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O ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente nacional do PDT, decidiu nesta segunda feira, 27, entrar com ação judicial contra a empresária mineira Ana Cristina Aquino que o acusa de ter recebido propinas para acelerar a criação de sindicatos durante o período em que ocupou o comando da pasta.

Lupi pediu a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que entre na Justiça com queixa-crime contra a empresária por injúria, calúnia e difamação. "O ex-ministro Lupi não se lembra de ter visto alguma vez na vida essa mulher e tem certeza de que no Ministério do Trabalho, enquanto foi ministro, ela (Ana) jamais esteve com ele", disse Batochio.

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Autoridades alemãs informaram nesta quarta-feira que indiciaram um homem de 88 anos, ex-soldado da SS nazista, por 25 acusações de assassinato. Ele teria participado de um dos maiores massacre de civis na França ocupada.

O porta-voz do tribunal do Estado de Colônia, Achim Hengstenberg, disse que o suspeito, Werner C., cujo sobrenome não foi divulgado em razão das leis de privacidade alemãs, também foi indiciado por centenas de acusações por participação indireta no massacre ocorrido em Oradour-sur-Glane, sul da França, em 1944.

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Promotores da cidade alemã de Dortmund afirmam que o suspeito atirou contra 25 homens, como integrante de um pelotão de fuzilamento, e ajudou tropas a bloquear e atear fogo a uma igreja, na qual dezenas de mulheres e crianças foram queimadas vivas. No total, 642 homens, mulheres e crianças foram mortos.

O advogado do suspeito, Rainer Pohlen, disse à Associated Press que seu cliente não nega ter estado na vila, mas afirma que não disparou um tiro sequer naquele dia e não esteve envolvido em quaisquer outros assassinatos.

"Meu cliente contesta qualquer participação neste massacre, que ele considera um ato verdadeiramente terrível", disse ele, acrescentando que o cliente tem colaborado totalmente com os investigadores.

O tribunal precisa decidir se vai adiante com o julgamento, mas os suspeito tem até 31 de março para responder às acusações. Se o caso for julgado, ele possivelmente será realizado num tribunal juvenil, pois os suspeito tinha apenas 19 anos na época do crime. O suspeito fazia parte da 3ª Companhia do 1º Batalhão do regimento "Der Fuehrer" da divisão "Das Reich" da SS.

No dia 10 de junho de 1944, apenas quatro dias depois do desembarque na Normandia, o "Dia D", a companhia atacou Oradour-sur-Glane em represália ao sequestro de um soldado alemão pela resistência francesa.

As tropas levaram os civis para celeiros e a seguir para a igreja, bloquearam as portas e atearam fogo em toda a cidade. Os que não foram mortos pelo fogo foram alvejados enquanto fugiam, embora alguns tenham conseguido escapar.

Oradour-sur-Glane é, ainda hoje, uma vila fantasma, com carros queimados e prédios abandonados. Fonte: Associated Press.

Israel é o único suspeito da morte do líder palestino Yasser Arafat em 2004, afirmou nesta sexta-feira Tawfik Tirawi, investigador chefe do caso. Um dia antes, cientistas suíços disseram que Arafat foi provavelmente envenenado com polônio radioativo.

Tirawi fez a declaração durante uma coletiva de imprensa realizada pelo grupo palestino que investiga a morte de Arafat. Ele afirmou que o líder não morreu de morte natural, mas foi evasivo ao ser questionado se Arafat foi envenenado com Polonio.

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"Não é importante que eu diga aqui que ele foi morto por polônio", disse ele, "mas eu digo, com todos os detalhes disponíveis sobre a morte de Yasser Arafat, que ele foi morto e que Israel o matou".

Em outro ponto da coletiva, Tirawi descreveu Israel como o "primeiro, fundamental e único suspeito do assassinato de Yasser Arafat".

Israel nega qualquer participação na morte do líder palestino, afirmando que o tinha isolado politicamente na época e não tinha qualquer razão para assassiná-lo. "Deixe-me disser isso da forma mas simples possível: Israel não matou Arafat", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, em resposta às acusações.

"Os palestinos devem parar com este absurdo e deixar de levantar essas acusações sem fundamento nem qualquer prova", acrescentou Palmor.

Arafat morreu em 11 de novembro de 2004, num hospital militar francês, aos 75 anos, um mês depois de adoecer em seu complexo localizado na Cisjordânia. Na época, médicos franceses disseram que ele morreu após um acidente vascular cerebral e que ele tinha problemas de coagulação sanguínea, mas os registros sobre o que provocou esses problemas não foram conclusivos.

O túmulo de Arafat foi aberto no início deste ano, o que permitiu que cientistas suíços, russos e franceses retirassem amostras de ossos e de terra para investigações. Fonte: Associated Press.

O governo da Rússia informou nesta quarta-feira que alterou as acusações de pirataria contra a tripulação do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace. Agora, os ativistas são acusados de "vandalismo", crime cuja punição é mais branda.

"As ações dos envolvidos no caso criminal foram reclassificadas para a acusação de vandalismo", disse o porta-voz do Comissão Investigativa, Vladimir Markin, à agência de notícias RIA Novosti.

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Vinte e oito ativistas, dentre eles a brasileira Ana Paula Maciel, e dois jornalistas foram presos em setembro no Oceano Ártico, durante um protesto contra a exploração de petróleo. O Greenpeace nega que os ativistas tenham cometido algum crime durante o protesto de 18 de setembro em uma plataforma da Gazprom. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O LinkedIn está sendo acusado de hackear o email de seus usuários. A principal rede social para uso profissional do mundo pode ter utilizado contas, sem o consentimento de seus proprietários, para enviar mensagens que recomendavam o uso da rede social.

"Se um usuário deixa uma conta de email externa aberta, o LinkedIn finge ser essa pessoa e baixa os endereços contidos nessa conta para seus servidores", diz a acusação, obtida pelo AllThingsD.

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Os porta-vozes da companhia disseram que a acusação “não tem mérito”, em entrevista ao Los Angeles Times. 

O site de relacionamentos Facebook voltou a receber críticas de ativistas de defesa da privacidade, após revelar uma nova política que poderia transformar dados e fotos dos usuários em peças publicitárias.

O novo plano "expandiria dramaticamente o uso de informações pessoais para fins publicitários", denunciaram nesta semana seis organizações de defesa da privacidade em carta endereçada à Comissão Federal de Comércio (CFC) americana.

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A carta diz que as mudanças violam um acordo formalizado em 2011 com a agência de vigilância americana e insta a Comissão a "agir para impor sua decisão".

Se as mudanças forem efetivadas, diz a carta, "os usuários do Facebook que pensavam que suas imagens e seu conteúdo não seriam usados para fins comerciais sem seu consentimento, agora descobrirão que suas fotos exibidas nas páginas de seus amigos endossarão produtos de anunciantes do Facebook".

"Notavelmente, suas imagens poderiam inclusive ser usadas pelo Facebook para endossar produtos de que o usuário não gosta ou sequer usa", continua a carta assinada pelo Centro de Informação para a Privacidade Eletrônica, o Centro para Democracia Digital, o serviço de defesa do consumidor Consumer's Watchdog, entre outros grupos.

O Facebook revelou as mudanças como parte de um acordo que se seguiu a uma ação coletiva sobre o uso dos nomes e imagens dos usuários nas chamadas "histórias patrocinadas".

Segundo a carta, a política atual do Facebook permite a seus usuários limitar como seu nome e foto de perfil podem ser associados à publicidade.

Na nova proposta, indica o Facebook, "você nos dá permissão para usar seu nome, foto de perfil, conteúdo e informação em conexão com conteúdo comercial, patrocinado ou relacionado".

Os ativistas afirmam que a medida permitiria ao Facebook virtualmente transformar todos os dados dos usuários em publicidade.

"Há muito tempo o Facebook tem sido irresponsável com os dados dos usuários e confiado em configurações complicadas para confundi-los, mas estas mudanças propostas vão além disso", afirmou John Simpson, diretor de privacidade do Consumer Watchdog.

"O excesso do Facebook viola o acordo com a CFC, firmado depois da última grande violação de privacidade; se a Comissão quer preservar sua credibilidade, precisa agir imediatamente para impor sua decisão", continuou.

Também endossaram a carta as organizações Privacy Rights Clearinghouse, US PIRG e Patient Privacy Rights.

Encarregados do Facebook afirmaram que suas políticas não foram modificadas, mas elucidadas em uma nova linguagem.

"Como parte desta proposta de atualização, nós revisamos nossa explicação de como coisas como o seu nome, foto de perfil e conteúdo podem ser usadas em ligação com anúncios e conteúdo comercial para deixar claro que você está dando permissão ao Facebook para seu uso quando você usar nossos serviços", afirmou um porta-voz da empresa.

"Nós não alteramos nossas práticas ou políticas de publicidade, apenas as tornamos mais claras para as pessoas que usam nosso serviço", emendou.

Irregularidades na elaboração das demonstrações financeiras vão levar diretores e conselheiros da Eletrobras a julgamento pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 13 de agosto. O grupo de 13 executivos acusados inclui o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, e os diretores Armando Casado de Araújo (Financeiro e Relações com Investidores), José Muniz Lopes (Transmissão), Miguel Colassuono (Administração) e Valter Luiz Cardeal de Souza (Geração). O secretário executivo do ministério de Minas e Energia e o presidente do Conselho de Administração da companhia, Márcio Zimmermann, também passará pelo crivo do colegiado da CVM.

A lista inclui ainda os conselheiros Wagner Bittencourt de Oliveira, vice-presidente do BNDES, e Lindemberg de Lima Bezerra, chefe da assessoria econômica do Tesouro Nacional, e José Antonio Correa Coimbra, chefe do gabinete do ministério de Minas e Energia. A autarquia julgará também o ex-diretor Pedro Hosken de Vieira e os ex-conselheiros Luis Dulci, Virginia Parente Barros e Arlindo Magno de Oliveira .

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No processo, a CVM apura infrações dos executivos à Lei das Sociedades Anônimas por não terem elaborado as demonstrações financeiras do ano encerrado em 31 de dezembro de 2012 até março, três meses após o fim do exercício.

A CVM também acusou a administração da empresa por não ter convocado e nem realizado a assembleia geral ordinária (AGO) nos quatro meses seguintes ao término do exercício de 2010, ano em que as demonstrações financeiras também foram entregues fora do prazo.

Em fevereiro a diretoria da CVM negou uma proposta de acordo do economista e ex-diretor da Previ, Arlindo Magno de Oliveira, que, no cargo de conselheiro da Eletrobras, também foi acusado em processo. Em sua defesa, o executivo argumentou que o grupo é uma holding com 73 empresas, das quais nove controladas, o que dificultou o recebimento de todas as informações a tempo de fechar as demonstrações financeiras consolidadas de 2010.

Também alegou que a adaptação aos novos padrões internacionais de contabilidade tornou a elaboração dos documentos mais complexas, o que se somou à alteração de aspectos da atividade de geração de energia elétrica. Os fatores teriam impactado o fluxo de informações da companhia e levado ao atraso na entrega dos balanços.

Oliveira propôs o pagamento de R$ 20 mil para encerrar o caso sem julgamento. Apesar de um parecer favorável do comitê de Termo de Compromisso, o colegiado da CVM decidiu por unanimidade levar o caso a julgamento como forma de orientar as práticas de mercado.

A Justiça dos EUA indiciou hoje formalmente Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, por 30 crimes cometidos durante um ataque na Maratona de Boston, em abril. Ele é acusado de usar armas de destruição em massa e ser responsável pela morte de quatro pessoas, entre outros crimes. Muitas das acusações podem levá-lo à prisão perpétua ou mesmo resultar em uma pena de morte.

Três pessoas foram mortas e mais de 260 ficaram feridas em duas explosões perto da linha de chegada da Maratona de Boston, no dia 15 de abril, promovidas por Dzhokhar e seu irmão mais velho, Tamerlan Tsarnaev. Quatro dias depois um policial morreu durante uma perseguição aos dois, que também culminou com a morte de Tamerlan.

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Dzhokhar, que foi encontrado escondido em um barco no quintal de uma casa na cidade de Watertown, escreveu na parede de embarcação que "o governo dos EUA está matando nossos civis inocentes", "eu não aguento ver tanto mal ficar sem punição" e "nós muçulmanos somos um só corpo, se você machuca um, você machuca todos".

O indiciamento não faz menção a nenhuma grande conspiração que vá além dos irmãos Tsarnaev e não cita nenhum contato com extremistas fora dos EUA. Em vez disso, a acusação diz que a Internet teve um papel central na radicalização dos suspeitos. Dzhokhar teria baixado um manual para a fabricação de bombas caseiras de um website da Al Qaeda e coletado diversos materiais sobre a jihad (guerra santa dos muçulmanos). Fonte: Associated Press.

O cantor americano Chris Brown foi acusado de bater na traseira do carro de uma mulher em um acidente de trânsito ocorrido em maio e do qual teria fugido, informou a polícia local nesta terça-feira.

Em sua conta no Twitter, Chris Brown disse que é inocente e que a suposta vítima está tentando se aproveitar da situação. O cantor continua em liberdade condicional pela agressão em 2009 a sua então namorada, a cantora Rihanna.

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"Tenho uma carteira de motorista válida e dei à mulher a informação correta. Ela viu câmeras e queria fazer uma cena. Ela chamou a polícia, pensando em se aproveitar de Chris Brown quando segui os procedimentos adequados", escreveu.

O porta-voz da Promotoria da cidade de Los Angeles, Frank Mateljan, disse que Brown foi acusado de colisão seguida de fuga e de dirigir sem uma carteira de motorista válida em 21 de maio, dia do acidente.

Segundo a imprensa americana, Brown bateu na traseira de um Mercedes com seu Range Rover, perto de Toluca Lake, ao norte de Los Angeles. Ele teria parado e fornecido seus dados. Já o portal de notícias de celebridades TMZ.com disse que o cantor deu informações falsas.

Depois de saber das acusações, Brown publicou vários tuítes nesta terça.

"Não é colisão e fuga, se uma pessoa sai do carro, troca informação (e não causa nenhum dano a nenhum dos carros). Isso é realmente ridículo", postou no Twitter.

"Eu trabalho pra cacete para dar de tudo para minha família. Cometi erros no passado e trabalhei duro para ser uma pessoa melhor", escreveu, acrescentando: "tenho de limpar meu nome".

Brown foi sentenciado a cinco anos de liberdade condicional, a cumprir um ano de um programa contra a violência doméstica e 180 dias de serviço comunitário, após agredir Rihanna na véspera dos prêmios Grammy 2009. Na época, apesar da maquiagem, uma foto do rosto da cantora provocou indignação generalizada.

Segundo o site espanhol ‘Mundo Deportivo’, seis jogadores da seleção espanhola tiveram dinheiro furtado dentro dos quartos do Golden Tulip, em Recife. O furto foi percebido poucas horas antes da equipe deixar a capital pernambucana, na segunda feira (19), um dia após bater o Uruguai por 2 x 1, na Arena Pernambuco.

De acordo com o ‘Mundo Deportivo’, aproximadamente mil euros foram retirados das carteiras dos jogadores, dentre eles, o zagueiro Gerard Piqué. As carteiras costumavam ficar em cima das camas, quando os jogadores não estavam nos quartos. Outros atletas não foram roubados porque guardavam o dinheiro dentro da mala.

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Piqué foi o primeiro a perceber o furto e avisou aos companheiros na manhã da segunda feira. O fato atrasou a saída da delegação no Recife, mas não prejudicou os compromissos seguintes da seleção espanhola, que embarcou para o Rio de Janeiro, onde nesta quinta (20), enfrenta o Taiti, pela segunda rodada do grupo B.

O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) está acusando o Colégio São Luís, localizado no Recife, de praticar ações antissindicais. De acordo com a acusação do grupo sindical, o estabelecimento educacional está impondo que os professores saiam da greve nesta terça-feira (11).

O departamento jurídico do Sinpro-PE já está ciente do caso. Segundo a advogada Mercia Carvalho, além anunciar o retorno das aulas antes do fim da paralisação, o São Luís mandou mensagens de texto para os educadores ordenando que eles voltassem para o trabalho, sob ameaça de demissão e descontos salariais. Ainda de acordo com a acusação, o Colégio informou aos pais dos alunos que as aulas serão realizadas normalmente.  “A prática de coação e violação ao direito de greve são claras. Ela fere o 5° artigo da constituição Federal, além do artigo 98 da OIT. A greve não foi considerada ilegal, ela obedece aos trâmites legais. Estamos ajuizando uma ação coletiva de danos morais contra a instituição”, disse Mércia, conforme informações da assessoria de comunicação do Sinpro-PE.

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Para o coordenador do Sindicato dos Professores, Jackson Bezerra, com essa acusação, o São Luís está manchando sua história como promotor da educação em Pernambuco. “O Colégio São Luís, que tem mais 100 anos, está  assediando moralmente os professores. Em um único dia a instituição conseguiu desfazer todo seu legado histórico de construção da educação em Pernambuco. A prática que o São Luís estabelece é de perseguição aos professores, que tem o direito legítimo de participar do movimento grevista, por melhores condições de trabalho e valorização profissional”, falou Bezerra, também segundo a assessoria.

De acordo com a assessoria de comunicação do Colégio, não houve ameaça de demissão aos professores. O que ocorreu foi uma conversa, que, segundo a assessoria, o próprio Sindicato sabia da reunião. De fato os professores retornaram ao trabalho, mas, de acordo com o Colégio, por vontade própria. No site do São Luís, é possível visualizar um informe sobre o retorno das aulas.







Uma empresária do sul da China foi condenada à morte na mais recente ofensiva do governo contra empréstimos ilegais no país. O Tribunal Intermediário do Povo de Wenzhou informou que Lin Haiyan foi condenada por "captação ilegal de fundos" ao coletar 640 milhões de yuan (US$ 101 milhões) de investidores individuais depois de prometer altos retornos e baixos riscos.

Empresários chineses, que muitas vezes não conseguem obter empréstimos do sistema bancário estatal, confiam em tais procedimentos informais para arrecadar dinheiro. Os órgãos reguladores começaram a aumentar os controles depois que uma onda de calotes gerou protestos dos credores.

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Outra empresária de Wenzhou também foi condenada à morte no ano passado por acusações de captação ilegal de recursos. A pena foi anulada depois de uma campanha na internet. A empresária foi condenada à prisão. As informações são da Associated Press.

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MACEIÓ (AL) - O último dia do julgamento do Caso PC Farias começou o debate entre a acusação e defesa, no Forum Desembargador Jairon Maia Fernandes, nesta sexta-feira (10). O promotor Marcos Mousinho deu início à sessão acusando os réus de omissão pela segurança de Paulo Cesar Farias.

Além disso, Mousinho falou sobre as perícia e disse que a equipe alagoana não aprofundou o seu estudo sobre o caso. “A primeira equipe de perícia fez seus trabalhos se baseando na afirmação de autoridades. A possibilidade de descobrir quem cometeu o crime foi sepultada a partir do momento em que eles começaram a trabalhar para provar esta tese que já era de conhecimento de todos. Já a segunda perícia fez testes e mais testes para chegar à conclusão que chegou”, afirmou a acusação.

Durante o julgamento, o promotor atentou para o fato de não ter sido feito os exames residuográficos nas pessoas que estavam na casa de praia de PC quando houve o homicídio. Ele criticou as investigações que foram feitas sobre a arma do crime, afirmando que as perícias de retiveram mais na origem da arma do que na motivação que teria levado Suzana a adquiri-lo.

“Suzana havia falado com as amigas que estava sendo seguida, e tinham dois detetives atrás dela. Baseado nisso era pra ter sido investigado a possibilidade de duplo homicídio no lugar na origem da arma”, explanou o promotor.

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Motivo da posse de arma

Entre as questões abordadas por Mousinho, está o motivo de Suzana Marcolino possuir uma arma já que era casado com PC Farias. Para ele, isso significa uma questão de segurança, já que a Suzana havia comentado com a amiga que estava sendo vigiada.

Mostrando exaltação, o promotor alega que o investigador contratado para fazer um levantamento da vida de Suzana Marcolino ainda não teria repassado as informações para PC e que os delegados não tomaram a frente das investigações. “A polícia não tomou conta de nada, absolutamente de nada. Não houve pulso do delegado que conduziu as investigações. Não lacraram a casa, estava cheia de gente. Mexeram na cena do crime”, afirmou.

Em seguida a acusação se defendeu alegando não estar acusando os réus. “Não estamos dizendo que eles mataram, mas que não impediram o crime porque não quiseram”, concluiu.

Defesa suspeita de terceira pessoa na cena do crimeDefendeo os réus Adeildo dos Santos, José Geraldo, Reinaldo Correia e Josemar Faustino, o advogado José Fragoso mostrou, em sua defesa, o perfil de Suzana. “Ela gostava de homens com posse. Além disso, a prima dela disse que ela vivia em um mundo de fantasias, de ilusão. Seu perfil psicológico e psiquiátrico alegam ser ela se alto risco”, afirma.

O advogado mostra as ligações feitas através do celular de Suzana às 3h56, no dia 23 de junho de 1996, para um dentista em São Paulo, onde ela fala: “Eu liguei para você... é Suzana... pra dizer que nunca vou esquecer você... tenho certeza que eu vou lhe encontrar … em algum lugar... te adoro... beijo. Espero um dia encontrar você nem que seja na eternidade... e você é tudo de mais profundo que eu já conheci”.

Fragoso apresenta o documento da lauda feita pela equipe de peritos de Daniel Muñoz e Domingos Torcchetto onde mostra que eles disseram que não há como verdadeiramente provar que havia uma terceira pessoa no local.

Mostrando extrema compaixão e sensibilidade dos réus a defesa conclui dizendo ter a consciência limpa. “Tenho certeza que de alguma maneira eu contribuí para evitar essa injustiça”, afirma José Fragos.

Com informações de Marcela Vale

O cantor americano Lionel Richie, um velho amigo do falecido Michael Jackson, disse nesta quinta-feira (9) que o novo processo por pedofilia contra o astro é uma "falácia", depois que o advogado do demandante chamou o rei do pop de "monstro". Ao ser consultado pela imprensa hollywoodiana sobre o processo, aberto em 1º de maio, Lionel respondeu: "Por favor, não, isso é uma falácia".

O coreógrafo australiano Wade Robson entrou com uma ação alegando "abuso sexual infantil", apesar de ter testemunhado, no julgamento por pedofilia de 2005, que Michael nunca tocou nele, como havia informado o jornal local "Los Angeles Times". Na ação, os advogados de Robson, que passou uma temporada de sua adolescência no rancho Neverland de Michael Jackson, pedem que um juiz de Los Angeles lhes autorize a apresentar seu cliente como credor da herança do cantor.

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"Michael Jackson era um monstro e, em seu coração, qualquer pessoa normal reconhece isso", disse o advogado Henry Gradstein, em nota enviada à AFP. Robson "entrou em colapso pelo estresse e pelo trauma sexual causados pelo que aconteceu com ele durante sete anos de sua infância. Viveu com a lavagem cerebral de um pedófilo até que o peso dessa carga o esmagou", acrescentaram os advogados.

Jackson, que sofreu vários processos por acusações de pedofilia, foi absolvido de todos eles em um julgamento em 2005. Sua carreira nunca mais se recuperou. Segundo Gradstein, Michael Jackson teria dito a Robson: "se alguém descobrir o que fizemos, iremos os dois para a prisão pelo resto de nossas vidas". "Esse tipo de intimidação é tragicamente típico e efetivo, porque mantém as crianças caladas", criticou Gradstein.

Em resposta à nova ação, Howard Weitzman, um dos advogados dos testamenteiros de Michael Jackson, que administram seu patrimônio, disse que a acusação de Robson é "patética". "É um jovem que testemunhou em duas ocasiões, sob juramento, nos últimos 20 anos. Disse em inúmeras entrevistas que Michael Jackson nunca havia lhe feito nada inapropriado", argumentou. "Agora, quase quatro anos depois do falecimento de Michael, criam essa triste e inverossímil acusação. Estamos certos de que a Corte a verá como ela é", acrescentou o advogado de defesa.

O julgamento do massacre do Carandiru foi retomado às 14h20 deste sábado (20) após um intervalo para o almoço. Agora, a advogada de defesa Ieda Ribeiro de Souza vai rebater os argumentos da Promotoria por cerca de três horas.

Na manhã deste sábado, começaram os debates entre acusação e defesa. O primeiro a falar foi o promotor Fernando Pereira da Silva, que tentou mostrar aos jurados que os 26 réus devem ser condenados, porque assumiram o risco de matar ao admitirem que atiraram dentro do presídio no dia 2 de outubro de 1992, no segundo pavimento do Pavilhão 9 do Carandiru. Silva também defendeu a não individualização da pena: "Esse é o julgamento de uma ação coletiva, e não de indivíduos."

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A primeira parte dos debates do julgamento do massacre do Carandiru, com a argumentação da acusação, foi encerrada após três horas. O juiz José Augusto Marzagão deu intervalo de uma hora para o almoço, e os trabalhos devem ser retomados com a argumentação da defesa às 14h. A defesa também tem três horas para falar, e depois ainda poderá haver réplica e tréplica.

Nesta última parte da sua argumentação, o promotor Fernando Pereira da Silva buscou desqualificar a perícia realizada nas fardas, coletes escudos dos PMs. Segundo ele, os coletes não são numerados e os próprios policiais não puderam dizer quais escudos eram deles após a operação. Além disso, a perícia só foi realizada no dia 22 de outubro - vinte dias depois do massacre.

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Silva também disse que, no relato oficial da Polícia Militar, 13 armas foram apreendidas dentro do presídio. No entanto, só sete foram identificadas pelos policiais. Os detentos afirmaram "veementemente" que as armas forma intrujadas na prisão. De acordo com o depoimento de um dos detentos, "armas foram colocadas na fita para livrar a cara dos PMs."

O laudo do Instituto de Criminalística aponta a ausência de sinais de confronto armado, o que indica que os presos não portavam arma. Silva ainda ressaltou que a média, segundo a direção do Carandiru, era de 0,4 armas por ano encontradas em todos os pavilhões do Carandiru. "E aí 13 armas de fogo aparecem em um dia em apenas um pavilhão?", questionou.

O promotor encerrou seu discurso de forma emotiva: "Está na hora de mudar o nosso país. A gente tem que acreditar, somos jovens. Esse é um caso histórico e o resultado que sair vai repercutir não só no Brasil, mas no mundo inteiro."

O juiz José Augusto Marzagão encerrou os trabalhos nesta sexta-feira (19), às 20h10, após o interrogatório do ex-soldado Marcos Ricardo Poloniato. Os debates entre defesa e acusação vão começar neste sábado às 9h.

O dia no Fórum da Barra Funda começou tarde: previsto para as 9h, os trabalhos só iniciaram às 12h, com o interrogatório dos 24 policiais militares presentes - dois dos 26 réus não compareceram por motivos de saúde.

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Os primeiros 20 réus a serem interrogados se recusaram a responder: "Me reservo no direito de permanecer em silêncio", afirmavam aos questionamentos do juiz e dos promotores. Ronaldo Ribeiro dos Santos, capitão da 2ª companhia da Rota à época do massacre do Carandiru, foi o primeiro a falar. Depois dele, falaram Aércio Dornellas Santos, tenente da Rota na época do massacre; Marcos Antônio de Medeiros, sargento em 1992; e Polionato.

Enquanto um dos quatro era interrogado, os outros três permaneciam fora do plenário a pedido da Promotoria, para que as suas versões dos fatos não fossem influenciadas.

Em comum entre os quatro réus, a afirmação de que a ação dentro do presídio no dia 2 de outubro de 1992 durou cerca de 20 minutos; que os policiais feridos só foram socorridos após a ação; que eles efetuaram entre dois e quatro disparos, mas não sabem se atingiu alguém; e que os embates ocorreram apenas no corredor, e não nas celas.

Quanto às contradições, os oficiais tentavam se justificar afirmando que o caso ocorreu há mais de 20 anos. O capitão Ronaldo, por exemplo, disse que um homem do seu grupo foi atacado a faca. Dornellas, contudo, não se lembrou da cena. Em outro momento, um dos soldados havia dito que o próprio Dornellas havia apreendido a arma pessoalmente. Ele, contudo, não se lembrou de ter recolhido a arma de presos.

Nesta etapa do julgamento do massacre do Carandiru, são julgados 26 dos 79 policiais militares acusados de participarem da invasão à Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992. Os 26 são acusados pela morte de 15 detentos no segundo pavimento do Pavilhão 9 do Carandiru.

SERGIPE - Nesta quinta-feira (18), a cantora Rita Lee foi condenada a pagar R$ 5 mil para dois policiais militares da cavalaria de Aracaju, por danos morais, que trabalharam no Verão Sergipe no dia 29 de janeiro de 2013, na Barra dos Coqueiros, município de Sergipe.

No evento, a cantora interrompeu o show que estava em andamento para reclamar dos policiais que estavam revistando o público em busca de drogas. A roqueira utilizou palavras ofensivas contra os militares com a argumentação de que eles estavam sendo agressivos por estarem interrompendo a apresentação.

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A sentença é resultado da maioria dos votos dos juízes da Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). No entanto, o advogado da cantora, Geraldo Resende, informou que vai pedir recurso da sentença indenizatória através do Superior Tribunal de Justiça (STJ) assim que a decisão for publicada oficialmente. "Teremos um prazo e iremos fazer a defesa dentro dele", garante.

O sargento Edgar Menezes, presidente da Associação dos Militares de Sergipe (Amese), comemora a decisão do recurso. “Para a gente o mais importante neste momento não é dinheiro e sim a condenação porque comprova que Rita Lee cometeu um ato ilícito e que isso não pode ficar impune”, afirma.

O apresentador Augusto Liberato está sendo chantageado por uma quadrilha que ameaça divulgar informações comprometedoras sobre seu trabalho e sua família. O grupo pede dinheiro para não divulgar os dados, que, segundo os advogados do apresentador, são falsos. Gugu contratou o escritório do criminalista Miguel Reale Jr., professor titular da Faculdade de Direito da USP, para denunciar a tentativa de extorsão.

Em nota, a assessoria de imprensa do escritório explicou que já foi pedida a abertura de um inquérito no Ministério Público contra o grupo. Também foi feita uma representação na OAB-SP contra dois advogados que supostamente fazem parte da quadrilha.

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Segundo a defesa de Gugu, o bando "se dispõe a procurar jornalistas que, iludidos, poderão acabar contribuindo com a consecução de um crime".

O vereador Douglas Mateus Monari Baptista (PSDB), de 37 anos, da Câmara de Itapetininga, a 170 km de São Paulo, foi preso na quarta-feira (27), acusado de participação no estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no último dia 6, quando a menina foi levada para uma chácara, dopada e violentada. A violência sexual foi filmada por um dos participantes. Em seguida, ainda inconsciente, a vítima foi abandonada num terreno baldio. Ensanguentada, ela foi socorrida por moradores.

Além do vereador, foram presos Bruno Vinicius Rosinha da Silva, de 18 anos, e o comerciante Sandro César Curcio, de 32. Todos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Tremembé. Um adolescente de 17 anos que filmou as cenas está recolhido na unidade local da Fundação Casa. O vereador negou participação no crime. A investigação apurou que Douglas alugou a chácara onde ocorreu o estupro, no bairro Monte Santo, e levou para lá todos os envolvidos, inclusive a garota. O vereador é acusado de ter embriagado a menor e, assim que o crime começou a ser investigado, ter coagido testemunhas.

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A adolescente conhecia alguns dos envolvidos, por isso teria aceitado o convite para ir a um churrasco. Quando percebeu que era a única mulher no local, ela pediu para ir embora, mas não foi atendida. A adolescente apontou Sandro e Bruno como autores da violência sexual. Ela não sabia que o estupro tinha sido filmado. A polícia encontrou as imagens no celular do adolescente. A delegada Leila Tardelli, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), entendeu que todos os acusados tiveram participação no crime. Eles vão responder a processo pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores.

Familiares do vereador disseram que ele não estava no local quando teria ocorrido a violência sexual contra a menor. Um advogado foi contratado para tentar obter a liberdade provisória do acusado. Os advogados dos outros suspeitos não foram localizados.

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