Figuras políticas têm se empenhado em convocar a população a ir às ruas nesta sexta-feira (14) e participarem da Greve Geral - um chamado nacional em manifesto contra medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, disse que um dos motivos do ato é se posicionar contra o projeto de reforma da Previdência.
##RECOMENDA##“Contra Reforma da Previdência, que prejudica os mais pobres, trabalhadores rurais e as mulheres. Ao contrário do que diz o governo, a PEC 06 não ataca privilégios e ainda beneficia os bancos com a adoção do sistema de capitalização”, disse a petista.
O ex-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilher Boulos, criticou Bolsonaro. “Greve Geral contra a Reforma da Previdência e o desgoverno de Bolsonaro na sexta”, convocou. Já a deputada federal Talíria Petrone (PSOL) lembrou da pauta da educação. “Se a situação é grave, a resposta é greve! Depois de duas grandes mobilizações em defesa da educação, Sexta tem greve contra o desmonte da previdência e os cortes na educação”, escreveu.
O líder da bancada do PT na Câmara Federal, deputado Paulo Pimenta, citou a história vivida pela ex-presidente Dilma Rousseff. “Sexta-feira é dia de greve geral em defesa da previdência, da educação, dos direitos trabalhistas, da saúde pública e de tudo mais que a direita vem arrancando do povo brasileiro desde o golpe contra Dilma em 2016!”, mencionou.
O deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Paulo Teixeira, alfinetou o ministro da Justiça Sergio Moro. “Moro fere o princípio de imparcialidade previsto na Constituição e no Código de Ética da Magistratura, além de desmentir a narrativa dos atores da Lava Jato. Por isso temos que ir às ruas”, enfatizou.
Já o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, disse que “a mobilização para a Greve Geral está enorme. Além de defender o direito à aposentadoria e os recursos para educação, a greve ganhou um novo componente para nós, do PSOL: queremos o imediato afastamento de Sérgio Moro”.