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Nesta terça-feira, a atriz de Hollywood, Angelina Jolie, foi anunciada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) como a nova enviada especial da agência.

Jolie, que é embaixadora da Boa Vontade do Acnur há 10 anos, já realizou várias missões no terreno onde o Acnur mantém operações.

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Segundo o Alto Comissariado, a atriz americana terá agora funções mais diplomáticas representando, diretamente, o alto comissário da ONU para os refugiados António Guterres.

O trabalho é voluntário e não será remunerado. No ano passado, a atriz visitou Malta e conversou com mulheres refugiadas.

Nos últimos meses, ela já havia realizado reuniões com governos de vários países para defender mais engajamento na resolução da crise humanitária do Chifre da África, como é conhecido o extremo leste do continente. Entre os países visitados pela embaixadora da Boa Vontade estão Afeganistão e Somália.

Tropas sírias bombardearam nesta terça-feira o vilarejo de Hirak, na província de Deraa, e entraram em confrontos com desertores, em choques que deixaram pelo menos seis mortos, incluindo cinco soldados regulares e um adolescente de 15 anos, informaram ativistas sírios nesta terça-feira. Após esmagar a rebelião em grande parte da província de Homs, o governo sírio parece dirigir a repressão à província sulista de Deraa, onde a revolta contra o presidente Bashar Assad começou há um ano.

"Os confrontos em Deraa foram muitos intensos nesta terça-feira e prosseguem desde a manhã", disse Rami Abdul-Rahman, diretor do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. Abdul-Rahman disse que o Exército luta contra um grande número de desertores em Hirak. Desertores emboscaram um veículo militar e mataram cinco soldados e feriram vários outros. Tanto ele quanto os Comitês de Coordenação Local, outro grupo de ativistas na Síria, confirmaram a notícia da morte do adolescente de 15 anos, que teria sido morto por francoatiradores.

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Os Comitês de Coordenação Local afirmam que as tropas do governo conduzem buscas e reides aleatórios, não apenas em Homs e Deraa, mas em várias outras províncias sírias. O grupo de ativistas reportou pelo menos 21 mortes nesta terça-feira - o número não pôde ser confirmado por fontes independentes.

Segundo informações da Sky News, forças do governo bombardearam uma ponte perto da fronteira libanesa, na província de Homs, para cortar uma rota de fuga para os refugiados que tentam escapar para o Líbano. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) informou ontem que pelo menos 2 mil refugiados sírios atravessaram a fronteira libanesa, a partir da província de Homs, entre sábado e segunda-feira.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Mais de dois mil refugiados sírios atravessaram a fronteira com o Líbano, carregando em sacolas plásticas os seus poucos pertences enquanto fogem da repressão do governo, que caça seus opositores pela Síria. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) informou nesta segunda-feira que pelo menos duas mil pessoas cruzaram a fronteira vindas da Síria para o Líbano nos últimos dois dias. Repórteres da Associated Press, que foram ao vilarejo libanês de Qaa, viram várias famílias com crianças que fugiram da Síria apenas com poucos pertences.

"Nós fugimos dos bombardeios e dos ataques", disse Hassana Abu Firas, que fugiu para o Líbano. Ela veio com duas famílias que fugiram dos ataques do governo contra a cidade de al-Qusair, a apenas 22 quilômetros do outro lado da fronteira. A cidade, na província de Homs, é um dos centros da oposição e está sob pressão das tropas do governo há mais de um mês. A província de Homs fica na fronteira com o Líbano. "O que nós poderíamos fazer? As pessoas estão nas suas casas e os soldados atiram nelas com tanques. Quem pode foge. Quem não pode, morre em casa", ela disse.

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Homs, capital da província e terceira maior cidade da Síria, com 1 milhão de habitantes, emergiu como o palco central da rebelião contra Bashar Assad, que está completando um ano neste mês. Ativistas afirmam que centenas de pessoas já foram mortas apenas na cidade no último mês, enquanto a ONU elevou para 7.500 o número de pessoas mortas na revolta contra Assad. Ativistas, contudo, dizem que o número de mortos passa de 8 mil.

A Cruz Vermelha disse que nesta segunda-feira obteve permissão do governo sírio para entrar no bairro de Baba Amr, o mais atingido pelos combates e pelas tropas do governo. O bairro foi controlado por desertores e insurgentes durante meses, até que na quinta-feira passada foi reconquistado pelas tropas de Assad. O regime proibiu a entrada de trabalhadores humanitários no bairro desde a quinta-feira. Ativistas denunciam que após a retomada do bairro, os soldados executaram dezenas de moradores e queimaram algumas casas em vingança contra a revolta. O governo sírio afirma que proibiu a entrada de trabalhadores humanitários por motivos de segurança.

As informações são da Associated Press.

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