Greve Geral nada mais é do que um palanque para Lula e o PT

Edmar Lyra, | sex, 28/04/2017 - 09:21
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Muitos brasileiros, por conta da crise econômica e política que assola o país, estão dispostos a apoiar a greve geral marcada para essa sexta-feira, convocada pela CUT, um dos braços mais fortes do petismo no país. O cavalo de Tróia da suposta manifestação são as reformas da previdência e trabalhista, ambas em tramitação no Congresso Nacional, mas o que tem dentro dessa manifestação é a defesa do ex-presidente Lula e da sua candidatura à presidência da República em 2018.

A situação econômica do país, com 13,5 milhões de desempregados, não é fruto de um governo que tem onze meses de existência. É reflexo de um governo desastroso que quando saiu em 2016 deixou 12,5 milhões de desempregados, com uma inflação beirando os dois dígitos, com juros básicos de quase 14%, e série de problemas na economia fruto de uma terra arrasada deixada por Dilma Rousseff.

A CUT durante o desastre do governo Dilma, não fez um único questionamento sobre a condução catastrófica da senhora ex-presidente, nem sequer uma notinha de rodapé reclamando dos doze milhões de desempregados causados pela senhora ex-presidente. Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores das greves e dos protestos com o único objetivo de desgastar um governo, que apesar de todas as dificuldades, é anos-luz melhor do que o da ex-presidente, sobretudo no âmbito da economia.

As reformas são urgentes e necessárias para tentar amenizar o estrago deixado por Dilma Rousseff, e quem fica contra elas está se colocando contra o futuro do país. Reclamam da suposta ilegitimidade do presidente Michel Temer, mas esquecem que Lula ocupou o cargo durante oito anos, tendo a maior popularidade da história do Brasil, mas foi covarde ao não enfrentar os temas, que já davam sinais de esgotamento durante os governos do PT.

Quem aderir à greve, e tem todo o direito de participar, diga-se de passagem, deve ter a ciência de que ela tem muito mais um cunho eleitoreiro e político do que efetivamente a defesa de direitos dos trabalhadores.

Violência – Moradores da cidade de Feira Nova, no Agreste, a 77 km do Recife, estão apavorados com a explosão da violência no município. Os bandidos estão realizando assaltos à luz do dia, tendo os comerciantes que fechar suas portas o mais cedo possível para não sofrerem assaltos. Os moradores cobram do governador Paulo Câmara e do secretário Angelo Gioia medidas efetivas para diminuir as ocorrências na cidade e consequentemente acabar com o clima de medo que tem tomado conta de toda a cidade.

Destino – Após ser expulso do PDT por não seguir orientação partidária e votar a favor da reforma trabalhista, o suplente de deputado federal em exercício Cadoca poderá voltar para o PMDB, partido onde militou durante trinta anos e saiu por divergências com Raul Henry e Jarbas Vasconcelos em 2007 para disputar a prefeitura do Recife. Cadoca possui excelente relação com o presidente Michel Temer.

Posse – A prefeita eleita de Ipojuca Célia Sales (PTB), após uma demora da Câmara Municipal em marcar sua posse por questões políticas e mesquinhez do prefeito em exercício, que é liderado do ex-prefeito derrotado Carlos Santana, enfim teve sua posse marcada para a próxima terça-feira na Câmara Municipal de Ipojuca.

Cargos – O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) deu nova demonstração de força e capacidade de articulação em Brasília ao ser nomeado vice-presidente da Federação Nacional de Prefeitos (FNP) em Pernambuco e vice-presidente do G100 que reúne os cem municípios mais populosos do Brasil.

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