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O brasileiro Andrew Parsons será reeleito presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), já que será o único candidato a se apresentar na Assembleia Geral do órgão, que acontecerá no dia 12 de dezembro, em Taiwan.

O dirigente, de 44 anos e nascido no Rio de Janeiro, exerce a liderança do IPC desde 2017. Desde então, o órgão realizou os Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang-2018, na Coreia do Sul, e os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

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Em agosto desde ano, Parsons destacou que sua principal linha de ação é "expandir o movimento paralímpico para todos os continentes, se aproximando dos diversos comitês e federações nacionais. O brasileiro ainda falou da necessidade da realização de programas de cooperação em países com menos recursos financeiros e

da assinatura de um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para traçar um plano estratégico comum, pelo menos, válido até 2032.

Antes de assumir o IPC, Parsons foi presidente do Comitê Paralímpico das Américas, entre os anos 2005 e 2009, e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), entre 2009 e 2017.

Outro candidato único a se apresentar na Assembleia Geral será o neozelandês Duane Kale, atual vice-presidente do órgão, que também concorrerá à reeleição.

Passado o choque de preços impulsionado pela demanda chinesa, a carne bovina ficou mais barata em fevereiro, ajudando a desacelerar a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) do mês, informou nesta sexta-feira (14), a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,43% em fevereiro, após uma elevação de 0,51% em janeiro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de alta de 1,96% em janeiro para avanço de 0,34% em fevereiro.

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O item carnes bovinas saiu de um aumento de 8,78% em janeiro para um recuo de 4,49% em fevereiro.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Transportes (de 1,09% para 0,36%), Vestuário (de 0,45% para -0,55%) e Comunicação (de 0,22% para 0,09%).

Houve contribuição dos itens gasolina (de 3,00% para 0,18%), roupas (de 0,38% para -0,68%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,43% para 0,06%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,29% para 2,22%), Habitação (de -0,61% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,39%) e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,25%), sob influência de itens como cursos formais (de 1,93% para 3,31%), tarifa de eletricidade residencial (de -3,41% para -0,15%), medicamentos em geral (de 0,01% para 0,16%) e serviços bancários (de 0,13% para 0,23%).

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que revogará a suspensão aplicada aos paratletas da Rússia, penalizados por causa do envolvimento do país em um grande escândalo de doping, mediante certas condições a serem cumpridas pelo Comitê Paralímpico da Rússia (RPC). Inicialmente, a pena está retirada apenas até o próximo dia 15 de março, e até lá a entidade russa precisará atender às exigências do IPC.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o IPC informou que a decisão foi tomada pelo seu Conselho Diretor depois que o comitê russo "cumpriu um período de suspensão de 29 meses e cumpriu 69 dos 70 critérios de reativação originalmente delineados pelo IPC em novembro de 2016 (após a aplicação da punição)".

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O órgão internacional revelou que um grupo de trabalho nomeado para avaliar os progressos do RPC em seu objetivo de atender às exigências para se livrar da suspensão foram bons. "Vinte e nove meses depois, o Conselho Diretor do IPC acredita firmemente que manter o RPC suspenso não é mais necessário e proporcional à situação que vemos hoje na Rússia", afirmou o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional.

De acordo com o IPC, a única condição de reintegração que não foi cumprida pelo Comitê Paralímpico da Rússia é "uma resposta oficial que aborde adequadamente as conclusões do professor McLaren". No caso, a entidade se refere a um relatório solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ao advogado canadense Richard McLaren, que em 2016 revelou indícios de um esquema de doping patrocinado pelo governo russo em vários esportes e que, entre outros objetivos, visou beneficiar atletas e paratletas nos Jogos de Inverno de 2014, realizados na cidade russa de Sochi.

Este relatório provocou a suspensão do RPC, sendo que paratletas russos acabaram sendo impedidos de disputar os Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, assim como o atletismo da Rússia ficou fora da Olimpíada disputada na capital fluminense.

E agora o IPC informou que "entre agora e a data em que a suspensão do RPC está formalmente suspensa (15 de março), publicará os critérios de pós-restabelecimento, identificando os principais requisitos de alto nível que o RPC deve continuar a cumprir para manter sua restituição condicional de associação ao IPC".

Entre estas exigências, o Comitê Paralímpico Internacional enumerou os seguintes itens a serem cumpridos: implementar um robusto programa de testes de atletas russos paraenses sob a supervisão da Wada; lançamento de um novo programa de educação antidoping destinado aos paratletas e treinadores; reformas de governança que significam que nenhum funcionário do governo pode ser nomeado para qualquer papel dentro do RPC; introdução de uma nova linha telefônica para denúncias, na qual os atletas, treinadores e dirigentes paralímpicos podem relatar quaisquer suspeitas que tenham em relação ao antidoping; atualização e finalização de suas regras antidoping; reintegração da Rusada (Agência Antidoping da Rússia) pela Wada; pagamento ao IPC por reembolsos relacionados à sua suspensão e testes adicionais de paratletas russos.

Após a decisão anunciada pelo IPC, o governo russo saudou o órgão internacional pela revogação da suspensão do RPC. "Esperamos que nossas autoridades esportivas consigam transformar essa página trabalhando de forma construtiva e transparente", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Já o Comitê Paralímpico Russo também festejou a anulação da pena e disse que considerou as condições do IPC para manter esta retirada da suspensão como "aceitáveis".

A principal contribuição para a leve aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Transportes, com variação de 0,51%, ante -0,12% em setembro. De setembro para outubro, o IPC-M passou de 0,16% para 0,17%. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item gasolina, que passou de uma deflação de 1,13% para inflação de 0,47%.

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador. O grupo Habitação passou de 0,24% para 0,38%, tendo como influência a variação da taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%). A taxa da classe de despesas intitulada Comunicação avançou de 0,02% para 0,51% entre setembro e outubro, tendo como principal contribuição para aceleração a tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,61%).

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A variação no grupo Despesas Diversas passou de -0,27% para -0,14% na mesma base de comparação, com a contribuição da alta de alimentos para animais domésticos (-0,95% para 2,24%). A inflação no grupo Vestuário passou de 0,20% para 0,22% entre o mês passado e o atual, influenciado pela elevação nos calçados (0,15% para 1,04%).

No sentido contrário, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas variações. Alimentação passou de 0,09% para -0,22% entre setembro e outubro, tendo como destaque o item frutas (4,52% para -4,36%). A taxa do grupo Educação, Leitura e Recreação caiu de 0,56% para -0,24%, com destaque para salas de espetáculo (2,35% para -3,24%). Já a classe de despesas Saúde e Cuidados Pessoais teve desinflação de 0,40% para 0,35%, com a contribuição da maior deflação em artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para

-0,40%).

As maiores influências de elevação para o IPC-M na passagem de setembro para outubro foram plano e seguro de saúde (apesar de ter desacelerado de 1,05% para 1,04%), gás de bujão (1,41% para 3,89%), etanol (-0,59% para 3,37%), refeições em bares e restaurantes (a despeito de a taxa ter baixado de 0,47% para 0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por leite tipo longa vida (-5,84% para -12,71%), mamão papaya (10,85% para -25,62%), show musical (3,43% para -5,02%), banana-prata (-4,65% para -9,03%) e feijão carioca (-4,36% para -7,85%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,17%, como já havia sido divulgado no dia 26 de outubro (veja nota sobre o resultado às 8h18 desse dia). O resultado do INCC neste mês ficou abaixo do observado em setembro, de 0,37%.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, elevou nesta terça-feira, 26, de 0,49% para 0,60%, a previsão para a inflação de maio na capital paulista. Em entrevista à reportagem, ele disse que a alteração na projeção foi motivada por surpresas no levantamento da terceira quadrissemana do mês em alguns itens específicos dos grupos Habitação e Alimentação, justamente os de maiores pesos na composição do indicador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Nesta terça-feira, o instituto divulgou que o IPC registrou taxa de inflação de 0,70% na terceira leitura de maio ante alta de 0,83% na segunda quadrissemana do mês. A despeito de representar uma desaceleração da inflação, o resultado ficou acima da previsão do instituto, que era de uma inflação de 0,61%. Em relação às expectativas dos economistas do mercado financeiro, o número não chegou a trazer grande surpresa, já que eles aguardavam taxa de 0,54% a 0,78%, com mediana de 0,65%, conforme levantamento do AE Projeções.

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"Veio acima do que esperávamos e está apontando para algo bem mais forte do pensávamos para o fechamento de maio", comentou André Chagas. "Esta demora maior no processo de desaceleração sugere uma resistência muito grande da inflação à queda e às ações fiscais e monetárias", avaliou, já se referindo também aos procedimentos que vem sendo adotados pelo Banco Central para o controle da inflação.

Na terceira quadrissemana, o grupo Habitação subiu 0,97% ante 1,26% da segunda leitura do mês. A Fipe trabalhava com uma expectativa de avanço de 0,84% e apontou surpresas vindas no item condomínio (alta de 0,98%) e nos segmentos de Artigos de Limpeza (1,08%) e Reparo no Domicílio (1,83%).

A despeito destas surpresas, o instituto continua captando a energia elétrica como principal fator de desaceleração do IPC e constatou nova perda de força do item no período pesquisado. Na terceira leitura de maio, a energia elétrica subiu 4,07% e respondeu por 0,15 ponto porcentual (21,57%) de toda a inflação registrada pelo IPC, ainda sendo o líder de contribuições de alta. Na segunda medição do mês, o avanço havia sido de 8,67% e a contribuição chegou a 0,32 ponto porcentual (38,13%) do indicador da Fipe.

Quanto à Alimentação, o grupo subiu 0,76% na terceira quadrissemana ante 0,82% da segunda leitura do mês. A Fipe esperava uma elevação de 0,63% e apontou o segmento de Panificados uma das principais surpresas, já que trabalhava com uma alta de 0,97% e a variação positiva efetiva foi de 1,41%.

André Chagas também destacou como importante elemento de alta do IPC a carne bovina, que vem mostrando resistência. Na terceira quadrissemana, o segmento subiu 3,71% ante 3,68% na segunda leitura de maio. "Está resistente mesmo", avaliou, referindo-se a uma parte do IPC que tem um grande peso no bolso do consumidor.

Se a projeção de 0,60% da Fipe para o IPC se maio se confirmar, a inflação do quinto mês do ano será a mais baixa de 2015 e chegará no menor nível desde de dezembro de 2014, quando foi de 0,30%. Em janeiro, o índice subiu 1,62%; em fevereiro, 1,22%; em março, 0,70%; e, em abril, avançou 1,10%.

Após a alta de 1,10% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em abril, a inflação na capital paulista deve desacelerar para 0,49%, de acordo com a estimativa do coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas, divulgada nesta terça-feira (5) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo ele, depois de o mês de abril ter sido caracterizado como o das tarifas de energia elétrica elevadas, maio deve contar com taxas bem mais amenas. "Só a alta de 19,70% de energia contribuiu com dois terços do resultado do índice", disse. O indicador também deve perder força ante maio de 2014, quando ficou em 0,52%.

Com expectativa de que não haverá novos aumentos no setor energético à frente, Chagas estima que a classe de despesa Habitação, da qual faz parte energia elétrica, sai de uma variação de 19,70% em abril para 0,92% em maio, levando o grupo para uma inflação de 0,35%, na comparação com 2,30% no quarto mês do ano. "Rigorosamente, (alta de administrados) isso não é inflação, mas é efeito do não reajuste em anos anteriores, além de problemas estruturais do setor que o País enfrenta", argumentou.

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Neste mês, o economista acredita que também aconteça mais disseminação da inflação em São Paulo, mas em níveis mais moderados do que o visto recentemente. "Tirando isso do horizonte, devem restar algumas outras variações menores, mas que não chegam perto do avanço isolado de energia elétrica", disse.

Além de se beneficiar de um resultado mais baixo do grupo Habitação, a expectativa de Chagas é de que o conjunto de preços de alimentos saia de uma taxa de 0,83% em abril para 0,47% no quinto mês do ano, especialmente puxado pelos produtos in natura. Ele explicou que a sazonalidade favorável deve ser ponto-chave para ajudar a abrandar a inflação de Alimentação no período. No entanto, ponderou que esse alívio pode ser menor que o esperado, dadas as incertezas em relação ao impacto cambial sobre os preços de alguns itens alimentícios.

"O dólar ainda segue em alta e muitos produtos semielaborados e industrializados sofrem diretamente com a variação cambial. Resta saber se os produtores encontrarão espaço para fazer repasses e se isso será captado pela inflação. Isso pode fazer com que a sazonalidade (favorável) seja mais suave e não contribua para segurar os preços", sugeriu.

Chagas relembrou que, neste ano em que a economia está mais fraca, produtores e empresas enfrentam o dilema de repassar ou não o avanço recente do dólar e também de custos mais elevados, como energia elétrica. "Repassar os aumentos dos custos e amargar queda nas vendas ou segurar, na tentativa de manter as vendas e market share (participação no mercado)", disse em referência ao dilema do setor produtivo.

O economista afirmou que o óleo de soja foi um dos itens que sentiu os impactos do avanço da moeda norte-americana, ao fechar abril com alta de 3,79%, ante 0,37% em março. Mas já dá sinais de perda de fôlego.

Apesar disso, os industrializados devem seguir no centro das atenções, pois o subgrupo vem dando sinais de que avançará mais, assim como o de semielaborados, que fecharam abril com altas de 0,62% (ante 0,66%) e 1,60% (ante -0,45%), respectivamente. "Em industrializados, a pressão vem dos panificados (1,26%), por causa da alta do trigo, enquanto nos semielaborados, a influência vem da carnes bovinas (1,48%), que estão subindo", explicou.

Ano

Para o fechamento de 2015, André Chagas mantém a expectativa de alta de 6,00% para o IPC do período. Segundo o economista da Fipe, há espaço para queda ou elevações menos significativas de alguns produtos. "Temos de acompanhar, especialmente os números de junho, julho e agosto, para ver se haverá taxas mais baixas, se a caixinha de maldades (reajuste de administrados, em especial de energia) já foi toda aberta e como se darão os efeitos (defasados) da política monetária sobre os preços e, claro, como se darão os impactos da atividade mais fraca sobre a inflação", disse.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 1,07% na terceira quadrissemana de abril. O número representa uma aceleração em relação à segunda leitura do mês, quando o índice avançou 0,88%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 12 instituições consultadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre altas de 0,75% e 1,20%, com mediana de 1,02%.

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Na terceira leitura de abril, cinco dos sete grupos de produtos pesquisados aceleraram seus ganhos na comparação com a segunda medição: Habitação (de 2,06% para 2,38%), Alimentação (de 0,47% para 0,78%), Transportes (de 0,05% para 0,14%), Saúde (0,64% para 1,07%) e Vestuário (de 0,92% para 0,99%). Os preços de Educação mantiveram o mesmo ritmo de alta, a 0,11%.

O grupo de Despesas Pessoais foi o único a apresentar deflação. Os preços, que haviam subido 0,22% na segunda quadrissemana de abril, caíram 0,04% na terceira.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira quadrissemana de abril:

Habitação: 2,38%

Alimentação: 0,78%

Transportes: 0,14%

Despesas Pessoais: -0,04%

Saúde: 1,07%

Vestuário: 0,99%

Educação: 0,11%

Índice Geral: 1,07%

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. De fevereiro para março, o IPC acelerou de alta de 1,14% para 1,42%. No mesmo período, Habitação saiu de 1,19% para 2,93%, puxado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, (de 3,68% para 16,84%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras duas classes de despesas. O grupo Alimentação passou de 0,92% para 1,10% entre fevereiro e março, com contribuição do item laticínios (de -1,47% para 0,47%). Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou alta de 0,72% ante elevação de 0,39%, com contribuição do item artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,66% para 1,40%).

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As maiores influências de alta do IPC de março são tarifa de eletricidade residencial (de 3,68% para 16,84%), gasolina (de 4,25% para 5,13%), condomínio residencial (de 1,50% para 3,32%), refeições em bares e restaurantes (apesar da desaceleração, de 1,31% para 0,87%) e aluguel residencial (com menor ritmo de alta, de 1,05% para 0,95%).

Por outro lado, a lista de maiores pressões de baixa no período é composta por batata-inglesa (de 0,55% para -5,73%), tarifa de telefone residencial (de 0,02% para -0,75%), camisa masculina (de -0,04% para -1,62%), frango em pedaços (de -0,28% para -1,59%) e tarifa de táxi (de 0,87% para -1,01%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,50% em fevereiro para 0,36% em março. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,41% em março, após o avanço de 0,77% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, teve alta de 0,31%, após avançar 0,26% em fevereiro.

Entre as maiores influências de baixa do indicador estão cimento portland comum (de 0,09% para -0,70%), condutores elétricos (de 0,16% para -1,28%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,25% para -0,07%), tubos e conexões de PVC (de 0,25% para -0,09%) e eletroduto de PVC (de 2,34% para -0,29%).

Por outro lado, a FGV entre os itens com maiores influências de alta do INCC-M de março estão ajudante especializado (de 0,15% para 0,40%), elevador (de 0,39% para 0,89%), servente (de 0,41% para 0,28%), esquadrias de alumínio (de 2,21% para 1,40%) e pedreiro (de 0,25% para 0,34%).

A relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 66,79% na primeira semana de março na cidade de São Paulo, segundo levantamento divulgado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O número apurado representou avanço ante o verificado na quarta e última semana de fevereiro, quando a relação havia sido de 64,54%, e também ante o observado na primeira semana de fevereiro (66,55%).

A despeito dos aumentos em relação aos períodos citados de fevereiro, a relação entre os dois combustíveis segue vantajosa para o consumidor paulistano que usa o etanol e continua no menor nível para a semana inicial do terceiro mês do ano desde 2009, quando ficou na marca de 56,64%. Na primeira semana de março de 2014, o nível estava em 72,04% e, na semana inicial de 2013, estava em 71,23%. Nos mesmos períodos de 2012, 2011 e 2010, a relação entre etanol e gasolina ficou em 68,85%, 74,85% e 72,37%, respectivamente.

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Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder do etanol é de 70% da gasolina.

Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia IPC e foca as quadrissemanas, o valor médio da gasolina apresentou alta de 5,44% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de março) ante avanço de 8,68% no encerramento de fevereiro. Quanto ao etanol, o preço médio do derivado da cana subiu 5,30% contra avanço anterior de 8,29%.

Em entrevista ao Broadcast, o coordenador do IPC, André Chagas, disse que a tendência é de que a relação entre o etanol e a gasolina passe a aumentar, já que o produto derivado da cana vem sofrendo altas relacionadas à sazonalidade ligada à entressafra. A gasolina, por sua vez, passou por reajustes de preço recentemente, mas este impacto, segundo Chagas, deve diminuir aos poucos no IPC da Fipe.

O encarecimento da energia elétrica pesou sobre a inflação dos paulistanos no mês de fevereiro. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que o item energia elétrica teve variação expressiva de 10,92% no mês passado ante 2,26% em janeiro, reagindo ao sistema de bandeira tarifária vermelha e à cobrança de PIS/Confins.

Com a alta da energia, o grupo Habitação atingiu 1,82% em fevereiro, após 0,41% em janeiro. Este conjunto de preços foi um dos principais responsáveis a limitar uma desaceleração mais intensa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechado de fevereiro, que ficou em 1,22% (de 1,62%). O grupo Habitação contribuiu com 0,56 ponto porcentual do resultado do IPC do segundo mês do ano.

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A segunda maior influência ficou com Transportes, que subiu 2,39% em fevereiro, depois de 4,15% no primeiro mês do ano. O grupo teve participação de 0,42 ponto porcentual na alta do índice cheio, influenciado pelos aumentos dos combustíveis. Os preços do etanol e da gasolina tiveram altas de 8,29% e 8,69%, respectivamente, no IPC de fevereiro. Em seguida, aparece o grupo Alimentação, que passou de 1,57% para 1,00% no mês passado, e teve influência de 0,23 ponto porcentual.

A alta mais acentuada que a esperada nos grupos Alimentação e Transportes na segunda leitura de fevereiro fez o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas, elevar a projeção para o dado fechado do mês. A expectativa do economista é que o IPC encerre fevereiro em 1,14%, na comparação com previsão anterior de 1,10%. "Esperamos uma alta maior em Alimentação, principalmente por causa de legumes e verduras, e também em Transportes, devido à pressão nos preços do etanol", argumentou.

Na segunda medição do mês, o IPC - que mede a inflação na capital paulista - atingiu 1,57% ante 1,78% na primeira. O resultado ficou fora do intervalo das expectativas do AE Projeções, que ia de 1,60% a 1,85% (mediana de 1,65%). Já os grupos Alimentação e Transportes tiveram taxas de 0,89% e 4,19%, respectivamente. Os dados vieram maiores que o aguardado pela Fipe, que eram de 0,80% (Alimentação) e 4,03% (Transportes).

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A despeito dos alimentos in natura terem desacelerado na segunda quadrissemana (últimos 30 dias terminados no domingo, 15) ante a leitura passada, ficando em 5,10% de 6,08%, ainda seguem bastante pressionados, especialmente por causa do encarecimento de legumes e verduras. "Os in natura são sempre os mais difíceis de prever. Já esperávamos alta em legumes e verduras, mas veio mais intensa. Pode ser que ainda estejam refletindo o período anterior de falta de chuva", analisou André Chagas.

Enquanto as variações de verduras e legumes, pela ordem, foram de 15,39% e 11,68%, a Fipe estimava variações de 13,15% e 8,56%, respectivamente. Dentre as verduras, houve aumento perto de 23% no preço da alface e, no caso do legumes, o destaque foi o chuchu, que subiu quase 80% na segunda leitura de fevereiro. "A sinalização é de novas pressões. No entanto, pode ser que as chuvas recentes tragam algum alívio, a depender do ciclo de cada cultura", ponderou.

Já a perspectiva de queda nos subgrupo das carnes deve se contrapor à pressão maior esperada de alguns alimentos in natura, disse Chagas. Na segunda quadrissemana, as carnes bovinas diminuíram o ritmo de alta para 0,28%, enquanto as suínas cederam 3,65%. "Os números sugerem que não há mais fôlego para mais aumento nas carnes nas próximas semanas. Pode caminhar para uma estabilização ou até mesmo queda. É um bom sinal, pois estavam mostrando altas fortes", avaliou.

Na direção oposta, o coordenador do IPC destacou que os preços dos pescados e dos ovos já estão mais pressionados, por conta da demanda maior por parte de alguns consumidores por causa da Quaresma - período de 40 dias que antecede a Páscoa e quando muitos católicos abdicam de comer carne. Na segunda leitura do mês, o preço do pescado avançou 2,32%, enquanto o de ovos subiu 2,62%. "Provavelmente tem a ver com essa preferência de uma parcela dos consumidores para pescados a carnes", estimou.

A inflação varejista teve uma desaceleração tímida em fevereiro. Embora alimentos e tarifas de eletricidade residencial tenham dado uma trégua, o aumento de impostos que incidem sobre a gasolina impediu que o alívio fosse maior no bolso dos consumidores. Na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) referente a fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,02%, contra alta de 1,06% em igual índice do mês passado.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), as hortaliças e legumes, bastante pressionadas em janeiro, com alta de 11,74%, desaceleram a um avanço de 2,93% neste mês. Com isso, a inflação do grupo Alimentação caiu a menos da metade, de 1,49% para 0,72% no período.

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Além disso, outros três grupos perderam força na passagem do mês: Habitação (1,37% para 1,13%), Vestuário (0,05% para -0,12%) e Comunicação (0,50% para 0,33%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (6,86% para 3,37%), roupas (-0,03% para -0,51%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,51% para -0,05%), respectivamente.

No sentido contrário, o aumento da alíquota de PIS/Cofins que incide sobre os combustíveis impulsionou o preço da gasolina. O item registrou alta de 2,52% apenas na segunda prévia de fevereiro. As tarifas de ônibus urbano também contribuíram, acelerando de 3,34% para 4,64%. Com isso, o grupo Transportes saiu de um avanço de 1,04% no mês passado e subiu 2,22% na leitura anunciada hoje.

Os três grupos restantes também aceleraram no período: Despesas Diversas (0,76% para 1,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 1,07%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens cigarros (1,27% para 2,23%), salão de beleza (0,91% para 1,35%) e cursos formais (2,83% para 2,96%), respectivamente.

No caso de Educação, Leitura e Recreação, a aceleração veio a despeito do recuo de 19,12% nos preços de passagens aéreas neste mês.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,61% na segunda prévia do IGP-M de fevereiro, contra alta de 0,46% no mês passado. O resultado foi influenciado pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,47% para 0,87%), já que o custo da mão de obra desacelerou de 0,46% para 0,37% no período.

Os gastos escolares subiram 3,73% em janeiro, mais que o dobro da inflação cheia no mês, de 1,51%, segundo dados calculados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV). A pesquisa leva em conta gastos com material escolar, transportes, mensalidades, cursos extracurriculares e alimentação fora de casa. Em janeiro de 2014, esses itens haviam subido 3,80%.

No acumulado em 12 meses, os gastos escolares registram aumento de 9,39%, bem acima da elevação de 6,87% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no mesmo período, de acordo com a FGV. Em janeiro, os artigos que mais puxaram a inflação foram cursos formais (6,29%), transporte escolar (3,28%), material escolar (1,88%) e livros didáticos (1,81%).

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O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, manteve nesta terça-feira, 20, em 1,56% a expectativa para a taxa de inflação de janeiro na capital paulista. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que o resultado anunciado hoje para o indicador ficou muito próximo do esperado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e, por isso, não houve modificação na estimativa para a taxa geral do primeiro mês de 2015.

Segundo a Fipe, o IPC registrou taxa de 0,87% na segunda quadrissemana de janeiro ante alta de 0,49% na primeira leitura do mês. O dado efetivo ficou colado à previsão de Chagas, que era de uma inflação de 0,88%. Também ficou dentro do intervalo de expectativas dos analistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, aguardavam taxa de 0,62% a 0,90%, com mediana de 0,71%.

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Chagas ressaltou, porém, que o IPC dentro do esperado pela Fipe foi possível graças a duas distorções importantes nos grupos de maiores pesos no indicador - Habitação e Alimentação. Ambos os conjuntos de preços tiveram variações diferentes das estimadas pelo instituto, mas acabaram se compensando e ditando o rumo da inflação paulistana no período. "Habitação veio mais baixo do que prevíamos e Alimentação veio com alta mais intensa que a imaginada", disse.

No caso da Habitação, o grupo apresentou baixa de 0,07% na segunda quadrissemana ante recuo de 0,08% na primeira leitura do mês, enquanto a Fipe previa variação positiva de 0,01%. Segundo Chagas, o principal motivo para a diferença veio do item Condomínio, que caiu 0,45% ante alta de 0,07%.

Para o coordenador, essa variação negativa no componente pode estar inicialmente ligada ao efeito estatístico da retirada do impacto que o 13º salário costuma trazer aos condomínios que embutem o benefício nas contas do fim de ano. Outro fator cogitado é a interferência dos descontos nas tarifas que a Sabesp tem dado a quem faz a economia de água em tempos de crise hídrica no Estado de São Paulo.

No caso da Alimentação, o grupo teve avanço de 1,32% contra elevação anterior de 0,80% e previsão da Fipe de 1,19%. De acordo com Chagas, a aceleração está ligada às surpresas nos subgrupos Semielaborados e Produtos In Natura.

No primeiro conjunto, houve aumento de 1,25% ante 0,87% e o principal vilão foi o feijão, com alta expressiva de 26,21% ante 20,50%. Em Produtos In Natura, a variação positiva foi de 4,75% ante 1,69%, com avanços generalizados e destaque para a batata, com forte aumento de 51,22% ante 29,45%.

Para o fim de janeiro, a Fipe projeta elevação de 0,35% para o grupo Habitação. Para a Alimentação, aguarda uma variação expressiva de 1,42%.

Quanto aos demais preços do IPC, a Fipe avaliou que as pressões esperadas no início do mês permanecem seguindo a rota prevista. Algumas das maiores influências de alta do índice paulistano continuam sendo os reajustes das mensalidades escolares e dos cigarros e das passagens de ônibus, metrô e trens.

O grupo Educação, por exemplo, subiu 2,92% na segunda quadrissemana do mês ante 1,05% da primeira medição e expectativa da Fipe de avanço de 2,88%. Para o fim de janeiro, o instituto projeta alta de 7,21% para este conjunto de preços.

Quanto ao grupo Despesas Pessoais, que abriga o cigarro, houve elevação de 1,27% ante 1,20% da primeira quadrissemana e contra estimativa da Fipe de variação positiva de 1,46%. Neste caso, Chagas disse que itens importantes, como viagem (3,52% ante 4,79%) e passagem aérea (4,09% ante 6,79%) já começam a vir com altas menos intensas. Com isso, a previsão para o grupo no fim de janeiro é de variação positiva de 1,16%.

Em relação ao grupo Transportes, os reajustes nas tarifas geram cada vez mais impacto e, na segunda quadrissemana, a alta do conjunto de preços foi de 1,75% ante 0,60% da primeira leitura do mês e contra estimativa do instituto de 1,77%. Para o encerramento de janeiro, a Fipe espera para o grupo uma elevação de 4,09%.

De acordo com Chagas, se a taxa esperada de 1,56% for confirmada, o IPC-Fipe terá o maior resultado para os meses de janeiro desde 2003, quando registrou inflação de 2,19%. "O ano está começando com uma história diferente da com que vai fechar", comentou, destacando que a inflação esperada é muito alta, mas tende a desacelerar, em sintonia com a atividade econômica estagnada do País, considerada por ele como um motivo ruim.

Especificamente em relação à inflação de 2015, o coordenador manteve a estimativa de taxa acumulada de 4,99% e disse que a Fipe só deve alterá-la no anúncio do resultado de janeiro, previsto para o começo de fevereiro. Chagas, por sinal, já adiantou que os anúncios recentes de tributação sobre os combustíveis, a partir da Cide e do PIS/Cofins, podem gerar um impacto adicional de 0,15 ponto porcentual no IPC deste ano. Ressaltou, porém, que a Fipe ainda tende a avaliar os reflexos desta decisão do governo federal para um eventual ajuste na projeção do IPC.

Os brasileiros terão de gastar mais para comemorar o Natal este ano, estimou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os itens que tradicionalmente fazem parte da ceia natalina subiram em média 5,44% em relação a igual período do ano passado. Os preços que mais avançaram foram os das frutas cristalizadas, mas o frango especial e o tender ficaram mais baratos, o que contribuiu para o índice ficar abaixo da inflação geral no período.

Segundo a FGV, o quilo das frutas cristalizadas ficou 16,46% mais caro. Também deixaram a ceia mais salgada a avelã (13,27%), a castanha do Pará (11,82%), as nozes (8,99%), o bacalhau (4,77%) e o panetone (2,75%). Por outro lado, deram alívio o frango especial (-10,06%) e o tender (-6,91%).

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No acumulado em 12 meses até novembro deste ano, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também apurada pela FGV, avançou 6,81%.

Mas uma versão estendida da lista mostra que a inflação natalina superou a média. Quando incluídos outros produtos, como legumes, bebidas e outras carnes utilizados pelos brasileiros para fazer a ceia de Natal, o acumulado resulta em alta de 8,38%.

Nesta lista expandida, os vilões são a cebola (43,76%), lombo (13,06%), pernil (18,26%), azeitona (14,42%) e vinho (11,89%). "A oferta e a multiplicidade de marcas pode explicar a diferença na dinâmica dos preços do vinho e do bacalhau, por exemplo", avalia o economista da FGV André Braz, responsável pelo levantamento.

Presentes

Já os preços dos presentes ficaram abaixo da inflação, com reajuste médio de 4,08% entre dezembro do ano passado e novembro de 2014, estima a FGV. Roupas, calçados e artigos esportivos estão entre os produtos que menos subiram de preço. Mesmo assim há itens que avançaram além dessa taxa, como relógios (9,36%) e bijuterias (7,51%).

Os equipamentos eletrônicos, porém, ficaram apenas 0,39% mais caros nos 12 meses até novembro. "Mas a compra de alguns produtos exige preparo financeiro do consumidor. Itens de valor mais elevado como televisores, por exemplo, se financiados, podem subir muito de preço. A dica é comprá-los à vista para fugir das taxas de juros embutidas nos preços", destaca Braz. Além disso, ele salienta que o dólar mais alto pode influenciar no preço de alguns itens.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) repetiu o ritmo de alta na segunda quadrissemana de dezembro, subindo 0,77%, a mesma variação registrada na leitura anterior, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,44% para 0,56%), Vestuário (de 0,51% para 0,64%), Comunicação (de 0,40% para 0,51%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,26% para 1,28%) e Alimentação (de 0,88% para 0,89%).

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Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (de 0,89% para 0,80%), Transportes (de 0,74% para 0,69%) e Despesas Diversas (de 0,26% para 0,19%).

A inflação no varejo acelerou em novembro no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou nesta quinta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,53%, após avanço de 0,46% em outubro. Tarifas de ônibus, eletricidade residencial e passagens aéreas deixaram os preços mais salgados para as famílias brasileiras.

Ao todo, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice ganharam força na passagem do mês. Mas a principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,18% para 0,52%). Segundo a FGV, a maior pressão veio do item tarifa de ônibus, que ficou 0,36% mais cara, após queda de 0,36% no mês passado.

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As passagens aéreas, por sua vez, subiram 10,81% em novembro, após queda de 7,98% em outubro. Com isso, o grupo Educação, Leitura e Recreação acelerou a 0,75%, contra 0,06% em igual base de comparação.

Outro destaque veio das tarifas de eletricidade residencial, que avançaram 2,23% neste mês. Em outubro, a alta havia sido de 0,67%. Diante desse resultado, o grupo Habitação ganhou força e registrou aumento de 0,62%, após alta de 0,47% no mês passado.

O último grupo a acelerar foi o de Despesas Diversas (0,16% para 0,29%), diante do desempenho de alimentos para animais domésticos (0,08% para 1,31%).

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (0,63% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,45%), Vestuário (0,75% para 0,44%) e Comunicação (0,69% para 0,20%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens laticínios (0,42% para -1,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,17%), roupas (0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (1,21% para 0,38%), respectivamente.

Construção

Na construção, a principal pressão veio do custo da mão-de-obra, que avançou 0,22% em novembro, após estabilidade (0,00%) em outubro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também avançou a 0,43%, contra 0,40% na mesma base. Com esses resultados, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,20% no mês passado para aumento de 0,30% este mês.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,53% na segunda quadrissemana de novembro. O número representa uma aceleração em relação à primeira leitura de novembro, quando o índice apresentou um avanço de 0,40%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou acima do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre avanços de 0,40% e 0,48%, com mediana de 0,45%.

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Na segunda leitura do mês, o grupo Educação foi o único a desacelerar, com alta de 0,12% no período, de 0,15% na primeira leitura. O grupo Vestuário ficou estável na mesma comparação, em 0,25%.

Todos os demais grupos ganharam força. Habitação avançou para 0,52%, de 0,43% na medição anterior. Alimentação subiu para 1,17%, de 0,80% na leitura anterior. Os preços de Transportes aumentaram 0,10%, de 0,03%. O grupo de Despesas Pessoas subiu 0,30%, de 0,20%. E Saúde avançou para 0,45%, de 0,42%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,37% em outubro. O número representa uma alta em relação a setembro, quando o índice apresentou um avanço de 0,21%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 11 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre avanços de 0,37% e 0,42%, com mediana de 0,40%.

Em outubro, as medições para Alimentação, Vestuário e Educação ganharam força. A inflação em Alimentos acelerou para 0,85%, de 0,72% em setembro. Em Vestuário, os preços avançaram para 0,37%, de 0,22%. Em Educação, houve aumento para 0,21% em outubro, de 0,10% no mês anterior. As desacelerações foram anotadas em Saúde e Transportes. Em Saúde, o índice perdeu força para alta de 0,44%, de 0,47% em setembro. Em Transportes, houve alta de 0,07% em outubro, de 0,13% em setembro.

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Habitação passou a subir 0,38% em outubro, ante queda de 0,22% na leitura anterior. Movimento contrário ocorreu com o grupo de Despesas Pessoas, que passou a cair 0,12%, depois de avanço de 0,29% na última medição.

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De setembro para outubro, o IPC acelerou de alta de 0,42% para 0,46%. No mesmo período, Alimentação saiu de 0,40% para 0,63%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes (de -6,85% para 2,36%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. O grupo Vestuário passou de queda de 0,11% em setembro para alta de 0,75% em outubro, com contribuição do item roupas (de -0,11% para 0,69%). Em Comunicação, que saiu de avanço de 0,29% para elevação de 0,69%, a principal influência foi tarifa de telefone residencial (de -1,85% para 0,16%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de 0,50% para 0,58%, com contribuição de artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,43% para 0,67%).

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Por outro lado, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas taxas de variação. Educação, Leitura e Recreação saiu de 0,85% para 0,06%, sob influência de passagem aérea (de 12,49% para -7,98%). O grupo Transportes recuou de 0,37% para 0,18, com forte contribuição do item gasolina (de 0,67% para 0,25%). Despesas Diversas, por sua vez, passou de 0,22% para 0,16%, com destaque para o item clínica veterinária (de 1,49% para 0,48%).

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação de setembro, de 0,47%. A principal influência de alta veio do item taxa de água e esgoto residencial (de -0,51% para 0,19%) e, em sentido oposto, a maior contribuição de baixa ficou com tarifa de eletricidade residencial (de 1,44% para 0,67%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de setembro para outubro foram tomate (de -18,46% para 18,63%), refeições em bares e restaurantes (de 0,44% para 0,46%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,68%), plano e seguro de saúde (de 0,72% para 0,71%) e tarifa de telefone móvel (de 0,14% para 1,21%).

Por outro lado, a lista de maiores pressões de baixa no período é composta por passagem aérea (de 12,49% para -7,98%), tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para -0,36%), manga (de 14,24% para -14,46%), batata-inglesa (apesar do abrandamento da deflação, de -13,88% para -7,32%) e ovos (de -2,09% para -4,39%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,16% em setembro para 0,20% em outubro. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,43% em neste mês, após o avanço de 0,34% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, permaneceu estável (0%) pelo segundo mês consecutivo.

Entre as maiores influências de alta do indicador estão elevador (apesar de desacelerar, de 1,07% para 0,86%), ferragens para esquadrias (de -0,09% para 1,35%), tijolo/telha cerâmica (de -0,04% para 0,69%), tubos e conexões de PVC (mesmo diminuindo o ritmo de alta, de 1,31% para 0,91%) e esquadrias de alumínio (de 0,71% para 0,79%).

Por outro lado, a FGV destacou dois itens como as maiores influências de baixa do INCC-M de outubro: massa de concreto (de 0,09% para -0,17%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,39% para 0,00%).

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