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A Rússia voltou a atacar um centro médico, dessa vez em Kharkiv, e matou ao menos quatro pessoas nesta sexta-feira (25), acusam autoridades policiais. O policlínico está localizado no distrito de Osnovyansky e não tem nenhuma estrutura militar próxima.

"Os ocupantes russos continuam a matar civis em Kharkiv. Na sequência do bombardeio matutino nas estruturas civis com lançadores de foguetes, sete civis ficaram feridos e quatro morreram", diz a polícia local ao portal "Ukrinform".

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Ainda conforme as autoridades, ali também funcionava um centro de ajuda humanitária para os moradores da segunda maior cidade da Ucrânia.

"A polícia está documentando esse crime contra o povo ucraniano e juntando toda evidência material para levar os causadores à justiça", diz ainda a nota replicada pelo portal.

Kharkiv vem sendo alvo de constantes ataques russos desde o início da guerra, mas que se intensificaram desde a última semana. Há três dias, o chefe de administração militar regional, Oleg Sinegubov, disse que, apenas entre os dias 21 e 22 de março, foram 84 ataques contra os distritos locais.

A localidade, que tinha cerca de 1,5 milhão de habitantes antes da guerra, fica a apenas 40 quilômetros da fronteira da Rússia e a 450km da capital Kiev. No entanto, resiste firmemente aos ataques e continua nas mãos dos ucranianos.

Da Ansa

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, suspendeu os planos de ação militar contra a Coreia do Sul, anunciou a imprensa estatal norte-coreana nesta quarta-feira (24), após vários dias de tensão na península.

O governo de Pyongyang havia intensificado recentemente os ataques verbais contra Seul, criticando especialmente os dissidentes norte-coreanos presentes no Sul que enviam panfletos de propaganda em direção ao Norte com o uso de balões.

Depois de romper os canais de comunicação oficiais, a Coreia do Norte destruiu na semana passada o escritório de relações entre os países que havia sido inaugurado em setembro de 2018, ao norte da Zona Desmilitarizada (DMZ).

Porém, a agência oficial de notícias da Coreia do Norte, KCNA, informou nesta quarta-feira que Kim presidiu uma reunião da Comissão Militar Central que "suspendeu os planos de ação militar contra o Sul".

A agência não divulgou explicações sobre a aparente mudança de estratégia.

A Coreia do Sul reagiu de maneira enérgica após a demolição do escritório de relações, assim como em relação às declarações da irmã e conselheira de Kim Jong Un, Kim Yo Jong, que recentemente se tornou a face visível do governo.

"Advertimos que não vamos mais tolerar ações e palavras irracionais do Norte", afirmou um porta-voz da presidência sul-coreana.

As relações intercoreanas estão paralisadas desde o fracasso de uma reunião em Hanói entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de 2019.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, inicialmente negociou um diálogo entre Pyongyang e Washington, mas o Norte agora o culpa por não persuadir o governo dos Estados Unidos a flexibilizar as sanções econômicas.

A reunião pretendia discutir as concessões que a Coreia do Norte estava disposta a aceitar para que os países ocidentais reduzissem as sanções econômicas implementadas contra o regime.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, defendeu nesta terça-feira a legalidade do ataque americano que matou o poderoso general Qassem Soleimani, bem como de qualquer ação militar futura de seu país contra o Irã.

"Nunca vi esse governo tomar decisões dessa natureza sem uma revisão completa e minuciosa da base jurídica", afirmou Pompeo em entrevista coletiva em Washington.

Quando perguntado se os juristas haviam sido consultados antes do ataque de sexta-feira que matou o poderoso general iraniano enquanto visitava Bagdá, ele não conseguiu responder com muita precisão.

"Muitas vezes, os juristas revisam antecipadamente todas as opções apresentadas ao presidente dos Estados Unidos para que cada opção seja legalmente validada. Tenho certeza de que aconteceu dessa maneira", afirmou.

Ele também acusou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, de mentir sobre a natureza da presença no Iraque de Soleimani, chefe da unidade encarregada das operações externas da Guarda Revolucionária, o exército ideológico iraniano.

"Ele disse que Soleimani estava em Bagdá em uma missão diplomática. Quem pode acreditar nisso?", questionou Pompeo. "Sabemos que não é verdade", disse o chefe da diplomacia americana.

Pompeo também negou que o general iraniano estivesse trabalhando em um "acordo" com os sauditas "para reduzir os riscos" de conflito no Oriente Médio.

Quando perguntado sobre a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de atacar locais culturais iranianos em caso de uma resposta militar de Teerã à morte de Soleimani, Pompeo mais uma vez garantiu, como havia feito várias vezes no domingo, que Washington agiria de acordo com o direito internacional.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, indicou que uma intervenção militar na Venezuela pode ocorrer, se necessário. "O presidente (dos EUA, Donald Trump) tem sido cristalinamente claro e incrivelmente consistente: a ação militar é possível. Se é isso o que é necessário, é o que os Estados Unidos farão", disse em entrevista à emissora Fox Business, nesta quarta-feira, dia 1º, ao comentar sobre a nova tentativa da oposição venezuelana de derrubar o governo de Nicolas Maduro.

De acordo com ele, os EUA estão tentando fazer tudo para evitar a violência, como pedir aos envolvidos "não participar nesse tipo de atividade". "Nós preferiríamos uma transição pacífica do governo lá, onde Maduro vá embora e uma nova eleição será realizada", afirmou.

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Pompeo também comentou sobre uma declaração de Trump desta terça-feira no Twitter na qual disse que "se a tropas e a milícia cubanas não cessarem as operações militares e outras com o propósito de provocar mortes e destruição à Constituição da Venezuela, um total e completo embargo, junto com sanções do nível mais alto, serão colocadas à ilha de Cuba".

De acordo com o secretário de Estado dos EUA, além das ações já tomadas pela administração Trump para acabar com o apoio de Cuba, "há mais que continuaremos a trabalhar", disse. Segundo ele, o mesmo será feito com os russos. "Como o presidente (Trump) disse: eles precisam ir. E os russos precisam ter o custo por essa corrida", afirmou.

A Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), grupo que detém a segunda maior bancada do Parlamento Europeu, divulgou nesta quarta-feira (4) um comunicado expressando preocupação com os "rumores sobre uma interferência militar" no Brasil.

A nota é assinada pelo presidente do S&D, o alemão Udo Bullmann, e chega após as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, nas quais ele disse compartilhar "o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia".

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O posicionamento foi interpretado como uma forma de pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), que julga um habeas corpus apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar sua prisão pela condenação em segunda instância a 12 anos e um mês de cadeia.

"Tem sido um processo bastante controverso. Estamos preocupados com a possibilidade de politização do sistema judiciário do Brasil e os rumores sobre uma interferência militar", afirma a nota do S&D.

Segundo o grupo social-democrata, é "crucial" garantir que a aplicação da lei no país seja "clara, transparente e capaz de garantir ao povo brasileiro o direito de fazer suas próprias escolhas democráticas, sem quaisquer restrições inconstitucionais".

Lula pretende concorrer ao cargo de presidente da República em 2018, mas deve ser impedido pela Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de condenados por órgãos colegiados.

"Lula foi um presidente muito bom para o Brasil. Seus programas sociais beneficiaram dezenas de milhões de brasileiros, e por isso ele é tão popular. Ele lutou de forma decisiva contra a fome, a pobreza e a discriminação e reduziu a grande desigualdade social. Essa luta tem de continuar. Estamos muito preocupados que uma alternativa progressista possa ser excluída do processo democrático", conclui o comunicado.

O S&D possui 189 dos 751 deputados do Parlamento da UE e reúne as principais legendas de centro-esquerda do bloco, como o Partido Democrático (Itália), o Partido Social-Democrata (Alemanha), o Partido Socialista (França), o Partido Trabalhista (Reino Unido) e o Partido Socialista Operário Espanhol.

Da Ansa

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, e o secretário de Defesa, James Mattis, enfatizaram que existe uma ameaça credível de ação militar do país contra a Coreia do Norte.

A fala dos dois vem na esteira de comentários do estrategista-chefe do presidente Donald Trump, Steve Bannon, que disse na quarta-feira que não existe uma solução militar para a ameaça da Coreia do Norte, devido ao risco que suas forças convencionais representam contra a Coreia do Sul.

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Tillerson se recusou a responder diretamente aos comentários de Bannon quando questionado sobre isso. No entanto, ele disse que a campanha de pressão econômica e diplomática contra a Coreia do Norte em relação aos seus programas nucleares e de mísseis precisa ser apoiada por "fortes consequências militares se a Coreia do Norte escolher erroneamente".

Tillerson afirmou que os EUA estão "preparados militarmente" para responder, se necessário. Mattis se juntou ao secretário de Estado, ao falar sobre a ameaça de um confronto militar entre os dois países. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje em coletiva de imprensa que o seu país tem várias opções para conter as atividades do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, incluindo ação militar.

"Temos várias opções para lidar com a Venezuela e não vamos descartar ação militar", disse Trump ao ser questionado por um jornalista sobre a abordagem de seu governo para com o país vizinho. "A Venezuela é uma bagunça, uma bagunça muito perigosa", disse o republicano.

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Durante suas férias em Bedminster, Nova Jersey, o presidente ainda afirmou que "adoraria uma solução pacífica em relação à Coreia do Norte", com quem seu governo tem trocado ameaças de ação militar. "Podemos ter, também, uma solução ruim", completou.

A escalada das tensões entre o governo Trump e os líderes da Venezuela e da Coreia do Norte acontecem na esteira da aplicação de sanções contra as duas nações pelos Estados Unidos. Washington se opôs fortemente à votação da assembleia constituinte na Venezuela e vem alertando o governo Maduro de que suas ações contra a democracia trariam consequências. Maduro, no entanto, se dispôs a ter um encontro com Trump, em um discurso à assembleia constituinte recém eleita, na noite de ontem.

Em relação à Coreia do Norte, o presidente americano endureceu sua retórica após Pyongyang ameaçar atacar o território norte-americano de Guam, no Pacífico. Na coletiva, Trump disse que não conversou com o representante de Guam, mas garantiu que os residentes estão "muito seguros". "Se acontecer alguma coisa com Guam, a Coreia do Norte terá problemas". Mais cedo, Trump disse que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, vai se "arrepender rapidamente" se continuar com suas ameaças aos territórios norte-americanos".

Em sua conta no Twitter, o presidente disse que soluções militares para a crise estão "a postos, protegidas e carregadas". Em seguida, ele compartilhou uma mensagem da Comando do Pacífico dos EUA que mostrava aviões bombardeiros no território de Guam. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)

Os criminosos não recuaram nem os índices de violência caíram significativamente na semana inicial da presença das Forças Armadas no Rio. Nos primeiros quatro dias de agosto (até 19 horas de ontem), o Rio havia registrado 55 tiroteios, segundo o aplicativo colaborativo Onde Tem Tiroteio (OTT-RJ). Foram 5 a mais que os registros do mesmo período da semana anterior, de terça a sexta. O governo estadual não divulgou dados oficiais de criminalidade.

No primeiro fim de semana da operação Rio Quer Segurança e Paz, os hospitais estaduais receberam dez baleados. No anterior haviam sido 13, variação considerada dentro da média pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Em contraste, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que houve redução, no Estado, de roubos a carga, um dos crimes que mais cresceram nos últimos meses. De 1.º a 14 de julho - quando ainda não estava nas ruas a Operação Égide, ação preparatória para a vinda das forças ao Rio - houve 54 crimes. Já de 15 a 31 de julho foram 39, uma redução de 27,78% no número de casos. A ação militar começou na sexta-feira da semana passada, 28 de julho, quando as tropas foram para as ruas. Na quarta, os militares voltaram para os quartéis.

O Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão especializado em estatísticas ligado à Secretaria de Segurança, informou que não divulga números semanais das ocorrências. O Comando Militar do Leste, que responde pelo Exército na região, afirmou que não divulgaria números. "Dizer, com uma semana (de operação), quando os índices cairão é uma previsão impossível", afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em entrevista ao Estado.

Ao longo da semana, os criminosos demonstraram desprezar a presença militar. Ontem, por exemplo, assaltantes atacaram um caminhão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no Engenho Novo, na zona norte do Rio. O veículo foi levado para o Morro São João, no mesmo bairro, onde as encomendas que transportava foram roubadas.

Anteontem, um policial militar que estava de folga foi baleado em assalto a uma agência bancária no bairro Jardim América, na zona norte. Outro agente foi morto a tiros em São Gonçalo, na região metropolitana, no sábado. O crime elevou para 92 o número de PMs mortos no Rio apenas neste ano. No ano passado, foram 78.

Ao todo, 8,5 mil militares estão no Estado, além de 620 homens da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) - 740 desses já estavam no Rio. De sábado a terça-feira, os militares fizeram ações de reconhecimento das áreas do Rio e blitze.

Percepção

Um estudo do Laboratório de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) avaliou que, das 48,3 mil menções à violência no Twitter feitas nesta primeira semana de agosto, 32% vieram do Rio. Segundo a pesquisadora Maria Isabel Couto, o debate aumentou com a presença dos militares.

"Vimos um posicionamento ambíguo nos comentários. Algumas pessoas agradecendo e considerando importante as Forças Armadas e outras criticando o que consideram o sinal de falência do Estado. Mas o caráter de lamento, de como o Rio é um lugar bonito mas tem uma segurança muito ruim, é frequente."

O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, alertou que diante da "ameaça existencial" apresentada pelos militantes sunitas ao Iraque, os norte-americanos estão preparados para adotar ações militares. A ação militar não teria como objetivo apoiar o atual governo xiita do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, disse.

Em visita de algumas horas a Bagdá, Kerry insistiu aos líderes iraquianos que rapidamente deixem de lado as divisões e trabalhem em conjunto para conter a violência da insurgência. Ele lembrou que o futuro do país depende das escolhas que serão feitas nos próximos dias e semanas. "É essencial que os líderes iraquianos formem um governo genuinamente inclusivo o quanto antes", disse, em coletiva de imprensa.

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O Iraque enfrenta a pior crise desde que o Exército norte-americano deixou o país no fim de 2011, após uma presença de oito anos. O país é dividido principalmente entre xiitas, sunitas e comunidades curdas. O grupo sunita radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, na sigla em inglês) ocupou parte do leste iraquiano, na fronteira com a Síria, e controla territórios na fronteira com a Jordânia.

Ao notar os riscos para a região, Kerry afirmou que os EUA estão prontos para conduzirem ações militares, se necessárias, mesmo antes da formação de um novo governo. "Não é um apoio específico para o atual primeiro-ministro ou para uma facção ou outra. Seria contra o ISIL, porque o ISIL é uma organização terrorista, e acredito que todos com quem conversamos hoje entendem a urgência", afirmou. Fonte: Associated Press.

O governo dos Estados Unidos descarta uma ação militar unilateral contra a Síria e está consultando seus aliados sobre potenciais ataques punitivos que podem durar mais do que um dia, afirmou um graduado funcionário governamental nesta quarta-feira.

"Qualquer ação militar não será unilateral. Ela deve incluir parceiros internacionais", disse a fonte, que falou em condição de anonimato. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Guarda Revolucionária do Irã anunciou que estão prontos para atirarem mísseis balísticos e outros mísseis contra alvos no deserto durante exercícios de guerra de três dias, a partir de amanhã, em uma advertência as ameaças de ação militar por Israel e pelos Estados Unidos.

"Mísseis de longo, médio e curto alcance serão lançados de diferentes lugares do Irã, de bases aéreas semelhantes as utilizadas por forças militares de fora da região", disse o chefe da divisão aeroespacial da guarda, responsável pelo sistema de mísseis, o brigadeiro-general Amir Ali Hajizadeh.

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"Estas manobras enviam uma mensagem para as nações aventureiras de que a Guarda Revolucionária Islâmica está preparada junto a determinada e unida nação iraniana para receber os intimidadores e irá responder decididamente a qualquer problema que causem", afirmou, segundo reportou o site oficial de notícias da Guarda Revolucionária Islâmica.

Embora o Irão frequentemente realize exercícios de guerra, os previstos para esta semana parecem uma ameaça à bases militares norte-americanas que estão em países vizinhos como o Afeganistão, Bahrain, Kuwait e Arábia Saudita, caso o país seja atacado por Israel ou os EUA.

Tel Aviv e Washington têm dito que uma ação militar contra o Irã continua sendo uma opção, se a diplomacia e as sanções que estão sendo aplicadas contra o país não convencerem seus líderes a parar com o programa nuclear. As informações são da Dow Jones.

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