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Sua conexão Wi-Fi está prestes a ficar muito mais rápida. Isso porque o consórcio Wi-Fi Alliance começou a certificar smartphones, laptops e roteadores que incluem um novo padrão super veloz de conexão chamado WiGig. A tecnologia quase duplica a velocidade máxima atual do Wi-Fi. A empresa diz que a novidade estará funcionando no próximo ano.

A WiGig abre uma série de possibilidades para usuários mais exigentes. O Wi-Fi Alliance sugere que sua alta velocidade será útil especialmente para a realidade aumentada, vídeos em 4K e streaming, por exemplo. Apesar disso, a tecnologia só funciona em ambientes com poucos obstáculos.

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Mesmo assim, a tecnologia também poderia ser usada por provedores de internet ou pontos de acesso público. A WiGig se baseia na mesma frequência de ondas milimétricas usadas pelo projeto Google Fiber – iniciativa que oferece banda larga veloz nos EUA. Estima-se que, em condições laboratoriais, a tecnologia WiGig possa transmitir dados à taxa de 8 Gbps.

"A tecnologia Wi-Fi tem deixado os usuários satisfeitos por mais de 15 anos, e WiGig agora oferece aos usuários um desempenho ainda maior em uma rica variedade de aplicações desencadeando uma experiência inigualável ", disse o presidente e CEO da Wi-Fi Alliance, Edgar Figueroa. As primeiras marcas a terem seus produtos certificados são a Dell, Peraso, Qualcomm, Intel e Socionext.

Em breve, o Brasil poderá contar com uma tecnologia de transmissão de dados sem fio e uma conexão capaz de chegar a até 7 Gbps por segundo. Conhecido como WiGig, a tecnologia é uma espécie de evolução do Wi-Fi, porém não funciona como seu substituto.

O Wi-Fi usa variedade do padrão 801.11 do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), onde as frequências vão de 2,4 GHz a 5 GHz. Já o WiGig trabalha com 60 GHz, por causa disso, sua velocidade é muito superior.

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Porém, há uma desvantagem: o alcance do WiGig é bem reduzido, chegando a cerca de três metros.

"O WiGig possibilita velocidades muito mais altas em relação ao Wi-Fi. Contudo, não é uma substituição, mas uma evolução do Wi-Fi para aplicações como wireless docking, wireless HDMI, sync instantâneo etc., que são aplicações que o Wi-Fi não satisfaz", explica Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE e arquiteto chefe de Padrões da Intel.

Segundo Carlos Cordeiro, a União de Telecomunicações Internacional (ITU) aprovou a tecnologia - teoricamente o primeiro passo rumo à adoção global. "A expectativa é de que, em breve, fabricantes de equipamentos WiGig iniciem um diálogo junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com o objetivo de permitir a operação destes produtos no Brasil" explica.

Os primeiros equipamentos que utilizarão a tecnologia deverão chegar aos mercados norte-americano, europeu e asiático no fim de 2012. Dependendo do acerto com a Anatel, a tecnologia pode aparecer no mercado nacional a partir do segundo semestre de 2013.

O WiGig será comercializado juntamente com o Wi-Fi, já que as tecnologias podem ser complementares.

O executivo da Intel ainda adverte que mesmo boa parte da indústria de tecnologia não afirmando sobre adotar ou não WiGig, vários fabricantes de PC´s e gadgets estão em processo de criação de produtos com a tecnologia.

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