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O cantor e compositor cubano Pablo Milanés, fundador do movimento Nova Trova e uma das grandes vozes da América Latina, faleceu na madrugada desta terça-feira (22) em Madri aos 79 anos.

"Com grande dor e tristeza, lamentamos informar que o mestre Pablo Milanés faleceu na madrugada de 22 de novembro em Madri", informa a página do artista no Facebook.

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"Desaparece fisicamente um de nossos maiores músicos. Voz inseparável da trilha sonora de nossa geração. Minhas condolências a sua viúva e filhos, a #Cuba", escreveu no Twitter o presidente cubano Miguel Díaz-Canel, que recebeu a notícia durante uma viagem à Rússia.

A assessoria do cantor agradeceu profundamente todas as demonstrações de carinho que foram divulgadas pouco após o anúncio da morte e que inundaram as redes sociais para apoiar sua família e amigos.

"Que descanse no amor e na paz que sempre transmitiu. Permanecerá eternamente na nossa memória", afirma a mensagem divulgada pela equipe de Pablo Milanés nas redes sociais.

O autor de "Yolanda" e "Breve espacio" havia sido internado há alguns dias em Madri.

No dia 11 de novembro, a assessoria do artista informou que o quadro era "estável" e que ele recebia tratamento para os efeitos de uma série de infecções recorrentes que afetaram sua saúde nos últimos meses.

Visita a Cuba

Fundador da Nova Trova Cubana ao lado de Silvio Rodríguez e Noel Nola, Milanés  sofria há vários anos de uma "doença onco-hematológica" que o obrigou a mudar para Madrid no final de 2017 "para receber um tratamento inexistente em seu país", segundo um comunicado de sua equipe.

O músico cubano cancelou shows nas últimas semanas na Espanha e na República Dominicana. Em junho, ele fez sua última visita a Havana, após três anos de ausência.

Na ocasião, ele fez uma apresentação emotiva na capital do país.

Apesar de o evento ter provocado polêmica devido à intenção inicial oficial de distribuir parte dos ingressos entre organismos governamentais, finalmente a música de Pablito, como é conhecido em seu país, foi ouvida por quase 10.000 cubanos.

"Sempre disse que é meu melhor público. O público das turnês que fiz e que pude comprovar a atenção e respeito, mas vocês na verdade superaram", declarou a milhares de pessoas que o receberam com as lanternas dos telefones celulares, em uma noite que muitos consideraram uma despedida.

"Amor transformado em canção"

Nascido em 24 de fevereiro de 1943 em Bayamo (leste), Pablo Milanés abraçou com força a revolução cubana no início, mas depois se distanciou do regime e expressou críticas ao governo de seu país. Porém, nunca rompeu a relação que o unia a seu povo por meio de sua música.

Apesar do afastamento desde a década de 1980, Silvio Rodríguez publicou na segunda-feira à noite em seu blog, Segunda Cita, a letra de "Pablo", uma canção dedicada a seu parceiro no início da Nova Trova Cubana.

Personalidades do mundo político também lamentaram a morte. Gustavo Petro, presidente da Colômbia, tuitou: "Cantamos com suas canções e e ele encheu nossos corações e almas. Hoje foi chamado para cantar no sublime concerto da eternidade".

A cantora peruana Tania Libertad, residente no México, também comentou a notícia no Twitter: "Partiu um grande compositor, cantor maravilhoso e amigo extraordinário".

"Vamos sentir sua falta, querido Pablo. Boa viagem", acrescentou na mensagem, acompanhada de um vídeo no qual canta a música "El Primer Amor" em dueto com Milanés.

As mensagens de tristeza dos fãs também dominaram as redes sociais. "Obrigado por tanto amor por sua terra. Obrigado por tanto amor aos cubanos. Obrigado por tanto amor transformado em canção", resumiu uma mensagem.

O sambista Dominguinhos do Estácio, morreu no dia 30 de maio, em Niterói, no Rio de Janeiro, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada através das redes sociais do sambista, que tinha passagens pelas escolas de samba Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Estácio de Sá e, mais recentemente, Viradouro.

"Nota de pesar: É com muita tristeza que viemos através dessa rede social comunicar o falecimento do nosso querido mestre, Dominguinhos do Estácio. O mesmo seguia internado desde o dia 11 de maio em decorrência de complicações em seu quadro de saúde e na noite do dia 30 o cantor e intérprete Dominguinhos do Estácio veio a óbito. Que nossa senhora de Nazaré o receba de braços abertos. Desejamos nossos pêsames a todos os amigos e familiares", diz a nota.

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Segundo o jornal Extra, Dominguinhos teve uma hemorragia cerebral. Ele foi campeão do carnaval carioca por cinco vezes. E deixa cinco filhos.

Quando o assunto é ser ícone fashion, Jane Fonda provou que não existe idade certa! No último domingo, dia 1, a atriz de 79 anos de idade foi a grande estrela do desfile da L'Oreal, na Champs Elysees, em Paris.

Cruzando a passarela com um vestido longo de animal print, a poderosa interagiu com os espectadores e ainda trocou beijinhos com a topmodel Naomi Campbell, que assistia ao desfile.

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Outra celebridade que exibiu todo o charme, provando que idade não é documento, foi a atriz Helen Mirren. A poderosa, de 72 anos de idade, desfilou com um visual andrógeno, combinando calça de alfaiataria e sobretudo.

Com um vestido logo poderoso e cabelos cacheados super-volumosos, a modelo Winnie Harlow foi outro destaque do evento fashion.

A topmodel holandesa Doutzen Kroes também marcou presença no desfile organizado pela marca de cosméticos.

O advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, morreu na manhã desta quinta-feira (20), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Bastos foi internado na última terça (18), para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, segundo boletim médico divulgado pelo hospital. Bastos foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) para compor a equipe do primeiro mandato e comandou o  Ministério da Justiça entre 2003 e 2007.

Considerado um dos principais advogados criminalistas do país, Thomaz Bastos atualmente defendia a Camargo Corrêa e a Odebrecht na Lava Jato. Antes de ser ministro, o advogado foi presidente da OAB-SP entre 1983 e 1985 e do Conselho Federal da OAB (1987 a 1989). Em  1990, após a eleição do presidente Fernando Collor, integrou o governo paralelo instituído pelo Partido dos Trabalhadores como encarregado do setor de Justiça e Segurança.  Em 1992, participou ao lado do jurista Evandro Lins e Silva da redação da petição que resultou no impeachment de Collor. 

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Quando deixou o governo federal, ele voltou a advogar. Em 2012, o ex-ministro participou do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) como advogado de um dos réus. No julgamento, ele fez a defesa do ex-dirigente do Banco Rural, José Roberto Salgado, condenado a uma pena de 14 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas.

ex-ministro nasceu em Cruzeiro, no interior de São Paulo, em 1935 e formou-se em direito pela USP em 1958. Durante a carreira, Thomaz Bastos participou de mais de 700 júris. Ele já advogou para o presidente Lula, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, o empresário Eike Batista e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. 

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