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"Os governos subestimaram o risco da covid-19. Mesmo no âmbito privado faltou planejamento. Ninguém estruturou um estoque regulador." As afirmações são do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel. Foi atrás de seus associados que os governos foram bater para comprar máscaras, aventais e toucas quando o coronavírus já era uma calamidade. "Daí, da negação se passou ao pânico."

A indústria adverte que falta coordenação entre os governos. Em reuniões virtuais, empresários manifestam preocupação com "segurança jurídica" da cadeia produtiva, em razão dos confiscos e ações unilaterais de prefeitos e governadores. Pimentel defende coordenação de esforços, pois ela será essencial para a retomada da economia. A indústria está convertendo sua produção para suprir a necessidade de máscaras para a população. "Temos 20, 25 associados que fizeram isso. É preciso planejar a retomada. Para tanto, três coisas serão fundamentais: máscaras, distanciamento e testes. Só a indústria de transformação deve gastar até R$ 1 bilhão em testes por mês para 10 milhões de trabalhadores."

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Em conferência virtual, Carlos Eduardo Benatto, da Associação Brasileira da Indústria de Não-Tecidos (Abint), disse que, em janeiro, o País importava 80% das máscaras que usava. "Não houve provisionamento das redes hospitalares pública e privada. Os pedidos vieram nas últimas três semanas."

Empresas do setor aumentaram a produção. A multinacional 3M informou ao Estado que abriu novo turno de trabalho. Segundo Benatto, não falta matéria-prima. O que falta é logística para atender aos novos pedidos. "Podemos fazer 100 milhões de máscaras por mês."

Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), porém, até março, as empresas "exportaram tudo". "Com o dólar a R$ 5 não valia a pena vender no mercado nacional."

A produção brasileira de itens de vestuário caiu 10% em 2015 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). A produção em volume foi de 5,5 bilhões de peças. Para 2016, a entidade projeta uma continuidade da queda, embora em menor ritmo, de 1,8%.

Já o segmento têxtil, que envolve a produção de tecidos, caiu 14,5% no ano passado, fechando com um volume de 1,9 milhão de toneladas. Para 2016, a Abit espera que a produção de têxtil cresça 9%.

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Os resultados da indústria têxtil e de confecção refletem em parte o desempenho mais fraco do consumo interno. O varejo de vestuário caiu 8% em 2015 e a Abit trabalha com uma perspectiva de nova queda este ano, de 4,8% em volume de peças vendidas.

Ao mesmo tempo, a produção doméstica pode ser beneficiada pela retração nas importações. As importações de têxteis caíram 17,4% em 2015 em receita, de acordo com a entidade, encerrando o ano em US$ 5,85 bilhões. Embora as exportações também tenham recuado, em 8,2%, para US$ 1,08 bilhão, o déficit da balança comercial no setor caiu 18,6%, ficando em US$ 4,8 bilhão. Para 2016, a entidade projeta nova redução nesse déficit, em 22,4%.

O faturamento do setor têxtil e de confecção no ano foi de R$ 121 bilhões, queda de 3,9% ante 2014. Já para 2016 há uma projeção de alta, de 4,9%.

A produção física têxtil caiu 5% em 2014 na comparação com 2013, ao totalizar 2,1 milhões de toneladas produzidas, de acordo com projeção feita pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e divulgada nesta quinta-feira, 22. Já o segmento de vestuário recuou 2% nesse período, ao somar 6 bilhões de peças produzidas.

As importações totais de têxteis e confecção, por sua vez, tiveram alta de 4,8% em 2014, para US$ 7,081 bilhões. Já as exportações caíram 6,7%, para US$ 1,176 bilhão. Com isso, a balança comercial do setor fechou o ano com déficit de US$ 5,905 bilhões. Os dados não incluem as vendas internas e externas de fibra de algodão.

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Apesar do déficit, o faturamento do setor em reais cresceu 3,6% em 2014 ante 2013, ao totalizar R$ 130,2 bilhões. Em dólar, contudo, o faturamento caiu 4,8%, ao somar US$ 55,4 bilhões. Para a conversão, a Abit afirma que levou em conta uma cotação média do dólar do ano passado de R$ 2,35.

Já o investimento do setor têxtil e de confecção totalizou US$ 1,1 bilhão no ano passado, queda de 30% em relação a 2013. A Abit informou ainda que o setor encerrou 2014 com saldo negativo de 20 mil vagas formais fechadas, segundo números do Caged.

2015

A produção física de têxtil deverá aumentar 0,3% em 2015 na comparação com o ano anterior, prevê a Abit. Já o segmento de confecção deve crescer 0,7% nesse período, depois de recuar 2% no ano passado.

As importações totais de têxteis e confecção, por sua vez, deverão aumentar 3,6% em 2015, para US$ 7,34 bilhões, ante US$ 7,081 bilhões no ano passado. Já para as exportações, a Abit projeta alta de 2,7%, ao somar US$ 1,21 bilhão, ante US$ 1,176 bilhão em 2014.

Com o crescimento das vendas externas maior do que as internas, o déficit da balança comercial do setor deve aumentar para US$ 6,13 bilhões em 2015, mais do que os US$ 5,905 bilhões do ano passado. Os dados não incluem as exportações e importações de fibra de algodão.

O faturamento do setor em dólar também deverá recuar para US$ 51,5 bilhões neste ano, cerca de 7% a menos do que os US$ 55,4 bilhões de 2014. Para o saldo de empregos, a Abit estima o fechamento de 4 mil postos formais neste ano, menor que os 20 mil fechados em 2014.

A confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza na próxima quarta-feira (30), uma reunião com os candidatos que disputam a presidência da República. Intitulado Diálogo da Indústria, o evento irá apresentar aos presidenciáveis uma série de propostas voltadas ao segmento. 

Além dos candidatos Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), estarão presentes representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confeccção (Abit). 

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O evento está marcado para as 10h, na sede da CNI, em Brasília.

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) registrou, em janeiro deste ano, aumento de 5,33% no setor de vestuário em relação a igual período no ano de 2012. Já no setor têxtil houve recuo de 2,83%. No comparativo com dezembro 2012, a produção têxtil avançou 1,5% e a do segmento de confeccionados apontou retração de 5,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda de acordo com a análise, em janeiro, o setor têxtil e de vestuário demitiu menos do que contratou e o saldo de empregos ficou em 7.152 contra 2.148 se comparado com o mesmo período de 2012.

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Comércio exterior – Nos dois primeiros meses de 2013, as importações de produtos têxteis e confeccionados somaram US$ 1,2 bilhão, um aumento de 1,5% em relação a igual período do ano passado. Levando em conta somente as importações de vestuário, houve uma queda de 2,24% nos dois primeiros meses de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012, registrando US$ 452,6 milhões.

As exportações houve alta de 1,0%, subindo a US$ 201,3 milhões. Com isso, o déficit da balança comercial setorial acumulado de janeiro e fevereiro de 2013 é de US$ 998,7 milhões.

*Com informações da Abit



Caruaru receberá, no próximo dia 29 de março, a 5º edição do evento Café com Tendências Audaces, realizado pela Audaces, empresa especializada em soluções para automação de confecções. O encontro voltado para confeccionistas, estudantes e profissionais do setor, visa discutir tendências, mercado e novas tecnologias para o ramo têxtil nacional.  

O evento circulou por São Paulo, Blumenau e Fortaleza e tem como próximo ponto de parada o município de Caruaru, por estar no centro do polo industrial têxtil de Pernambuco. E, para não perder a tradição do encontro, foram convidados para esta edição representantes do universo da moda.

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Confira os nomes que estarão presentes: A estilista Erika Ikezili, que palestrará sobre “Tendências do segmento jeanswear e Processo criativo comercial”; o consultor Francisco Roberto Piancó Jr., que abordará o tema “Gestão da produção para incrementar resultados e Ganhar Competitividade”; Renato Jardim – Gerente da Área Internacional e de Economia da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) - apresentará as propostas, ações e resultados da ABIT e do Governo Federal para o setor;o gerente da Audaces, Paulo Cunha – propõe um debate sobre “Os desafios da inserção da tecnologia nos processos produtivos de confecções”. 

A compra dos convites para a 5ª Edição do Café com Tendências pode ser realizada até o dia 23 de março no site ou pelo Facebook. As vagas são limitadas.

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