Tópicos | 13ª fase

A Polícia Federal (PF) faz buscas, na manhã desta terça-feira (27), contra um suposto financiador do 8 de janeiro - quando radicais invadiram e depredaram as dependências dos três Poderes em Brasília. A diligência faz parte da 13ª fase da Operação Lesa Pátria e é cumprida em Itapetininga, a 170 quilômetros da capital paulista.

A ordem de busca e apreensão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Lesa Pátria é uma investigação permanente da PF que mira crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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Preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 21, o lobista Milton Pascowitch pagou R$ 50 mil a Daniel Tibúrcio Duque, um dos filhos do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. O repasse foi feito em 21 de fevereiro de 2013, mesmo dia em Daniel comprou um carro de luxo.

A transação é considerada suspeita pelo Ministério Público Federal (MPF), que anexou a nota fiscal do negócio aos documentos da 13ª fase da Operação Lava Jato. A transferência de R$ 50 mil foi feita da conta pessoal de Pascowitch. No mesmo dia, conforme os investigadores, Daniel comprou um Hyundai Vera Cruz por R$ 128 mil.

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"Embora a transação, por si só, não constitua ato ilegal, no presente caso há que se ponderar os indícios de que o investigado (Pascowitch) operacionalizava o repasse de propina a agentes públicos, dentre os quais Renato de Souza Duque", destacam os procuradores da Lava Jato.

Renato Duque, que ocupou a Diretoria de Serviços da Petrobras por indicação do PT, é suspeito de receber propina de empreiteiras por meio de Pascowitch. Os pagamentos seriam feitos em dinheiro e também em obras de arte.

Conforme as investigações, uma das empresas de Pascowitch, a Jamp Engenheiros, pagou R$ 894 mil à D3TM, consultoria criada por Renato Duque em sociedade com os filhos, entre eles Daniel.

O Estadão não localizou Daniel nesta quinta-feira, 21. O advogado de Duque, Renato de Morais, não atendeu aos telefonemas da reportagem.

Milton Pascowitch, apontado como operador de propinas da empreiteira Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobras, foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira em nova fase da Jato. Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros Associados.

A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 78 milhões do lobista Milton Pascowitch e de outros investigados da nova fase da Operação Lava Jato. Pascowitch está sob suspeita por lobby para o PT e pagamento de R$ 1,45 milhão para a JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil no governo Lula).

O sequestro de valores foi ordenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato e mandou prender Pascowitch nesta quinta-feira, 21. Moro baseou sua ordem nos artigos 125 do Código de Processo Penal e 4.º da Lei n.º 9613/98 que autorizam o "sequestro do produto do crime".

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Pascowitch é investigado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras, então sob comando do engenheiro Renato Duque, preso pela Lava Jato em março. A força tarefa que investiga esquema de corrupção na estatal petrolífera suspeita que ele repassava dinheiro de propina para Dirceu sob "disfarce" de consultoria.

Segundo o procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa do Ministério Público Federal, "há alguns indicativos" revelados pelo empreiteiro Gérson de Mello Almada, diretor da Engevix, de que a empresa de Pascowitch, Jamp, era contratada para fazer lobby para o PT.

A investigação apontou pagamentos para empresa de Renato Duque, que foi diretor de Serviços da Petrobras por indicação do PT, e para empresas de José Dirceu.

"Viável, assim, o decreto do bloqueio dos ativos financeiros dos investigados", decidiu o juiz Sérgio Moro. "O esquema criminoso em questão gerou ganhos ilícitos a eles (Pascowitch e os outros investigados), justificando-se a medida para privá-los do produto de suas atividades criminosas."

Para o juiz da Lava Jato, "não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita".

"O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos. Considerando os valores milionários dos supostos crimes, resolvo decretar o bloqueio das contas de todos os investigados até o montante de setenta e oito milhões de reais."

O juiz observou que a medida "apenas gera o bloqueio do saldo do dia constante nas contas ou nos investimentos, não impedindo a posterior movimentação". Caso haja bloqueio de valores referentes a salários, Moro irá liberar esse dinheiro, se houver solicitação dos investigados.

A força-tarefa da Operação Lava Jato descobriu que o lobista Milton Pascowitch repassou R$ 1,15 milhão para a empresa JD Assessoria e Consultoria, de José Dirceu, no ano de 2012, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava o processo do mensalão, no qual a Procuradoria-Geral da República acusava por corrupção o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula. Para o juiz Sérgio Moro, que mandou prender Pascowitch nesta quinta-feira (21) este pagamento "coloca em dúvida" se de fato a empresa de Dirceu recebeu de Pascowitch por "serviços de consultoria".

Ao todo, a força-tarefa identificou pagamento de R$ 1,45 milhão de Pascowitch para a empresa de Dirceu - portanto, o maior volume chegou ao caixa da empresa de Dirceu justamente durante o julgamento do mensalão. "Merecem igualmente destaque pagamentos de R$ 1.457.954,70 entre 2011 e 2012 à empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda., de titularidade de José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro-chefe da Casa Civil e liderança do Partido dos Trabalhadores, depois condenado criminalmente pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470", anotou o juiz Moro.

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Para ele, "causa certa surpresa que, deste valor, R$ 1.157.954,70 tenham sido pagos durante o ano de 2012, quando o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgava, na Ação Penal 470, a acusação formulada pelo Procurador Geral da República contra José Dirceu, o que coloca em dúvida se poderiam ter por causa prestação de serviços de consultoria."

O juiz federal Sérgio Moro disse que a Operação Lava Jato "tem cotidianamente se deparado com um quadro de corrupção e lavagem de dinheiro sistêmicas". Ao mandar prender o lobista Milton Pascowitch, que pagou R$ 1,45 milhão para uma empresa de consultoria do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil do governo Lula), o juiz assinalou que a investigação revela "indícios da prática sistemática e habitual de crimes de cartel, de fraude à licitação, de corrupção e de lavagem de dinheiro".

Milton Pascowitch foi preso em São Paulo nesta quinta-feira (21), na 13.ª etapa da Lava Jato. A Polícia Federal e a Procuradoria da República suspeitam que Pascowitch fazia lobby para o PT e repassava dinheiro ilícito para empresas de Dirceu. "A gravidade concreta da conduta de Milton Pascowitch é ainda mais especial, pois há indícios de que propinas também foram pagas, por seu intermédio, para agentes políticos e para financiamento político, o que compromete a integridade do sistema político e o regular funcionamento da democracia", destacou o juiz da Lava Jato.

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Para Moro, "o mundo do crime não pode contaminar o sistema político-partidário". O juiz argumenta que a participação de Pascowitch "é mais análoga a dos profissionais que se dedicaram, diferentemente dos empreiteiros, exclusivamente à prática delitiva, intermediando propinas, ocultando e dissimulando o produto do crime, em operações complexas de lavagem de dinheiro, inclusive com transações e contas secretas no exterior".

Moro cita depoimento do empreiteiro Gerson de Mello Almada, segundo o qual a função de Pascowitch "era equivalente" a do doleiro Alberto Youssef - peça central da Lava Jato. "Ou seja, profissional dedicado ao pagamento de propina e de lavagem de dinheiro", afirma o juiz que vê aí, a necessidade da prisão preventiva do lobista ante "a presença do risco à ordem pública".

O juiz ressalta a existência de materialidade dos crimes atribuídos ao pagador de José Dirceu e o risco de Pascowith destruir ou ocultar provas. "No caso de Milton Pascowitch há provas de que manteria contas secretas no exterior (pelo menos a MJP International Group e a Farallon Investing Ltd), com recursos milionários, a partir das quais efetuou o pagamento de propinas a empregados públicos, como Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da Petrobras que devolveu US$ 97 milhões recebidos em propinas). As contas secretas ainda constituem indício de risco à aplicação da lei penal, pois não sendo imediatamente acessíveis às autoridades brasileiras, tem o investigado condição de dissipar os ativos nelas mantidos, impedindo, com eficácia, a recuperação do produto do crime, oferecendo ainda um risco concreto de fuga, pois, com conexões e recursos milionários no exterior, tem o investigado condições de nele refugiar-se, mantendo-se a salvo da ação da Justiça brasileira."

"Milton Pascowitch teria participado por longo período do esquema criminoso, sendo apontado como intermediador das propinas de 2004 a 2014 entre dirigentes da Engevix e empregados da Petrobras e da Sete Brasil, além de haver indícios de que atendeu outras empreiteiras", assinala o juiz na decisão que deflagrou a 13.ª fase da Lava Jato.

Para Sérgio Moro, "em um contexto de criminalidade desenvolvida de forma habitual, profissional e sofisticada, não há como não reconhecer a presença de risco à ordem pública, a justificar a prisão preventiva para interromper o ciclo delitivo".

O lobista da construtora Engevix Milton Pascowitch, preso na manhã desta quinta-feira (21) na 13ª fase da Operação Lava Jato, é o alvo central das investigações envolvendo o suposto recebimento de propinas pelo ex-ministro José Dirceu, pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras e o PT. Pascowitch pagou R$ 1,4 milhão ao ex-ministro José Dirceu e R$ 1,2 milhão para o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque - também preso, desde 16 de março, envolvido no escândalo de corrupção e cartel na estatal.

A Jamp pagou a JD Assessoria e Consultoria Ltda., do ex-ministro José Dirceu, em 2011 e 2012. O ex-ministro alegou que foi por serviços de consultoria internacional prestados para a construtora Engevix Engenharia, em Cuba e no Peru.

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Para os investigadores da Lava Jato, a Jamp era uma empresa de fachada de Pascowitch usada para esquentar o dinheiro da propina. Não há aparente relação justificável para a relação comercial formal entre as partes, acreditam os procuradores.

O que reforça a suspeita é o depoimento de um dos sócios da Engevix, Gérson de Mello Almada, no dia 18 de março. O vice-presidente da empreiteira confessou ter pago por serviços de "lobby" ao operador de propina, como forma de garantir seus contratos na Petrobras.

Pascowitch seria um abridor de portas na estatal, graças aos seus contatos com membros do PT, entre eles o tesoureiro do partido João Vaccari Neto. O que chamou a atenção dos investigadores foi que Almada admitiu ter contrato as consultorias internacionais da JD para abrir mercado em Cuba e no Peru, mas disse desconhecer a relação comercial entre Jamp e a empresa do ex-ministro - conforme justificou Dirceu em nota oficial à imprensa, um dia depois.

A JD nega qualquer irregularidade e diz que os contratos foram legais. Jamp e a própria Engevix pagaram juntas R$ 2,6 milhões ao ex-ministro José Dirceu - também por serviços de consultoria, entre 2008 e 2012.

Duque

Na casa de Duque, no Rio, a Polícia Federal já havia encontrado contrato de consultoria da D3TM Consultoria e Participação, empresa de Duque, com a Jamp Engenheiros Associados, de 2013, no valor de R$ 1,2 milhão.

"(A D3TM) A empresa era fachada do ex-diretor para receber propina de quando ele era ex-diretor da Petrobras, que continuou até 2014", afirmou o procurador da República Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Lava Jato, em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, em Curitiba.

A própria Engevix, também contratou os serviços de consultoria do ex-diretor de Serviços em 2014, segundo comprovam contratos e notas apreendidas nas buscas feitas pela PF.

Duque está preso desde o dia 16, depois que foi deflagrada a Operação Que País é Esse - décima fase da Lava Jato. Pelo menos 11 notas fiscais apreendidas mostram pagamentos mensais da Jamp de R$ 100 mil para a D3TM entre maio de 2013 e abril de 2014, quando Duque comunicou que não poderia mais cumprir seu contrato. O documento de encerramento da parceria foi encontrado também.

Além da Jamp, a D3TM foi contratada também por outras empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobras, como a UTC, a OAS e a Iesa. O ex-diretor de Serviço - principal alvo da Lava Jato no esquema de corrupção da estatal - era indicado do PT e ocupou o cargo entre 2003 e 2012. Ele nega qualquer irregularidade envolvendo os contratos da estatal. Preso pela primeira vez em 14 de novembro, foi solto dias depois por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal tem elementos para apontar que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pode ter recebido obras de arte como pagamento de propina. Pelo menos três quadros entre os 131 apreendidos na residência do ex-diretor indicado pelo PT, no Rio, em março, teriam sido pagos pelo lobista da Engevix, Milton Pascowitch, preso nesta quinta-feira (21), na 13ª etapa da Operação Lava Jato.

"Foram aprendidas nesta manhã 40 obras de arte na casa de Pascowitch, em São Paulo, e outras 20 na casa de seu irmão, José Adolfo - que foi conduzido coercitivamente", afirmou o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paulo.

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"Esse é um mecanismo habitualmente usado para lavar dinheiro, são pagas com dinheiro em espécie. É um mercado não muito rígido e muito fértil para lavagem de dinheiro", afirmou o delegado. "Pelo menos três casos já foram identificados em que ele (Duque) escolheu quadro, comprou e solicitou que fosse pago pelo operador", disse o delegado.

Na casa de Pascowitch foram encontrados documentos de obras que estava registradas em nome do ex-diretor de Serviços. Pascowitch e Duque são peças-chaves nas investigações que envolvem o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria. Jamp e a própria Engevix pagaram juntas R$ 2,6 milhões ao ex-ministro José Dirceu - também por serviços de consultoria, entre 2008 e 2012.

A empresa de Dirceu está sob suspeita de ter recebido dinheiro do cartel por consultorias frias. Ele prestou serviços de "lobby internacional" para a Engevix Engenharia, uma das empreiteiras do cartel na Petrobras, sustenta a Lava Jato. Os quadros apreendidos em outras fases da Lava Jato estão expostas no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

A Operação Lava Jato apreendeu um acervo total de 203 quadros. Nos primeiros pacotes já entregues ao museu, apenas uma tela - da doleira Nelma Kodama - era réplica.

A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira (21) obras de arte na residência do suposto operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras, Milton Pascowitch, e também em poder de outros dois alvos da nova fase da Operação Lava Jato: José Adolfo Pascowitch, irmão de Milton, e do empresário Henry Hoyer. Os quadros serão levados à sede da PF em Curitiba, base da investigação.

Foram encontradas 40 obras de arte na casa de José Adolfo e 22 com Milton, sendo duas esculturas. Investigadores suspeitam que a organização que montou um esquema de corrupção e propinas na estatal petrolífera lavou dinheiro ilícito por meio da aquisição de obras de arte. No Museu Oscar Niemeyer estão expostas obras de arte apreendidas em outras fases da Lava Jato.

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O lobista Milton Pascowitch, apontado como operador de propinas da empreiteira Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobras, foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (21), em nova fase da Operação Lava Jato. O irmão de Milton, José Adolfo Pascowitch, foi levado coercitivamente para depor na Polícia Federal.

Foram feitas busca e apreensão na casa dos irmãos e também na casa de Henry Hoyer de Carvalho. Hoyer é apontado como operador do PP.

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A PF deflagrou na manhã desta quinta-feira a 13ª fase da Operação Lava Jato que tem como alvo fatos relacionados a dois operadores financeiros que atuavam junto a contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Estão sendo cumpridos oito mandados judiciais, quatro de busca e apreensão, um deles no município de Itanhandu/MG e os demais no Rio de Janeiro (1) e São Paulo (2).

Dez lobistas são apontados como operadores de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela Operação Lava Jato. Os nomes foram indicados pelo ex-gerente executivo Pedro Barusco, que foi braço direito do ex-diretor de Serviços da empresa Renato Duque, em sua delação premiada.

Barusco admitiu ter atuado com Milton Pascowitch. Ele o apontou como operador financeiro da empresa Engevix e do Estaleiro Rio Grande, efetuando transferências de offshore para contas do ex-gerente. Pascowitch se identificou como representante da Engevix, e entrou 60 vezes na Petrobras. Os dez lobistas visitaram a estatal petrolífera pelo menos 1.800 vezes entre 2000 e 2014.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (21) a 13ª fase da Operação Lava Jato que tem como alvo fatos relacionados a dois operadores financeiros que atuavam junto a contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Estão sendo cumpridos oito mandados judiciais, quatro de busca e apreensão, um deles no município de Itanhandu/MG e os demais no Rio de Janeiro (1) e São Paulo (2).

Um mandado é de prisão preventiva e um, em São Paulo, de coercitiva, quando a pessoa é liberada após prestar depoimento.

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O mandado de prisão preventiva é contra o empresário Milton Pascowitch. Ele prestou serviços para a Ecovix, uma empresa do ramo de construção naval. Ele será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.

Pascowitch é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como um dos operadores de propina na Diretoria de Serviços na Petrobras, que era comandada por Renato Duque.

Veja quais são todas as fases da Operação Lava Jato:

1ª fase (17/03/2014) - PF deflagra a Operação Lava Jato em sete estados e cumpre 130 mandados judiciais;

2ª fase (20/03/2014) - PF cumpre 6 mandados de busca e 1 de prisão temporária;

3ª fase (11/04/2014) - PF cumpre 16 mandados de busca, 3 de prisão temporária e 6 de condução coercitiva;

4ª fase (11/06/2014) - PF cumpre 1 mandado de busca e 1 mandado de prisão preventiva;

5ª fase (01/07/2014) - PF cumpre 7 mandados de busca, 1 de prisão temporária e 1 de condução coercitiva;

6ª fase (22/08/2014) - PF cumpre 15 mandados de busca e 1 de condução coercitiva;

7ª fase (14/11/2014) - PF cumpre 49 mandados de busca, 6 de prisão preventiva, 21 de prisão temporária e 9 de condução coercitiva;

8ª fase (14/01/2015) - PF cumpre 1 mandado de prisão preventiva;

9ª fase (5/02/2015) - Operação My Way cita Vaccari e mais 10 operadores de propinas na Petrobras;

10ª fase (16/03/2015) - PF deflagra 10ª fase da Lava Jato e Renato Duque é preso;

11ª fase (10/04/2015) - Três ex-deputados são presos em nova etapa da Lava Jato que apura publicidade da Caixa;

12ª fase (15/04/2015) - PF prende tesoureiro do PT em nova fase da Operação Lava Jato.

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