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Santa Cruz sob nova direção. Neste domingo (12), o candidato Bruno Rodrigues foi aclamado presidente do Mais Querido, após a chapa de oposição ser impugnada pela Comissão Eleitoral. Bruno será o mandatário coral para o triênio entre os anos de 2024 e 2026 e terá a árdua missão de sanar as dívidas do clube, que está em processo de Recuperação Judicial.

Diante disso, o LeiaJá separou os principais desafios de Bruno Rodrigues à frente do Executivo, tentando recolocar o Tricolor nos trilhos e lutando pelo acesso na Série D do Brasileiro.

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Vale ressaltar que esta é a segunda vez consecutiva que um presidente é aclamado no Arruda. Antes, em 2022, Antônio Luiz Neto assumiu o gabinete após a Renúncia de Joaquim Bezerra, do "Pró-Santa".

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Copa do Nordeste

Eleito, Bruno Rodrigues só será empossado no próximo dia 20. No entanto, já garantiu que não medirá esforços para formar uma equipe competitiva na Pré-Copa do Nordeste – a estreia será no dia 7 de janeiro, contra o Altos-PI. Em entrevista coletiva, ele afirmou interesse no técnico Itamar Schülle, que passou pelo clube em 2020.

“A gente tem conversado com alguns clubes do Brasil, do Nordeste e de fora também, para fazer essa parceria e trazer alguns atletas por empréstimo. Tem atletas, inclusive, na região muito bons e que temos conversado”, iniciou Rodrigues.

“Iremos correr contra o relógio. Espero anunciar tanto o nome do executivo de futebol, como também o nome do técnico até a próxima segunda-feira (20), quando efetivamente será a nossa posse. O Itamar Schülle é um grande nome, também temos outros nomes em discussão. É importante demais a gente correr contra o relógio por conta do prazo do dia 07 de janeiro. Temos a seletiva da Copa do Nordeste e sequer temos um elenco, nem técnico”, adicionou.

Salário dos funcionários

Como noticiamos no final de setembro, os funcionários do Santa Cruz caminham para árduos quatro meses de atraso salarial. Esta será uma das prioridades da nova gestão, segundo o próprio Bruno Rodrigues.

“Eu não tenho ainda os números oficiais, até porque eu ainda não tinha adentrado no clube. Mas pelo que já soube, temos entre três e quatro folhas atrasadas. Estamos buscando isso no setor privado, com alguns parceiros que sempre ajudaram o Santa Cruz e outros que estão chegando. Os funcionários serão quitados até o final de dezembro”, afirmou.

As Eleições no Santa Cruz

O pleito coral foi marcado por várias reviravoltas. Inicialmente, três chapas registraram suas respectivas candidaturas. Enquanto a chapa "Unidos pelo sucesso do Santa Cruz Futebol Clube", de Albertino dos Anjos, desistiu da candidatura para apoiar Bruno Rodrigues, a chapa “Santa Forte para Renovar”, encabeçada por Wanger Lima, foi impugnada pela Comissão Eleitoral.

Além de Bruno Rodrigues, o Mais Querido terá, a partir do próximo dia 20, Marco Benevides como vice-presidente, Victor Pessoa de Melo no Conselho Deliberativo, e Adriano Lucena na Comissão Patrimonial.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, foi reeleito por aclamação, nesta segunda-feira (22), e ficará mais quatro anos à frente da entidade. Na sede da FPF, os clubes profissionais e amadores e as ligas elegeram a chapa Compromisso com a Modernidade para o quadriênio 2015/2018.

Compõem a chapa, além de Evandro Carvalho, o 1° vice-presidente, Pedro Lacerda, o 2° vice-presidente, João Caixero, o 3° vice-presidente, Geraldo Lins, e o conselho fiscal, Almir Pinto, Cláudio Calado e Paulo Maranhão. Após a aclamação, o presidente reeleito fez um discurso de agradecimento.

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“Agradeço a confiança de vocês. Vamos continuar trabalhando para o crescimento do futebol pernambucano. Todos vocês são importantes nesse processo. Desde os clubes amadores aos considerados grandes. Temos um grande potencial”, afirmou Evandro Carvalho, presidente da FPF desde fevereiro de 2011.  A posse para o novo mandato será em janeiro de 2015.

Depois de ficar sitiado por estudantes que protestaram contra sua eleição e virar alvo de uma petição com mais de 1,3 milhão de assinaturas pela sua cassação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) finalmente encontrou nesta sexta-feira um cômodo de aconchego e calor humano dentro do Congresso Nacional, onde ouviu gritos que não eram de protesto, mas de exaltação ao seu nome. Foi no auditório Petrônio Portella, onde centenas de jovens estavam reunidos para a Convenção Nacional da Juventude do PMDB.

O cenho franzido, os lábios arcados para baixo e os passos ágeis quando anda pelos corredores exposto à imprensa, parlamentares ou turistas foram automaticamente substituídos pelo sorriso alegre, expressão afável, relaxamento dos ombros e os braços abertos quando entrou no oásis peemedebista e ouviu o coro de "Renan é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" e "Renan, de novo, re-pre-sen-tan-do o povo!".

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Em seu discurso, o expansivo senador de olhos brilhantes relembrou aos participantes uma frase dita por ele dias atrás. "Sabe gente, quando me perguntaram o que eu achava dos protestos ao meu nome (para presidir o Senado novamente), eu respondi que se eu fosse jovem também estaria participando desses protestos..." Aplausos e gritos de incentivo. "Porque há duas maneiras de se fazer política: uma é ficando de fora e a outra é participar, é entrar nos partidos". Mais aplausos, mais gritos de incentivo. E aproveitou para criticar o "comodismo" dos que "ficam lá fora, reclamando".

Renan ainda assistiu ao presidente da Juventude do PMDB, Gabriel Sousa, reconhecer que faltou mobilização dos jovens militantes, que deveriam ter ido às ruas defender a moral do senador, em nome de sua trajetória e de sua história política. O que serviria para fazer um contraponto aos mais de 1,6 milhão de cidadãos signatários de uma petição on-line que pedia seu impeachment há duas semanas.

Logo depois dos discursos, o parlamentar ainda foi tietado pelos jovens. Tirou fotos sorridentes, abraços, cumprimentos, recebeu palavras de incentivo e distribuiu conselhos.

O estado de relaxamento durou pouco e logo depois dos discursos, ao passar pelo porta do auditório, deixou para trás a candura, reassumiu a caracterização dura e enfrentou uma batelada de microfones e gravadores da imprensa.

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