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O italiano Vincenzo Nibali venceu neste domingo a segunda etapa da Volta da França, a mais tradicional prova do ciclismo mundial. Ele terminou na ponta os 201 quilômetros percorridos em Yorkshire, na Inglaterra, e, de quebra, terminou o dia com a camiseta amarela, dada ao ciclista que lidera a classificação geral da competição.

Nibali conseguiu sair ileso das investidas de diversos favoritos, que deram um sprint final nos últimos trechos da etapa e tentaram tirar a liderança do italiano. No entanto, ele superou todos e terminou na frente o percurso que cruzou nove colinas no centro da região inglesa.

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Vicenzo Nibali havia sido o 34.º da primeira etapa, no sábado, mas a soma dos dois resultados foi suficiente para colocá-lo na liderança. Vencedor do primeiro dia, o alemão Marcel Kittel mostrou mais uma vez ter problemas com trajetos de subidas. O velocista foi apenas o 166.º neste domingo e acabou perdendo a camiseta amarela.

Atual campeão da Volta da França, o britânico Chris Froome terminou na 19.ª posição neste domingo e se manteve entre os líderes no geral, na quinta colocação. A segunda posição é do eslovaco Peter Sagan, com o belga Greg van Avermaet em terceiro e o suíço Michael Albasani em quarto.

Como marco do 100.° aniversário do início da Primeira Guerra Mundial, a edição desse ano passará também pela Bélgica. França e Inglaterra foram aliados no conflito, enquanto que a Bélgica declarou neutralidade, embora seu território tenha sido invadido pela Alemanha, tornando-se palco de batalhas dos germânicos contra franceses e ingleses.

O trajeto de 3.656 quilômetros será até o próximo dia 27, com o percurso dividido em 21 etapas - os dias 15 e 21 estão reservados para folga dos competidores. Outra novidade é que só haverá uma prova contrarrelógio, no penúltimo dia, o que favorece os ciclistas escaladores em detrimento aos velocistas. Como é tradicional, o fim da prova está programado para Paris, na avenida Champs-Elysées.

CAVANDISH FORA - Um dos principais favoritos ao título em 2014, o britânico Mark Cavendish sequer participou da etapa deste domingo e anunciou estar fora da Volta da França. Ele sofreu uma dura queda na reta final da etapa de sábado, que lhe causou uma grave lesão no ombro. O ciclista passará por exames médicos e pode até ser submetido a uma cirurgia nos próximos dias.

"Normalmente eu fico bem quando caio, mas quando estava no chão ontem eu sabia que algo estava errado", declarou. "Eu realmente tinha um pouco de otimismo de talvez estar bem nesta manhã, mas é simplesmente impossível", lamentou.

Protagonista de um dos maiores escândalos de doping da história do esporte, Lance Armstrong afirmou que Hein Verbruggen, ex-presidente da União Ciclística Internacional (UCI), sabia que ele se dopou antes de disputar a Volta da França de 1999, mas mesmo assim decidiu ocultar o fato envolvendo o ex-atleta.

Em entrevista ao diário britânico Daily Mail, publicada nesta segunda-feira, o ex-ciclista disse que o dirigente holandês encobriu o caso de doping ao ignorar a presença da substância proibida corticosteroide em um exame. Segundo o norte-americano, a UCI aparentemente deixou em segundo plano as suas próprias normas ao aceitar uma receita médica, cuja data da mesma foi falsificada, que o autorizava a tomar corticoides.

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Na época, após não receber punição da UCI, Armstrong pôde participar da Volta da França de 1999 no ano que ganhou a primeira das sete edições da prova mais tradicional do ciclismo mundial.

Na entrevista ao Daily Mail, Armstrong acusou Verbruggen de ter dito que o teste positivo para doping "era um problema grave, um nocaute para o esporte", mas que ao mesmo tempo o dirigente "precisava inventar algo" para encobrir o caso e, por isso, foi mudada a data da receita médica em questão.

A troca de data da receita médica já havia sido revelada pelo norte-americano na entrevista bombástica que deu para Oprah Winfrey, para quem admitiu que usou doping para ganhar todas as suas edições da Volta da França. Entretanto, ele nunca havia citado Verbruggen e nenhum outro dirigente da UCI em uma manobra de encobrimento de doping.

Verbruggen, que foi presidente da UCI até 2005, ainda não respondeu às declarações de Armstrong, assim como a entidade emitiu um comunicado nesta segunda-feira no qual informou que convocará envolvidos que tenham algo a dizer ou "que forneçam provas" sobre o caso de doping. "Pedimos a todos os envolvidos que se apresentem. A investigação é fundamental para o bem-estar do ciclismo e o entendimento da cultura de doping do passado, para o papel da UCI nesta época e para encaminharmos um futuro limpo e saudável", disse o comunicado.

Suspenso pelo resto da vida por ter confessado o uso de doping ao longo de sua carreira, Armstrong ainda disse ao Daily Mail que fornecerá mais detalhes de como operava a UCI. "Não tenho nenhuma lealdade para com eles. No fórum indicado eu direi a todos o que queiram saber. Não vou mentir para proteger esta gente. Os odeio. Me jogaram debaixo de um ônibus", disse o ex-ciclista, aparentemente em alusão ao fato de que a UCI não questionou o pedido da Agência Antidoping dos Estados Unidos de que o tirassem todos os seus títulos e pelo seu banimento do esporte.

A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou nesta terça-feira que nenhum participante da última edição da Volta da França testou positivo para doping. A entidade fez a confirmação depois de completar as análises de 622 amostras coletadas entre os ciclistas que participaram neste ano da mais tradicional prova da modalidade, realizada entre 29 de junho e 21 de julho.

Diretora do departamento antidoping da UCI, Francesca Rossi disse que o programa incluiu a análise de 113 amostras de urina testadas para verificação da presença de EPO (o hormônio eritropoietina) e 15 para esteroides, além de 22 amostras de sangue testadas para substâncias parecidas com EPO e 18 para detectar o possível uso do hormônio de crescimento humano.

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Francesca afirmou, em uma entrevista coletiva, que a UCI "não tem nenhuma conclusão desfavorável" relacionada ao uso de doping na Volta da França.

Os testes antidoping incluíram 203 amostras coletadas junto aos ciclistas em sua fase de treinamento e 419 durante as três semanas de disputa da Volta da França, cuja última edição teve o britânico Chris Froome como grande vencedor.

Um total de 443 amostras de sangue e outras 179 de urina foram colhidas junto aos competidores do grande evento, que no ano passado contou com um total de 566 testes antidoping. Um deles, na ocasião, apontou que o ciclista luxemburguês Frank Schleck fez uso de um diurético proibido.

A UCI anunciou a inexistência de casos de doping desta edição da Volta da França depois de o norte-americano Lance Armstrong ter afirmado, no fim de junho, que seria "impossível" ganhar esta prova sem o auxílio de substâncias proibidas. Banido do esporte e com seus sete títulos da Volta da França cassados após ter confessado o uso de doping ao longo de sua carreira, o ex-ciclista fez a afirmação polêmica em entrevista ao jornal francês Le Monde.

"É impossível ganhar a Volta da França sem se dopar porque é uma prova de resistência na qual o oxigênio é a chave", disse Armstrong ao diário francês, para o qual disse que concordava com a anulação dos seus títulos da Volta da França, mas enfatizou: "Eu não inventei o doping, simplesmente participei do sistema (ilegal)".

O senado francês divulgou um relatório nesta quarta-feira que confirmou o uso de doping por parte de diversos ciclistas que disputaram a Volta da França de 1998. Entre eles, os três primeiros colocados da competição: o campeão Marco Pantani, da Itália, o segundo colocado Jan Ullrich, da Alemanha, e o norte-americano Bobby Jullich, que completava o pódio.

De acordo com o documento, os três ciclistas fizeram uso de Eritropoietina (EPO), substância que não era identificada nos exames da época. Os primeiros testes que identificavam a EPO foram feitos em 2000, e quatro anos depois a Agência Francesa Antidoping resolveu reinvestigar a Volta da França de 1998, detectando o uso da substância.

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Campeão naquele ano, Pantani foi suspenso em 1999 depois de ser pego em um teste antidoping surpresa. Sua carreira ficou marcada por diversas investigações e ele viria a morrer em 2004, vítima de uma overdose de drogas. Já Jan Ulrich e Bobby Jullich chegaram a admitir recentemente o uso de doping em 1998.

Foram cinco meses de investigação por parte do senado francês, que resultaram em um relatório de 918 páginas. Além dos nomes já citados, outros ciclistas notáveis que utilizaram doping naquela Volta da França foram: o italiano Mario Cipollini, o francês Laurent Jalabert e o norte-americano Kevin Livingston.

Chris Froome se consagrou vencedor da 100.ª edição da Volta da França, que terminou neste domingo com a realização da sua última etapa, de caráter apenas tradicionalmente protocolar. O britânico foi dominante durante a maior parte das três semanas da mais tradicional prova do ciclismo mundial, que ainda contou com o colombiano Nairo Quintana surpreendendo ao fechar a importante competição em segundo lugar.

No último sábado, Froome já havia se garantido como virtual campeão desta histórica edição da Volta da França, que foi emblemática também pelo fato de que foi a primeira após a confissão de doping de Lance Armstrong. O norte-americano ganhou por sete vezes a prova francesa, mas acabou tendo todos os títulos cassados depois de ser o principal personagem de um escândalo de dopagem que estourou no fim do ano passado.

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Com a vitória de Froome, a Volta da França conta novamente com um ganhador britânico, depois do triunfo obtido por Bradley Wiggins em 2012. A chegada do ciclista em Paris, local da chegada da prova, aconteceu com estilo: com o tradicional uniforme amarelo dado ao líder da prova, sendo que ele assumiu o posto na oitava etapa e desde então não deixou mais a ponta geral.

Já Quintana, sensação de apenas 23 anos, passou a ocupar a segunda posição geral na 20.ª e penúltima etapa, disputada no sábado, e manteve o posto neste domingo. Já a terceira colocação no geral ficou com o espanhol Joaquim Rodríguez.

Esta última etapa da competição foi vencida pelo alemão Marcel Kittel, que no último trecho deste percurso entre Versailles e Paris ultrapassou o compatriota Andre Greipel e o britânico Mark Cavendish, respectivos segundo e terceiro colocados neste domingo, para contabilizar a sua quarta vitória nesta edição da Volta da França.

O britânico Chris Froome está cada vez mais próximo de conquistar o título da Volta da França. Nesta sexta-feira, ele se manteve na liderança da prova após a realização da 19ª das 21 etapas, disputada entre Bourg-D'Oisans e Le Grand-Bornand, em um circuito montanhoso, com um percurso de 204,5 quilômetros, que foi vencido pelo português Rui Costa.

Froome ficou na 25ª colocação na etapa desta sexta da Volta da França, 8 minutos e 40 segundos atrás do vencedor. Isso, porém, não fez muita diferença na classificação geral, pois ele completou a etapa com o mesmo tempo do espanhol Alberto Contador, que ficou na 23ª posição e é seu principal adversário na luta pelo título da Volta da França, assim como o colombiano Nairo Quintana, 22º lugar na etapa desta sexta.

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A expectativa era para que Contador atacasse Froome, o que acabou não acontecendo. Assim, o britânico permanece na liderança da classificação geral da Volta da França, com um tempo total de 77 horas e 10 minutos e uma vantagem de 5 minutos e 11 segundos para o espanhol. Em terceiro lugar, Quintana está 21 segundos atrás de Contador.

Rui Costa conquistou a sua segunda vitória em uma etapa desta edição da prova ao completar a disputa, realizada sob chuva, em 5 horas, 59 minutos e 1 segundo, com uma vantagem de 46 segundos para o alemão Andreas Kloeden e de 1 minuto e 44 segundos para o belga Jan Bakelants.

Após a etapa desta sexta, o eslovaco Peter Sagan lidera a disputa por pontos, a Team Saxo-Tinkoff, de Contador, ocupa o primeiro lugar pela equipes, Froome também está na frente entre os montanhistas e Quintana é o melhor jovem.

Único representante brasileiro na Volta da França, Murilo Fischer ficou na 93ª colocação na etapa desta sexta, 27 minutos e 19 segundos atrás do vencedor, e ocupa o 133º lugar, na classificação geral, com uma desvantagem de 3 horas, 18 minutos e 28 segundos.

A penúltima etapa da Volta da França será neste sábado, em um percurso de 125 quilômetros entre Annecy e Annecy-Semnoz. Esta deve ser a chance final para uma mudança na liderança da prova, pois tradicionalmente não há disputa de posições na última etapa, marcada para o domingo, com chegada na avenida Champs-Elysées, em Paris.

O britânico Chris Froome chegou a ser punido, por receber ajuda de um companheiro de equipe para se alimentar, mas acabou levando a melhor na 18ª etapa da Volta da França. A vitória nesta quinta-feira foi de Christopher Riblon, a primeira de um ciclista francês nesta edição da prova, mas o grande vencedor do dia foi mesmo o líder da classificação geral, que aumentou sua vantagem na ponta sobre o espanhol Alberto Contador.

No percurso montanhoso de 172,5 quilômetros pelos Alpes franceses, entre Gap e Alpe-d'Huez, Christopher Riblon venceu nesta quinta-feira com o tempo de 4h51min32. Enquanto isso, Froome terminou a 18ª etapa em sétimo lugar, com 4h54min50, e conseguiu ficar na frente de Contador, que foi o 11º colocado, com 4h55min47. Assim, o britânico aumentou sua vantagem sobre o espanhol de 4min34 para 5min11 no geral.

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Mas o dia de Froome foi complicado. Ele começou a enfrentar dificuldades na parte final do percurso e seu companheiro de equipe, o australiano Richie Porte, foi até o carro de apoio para lhe buscar comida. Como é proibido se alimentar nos seis últimos quilômetros da etapa, os dois ciclistas foram punidos pela organização com o acréscimo de 20 segundos ao tempo total na competição. Mesmo assim, o britânico segue tranquilo na ponta.

"Não foi fácil. A equipe inteira trabalhou muito duro para conservar a camiseta amarela (tradicional honraria destinada ao primeiro colocado da Volta da França)", disse Froome, após a dificuldade que enfrentou nesta quinta-feira. "Fiquei com falta de açúcar no organismo. Agradeço ao Richie pela grande ajuda que ele me deu", completou o britânico, que duela pelo título com Contador, um bicampeão da Volta da França (2007 e 2009).

Agora, faltam três etapas para o encerramento da mais importante e famosa competição do ciclismo mundial, sendo que a última delas, no domingo, é apenas um percurso protocolar pelas ruas de Paris. Nesta sexta-feira, acontece o segundo dos três estágios seguidos nos Alpes, novamente com um trecho montanhoso, dessa vez com 204,5 quilômetros entre Bourg-d'Oisans e Le Grand-Bornand. E Contador tentará um último ataque a Froome.

Enquanto Froome lidera a Volta da França desde a oitava etapa, em busca do título inédito e perseguido sempre por Contador, a classificação geral da prova apresentou uma significativa mudança nesta quinta-feira. A novidade foi o colombiano Nairo Quintana, que assumiu a terceira colocação, após terminar o dia em quarto lugar. Já Murilo Fischer, único brasileiro na prova, aparece na 143ª posição na disputa da competição.

O ciclista britânico Chris Froome conseguiu uma importante vitória nesta quarta-feira, na disputa da prova contra o relógio válida pela 17ª etapa, e aumentou sua vantagem na liderança da Volta da França. Agora, faltando apenas quatro dias para o término da mais importante e famosa competição do ciclismo mundial, ele está muito perto da conquista do título inédito.

Foi a terceira etapa vencida por Froome na edição deste ano. Assim, ele manteve a camiseta amarela, tradicional honraria destinada ao primeiro colocado da Volta da França, que está usando desde o oitavo estágio da prova. E passou a ter 4min34 de vantagem sobre o vice-líder, o espanhol Alberto Contador, que tem dois títulos da competição no currículo (2007 e 2009).

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Os dois travaram uma disputa acirrada pela vitória nesta quarta-feira, na etapa que teve 32 quilômetros de prova contra o relógio entre Embrun e Chorges. Debaixo de chuva, Froome começou mais lento do que Contador, mas acabou ganhando no final, ao completar o percurso em 51min33, com nove segundos de vantagem sobre o espanhol, que ficou em segundo lugar.

"Isso é incrível. De manhã, pensei: 'Bom, estou pronto para perder um pouco de tempo, porque será muito difícil'. Estou surpreso por ter vencido", comemorou Froome, após a importante vitória na 17ª etapa. Apesar de ter sido superado pelo britânico, Contador também teve o que celebrar, pois ultrapassou o holandês Bauke Mollema e virou segundo colocado no geral.

Os ciclistas têm agora pela frente três etapas montanhosas pela frente, nos Alpes franceses, começando pelos 172,5 quilômetros de percurso nesta quinta-feira, entre Gap e L'Alpe-Huez, até o último dia de disputa da Volta da França, com uma etapa apenas protocolar pelas ruas de Paris. Assim, Contador tentará uma última arrancada para tentar evitar o título de Froome.

A superioridade física apresentada pelo britânico Chris Froome nesta edição da Volta da França levantou o praticamente inevitável clima de suspeita que assombra o ciclismo após a queda de Lance Armstrong, apesar de os controles antidoping do ciclismo serem mais rigorosos do que em muitos outros esportes. Por isso, o líder da prova e a sua equipe passaram a segunda-feira, dia de folga na competição, se defendendo das suspeitas e das comparações com o norte-americano.

Froome disse que dada a história de doping no ciclismo, ele entende que há questões e insiste que está feliz em respondê-las. Ainda assim, sem ficar nervoso ou irritado, o britânico se diz triste que o doping tenha se tornado o tópico principal de sua entrevista coletiva nesta segunda, o dia de descanso que se seguiu a sua vitória na etapa de domingo.

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"Eu só acho que é muito triste que estamos sentados aqui no dia seguinte da maior vitória da minha vida, uma vitória bastante histórica, falando sobre doping", disse Froome. "Aqui estou, basicamente, sendo acusado de ser uma fraude e um mentiroso

e isso não é legal", completou o britânico, que rebateu qualquer comparação com Armstrong. "Me comparar com Lance, eu quero dizer, Lance trapaceou. Eu não estou trapaceando. Fim da história".

Com tantas façanhas recentes do ciclismo tendo sido conquistadas com o auxílio de doping, muitos dos fãs do esporte querem agora saber se eles podem acreditar no que estão vendo na Volta da França.

Claramente desanimada com as repetidas perguntas sobre doping, a equipe Sky, do líder da Volta da França, se ofereceu voluntariamente para que todos os seus segredos de treinamento sejam alvo de uma investigação independente para tentar provar "além da dúvida razoável" que o britânico e seus colegas estão limpos.

Assim, o chefe da equipe Sky, Dave Brailsford, disse que busca formas de provar a inocência. "Todos os dias temos a mesma pergunta, e posso assegurar que estamos pensando muito sobre a melhor forma de provar para vocês que não estamos usando doping", disse Brailsford.

Ele sugeriu que a Agência Mundial Antidoping poderia ajudar com a nomeação de um especialista para se debruçar sobre todos os aspectos dos preparativos da Froome para a Volta da França, liderada por ele com uma vantagem de mais de quatro minutos, com seis etapas para o fim da disputa.

"Este especialista pode ver tudo o que temos. Eles podem vir e viver conosco, eles podem ter todas as nossas informações, eles podem ver todos os nossos dados, eles podem ter acesso a todos os arquivos de treinamento", disse. "Poderia dizer ao mundo e se eles acham que isso é crível ou não".

Prevista para acabar no domingo, a Volta da França prossegue nesta terça-feira com a disputa da 16ª etapa, entre Vaison-la-Romaine e Gap, com um percurso de 168 quilômetros.

O ciclista Christopher Froome manteve a liderança da Volta da França ao vencer mais uma etapa da tradicional corrida. O britânico deixou para trás o rival Alberto Contador e chegou na frente no trecho de 242,5 km, que atravessa o difícil Mont Ventoux, neste domingo (14).

Campeão em 2007 e 2009, Contador não conseguiu acompanhar o ritmo do líder da prova e só cruzou a linha de chegada em sexto lugar. O segundo colocado foi o colombiano Nairo Alexander Quintana Rojas, seguido do espanhol Mikel Nieve Iturralde.

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Na classificação geral, Froome segue na liderança, agora com 4min14s de vantagem sobre o vice-líder Bauke Mollema, da Holanda. Contador ocupa o terceiro posto, mais distante do favorito ao título.

"Isso foi incrível. Todo mundo quer vencer uma etapa como a de hoje, no Dia da Bastilha, estar no topo do Mont Ventoux. Foi realmente uma etapa épica", comemorou Froome, surpreso com o triunfo na difícil etapa montanhosa.

"Meu objetivo hoje era conseguir aumentar a vantagem no tempo geral, mas não pensava que poderia vencer a etapa. Achei que Quintana seria o vencedor. Mas aí minhas pernas começaram a funcionar nos últimos dois quilômetros", declarou.

Com uma vantagem mais folgada na classificação, Froome e os demais ciclistas terão um dia de folga nesta segunda-feira. A 16ª etapa será disputada somente na terça, em mais um trecho montanhoso, de 168 km, em Vaison-la-Romaine.

Líder isolado da Volta da França, o ciclista britânico Chris Froome foi superado na etapa disputada nesta sexta-feira, mas manteve a vantagem na primeira colocação geral da tradicional competição. A vitória na 13ª etapa ficou com o também britânico Mark Cavendish no percurso plano de 173 quilômetros, entre as cidades francesas de Tours e Saint-Amand-Montrond.

Froome "queimou" parte de sua vantagem na liderança geral ao ser superado pelo espanhol Alberto Contador no trecho final da etapa. O britânico foi apenas o 26º, enquanto o campeão de 2007 e 2009 foi o sétimo colocado. Na classificação, o espanhol aparece na terceira posição, após reduzir a vantagem do líder para 2min45s. O holandês Bauke Mollema é o segundo.

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Com este resultado, Contador foi um dos ciclistas que mais se destacaram nesta etapa. Só não brilhou tanto quanto o vencedor. Cavendish faturou sua segunda etapa desta edição da competição, totalizando a 25ª. O britânico se tornou um dos maiores vencedores da Volta da França, igualando o francês Andre Leducq na terceira posição na lista de todos os tempos.

"Minha equipe fez um trabalho incrível hoje. Vamos estourar um champagne nesta noite", comemorou Cavendish. "A Volta da França é a corrida mais incrível do mundo. [Vencer a etapa] Significa muito para mim. Quando penso nisso, dá até vontade de chorar", festejou.

Um dos favoritos ao título, o ciclista britânico Chris Froome manteve a liderança folgada da Volta da França, ao conseguir a 14ª posição na 12ª etapa da competição, disputada nesta quinta-feira, com 218 quilômetros entre as cidades de Fougères e Tours. O melhor do dia foi o alemão Marcel Kittel, que completou o percurso em 4h49min49.

Froome assumiu a liderança no último sábado, após vencer a oitava das 21 etapas previstas para a edição deste ano da Volta da França. Desde então, ele vem mantendo uma confortável vantagem na primeira colocação da classificação geral. Nesta quinta-feira, terminou no pelotão de frente, com o mesmo tempo do vencedor Marcel Kittel.

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Como também terminou a 12ª etapa no pelotão de frente, com o 18º lugar e o mesmo tempo do vencedor do dia, o espanhol Alejandro Valverde manteve a segunda colocação na classificação geral, a 3min25 de Froome. Bicampeão da Volta da França (2007 e 2009), o espanhol Alberto Contador está na quarta posição, atrás também do holandês Bauke Mollema.

Único representante brasileiro nesta edição da Volta da França, Murilo Fischer conseguiu a 125ª colocação nesta quinta-feira, com o mesmo tempo de 4h49min49 do pelotão de frente. Assim, ele aparece em 135º lugar na classificação geral.

Nesta sexta-feira, a 13ª etapa da Volta da França terá um percurso de 173 quilômetros, entre as cidades francesas de Tours e Saint-Amand-Montrond.

O alemão Tony Martin faturou nesta quarta-feira a 11.ª etapa da Volta da França, um contra-relógio de 33 quilômetros entre Avranches e Mont-Saint-Michel, mas foi o britânico Chris Froome que teve mais motivos para comemorar. Ele terminou o estágio na segunda colocação e manteve a camiseta amarela, dada ao líder geral da tradicional prova do ciclismo.

Bicampeão mundial em provas contra o relógio, Martin não decepcionou e terminou a etapa com uma vitória relativamente tranquila. Ele terminou os 33 quilômetros com o tempo de 36 minutos e 29 segundos, 12 segundos à frente de Froome, o único a ficar a menos de um minuto do alemão. A terceira colocação ficou com o belga Thomas De Gendt, enquanto Richie Porte, da Austrália, foi o quarto.

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Vencedor nesta quarta, Martin quase deixou a Volta da França prematuramente, após sofrer um grave acidente logo no primeiro estágio. Ele precisou ser carregado de maca e chegou a desmaiar no ônibus de sua equipe. O impacto foi tanto, que ele teve uma lesão no pulmão e perdeu uma camada de pele das costas, o que fez com que não conseguisse dormir adequadamente por várias noites.

Com a segunda colocação, Froome abriu vantagem na liderança geral e agora está 3 minutos e 25 segundos à frente do espanhol Alejandro Valverde, vice-líder no geral. O holandês Bauke Mollema é o terceiro, 12 segundos atrás de Valverde. Um dos favoritos ao título, Alberto Contador é o quarto, enquanto Cadel Evans é apenas o 14.º.

Único representante brasileiro na competição, Murilo Fischer foi o 113.º nesta quarta, com a marca de 41 minutos e 7 segundos. Na classificação geral ele ganhou três posições e agora é o 137.º colocado, com 44 horas, 8 minutos e 19 segundos, desvantagem de 1 hora, 38 minutos e 55 segundos em relação a Froome.

A Volta da França prossegue nesta quinta com o primeiro de dois dias consecutivos com etapas de velocidade. Serão 218 quilômetros em uma rota entre Fougeres e Tours. A principal prova do ciclismo mundial será encerrada no dia 21 de julho.

O ciclista alemão Marcel Kittel venceu nesta terça-feira a décima etapa da Volta da França, realizada entre Saint Gildas des Bois e Saint Malo, mas o britânico Chris Froome voltou a conservar a camiseta amarela, utilizada pelo líder da tradicional prova.

Kittel, que já tinha vencido a etapa de abertura da Volta da França, superou o compatriota Andre Greipel, que ficou na segunda colocação, seguido pelo britânico Mark Cavendish e pelo eslovaco Peter Sagan. A etapa, plana, com um percurso de 193 quilômetros, foi completada pelo vencedor em 4 horas, 53 minutos e 25 segundos.

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Froome ficou na 24ª colocação, mas com o mesmo tempo do vencedor, para assegurar a liderança da Volta da França, com 41 horas, 52 minutos e 43 segundos. O espanhol Alejandro Valverde permanece na segunda colocação, com uma desvantagem de 1 minuto e 25 segundos. O holandês Bauke Mollema é o terceiro, 1 minuto e 44 segundos atrás do líder.

Outros candidatos a vencer a Volta da França estão mais atrás na classificação geral. O espanhol Alberto Contador é o sexto colocado, a 1 minuto e 51 segundos do líder, Andy Schleck, de Luxemburgo, está quatro minutos atrás, em 15º lugar. Já o australiano Cadel Evans tem uma desvantagem de 4 minutos e 36 segundos e ocupa a 16ª posição.

Já Murilo Fischer, único representante do Brasil na Volta da França, ficou na 147ª colocação na etapa desta terça, 1 minuto e 40 segundos atrás do vencedor. Na classificação geral, com uma desvantagem de 1 hora, 34 minutos e 29 segundos, ele ocupa o 140º lugar.

A Volta da França prossegue nesta quarta com a disputa de um contra-relógio de 33 quilômetros entre Avranches e Mont-Saint-Michel. A principal prova do ciclismo mundial será encerrada no dia 21 de julho.

O britânico Chris Froome confirmou neste sábado ser um dos favoritos a faturar o título da Volta da França ao vencer a oitava etapa da principal prova do ciclismo mundial, realizada entre Castres e Ax 3 Domaines. Com isso, ele assumiu a liderança da disputa. Froome completou os 195 quilômetros da primeira etapa montanhosa desta edição da Volta da França em 5 horas, 3 minutos e 17 segundos.

Froome atacou na segunda escalada do dia para assumir a liderança da disputa, vencer a etapa e tomar a camiseta amarela, destinado ao primeiro colocado na classificação geral, que vinha sendo usada pelo sul-africano Daryl Impey.

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O australiano Richie Porte ficou na segunda colocação na etapa deste sábado, a 52 segundos do vencedor, enquanto o espanhol Alejandro Valverde foi o terceiro, a 1 minuto e 9 segundos. Na classificação geral, Froome está em primeiro lugar, com 32 horas, 15 minutos e 55 segundos, com vantagem de 51 segundos para Porte e de 1 minuto e 25 segundos para Valverde.

Único representante brasileiro na Volta da França, Murilo Fischer ocupa a 146ª colocação na classificação geral, com uma desvantagem de 1 hora, 12 minutos e 43 segundos, após ficar em 149º lugar na etapa deste sábado, 30 minutos e 15 segundos atrás do vencedor.

A Volta da França prossegue neste domingo com a disputa da nona etapa, também montanhosa, entre Saint-Girons e Bagneres-de-Bigorre, com um percurso de 168,5 quilômetros. A principal prova do ciclismo mundial que será encerrada no dia 21 de julho.

O ciclista eslovaco Peter Sagan venceu nesta sexta-feira a sétima etapa da Volta da França graças a um sprint no final da disputa, que teve um percurso de 205,5 quilômetros entre as cidades de Montpellier e Albi e foi completada em 4 horas, 54 minutos e 12 segundos pelo vencedor. A prova, porém, continua sendo liderada pelo sul-africano Daryl Impey.

Sagan é o líder da disputa por pontos da Volta da França, o que lhe leva a competir com uma camiseta verde, mas ainda não havia vencido uma etapa da competição. Dessa vez, porém, ele triunfou, seguido pelo alemão John Degenkolb e pelo italiano Daniele Bennati, segundo e terceiro colocados, respectivamente, em definição que aconteceu apenas através do recurso do Photo finish.

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Único sul-africano a liderar a Volta da França, Impey se manteve na primeira colocação, agora com um tempo total de 27 horas, 12 minutos e 29 segundos. Ele tem uma vantagem de três segundos para o norueguês Edvald Boasson Hagen e de cinco para o australiano Simon Gerrans e o suíço Michael Albasini.

Murilo Fischer, o único representante do Brasil nesta edição da Volta da França, ficou em 145º lugar nesta etapa, 14 minutos e 53 segundos atrás de Sagan. A posição é a mesma dele na classificação geral, com uma desvantagem de 42 minutos e 36 segundos para o líder Impey.

Neste sábado, a Volta da França terá a sua primeira etapa montanhosa, com um percurso de 195 quilômetros, entre Castres e Ax-3 domaines, que deverá servir como um interessante teste aos favoritos a vencer a principal prova do ciclismo mundial, que será encerrada no dia 21 de julho.

O alemão André Greipel venceu nesta quinta-feira a sexta etapa da Volta da França, realizada entre as cidades de Aix-en-Provence e Montpellier, com um percurso de 176,5 quilômetros, que ficou marcada pela mudança na liderança. O sul-africano Daryl Impey assumiu a camiseta amarela, destinada ao primeiro colocado.

Em uma etapa realizada sob alta temperatura, Greipel deu um sprint quando faltavam 500 metros para o encerramento da etapa, superando a concorrência de Peter Sagan e Marcel Kittel, e completou os 176,5 quilômetros em 3h59min02. Eles foram seguidos por Mark Cavendish, que havia vencido a etapa anterior, mas sofreu um acidente perto do final, o que o afastou dos líderes, concluindo a disputa em quarto lugar.

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O sul-africano Impey terminou esta etapa na 13ª colocação e assumiu a liderança da Volta da França com um tempo total de 22h18min17. Ele tem uma vantagem de três segundos para o norueguês Edvald Hagen, e de cinco para o australiano Edvald Hagen, que era o líder da disputa e agora ocupa a terceira colocação.

Único representante do Brasil nesta edição da prova, Murilo Fischer ficou na 129ª posição na etapa desta quinta, 24 segundos atrás de Greipel, e ocupa apenas o 142º lugar na classificação geral, com uma defasagem de 27 minutos e 43 segundos.

A Volta da França prossegue nesta sexta-feira com a disputa da sétima etapa. Os competidores vão deixar Montpellier e seguir até Albi, em um percurso total de 205,5 quilômetros. A competição, considerada a principal prova de ciclismo do mundo, vai se encerrar no dia 21 de julho.

A Volta da França teve nesta quarta-feira mais um dia de total equilíbrio. Sem que ninguém conseguisse desgarrar por muito tempo do pelotão, nada menos que 154 ciclistas cruzaram com o mesmo tempo a linha de chegada em Marselha para concluir a quinta etapa da mais tradicional prova ciclística do mundo.

Durante os 228.5 quilômetros entre Cagnes-sur-Mer e Marselha, um grupo tentou deixar o pelotão para trás logo no começo, mas foi alcançado quando restava cerca de 10km para fim. Já nas proximidades da linha de chegada, Mark Cavendish mostrou por que é o melhor da atualidade nos sprints e cruzou em primeiro. Foi a 24ª etapa vencida pelo britânico, que com mais uma vira o terceiro maior vencedor da história.

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Mas, na classificação geral, a vitória fez pouca diferença. Isso porque 154 ciclistas cruzaram com o mesmo tempo. Melhor para o australiano Simon Gerrans, que estava nesse grupo e se manteve como líder geral, garantindo o direito de correr com a camisa amarela também nesta quinta-feira. O sul-africano Impey Daryl e o suíço Michael Albasini, também da equipe Orica Greenedge, aparecem em segundo e terceiro, respectivamente, empatados com o líder.

Todos os 50 primeiros colocados estão a uma distância de menos de um minuto de Gerrans. O único brasileiro da prova, Murilo Fisher, aparece na 151ª posição, com 27 minutos de defasagem.

O australiano Simon Gerrans assumiu a liderança geral da Volta da França, e vestiu a camisa amarela, ao fim da quarta etapa da tradicional competição. Ele foi alçado à primeira colocação por causa da vitória da sua equipe, a Orica-GreenEdge, na prova contra o relógio disputada em Nice nesta terça-feira.

Orica, da Austrália, venceu a disputa ao superar a equipe Omega Pharma-Quickstep no trecho de 25 km pelas ruas de Nice. Os quatro primeiros times encerraram a etapa com apenas 10 segundos de diferença. A Orica chegou em primeiro com o tempo de 26min25s.

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Com o resultado, a equipe colocou no topo da classificação geral três dos seus ciclistas. Atrás de Gerrans estão o sul-africano Daryl Impey e o suíço Michael Albasini. Eles desbancaram o belga Jan Bakelants, que vinha sendo o detentor da camisa amarela, concedida ao líder da Volta da França.

Gerrans, de 33 anos, assumiu a liderança por causa dos últimos resultados. Na segunda-feira, ele havia surpreendido ao vencer a terceira etapa, de 145,5 km, entre as cidades de Ajaccio e Calvi. Nesta terça, ele confirmou o bom momento na prova.

O australiano Simon Gerrans faturou a terceira etapa da Volta da França, nesta segunda-feira, no trecho de 145,5 km entre as cidades de Ajaccio e Calvi. Foi a primeira vitória da equipe Orica-GreenEdge na tradicional prova e a segunda do ciclista, que havia sido o melhor da 15ª etapa da corrida de 2008.

"É incrível. Tudo aconteceu perfeitamente. Minha equipe me deu toda a assistência depois da última subida. Eu tive pernas e estou feliz por vencer", comemorou o australiano, que chegou a ser ameaçado nos metros finais da prova.

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Quando faltava 100 metros para o fim da etapa, Gerrans viu o eslovaco Peter Sagan se aproximar com um grande sprint final. O australiano, contudo, conseguiu manter a vantagem e garantir a vitória. O terceiro colocado foi o espanhol Jose Joaquin Rojas.

O resultado desta segunda não mudou a liderança geral da Volta da França. O belga Jan Bakelants, vencedor da etapa de domingo, segue na primeira colocação. O francês Julien Simon é o segundo e Gerrans ocupa o terceiro lugar geral.

O trecho desta segunda encerrou o trajeto pela ilha da Córsega. Agora, a disputa parte para o continente, rumo à chegada em Paris no dia 21 de julho. Nesta terça, a prova será realizada em Nice.

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