 1976".

O mundo da música se recupera com dificuldade do furacão provocado pela pandemia da Covid-19.

E com direito a polêmicas. O cantor irlandês Van Morrisson criticou o confinamento, e Eric Clapton se negou a exigir certificado de vacinação em seus shows.

"Eu gostaria que as pessoas nos meus shows estivessem vacinadas. Não vou exigir, mas é meu desejo", afirma Sting.

"Todos estamos buscando a ponte para algo diferente, mais feliz. Como podemos chegar ao outro lado? Não sei. Acho que ninguém sabe, mas estamos buscando", completa.

O lendário cantor e compositor Bob Dylan foi processado em uma corte de Nova York por uma mulher que o acusa de ter abusado sexualmente dela há quase 60 anos, quando tinha 12.

Na ação apresentada na sexta-feira (13), a mulher alega que Dylan abusou dela, à qual os documentos jurídicos se referem como J.C., por um período de seis semanas entre abril e maio de 1965.

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O documento diz que Dylan se aproveitou de "seu status como músico para dar a J.C. álcool e drogas e abusar sexualmente dela em múltiplas ocasiões".

A ação também acusa Dylan, que completou 80 anos em maio, de ameaçar fisicamente a menina.

O suposto abuso teria ocorrido no apartamento que o cantor tinha no famoso Chelsea Hotel de Nova York.

Um relações públicas de Dylan, cujo nome de registro é Robert Zimmerman, não respondeu imediatamente a um pedido de comentários feito pela AFP.

Em um comunicado ao jornal USA Today, seu porta-voz disse que "a queixa de 56 anos atrás é falsa e será refutada de forma vigorosa".

Dylan é amplamente considerado como o maior cantor e compositor de todos os tempos. Seus trabalhos de maior destaque incluem "Blowin' In The Wind", "The Times They Are a-Changin'" e "Like A Rolling Stone".

Ele vendeu mais de 125 milhões de álbuns no mundo e ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2016 pelas letras de suas composições.

Gusttavo Lima está dando o que falar na internet. Segundo o Domingo Espetacular, o cantor sertanejo foi acusado de plágio por um compositor que diz ser o autor do sucesso Saudade Sua. A música teria sido oferecida ao sertanejo dois anos antes de ser lançada.

Fábio Basílio de Freitas afirma ser o autor da música, que na verdade se chamaria Fundo do Poço. Ele entrou com uma ação contra o sertanejo, que ainda está em andamento. "A música fui eu que fiz. Pessoas que eu não conheço, ganhando dinheiro com a minha ideia", disse.

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Em 2018 a música teria sido oferecida oferecida para Gusttavo Lima por 100 mil reais. O sertanejo teria recusado e Fábio passou a negociar com outro artista. Nesse tempo, Gusttavo tentou negociar a compra da canção com Fábio novamente, mas as partes não se acertaram. A surpresa veio em 2020, quando a música havia sido lançada por Gusttavo Lima.

Advogado de Fábio afirmou que o escritório de Gusttavo Lima já ofereceu um acordo de R$ 20 mil, que foi recusado por eles e o processo segue em andamento na Justiça. Os valores de indenização estão na casa dos R$ 80 milhões.

O Domingo Espetacular também procurou o advogado do artista, que negou o plágio e afirmou que entrará com uma notícia-crime contra Fábio por dizer que Gusttavo Lima plagiou a música.

"Não houve plágio. Temos absoluta certeza que os compositores não plagiaram a ideia. É totalmente absurdo esse valor de causa. Entendemos que é um absurdo, fez isso para chamar atenção e difamar a imagem do Gusttavo. Haverá também o pedido de reparação de danos", disse a defesa de Lima.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o cantor e compositor Ronaldo Mota. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Morreu na última segunda-feira (19) o produtor e compositor musical Jim Steinman, aos 73 anos. A nota de falecimento foi divulgada pelo portal TMZ na terça-feira (20), mas não foram informadas as causas da morte. O artista era conhecido por trabalhar em canções que marcaram a carreira dos músicos Meat Loaf, Bonnie Tyler e Celine Dion.

Segundo as informações, uma ambulância chegou até a casa de Steinman na madrugada de segunda-feira, às 3h30. O artista apareceu pela última vez nas redes sociais em novembro de 2020, em uma postagem do colega de trabalho Andrew Polec, que celebrava o aniversário do produtor. Na imagem, Steinman está sobre uma cama, cercado de amigos.

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Steinman se destaca na produção de "Total Eclipse of the Heart", do álbum "Faster Than the Speed of Night" (1983), de Bonnie Tyler. Ele também foi responsável pela canção "It's All Coming Back to Me Now", que integra o disco "Falling Into You" (1996) de Celine Dion, que em 1997 conquistou o Grammy de Melhor Álbum.

Um de seus principais trabalhos foram produções para o disco "Bat Out of Hell" (1977), do cantor Meat Loaf, onde Steinman contribuiu com "You Take the Words Right Out of My Mouth", "Two Out of Three Ain't Bad" e "Paradise by the Dashboard Light". O álbum vendeu mais de 40 milhões de cópias.

O colunista Leo Dias noticiou que, além de Wesley Safadão estar sendo processado pelo suposto plágio da faixa Vaqueirinha Maltrata e ser apontado como alguém que deseja enriquecer ilicitamente, agora o compositor Jonas Alves teria decidido prestar uma queixa-crime contra Safadão.

"Já aconteceu uma audiência de conciliação, mas o Wesley não colocou nenhuma proposta de acordo. Em seguida, ele fez uma contestação e uma defesa fajuta com mentiras", explicou Alves ao jornalista.

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Por conta disso, a defesa de Jonas pediu a prisão preventiva de Wesley porque essa não seria a primeira vez que ele é acusado pelo mesmo crime. Ainda segundo os advogados, existe um terceiro caso de plágio contra Safadão sendo analisado.

Procurada, a assessoria de imprensa do cantor sertanejo não foi encontrada até a publicação desta matéria, mas disse ao Leo Dias que o cantor não vai se manifestar sobre o processo.

A música Vaqueirinha Maltrata, segundo o ex-colega de trabalho de Safadão, fez parte do álbum 'Diferente não, Estranho', de março de 2018. Com a ausência de propostas de conciliação por parte de Wesley Safadão nas audiência marcadas, o compositor Jonas Alves, que processa o cantor por danos materiais e morais, decidiu ir à polícia registrar um boletim de ocorrência por crime contra a propriedade imaterial. A defesa de Alves afirma que fez a notícia-crime no dia 24 de fevereiro e aguarda, agora, a instauração dessa nova ação.

"Em 2020, abri um processo contra o Wesley por crime de violação de direito autoral, que está previsto no art. 184 do Código Penal. Agora, fiz esta ocorrência na delegacia para seguir com o processo criminal. Eu fiz isso pra ele aprender a respeitar daqui pra frente os direitos de nós compositores". Esperei por um acordo dele no dia da audiência de conciliação. Ainda estou disposto a um acordo amigável, apesar de que amizade não existirá mais. O valor total do processo é de quatro milhões e 700 mil reais", disse Alves.

Morreu, nessa quinta-feira (18), o cantor e compositor Telmo de Lima Freitas aos 88 anos de idade, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A morte foi confirmada pela filha do artista, Ione Freitas, ao portal de notícias G1. Por conta da perda, a prefeitura da cidade decretou luto oficial de três dias.

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As causas da morte ainda não foram divulgadas.

Internado desde o dia 30 de novembro, o cantor e compositor Genival Lacerda, 89 anos, perdeu a luta contra a Covid-19 e morreu nesta quinta (7) em um hospital particular do Recife. Devido à gravidade do seu caso, o artista estava sendo tratado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e chegou a ter uma breve melhora em seu quadro de saúde mas não resistiu ao coronavírus. 

Genival nasceu em Campina Grande, Paraíba, mas vivia há mais de 40 anos no Recife. Conhecido como “o rei das mugangas” por conta do seu jeito irreverente de dançar e cantar, Lacerda chegou a gravar dezenas de discos durante todos os seus 65 anos de carreira. Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha são algumas das músicas mais famosas do artista que ficarão eternizadas mesmo com a partida do intérprete.

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Em 1964, incentivado pelo concunhado Jackson do Pandeiro, Genival foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em casas de forró e chegou a gravar um disco. Porém, o sucesso só chegou mesmo em 1975, com a música Severina Xique-Xique, cujo verso "ele tá de olho é na butique dela" se tornou o mais popular do compositor e lhe rendeu a marca de 800 mil cópias vendidas. 

Tamanho foi o reconhecimento do nordestino que ele chegou a trabalhar com grandes nomes da música brasileira, como os mestres Sivuca e Dominguinhos, além da cantora Marinês. Nos anos 2000, o artista celebrou meio século de carreira com o lançamento do disco Genival Lacerda Ao Vivo, gravado em São Paulo, com convidados. Já em 2010, ganhou um documentário que contava sua vida e trazia depoimentos de grandes figuras da cultura nordestina, como Elba Ramalho. “O Rei da Muganga”, dirigido por Carolina Paiva, acompanhou Lacerda durante uma turnê ao passo que relembrava sua trajetória. 

Em 2020, apesar da pandemia do coronavírus, o artista continuou trabalhando e chegou a apresentar algumas lives pela internet. Em maio desse ano, sofreu um Acidente Vascular Cerebral e passou alguns dias internado em um hospital particular do Recife. No último dia 13 de dezembro, data em que é celebrado o Dia do Forró, foi lançado nas plataformas digitais o álbum do show Minha Estrada. Ao longo de todo o ano de 2021, serão lançadas, mês a mês, novas músicas interpretadas pelo Rei da Muganga, em homenagem a Luiz Gonzaga, com o estilo próprio e único que Genival Lacerda deixou eternizado na cultura popular brasileira. 

*Com colaboração de Paula Brasileiro

O pianista de jazz e maestro francês Claude Bolling, que compôs a trilha sonora de filmes como "Lucky Lucke" e "Borsalino", morreu aos 90 anos, anunciou sua assessoria à AFP na quarta-feira (30).

Bolling, que sofria de várias doenças, morreu terça-feira no hospital Saint-Cloud, a oeste de Paris.

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Nascido em Cannes, em 10 de abril de 1930, deixou Paris durante a ocupação nazista para se estabelecer em Nice (sudeste)

Bolling foi ensinado por Duke Ellington, um famoso compositor de jazz americano, e criou uma "big band" de jazz em 1956 que continuou a tocar até meados da década de 2010, representando uma carreira particularmente longa.

Foi considerado na França uma referência no mundo do jazz e em sua banda tocaram músicos renomados como Claude Tissendier.

Além disso, compôs a trilha sonora de filmes como o francês "Borsalino" de Alain Delon e Jean-Paul Belmondo e "Lucky Lucke".

Por intermediação de Boris Vian, nos anos 1950 conheceu estrelas como Brigitte Bardot, Juliette Gréco e Henri Salvador, para quem compôs canções.

Bolling "nos deixou levando com ele minha juventude e 60 anos de amizade fiel e uma vida feliz, canções alegres e uma cumplicidade despreocupada", Brigitte Bardot reagiu em um comunicado transmitido à AFP.

Genival Lacerda está internado em um hospital do Recife, desde segunda-feira (30), onde se recupera da Covid-19. O cantor e compositor paraibano tem 89 anos de idade e faz parte do grupo de risco da doença.

As informações foram confirmadas ao portal G1 pelo filho do artista, João Lacerda. Genival está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) recebendo cuidados. O cantor estava em casa no bairro de Boa Viagem quando se sentiu mal e precisou ser socorrido. Apesar de paraibano, ele reside no Recife há mais de 20 anos. No seu perfil oficial no Instagram, foi pedido orações e torcida positiva pela recuperação. 

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Nesta terça-feira (1º), Pernambuco confirmou 1.853 novos casos de Covid-19, um aumento considerável em relação aos últimos dias. Ao todo, desde o início da pandemia são 184.259 casos em Pernambuco e 9.056 mortes relacionadas ao novo coronavírus.

Morreu nesta terça-feira (28), aos 76 anos, o cantor, compositor e guitarrista Renato Barros, líder da banda Renato e Seus Blue Caps. Ele e seus companheiros fizeram muito sucesso na época da jovem guarda. 

Renato tinha passado por uma cirurgia na semana passada por conta de um problema cardíaco, mas o seu estado de saúde acabou se agravando e causando complicações pulmonares. Érika Barros, filha do artista, foi quem compartilhou a notícia através de suas redes sociais.

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"O problema é saber o que fazer com a saudade... Agora definitivamente meu pai é uma estrela e eu tenho certeza que estará olhando sempre por mim, minha irmã e suas netas. Vai ser difícil acostumar ficar sem vc pai. Mas Deus sabe de todas as coisas. Te amo muito, você foi o melhor pai do mundo", escreveu.

Ele tinha 90 anos e estava em plena atividade. O genial compositor italiano Ennio Morricone, que revolucionou a trilha sonora do cinema, concedeu uma entrevista à AFP em novembro de 2018 sobre sua educação artística e a liberdade de compor, antes de uma apresentação em Paris que era parte de sua turnê de despedida do público.

"Il Maestro", como exigia ser chamado pelos jornalistas durante as entrevistas, faleceu em Roma nesta segunda-feira aos 91 anos.

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PERGUNTA: Há pouco tempo começou a dar concertos. O que isso significa para você?

RESPOSTA: Foi preciso que pedissem. Até então, eu não tinha percebido a necessidade do público em estabelecer contato comigo, com o desejo de descobrir meu trabalho ao vivo. Quis saber como seria e gostei.

P: Você apenas dirige suas próprias composições. Você nunca quis interpretar as dos outros?

R: Não, nunca me interessei. Não as conheço tão bem como as minhas, embora as admire.

P: Como se desenvolveu sua educação musical?

R: Me serviu um exemplo: quando eu estava no conservatório, conhecia um estudante que admirava, até o limite da obsessão, a obra de Giovanni Pierluigi de Palestrina, um compositor do Renascimento. Essa paixão lhe impediu avançar em sua própria formação, crescer como compositor. Quis evitar isso. Estudei as correntes clássicas, da Idade Média aos contemporâneos. Claro que eu gostei de muitas coisas, mas me abstive de me apaixonar. De modo que ninguém me influenciou de forma particular.

P: Quando criança, você frequentava a mesma escola que Sergio Leone. Como vocês voltaram a conviver no cinema?

R: Estivemos na mesma classe durante um ano, depois nos perdemos de vista durante muitos anos. Desconhecia no que ele havia se tornado. Ele viu meu nome nos créditos de um filme que havia composto a música. Veio a minha casa e me falou de seu projeto. Se tratava de "Por um Punhado de Dólares".

P: Como vocês trabalhavam juntos?

R: Falávamos com muita antecipação. Mas embora Leone me explicasse como seria seu filme, ele não me dava ordens. Era eu que o explicava o que tinha em mente, segundo o que ele me descrevia. Raras foram as vezes que ele me disse "não, eu preferiria isso, e não aquilo".

Depois dessa primeira trilha sonora, ele me pediu para fazer algo similar para "Por uns Dólares a Mais". Aceitei. Mas, para o terceiro filme, "Três Homens em Conflito", me opus. Disse a ele: "Não quero que a gente trabalhe assim. Não quero me repetir, me deixe fazer o que quiser". E acho que fiz bem.

P: Com base em sua música, que você mostrava antes das filmagens, Leone às vezes reescrevia algumas cenas...

R: Aconteceu várias vezes. Para a sequência de abertura de "Era uma vez no Oeste", em que o homem da gaita (Charles Bronson) é esperado por aqueles que querem eliminá-lo, Leone modificou seus planos e a localização da câmera em função da minha música.

P: Você inovava muito para a época, incluindo sons inabituais nas músicas de filmes, como assobios, sinos e guitarra elétrica. Você tinha liberdade total?

R: Não era tão difícil convencer os diretores. Sabiam que eu não me interessava em criar composições tradicionais, por isso também me procuravam. Eu gostava de trabalhar o som da realidade, o que ouvimos todos os dias. Esses ruídos que nos cercam têm sua própria música e poderiam compor outra comigo.

O célebre compositor italiano Ennio Morricone, um dos músicos mais admirados e premiados do mundo do cinema, faleceu em Roma aos 91 anos, informou a imprensa italiana, que citou pessoas próximas da família.

Morricone estava hospitalizado em uma clínica da capital italiana após sofrer uma queda na qual fraturou o fêmur, de acordo com as mesmas fontes.

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Ennio Morricone faleceu em" 6 de julho reconfortado pela fé", afirma em um comunicado o advogado e amigo da família Giorgio Assuma.

Ele permaneceu "totalmente lúcido e com uma grande dignidade até o último momento", completa o comunicado.

O venerado músico compôs a trilha sonora de dezenas de filmes, incluindo os temas imortais de "Três Homens em Conflito", "Cinema Paradiso" e "A Missão".

Em 2016 venceu o primeiro Oscar, pela trilha sonora do filme "Os Oito Odiados") de Quentin Tarantino. Em 2007 já havia recebido um Oscar honorário por sua abundante e elogiada carreira musical.

Há apenas alguns dias Morricone foi premiado, ao lado do também compositor John Williams, com o prêmio Princesa das Astúrias das Artes na Espanha.

"Adeus mestre e obrigado pelas emoções que nos presenteou", escreveu no Twitter Roberto Speranza, ministro italiano da Saúde.

O compositor Devani Ferreira, mais conhecido como Tantinho da Mangueira, morreu no dia 12 de abril aos 72 anos de idade. A informação foi divulgada na página oficial escola de samba Estação Primeira de Mangueira:

"É com imensa tristeza que informamos o falecimento de nosso baluarte e grande compositor Tantinho da Mangueira. Uma perda enorme para a Estação Primeira e para o samba".

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A página oficial do artista no Facebook também se pronunciou:

"Mestre! Hoje você deixa uma lacuna muito grande em nossos corações e na música brasileira! Ainda estarrecidos!"

A causa da morte ainda não foi divulgada.

Nascido e criado no morro, Tantinho conviveu com grandes nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Dona Neuma, Padeirinho, Nelson Sargento, entre outros.

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