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Em menos de uma semana de sua estreia, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” se torna a maior estreia dos cinemas brasileiros, com um total de R$103,7 milhões arrecadados em bilheteria. Os dados são da empresa de análise de mídia Comscore.

Segundo os dados, o título superou a animação “Encanto”, também pertencente à Disney, que alcançou o segundo lugar no ranking de bilheteria do Brasil, com uma arrecadação de R$17,3, uma diferença bastante expressiva quando comparada com a primeira colocação.

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Além disso, a pesquisa aponta que “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” levou às salas de cinema mais de 5 milhões de pessoas, e suas vendas representam 94,40% dos ingressos vendidos no último final de semana.

Nos Estados Unidos (EUA), o cabeça de teia também alcançou bons resultados, com US$253 (R$1450,45) milhões em seu primeiro final de semana nas telonas, o que o consagra como a maior estreia cinematográfica durante o período de pandemia do Covid-19.

“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” é o terceiro filme solo do super-herói, interpretado pelo ator Tom Holland. O filme chegou cercado de diversas expectativas, pois além das participações já confirmadas dos atores Alfred Molina como Dr. Octopus e Willem Dafoe como Duende Verde, muitos fãs especulam que os atores Tobey Maguire e Andrew Garfield, responsáveis por interpretar o cabeça de teia em obras passadas, também estarão no filme.

O ano de 2016 foi considerado excelente para os mercados de distribuição e exibição cinematográficas, pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Além do recorde de público de 184,3 milhões de espectadores e renda bruta de R$ 2,6 bilhões, dados da agência revelam também que 99,6% das salas de exibição no país já contavam com tecnologia digital de projeção no ano passado.

As informações constam dos informes anuais publicados no site da Ancine e confirmam grande parte dos dados antecipados em janeiro por informe preliminar mostrando que em 2016 houve crescimento no número de bilhetes vendidos, recorde de lançamentos nacionais e conclusão do processo de digitalização das salas.

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De acordo com o Informe de Mercado de Distribuição em Salas de Exibição, os 142 filmes brasileiros lançados nos cinemas renderam o maior patamar de ingressos vendidos desde a década de 90, levando 30,4 milhões de pessoas às salas e representando 16,5% do total de bilhetes vendidos.

Também foi relevante o aumento na participação das distribuidoras nacionais na renda auferida com a exibição de obras brasileiras, que chegou a 95,8%. O documento apresenta ainda rankings com as maiores bilheterias do ano, informações e análises sobre a ocupação das salas pelos filmes brasileiros e estrangeiros nas estreias e sobre o desempenho das empresas distribuidoras no mercado.

Salas de exibição

Já o Informe de Mercado do Segmento de Salas de Exibição tem como destaque a conclusão do processo de digitalização do parque exibidor brasileiro. O relatório mostra que quase todas (99,6%) as salas de cinema do país já contam com a tecnologia digital de projeção. O número de salas de exibição no país continuou crescendo, fechando o ano com 3.160 salas em funcionamento, próximo ao recorde observado na década de 70, quando o país chegou a ter 3.276 salas.

Outro dado que consta do informe da Ancine é a queda no número de habitantes por sala de cinema no Brasil, que caiu de 88,6 mil em 2010 para 65 mil em 2016. Essa redução decorre do ritmo de crescimento do número de salas nos últimos seis anos, sempre superior ao aumento populacional e é mais intensa nas regiões Norte e no Nordeste.

A quinta franquia de Duro de Matar chega às telas dos cinemas brasileiros nesta sexta (22) trazendo como protagonista, mais uma vez, o ator Bruce Willis de 57 anos. O primeiro filme da série de ação foi lançado em 1988 e suas sequências em 1990, 1995 e 2007. 

Nesta nova edição, Duro de Matar: um bom dia para morrer só confirma cada vez mais que Bruce Willis não encara os personagens como deveria – ele atua com certo ‘ar’ de estrelismo que conquistou desde a primeira edição da franquia. O telespectador verá que aquela emoção de atuação que podemos enxergar em alguns atores, inclusive brasileiros, em diversos filmes, não existe mais.

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A trama do longa-metragem dirigido por John Moore acontece na Rússia. O agente policial John McClane (Bruce Willis) viaja para Moscou e resgata seu filho Jack (Jai Courtney), que é mantido prisioneiro. Juntos, os dois enfrentam um poderoso líder russo (Sebastian Koch) que passa a ser um perigo para a paz mundial. O ator Cole Hauser e a modelo russa Yuliya Snigirestão interpretam os vilões da história. Mary Elizabeth Winstead, que viveu a filha de McClane em Duro de matar 4, também participa do filme em passagens rápidas. 

A fotografia, de Jonathan Sela, e a trilha sonora, de Marco Beltrami, não ficam a desejar como Bruce – eles realizam um belo trabalho. O mesmo não se pode dizer do roteiro, que não foge aos lugares comuns dos filmes arrasa-quarteirão de Hollywood.

A trama de Duro de Matar: um bom dia para morrer acontece em torno do filho de John, mas, no filme anterior, em que uma filha dele, Mary, está em foco, em nenhum momento Jack, o filho, aparece. Onde ele estava? Apareceu do nada neste quinto longa da franquia? Afinal, a proposta não seria uma sequência?

O diretor tentou dar um ar cômico em algumas cenas, como a do bandido russo que come uma cenoura e ri toda vez que atira, mas não conseguiu. E McClane, a todo momento, exclama: “ Jesus!”, como um bordão, sempre que vai começar a ação.

Para os fieis dos filmes de ação, a continuação da franquia Duro de matar deixa a desejar. Mas, nada que boa uma boa trilha sonora e fotografia não salve o longa. Afinal, nem tudo é perfeito. 

 

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