A quinta franquia de Duro de Matar chega às telas dos cinemas brasileiros nesta sexta (22) trazendo como protagonista, mais uma vez, o ator Bruce Willis de 57 anos. O primeiro filme da série de ação foi lançado em 1988 e suas sequências em 1990, 1995 e 2007.
Nesta nova edição, Duro de Matar: um bom dia para morrer só confirma cada vez mais que Bruce Willis não encara os personagens como deveria – ele atua com certo ‘ar’ de estrelismo que conquistou desde a primeira edição da franquia. O telespectador verá que aquela emoção de atuação que podemos enxergar em alguns atores, inclusive brasileiros, em diversos filmes, não existe mais.
##RECOMENDA##A trama do longa-metragem dirigido por John Moore acontece na Rússia. O agente policial John McClane (Bruce Willis) viaja para Moscou e resgata seu filho Jack (Jai Courtney), que é mantido prisioneiro. Juntos, os dois enfrentam um poderoso líder russo (Sebastian Koch) que passa a ser um perigo para a paz mundial. O ator Cole Hauser e a modelo russa Yuliya Snigirestão interpretam os vilões da história. Mary Elizabeth Winstead, que viveu a filha de McClane em Duro de matar 4, também participa do filme em passagens rápidas.
A fotografia, de Jonathan Sela, e a trilha sonora, de Marco Beltrami, não ficam a desejar como Bruce – eles realizam um belo trabalho. O mesmo não se pode dizer do roteiro, que não foge aos lugares comuns dos filmes arrasa-quarteirão de Hollywood.
A trama de Duro de Matar: um bom dia para morrer acontece em torno do filho de John, mas, no filme anterior, em que uma filha dele, Mary, está em foco, em nenhum momento Jack, o filho, aparece. Onde ele estava? Apareceu do nada neste quinto longa da franquia? Afinal, a proposta não seria uma sequência?
O diretor tentou dar um ar cômico em algumas cenas, como a do bandido russo que come uma cenoura e ri toda vez que atira, mas não conseguiu. E McClane, a todo momento, exclama: “ Jesus!”, como um bordão, sempre que vai começar a ação.
Para os fieis dos filmes de ação, a continuação da franquia Duro de matar deixa a desejar. Mas, nada que boa uma boa trilha sonora e fotografia não salve o longa. Afinal, nem tudo é perfeito.