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O Paysandu será a principal atração da abertura oficial da Arena Xingu, no dia 13 de dezembro, às 16 horas. O estádio construído no município, que fica a cerca de 850 km de Belém, no sudoeste do Estado, será palco da Copa Xingu. A programação faz parte da comemoração dos 24 anos da cidade. Os bicolores atuarão com a equipe sub-20, mas contarão com a presença de Yago Pikachu e Djalma no time. Os outros participantes são equipes amadoras da região.

A Arena possui capacidade para cinco mil pessoas sentadas em arquibancadas cobertas, instalações modernas, o que inclui vestiários e cabines de imprensa. Um dos objetivos da organização local é de que o estádio possa receber partidas do Campeonato Paraense daqui a alguns anos, além de profissionalizar os times daquele território.

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O Papão entra em campo pela primeira vez depois da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe está em fase de final de temporada. Para o ano que vem, o técnico Dado Cavalcanti, que renovou contrato com o Paysandu até o dia 30 de novembro de 2016, deve montar um grupo forte para as competições locais e nacionais. 

Para o presidente Alberto Maia, a permanência de Dado Cavalcanti é crucial para o andamento do planejamento para 2016. “O Dado é o nosso técnico de confiança. Ele tem total credibilidade comigo e com todos os componentes da diretoria do Paysandu. Nós queriamos que ele continuasse conosco com o seu trabalho para até o final da temporada do ano que vem, e graças a Deus nós chegamos a um acordo e fechamos o contrato com o técnico para até o final da Série B do ano que vem”, disse o presidente, na página do clube bicolor na internet.

O presidente bicolor ressalta a importância da permanência de Dado Cavalcanti no comando do time bicolor, além de afirmar as dificuldades de se manter uma base para a temporada do ano que vem. “O Dado Cavalcanti renovou com a gente justamente na aposta que estamos dando nessa manutenção do trabalho. O Paysandu teve suas grandes conquistas através desse método de trabalho, quando mantemos o Givanildo no comando do time, e fizemos um grande sacritífio para manter uma base confiável e que vá render o que esperamos no ano que vem”, afirmou.

Por Mateus Miranda.

 

 

A concessão da licença de operação para a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, é alvo de protestos de políticos, especialistas e de movimentos sociais em todo o País. Depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o enchimento do reservatório, na quarta-feira (24), indígenas se manifestaram na sede do instituto. O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) aproveitou espaço na CPI da Funai para criticar a decisão e alertou para impactos irreversíveis na região do rio Xingu. Além disso, pesquisadores afirmam que a empresa Norte Energia não cumpriu todas as condicionantes.  

“Ao liberar o enchimento do lago, haverá impactos irreversíveis. A usina não deveria nem ter sido construída. Foi concedida uma licença de forma ilegal colocando-se 40 condicionantes, mas 36 nem foram cumpridas”, disse Edmilson Rodrigues. O deputado paraense chamou a atenção do plenário ao destacar que a hidrelétrica não pode operar sem que os impactos sejam mitigados por completo: “Não é possível que a Funai (a Fundação Nacional do Índio), o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente permitam esse crime contra a nação brasileira”.

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Segundo o Ibama, a licença de operação obtida pela Norte Energia, válida por seis anos, está relacionada ao cumprimento de 41 condicionantes. O próprio instituto havia negado pedido anterior, apontando 12 pendências. A emissão da licença foi liberada porque a Funai comunicou assinatura de termo de cooperação com a Norte Energia para a execução das exigências não atendidas.  “Temos a garantia de que o componente indígena será integralmente cumprido”, disse a presidente do Ibama, Marilena Ramos.

Os líderes indígenas afirmam que não foram consultados previamente pela Funai sobre a emissão da licença. “Ficamos mais preocupados. A construção da usina já está secando o rio. É um dia triste para nós”, disse à Agência Brasil o cacique Tabata Kuikuro, do Alto Xingu, que esteve na sede do Ibama com outros 50 indígenas. As obras se estendem há mais de quatro anos e o processo de licenciamento tramita desde 2006.

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O diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama, Thomaz Miazaki de Toledo, antecipou que a hidrelétrica deverá começar a gerar energia em março de 2016 na casa de força principal. O enchimento do primeiro reservatório ocorrerá nos próximos 50 dias. Em nota, a Norte Energia informou que a previsão é de que Belo Monte abasteça 60 milhões de pessoas. Cerca de R$ 4 bilhões, prosseguiu a empresa, foram aplicados em ações socioambientais nos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu.

Crítica - Para a doutora em Ciência Política e pesquisadora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA) Nírvia Ravena, a autorização do Ibama é uma “cortina de fumaça” sobre as condicionantes não cumpridas. “Nós temos marcos legais bem delineados para as questões ambientais, mas pouco delineados para os danos sociais que esses empreendimentos provocam”, afirmou ao LeiaJá. “Mesmo ambiental ou socialmente, o que é uma regra é o não atendimento da regulação”. 

Em editorial divulgado na sexta-feira (20), o Instituto Socioambiental (ISA) denunciou que, além de condicionantes não cumpridas pela Norte Energia, existem ações de responsabilidade do governo federal que estão paralisadas, como a retirada de moradores não indígenas das terras Apyterewa, Arara da Volta Grande, Cachoeira Seca e Paquiçamba. “Não há condições para a Licença de Operação, assim como no parecer técnico da Diretoria de Licenciamento da Funai emitido em setembro”, apontou o instituto.

Com informações de Raiany Pinheiro e da Agência Brasil.

A exposição Kuarup – A Última Viagem de Orlando Villas Bôas, que se encontra no Caixa Cultural desde dezembro e vai até o dia 17 de fevereiro, receberá a presença do filho caçula de Orlando Villas Bôas, Noel Villas Bôas, nesta quarta (30), às 16h30. Ele fará uma visita guiada e logo após uma palestra sobre a questão indígena no Brasil e sua experiência particular de vivência entre o Xingu e São Paulo.

Com textos, objetos e vídeo, a exposição apresenta boa parte da sabedoria e experiência adquiridas por Orlando Villas Bôas na expedição Roncador- Xingu. Além disso, a mostra conta com o material do fotógrafo Renato Soares, que captou uma série de fotografias do ritual de homenagem aos mortos ilustres indígenas, o Kuarup, feito especialmente para Orlando em 2003.

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Serviço

Visita guiada e palestra com Noel Villas Bôas
Quarta (30), às 16h30 (visita) e às 18h30 (palestra)
Caixa Cultural (Marco Zero)
Gratuito
Informações: 3425.1900

Ainda em cartaz em algumas cidades brasileiras, o longa Gonzaga – De Pai para Filho estreian nesta terça (15) na TV Globo, às 23h30, e vai até sexta (18). Seguindo os passos de Xingu, o filme será dividido em quatro partes com intercaladas de passagens feitas especialmente para a TV.

O longa retrata a relação do pain Luiz Gonzagan com o seu filho, Gonzaguinha, em meio a turbulência da carreira dos dois.

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O filme Xingu vai ganhar seriado na TV Globo que começa nesta terça (25) antes do Jornal da Globo.

Serão quatro capítulos que retrataram a saga dos irmãos Villas Bôas, aventureiros que desbravaram um Brasil desconhecido e deixaram como legado o Parque Nacional do Xingu.

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O ator Felipe Camargo interpretará Orlando Villas Bôas, a atriz Maria Flor será a mulher de Orlando, a enfermeira Dona Marina, e os irmãos do Villas Bôas serão vividos pelos atores Caio Blat e João Miguel.







Aporta na Caixa Cultural, nesta sexta-feira (14), a exposição Kuarup - a última viagem de Orlando Villas Bôas, que retrata a expedição dos irmãos Villas Bôas e  traz uma percepção que foge aos estigmas ligados à cultura indígena. A mostra chega à capital pernambucana após passar por Brasília, São Paulo, Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro.

O visitante é convidado a mergulhar na expedição dos irmãos Villas Bôas ,que retrata o lado indígena pouco conhecido pela sociedade moderna. A vivência e o ritual praticado por eles são mostrados através de ambientes distintos com objetos pessoais, fotografias de Renato Soares - que captou uma série de fotos do ritual de homenagem aos mortos ilustres indígenas, o Kuarup - e a exibição do documentário sobre Orlando Villas Bôas com depoimentos de familiares, inclusive do filho que foi criado na tribo, Noel Bôas. A exposição ainda reúne mapas, textos explicativos, retratos antigos e utensílios pessoais dos Villas Bôas.

A cenografia da exposição, assinada por Juliana Vieira, traz várias reproduções dos Kuarup’s - que são troncos de árvores que representam uma grandeza para as tribos, onde são colocados objetos pessoais dos falecidos índios ilustres durante uma cerimônia. O estudioso sertanista Orlando Villas Bôas, considerado um índio pelas tribos, teve o maior Kuarup já realizado no Xingu, com a presença de mais de duas mil pessoas.

Os irmãos Villas Bôas passaram a defender uma política indigenista fundamentada em torno de dois aspectos: de que os índios só sobrevivem em sua própria cultura e de que a sociedade brasileira, em seu processo histórico de constituição, não teria se mostrado capaz de integrá-los. “Eles falavam que se tivessem que morrer, que fosse para morrer. Mas, matar, jamais” - afirmou a produtora da mostra, Luciana Cunha. 

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A exposição demorou dois anos para ser montada e traz para o público pernambucano boa parte da sabedoria e experiência adquirida pelo sertanista Orlando Villas Boas.

Serviço:
Exposição Kuarup - A última viagem de Orlando Villas Bôas
De 14 de dezembro a 17 de fevereiro
Terça à sexta, das 12h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Caixa Cultural (Marco Zero, Recife Antigo)
Gratuito

A programação desta semana do Cinema São Luiz segue com os filmes nacionais Xingu e O Homem Que Não Dormia. Xingu conta a história dos irmãos Villas Bôas e revisita a aventura deles na criação do primeiro parque indígena brasileiro de grandes proporções. Um capítulo dramático da história do Brasil, conhecida por poucos.

O Homem Que Não Dormia mostra cinco pessoas que moram no interior e são surpreendidas pelo mesmo pesadelo: um homem sinistro e um tesouro enterrado. O desdobramento deste mistério liberta essas pessoas e oferece a elas novos sentidos e novas possibilidades.

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A sessão infantil fica por conta do americano infantil O Lorax: em busca da trúfula perdida. O filme é dos mesmos criadores de Meu Malvado Favorito, e traz uma adaptação de um conto clássico, que retrata uma criatura da floresta com o eterno poder da esperança. A aventura conta a jornada de um garoto de 12 anos que procura pela única coisa que pode fazer com que ele conquiste uma garota especial: descobrir a história do Lorax.

Xingu
(Xingu, Brasil, 102min.)
Gênero: Drama
Ano: 2011
Diretor: Cao Hamburger
Elenco: João Miguel, Felipe Camargo, Caio Blat.
Classificação: 12 anos
Horários: 15h – sexta, sábado, terça, quarta e quinta | 17h - domingo

O homem que não dormia     
(Brasil, 98min.)
Gênero: Drama
Ano: 2011
Diretor: Edgard Navarro
Elenco: Bertrand Duarte, Evelin Buchegger, Fabio Vidal, Mariana Freire.
Classificação: 18 anos
Horários: 17h e 19h – sexta, sábado, terça, quart e quinta | 19h – domingo

O lorax: em busca da trúfula perdida
(Dr. Seuss’ The Lorax,   EUA, 86min.)
Gênero: Animação
Ano: 2011
Diretor: Ken Daurio, Cinco Paul e Chris Renaud
Classificação: Livre
Horários: 10h e 15h - Domingo

Serviço
Cinema São Luiz
Rua da Aurora, 175   Boa Vista
Informações: (81) 3184-3157
Ingressos: R$ 4 (inteira) | R$ 2 (meia)

Após o sucesso no Festival de Berlim, no qual teve sessões lotadas e ficou em terceiro lugar no Prêmio do Público da mostra Panorama, o longa-metragem Xingu estreia no circuito nacional nesta sexta (6). O filme conta a saga dos irmãos Villas-Bôas - Orlando, Cláudio e Leonardo - que resultou na descoberta e contato de povos indígenas isolados e na criação da primeira reserva indígena do Brasil, o Parque Indígena do Xingu.

A história dos Villas-Bôas com os indígenas começa quando eles se alistam na expedição Roncador-Xingu, parte do projeto Marcha para o Oeste, iniciada no governo de Getúlio Vatgas com o intuito de explorar e ocupar as imensas regiões ainda não conhecidas pelo país na época, como o Centro-oeste e o Norte. Logo, os irmãos se tornam chefes da expedição e se transformam em grandes conhecedores e defensores da cultura indígena brasileira. Os irmãos fizeram contato com vários tribos isoladas e se instalaram na redição durante cerca de 35 anos, convivendo intensamente com os índios e ajudando a fundar 43 vilas.

O longa contou com um orçamento de  R$ 14 milhões acima da média brasileira, de e foi todo filmado no Tocantins, Pará e Mato Grosso. Em locações abertas e em contato com a natureza retratada no filme. No elenco, os atores Felipe Camargo (Orlando), João Miguel (Cláudio) e Caio Blat (Leonardo).

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O juiz Hugo da Gama Filho, da Justiça Federal no Pará, negou hoje (17) pedido do Ministério Público Federal para suspender os efeitos da licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, no Pará. O MPF alega que a licença de instalação foi emitida sem o cumprimento de condições da licença prévia, como a construção de estruturas de saúde, educação e saneamento.

A licença de instalação foi emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em junho. O órgão defendeu que as condições contidas na licença prévia podem ser cumpridas ao longo do projeto, como nas fases de instalação e operação. Já a Norte Energia, consórcio que responsável pela construção da usina, alegou que não cabe ao Judiciário avaliar o mérito dos atos administrativos, sob pena de violar o princípio da separação dos Poderes.

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Ao rejeitar a concessão de liminar, o juiz acatou a tese de que as condicionantes podem ser atendidas em qualquer fase da construção da usina, inclusive na operação, e que a Norte Energia se comprometeu a sanar todos as falhas detectadas na manifestação prévia do Ibama.

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