Tópicos | 2ª quadrissemana outubro

Os preços médios do etanol e da gasolina mostraram, na metade do mês, avanços menos intensos que os observados no início de outubro, de acordo com levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) por meio do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Na segunda quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 15 de outubro), o valor médio do etanol subiu 1,02%, enquanto o da gasolina apresentou variação positiva de 0,35%.

Na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias encerrado em 7 outubro), os preços destes combustíveis haviam apresentado altas de 1,93% e de 1,04%, respectivamente. O grupo Transportes, que engloba estes dois itens, mostrou elevação de 0,38% na segunda quadrissemana ante aumento de 0,49% na leitura inicial do mês.

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O IPC-S abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Na segunda quadrissemana de outubro, registrou inflação de 0,49% ante taxa de 0,51% verificada na primeira medição do mesmo mês.

Os preços das carnes bovinas e do frango estão com um cenário de altas menores no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em entrevista concedida ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o economista da instituição André Braz informou que ambos os itens, que têm peso importante nos indicadores de inflação ao consumidor, passaram a "subir menos" na segunda quadrissemana de outubro ante a primeira leitura do mês.

Segundo Braz, o valor médio da carne bovina saiu de uma elevação de 2,30%, na medição inicial de outubro, para uma variação positiva de 1,77% na segunda quadrissemana do mês. A alta no preço do frango, por sua vez, passou de 1,64% para 0,37%.

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Outro segmento do IPC-S que está com um cenário de avanços menores é o de Laticínios. Conforme o economista da FGV, esta parte da Alimentação mostrou variação positiva de 0,69% ante elevação de 0,81% da primeira quadrissemana.

No campo das quedas, o preço dos ovos mereceu destaque. O recuo no valor do item se intensificou, passando de 3,81% para 4,38%.

Para Braz, estes exemplos da Alimentação servem para mostrar que não existe atualmente uma aceleração da inflação disseminada por todos os itens da classe de despesa. "Em geral, o grupo não está subindo de forma espalhada", comentou.

Segundo ele, o conjunto de preços ainda tende a ser o principal fator de alta para o IPC-S de outubro, cuja projeção da FGV continua de uma taxa entre 0,50% e 0,55%. Para o economista, esta pressão deve continuar existindo por causa do comportamento dos preços dos alimentos in natura, que saíram do terreno de quedas (variação de 2,89%) para o de altas (variação de 0,62%) entre a primeira e a segunda quadrissemanas de outubro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,27% na segunda quadrissemana de outubro, ante 0,23% no primeiro levantamento do mês. Houve ainda ligeira aceleração em relação à segunda prévia de setembro, que foi de 0,25%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,20% a 0,31%, e acima da mediana projetada de 0,25%.

Os preços do grupo Habitação tiveram elevação: de 0,28% no primeiro levantamento de outubro para 0,43% na segunda prévia - na variação ponderada, foi o item que mais contribuiu para a inflação nesta quadrissemana. No grupo Alimentação, os preços também registraram elevação para 0,46%, de 0,39% na pesquisa anterior

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Já o grupo Transportes teve novo recuo, com deflação de 0,05% nesta prévia, ante deflação de 0,01% na anterior. No grupo Despesas Pessoais, os preços seguiram em forte alta. Passaram de 0,31% na primeira prévia de outubro para 0,51% no atual levantamento.

O grupo Saúde apresentou baixa: saiu de 0,51% na primeira prévia para 0,31% na segunda quadrissemana de outubro. Em Vestuário, os preços seguiram em forte desaceleração. Saltaram de uma deflação de 0,29% na prévia anterior para uma deflação de 0,75% no segundo levantamento do mês - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para o IPC. Finalmente, em Educação, os preços ficaram praticamente estáveis: saíram de uma deflação de 0,02% na primeira leitura de outubro para índice 0% nesta segunda prévia.

Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de outubro:

Habitação: 0,43%

Alimentação: 0,46%

Transportes: -0,05%

Despesas Pessoais: 0,51%

Saúde: 0,31%

Vestuário: -0,75%

Educação: 0,00%

Índice Geral: 0,27%

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