Tópicos | vírus H1N1

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (23), o balanço da campanha de vacinação contra a influenza. Até o momento, 1.785.990 pernambucanos foram imunizados, totalizando 85% das populações inclusas nos grupos prioritários, formado por 2.095.962 de pessoas.

Ao todo, o Ministério da Saúde (MS) encaminhou 2,2 milhões de doses ao Estado. A população prioritária de cada município é estabelecida pelo Ministério da Saúde, tendo como base dados dos sistemas nacionais.

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É importante ressaltar que os municípios que ainda possuem doses continuam vacinando normalmente a população. 

Público prioritário:

- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), 

- Gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), 

- Trabalhador de saúde,

- Idosos (a partir de 60 anos), 

- Povos indígenas, 

- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; 

- Adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, 

- Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. 

Com informações da assessoria

Pernambuco registrou, até o dia 2 de abril deste ano, um total de 34 casos de gripe H1N1, sendo dez do tipo mais grave. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pela Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme o boletim, a vigilância da influenza é dividida entre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG – casos com agravamento que precisam de internação) e Síndrome Gripal (SG – casos leves, analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado).

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Em 2016, foram notificados 154 casos de SRAG, com 10 confirmações de influenza A H1N1. No mesmo período do ano passado, foram 223 registros, sem conformação para H1N1. 

Também até o início de abril, foram realizadas 153 coletas de pacientes com SG. Desses, 24 resultados deram positivo para influenza A H1N1. Nos três primeiros meses de 2015, foram coletadas 168 amostras, sem confirmação de influenza A H1N1.

Com relação aos óbitos, conforme a Secretaria de Saúde, ocorreram cinco casos de SRAG com evolução para morte, com um deles descartado para influenza, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório. 

Os demais estão em investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

No ano de 2015, no mesmo período, sete casos de SRAG de causa não especificada tiveram evolução para óbito.

Com informações da assessoria

Um cientista dos Estados Unidos criou com êxito uma versão do vírus H1N1, também chamado de "gripe suína", que consegue escapar do sistema imunológico humano, confirmou o próprio especialista nesta quarta-feira (2).

A pesquisa sobre o vírus H1N1 - cuja pandemia foi amplamente coberta pela imprensa em 2009 - foi realizada em um laboratório de alta de segurança da Universidade de Wisconsin-Madison. Os resultados do trabalho ainda não foram publicados formalmente, mas o jornal Independent, de Londres, divulgou em 1º de julho alguns detalhes, em uma reportagem que descreve o virologista Yoshihiro Kawaoka como "polêmico" e diz que "alguns cientistas que sabem da experiência estão horrorizados".

Kawaoka confirmou à AFP que, de fato, conseguiu fazer algumas mudanças em uma proteína em particular, permitindo ao vírus H1N1, de 2009, escapar da proteção imunológica humana. Ou seja, as pessoas não teriam defesas para combatê-lo, embora isso não necessariamente signifique que seja letal.

"Conseguimos identificar regiões-chave que permitem ao vírus H1N1 de 2009 escapar do sistema imunológico", disse o cientista por e-mail, no qual descreveu o artigo do Independent como "sensacionalista".

"É lamentável que veículos de imprensa online manipulem a mensagem dessa forma para atrair leitores com títulos sensacionalistas, sobretudo no que diz respeito a assuntos científicos e de saúde pública", afirmou. Kawaoka explicou que sua pesquisa tem o objetivo de descobrir como o vírus poderia sofrer mutação no futuro, na natureza, para que os cientistas possam preparar vacinas a tempo.

Ele também disse que apresentou sua descoberta a um comitê da Organização Mundial da Saúde, "que a recebeu muito bem". A primeira polêmica sobre o assunto foi desencadeada em 2011 e 2012, quando uma equipe de cientistas holandeses e americanos conseguiu criar, através da engenharia genética, um vírus H5N1 (de gripe das aves) que poderia ser facilmente transmitido entre mamíferos.

Temia-se que existisse a possibilidade de causar uma pandemia similar à da gripe espanhola, que matou 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1919. Outras preocupações importantes dos críticos é que bioterroristas consigam recriar e liberar um vírus deste gênero ou que ele escape acidentalmente do laboratório.

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul acredita que o pico da gripe A, que já matou 29 pessoas este ano em todo o Estado, tenha passado. Com base nas estatísticas da epidemia ocorrida em 2009 - quando morreram 298 pessoas -, o governo espera que o ápice da ocorrência do vírus tenha sido neste domingo.

Apesar de o estoque das vacinas estarem no fim, o Estado afirma que possui quantidade suficiente de medicamentos para o tratamento das pessoas com o vírus H1N1. O medicamento Tamiflu está sendo oferecido gratuitamente nos postos de saúde e vendido em farmácias com receita simples.

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Neste sábado, o secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni, destacou que a pasta vai apurar se houve falhas no atendimento às vítimas da gripe A. Isso porque, das 29 pessoas que morreram, 26 não haviam sido vacinadas. A secretaria pretende consultar os prontuários médicos para tentar identificar erros nos tratamentos.

Para diminuir as chances de transmissão do vírus H1N1, nesta semana deve aumentar o número de escolas gaúchas que irão antecipar as férias de inverno. O calendário de férias, que deve iniciar oficialmente no próximo dia 23, já foi alterado por instituições públicas e particulares em ao menos nove cidades. As pioneiras foram duas escolas particulares em Porto Alegre, que liberaram os alunos das aulas na última segunda-feira.

A transmissão da gripe A ocorre por secreções corporais liberadas através de tosse e espirro, ensinam os especialistas. Por isso, é indicado levar constantemente as mãos, cobrir o rosto ao tossir e espirrar e evitar aglomeração de pessoas. Caso o paciente apresente tosse, espirro, dores pelo corpo, febre alta acima de 38ºC e falta de ar, é necessário procurar um médico imediatamente.

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