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O jogador do Sport Marcelinho Paraíba continua detido na Central de Polícia de Campina Grande e foi indiciado por estupro. Depois de prestar depoimento, o atleta foi encaminhado a carceragem com mais três amigos. Durante o trajeto Marcelinho não quis falar com a imprensa, apenas disse: “Sou inocente e só falo em juízo”.

Ainda nesta quarta-feira (30) Marcelinho deve ser levado ao presídio Serrotão. O advogado do jogador vai pedir o relaxamento da prisão assim que o caso for distribuído para um juiz criminal.

O delegado responsável pelo caso, Fernando Zocola, afirmou que a vítima apresenta cortes nos lábios e que ficou comprovado que houve beijos contra a vontade da vítima. Os três amigos do jogador estão detidos por desacato à autoridade e resistência à prisão. A suposta vítima foi encaminha para a Unidade de Medicina Legal e vai passar por exame de corpo delito.

Deputados estaduais do PSDB foram os campeões de liberação de emendas no ano eleitoral de 2010. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que os quatro deputados que mais conseguiram verbas do governo de São Paulo, todos tucanos, foram o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (R$ 5,6 milhões), o ex-líder do governo e hoje deputado federal Vaz de Lima (R$ 5,2 milhões), o atual relator do Orçamento, Roberto Engler (R$ 4,6 milhões), e o deputado licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Alexandre Barbosa (R$ 4,4 milhões).

Apesar de os tucanos liderarem o ranking de distribuição das verbas, há um equilíbrio quando se analisa a cota média de parlamentares do PSDB e do PT. Os correligionários de José Serra, que deixou o governo em 2010 para concorrer à Presidência, foram beneficiados com liberações de R$ 2,9 milhões, em média, enquanto os petistas ficaram com R$ 2,89 milhões.

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Na lista dos 15 deputados campeões de liberação de emendas aparecem cinco petistas: Adriano Diogo (7º, com R$ 3,9 milhões), Simão Pedro (9º, com R$ 3,7 milhões), Beth Sahão (11º, R$ 3,6 milhões), Ana do Carmo (13º, R$ 3,5 milhões) e Ana Perugini (15º, 3,5 milhões).

As listas das emendas de 2007 a 2010, divulgadas na noite de sexta-feira pelo governo de São Paulo, mostram que o acordo informal que destinava uma cota de R$ 2 milhões em emendas para cada parlamentar não foi respeitado. Dos 97 deputados contemplados, 78 conseguiram liberar valores acima deste limite. A cota nunca foi publicada, mas sempre esteve acordada extraoficialmente entre os líderes partidários da Casa, segundo confirmação de vários deles.

Segundo os dados divulgados, o deputado Roque Barbiere (PTB), pivô das acusações de vendas de emenda na Casa, intermediou o repasse de R$ 3 milhões em 2010, sendo o 22º do ranking.

Questionado pelo Grupo Estado sobre a cota, o governo divulgou ontem a seguinte informação: "Não existe uma cota específica. O critério para liberação das indicações parlamentares é técnico, independentemente da filiação partidária. Se a indicação for aprovada por razões técnicas e houver recurso disponível, o governo tem todo interesse em aplicar esse dinheiro para beneficiar a população". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A funcionária do hotel de Nova York que acusou de crimes sexuais o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn prestou falso testemunho ao grande júri. A camareira Nafissatou Diallo omitiu o fato de ter limpado outro quarto do hotel antes de procurar seu supervisor para fazer a acusação, segundo o documento apresentado ao tribunal pelos procuradores distritais de Manhattan, em Nova York. "A demandante admitiu que esse relato era falso e que, depois do incidente na suíte 2806, ela procedeu à limpeza de um quarto próximo e depois voltou à suíte 2806 e começou a limpar aquela suíte antes de relatar o incidente a seu supervisor", afirmam os procuradoras no documento.

Segundo a carta dos procuradores, reproduzida pelo jornal The New York Times, Diallo, natural da Guiné, admitiu ter mentido em seu pedido de asilo nos Estados Unidos e que suas declarações de que havia sido violentada por uma gangue em seu país também era falsa. Ela também teria admitido que mentiu ao declarar sua renda para obter qualificação para moradia subsidiada e que registrou falsamente como sua a criança de uma amiga, para aumentar suas restituições de imposto de renda.

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Policiais citados pelo jornal também disseram que, em 15 de maio, um dia depois do suposto estupro, Diallo falou ao telefone com um homem que cumpre pena pela posse de 200 quilos de maconha. Nessa conversa - que foi gravada pelas autoridades -, ela e o detento discutem os possíveis benefícios de fazer acusações contra Strauss-Kahn. Segundo o jornal, esse presidiário é um dos indivíduos que teriam feito depósitos no total de US$ 100 mil na conta de Diallo ao longo dos últimos dois anos.

O caso obrigou Strauss-Kahn a renunciar ao cargo de diretor-gerente do FMI e abalou a possibilidade de ele concorrer à Presidência da França pelo Partido Socialista em 2012, contra o conservador Nicolas Sarkozy, que provavelmente tentará a reeleição. As revelações que levaram à soltura de Strauss-Kahn apareceram um dia depois de o FMI escolher Chrstine Lagarde, até então integrante do governo Sarkozy, para o comando da instituição. As informações são da Dow Jones.

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