Tópicos | vovó Rita

Desde a última terça-feira (3), o vídeo de uma idosa repreendendo a sua neta, Ana, viralizou nas redes sociais. Publicadas originalmente no TikTok, as imagens mostram dona Rita e sua neta Ana Carolina Bonfim, de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, tendo uma conversa sobre a vacina contra a Covid-19.

À avó, Ana diz que não irá se vacinar, pois leu em um estudo que o fármaco ivermectina possui 56% de eficácia contra a doença e que, por isso, a vacina é indispensável. No entanto, o estudo que a jovem menciona para justificar a recusa da vacina, não é aceito pela maior parte das instituições de pesquisa por se tratar de uma metanálise inconsistente.

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Indignada, a avó inicia um longo sermão questionando as informações da neta. Ana explica que as declarações foram só em provocação e que pretende se vacinar. O vídeo original já acumula quase 500 mil visualizações no TikTok e está sendo reproduzido nas redes vizinhas.

"Vai tomar essa [vacina] pelo amor de Deus, Ana. Isso aqui (ivermectina) é para lúpus. [Não é] de hoje que existe esse remédio, mas é para lúpus, não é para isso (covid) não. Não tem nada a ver. Eu que estou com vocês duas venenosas aqui do meu lado. Todo mundo está vacinado, só vocês que não. Vocês querem é me levar primeiro", iniciou a idosa. A neta rebate: “não preciso de vacina, estou protegida” e a avó dá mais uma lição de moral. “Está protegida nada, Ana. Essa vacina é coisa que os caras estudaram agora, se viraram, você viu que melhorou a carnificina, tá morrendo menos gente. Não tem aquela correria. Vai usar isso aí por causa daquele débil mental, daquele retardado?”, questiona Rita, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro.

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Após o vídeo viralizar, a vovó não acreditou na repercussão e se mostrou desgostosa sobre as mensagens que recebeu nas redes, com a mesma personalidade irreverente que mostra no vídeo original. Ana Carolina também explicou que desde a pandemia, a idosa ficou bem aflita e não sai mais de casa para viajar, como fazia antes. "Para que a vida volte ao normal, todos precisam se vacinar. O vírus não tem distinção de pessoa, ele não escolhe quem ele vai atacar", defendeu.

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