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Entre 50 propostas de trabalho enviadas por artistas nacionais e internacionais, o cartaz do paraense Waldez foi selecionado para receber o prêmio “Adilson Maluf”, de R$ 3.000,00, na 46ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, exposição agendada para o período de 10 de agosto a 27 de outubro, no Engenho Central, em Piracicaba, São Paulo. A comissão de seleção foi formada por: Victor Real, diretor de planejamento; Maria Luziano, designer gráfica e diretora artística; e Camilo Riani, professor universitário e cartunista.

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Waldez, por meio de charges, cartuns e caricaturas, já recebeu 48 prêmios nacionais e 15 internacionais, sendo alguns deles: primeiro lugar em charge no 24º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1997; prêmio na Primeira Competição Internacional de Caricaturas, na Eslovênia, em 2001; prêmio no Primeiro Salão Nacional de Humor de Montes Claros, Minas Gerais, em 2002; primeiro lugar em cartum político na premiação Ranan Lurie, nos Estados Unidos, em 2010; primeiro lugar na categoria cartum no XX Salão de Desenho para a Imprensa, em 2012; prêmio de sucesso em cartum na 29ª Competição Internacional de Cartum Aydin Dogan, na Turquia, em 2012; e na Competição Internacional Política de Cartuns, na Inglaterra, em 2006.

Raimundo Waldez Duarte nasceu no município de Acará, no Pará, em 7 de julho de 1972. Começou a desenhar quando era criança e aprimorou as técnicas na adolescência. De 2000 a 2016, publicou charges diariamente para o jornal Amazônia, de Belém. Atualmente, mora em Blumenau, Santa Catarina, trabalhando como designer gráfico. Sérgio Aragonés e J. Bosco são as principais influências do cartunista.

O Salão Internacional de Humor em Piracicaba surgiu em 1974, por iniciativa de um grupo de jornalistas, artistas e intelectuais piracicabanos, com o objetivo de inserir humor gráfico dentro do Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba.

A edição de 2019, com um total de R$ 70 mil em prêmios, traz as seguintes categorias de premiação: Cartum, Charge, Caricatura, Tiras, Saúde Unimed, Prêmio Câmara de Vereadores de Piracicaba, Prêmio Águas do Mirante, Prêmio Júri Popular e Prêmio Temático, que este ano tem como tema Imigração.

Além dessas, foram criadas novas categorias: Prêmio Escultura Fundiart, para esculturas; Prêmio Instituto Arcor Direitos da Infância, com o tema “Direitos da infância”; e Prêmio Original Derwent, para trabalhos originais em 2D. Artistas de todas as nacionalidades concorrerão.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

 

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Pais dos alunos da Escola Municipal Cruzeirinho, no Baixo Acará, interior do Pará, receberam atendimento jurídico, verificação de salário maternidade, reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia e benefícios previdenciários. A ação foi realizada pelo Projeto Futuro Brilhante, na manhã de domingo (18).

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O projeto Futuro Brilhante, idealizado por Diego Martins, mestre em Segurança Pública pelo PPGSP/UFPA, atende as crianças da Vila Cruzeirinho com doações de materiais escolares para combater a evasão escolar. Na última ação, o projeto levou orientação jurídica para os pais e moradores da comunidade. 

A Vila Cruzeirinho, que fica a aproximadamente 20 minutos de Belém, indo de barco, e passa por mais 30 minutos de caminhada por um ramal, é uma comunidade quilombola de difícil acesso. E nessa ação foi feito um mapeamento com o preenchimento de formulário para conhecer melhor as necessidades da comunidade. "A gente investigou dados pessoais como idade, composição famíliar, se é casado, quantos filhos, se eles estão estudando, em que série eles estão, qual escola eles estudam, se eles já receberam material escolar pelo projeto, de que forma ajudou, se ajudou, quais são as fontes de renda da família, se os pais trabalham, se eles dependem de programas do governo federal, como o bolsa família, para sobreviver, se já foram beneficiados pela exploração da areia lá na comunidade, ou não, quais os tipos de atividade que eu eles gostariam de executar", explicou Diego Martins.

Diego Martins disse que o projeto precisa de doações de adubo para colocar nas plantações de mudas de açaí, também desenvolvidas com o apoio do projeto Futuro Brilhante, para ajudar as famílias na independência financeira. "A gente pretende explorar artigos regionais, da própria região, como cacau, cupuaçu e açaí, que eles já estão plantando para trabalhar com polpas de frutas e doces", afirmou Diego.

O projeto Futuro Brilhante atende as crianças da Vila Cruzeirinho desde 2014. Quem tiver interesse em fazer doações de adubo para as plantações de açaí, e material escolar para os alunos da Vila Cruzeirinho, basta entrar em contato pelo número (91)99214-2537 ou pelas redes sociais @FuturoBrilhante.

 

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Quanto vale fazer o bem? Em 2014, jovens se reuniram com um propósito: arrecadar material escolar e doar às crianças da comunidade Cruzeirinho, no Baixo Acará, interior do Pará, para combater a evasão escolar. Com o nome “Futuro brilhante”, o projeto atende as crianças que, por dificuldades financeiras dos pais, não estavam conseguindo ter acesso a cadernos, lápis, canetas e por isso estavam abandonando as escolas.

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“A gente continuou fazendo isso em 2014, 2015, 2016, 2017 e vamos fazer também em dezembro deste ano”, disse Diego Martins (29), assessor da 4ª Vara da Infância e Juventude de Belém, idealizador do projeto. Diego conta que após a identificação dessa necessidade, e a partir da doação dos materiais, a escola passou de 20 alunos que concluíram o ano letivo em 2014, para 55 alunos que concluíram em 2017. “O requisito para recebimento do material escolar é ter cursado todo o ano letivo na escola municipal da comunidade Cruzeirinho”, disse Diego.

Segundo o assessor, a mobilização das pessoas que apoiam o projeto foi tão grande que a arrecadação deste ano superou. Com isso, o grupo ajudou outras escolas, como a Escola Estadual Professora Esther Bandeira Gomes, no bairro da Sacramenta, em Belém. “A gente conseguiu superar a meta de arrecadação dos cadernos e foi possível atender a outras escolas. Hoje fizemos o atendimento de 100 alunos na escola Ester Bandeira”, afirmou Diego.

Para os apoiadores, ajudar o projeto não tem preço. “O sentimento é maravilhoso. Poder ajudar essas crianças e ver os olhinhos delas brilhando de felicidade. Vi muitos desses olhos hoje, muitos sorrisos e abraços que não têm preço. Coisas simples que vou carregar comigo pelo resto da minha vida e continuar ajudando mais e mais para receber um abraço, um sorriso e um 'obrigado, tio'. Isso não tem preço. Sinto-me feliz em ter ajudado essas crianças”, destacou Diego Melo (31), analista de sistemas, apoiador do projeto.

Até para quem já trabalha com ações sociais, participar do projeto é mudar a perspectiva de vida. “A gente pensava que elas iriam preferir um brinquedo, mas esse é o melhor presente que o projeto poderia oferecer, incentivo à educação, sem fazê-las se sentirem vítimas, porque o projeto leva esperança e incentivo emocional também. Ver o quanto essas crianças são tocadas, ao ganharem esse kit de material escolar, muda a nossa perspectiva de vida”, disse Monique Loma (31), assistente social da Marinha, que faz parte do projeto desde 2015.

Os organizadores do projeto ainda estão recebendo doações de cadernos com capa dura, grande, com 96 folhas. Para ajudar  basta entrar em contato pelo telefone (91) 98212-6067 ou nas redes sociais pelo perfil @direitosemformalismo.

 Por Rosiane Rodrigues.

 

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