Tópicos | agressão sexual

Um príncipe saudita foi preso em Los Angeles por supostamente tentar forçar uma mulher a fazer sexo oral em sua mansão em Beverly Hills, confirmou nesta sexta-feira (25) uma fonte policial.

Majid bin Abdulaziz Al-Saud, de 28 anos, foi preso na quarta-feira à tarde, mas foi libertado no dia seguinte depois de pagar uma fiança de US$ 300 mil, informou à AFP o agente Drake Madison, da polícia da cidade.

Testemunhas citadas pelo Los Angeles Times relataram ter visto uma mulher ensanguentada pedindo ajuda ao tentar pular a cerca de uma mansão. O príncipe saudita também foi acusado de ameaças, detenção ilegal e agressão e vai comparecer perante um juiz em 19 de outubro.

Se condenado, poderá pegar até oito anos de prisão. O agente Drake foi incapaz de esclarecer se Al-Saud tem imunidade diplomática, mas disse que o Departamento de Estado está verificando seus direitos.

Não é a primeira vez que um membro das monarquias do Golfo têm problemas com as autoridades de Los Angeles, pontilhada de mansões de milionários árabes.

Na semana passada, o xeque Khalid bin Hamad Al Thani, da família real do Catar, foi interrogado pela polícia em Beverly Hills depois da publicação de um vídeo em que uma Ferrari amarela aparece em alta velocidade pondo em risco um grupo de pedestres.

Os agentes determinaram que o carro pertence a Al Thani, mas o príncipe negou tê-lo conduzido e alegou imunidade diplomática antes de deixar o país.

Dois anos atrás, a princesa saudita Meshael Alayban foi inocentada por falta de provas depois de ser acusada de escravizar uma empregada.

Perfurar deliberadamente um preservativo para que a mulher fique grávida contra sua vontade constitui uma agressão sexual, mesmo que a relação seja consensual, decidiu nesta sexta-feira (7) a Suprema Corte do Canadá.

O tribunal confirmou uma decisão da primeira instância de 2006, contra Jaret Hutchinson. Natural da província de Nova Escócia, Hutchinson pretendia consolidar sua relação tendo um filho com sua parceira.

O jovem resolveu, então, perfurar um preservativo para torna-lo permeável, segundo ele confessou posteriormente a mulher (que não teve a identidade revelada), que acabou grávida. Ao descobrir sobre o filho, a jovem decidiu abortar e iniciou um processo contra o ex-companheiro.

"A sabotagem do preservativo pelo acusado constitui uma fraude", concluíram por unanimidade os sete integrantes da Corte. O homem tinha sido condenado a 18 meses de prisão na primeira instância. A Corte Suprema ainda vai decidir a pena definitiva.

O tribunal de Paris condenou nesta quinta-feira o diretor norte-americano Bob Swaim a 15 meses de prisão com direito a suspensão condicional da pena pela agressão sexual de uma de suas estudantes há seis anos. "Eu sou inocente e vou recorrer da sentença", declarou Swaim após a divulgação da decisão. Ele também deverá pagar uma multa de 8.000 euros.

O tribunal seguiu a solicitação da promotoria, que pediu uma pena privativa de liberdade de 15 a 18 meses com direito a suspensão condicional. Swaim, que dirigiu o filme "La Balance" (1982), foi acusado de agressão sexual em fevereiro de 2007 por uma ex-aluna da Universidade Americana de Paris. O caso teria ocorrido ao término de uma sessão de fotos.

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"Eu não desconfiei", explicou a jovem americana aos advogados. "Eu o via quase como um pai ou uma figura paterna, não fazia a menor ideia de que ele poderia se interessar por alguém como eu", disse a vítima.

Ao saber dessas declarações, Bob Swaim, de 69 anos, afirmou que a jovem contou para ele que seu relacionamento não andava bem. "Faz cinco anos que eu reflito sobre o que ocorreu, que busco explicações", declarou Swaim.

Para ele, o que aconteceu entre os dois teve "cumplicidade". "Nós estávamos brincando um com o outro, havia um clima. Ela abriu a braguilha da minha calça e fez sexo oral em mim, fim da história", declarou.

A Jordânia anunciou nesta quinta-feira a exclusão de três membros de sua delegação classificados para os Jogos Paralímpicos, a partir do dia 29. Dois atletas do levantamento de peso e um treinador foram cortados do evento, a ser realizado também em Londres, após acusação de agressão sexual.

O Comitê Paralímpico da Jordânia afirmou que os três vão voltar para o país ainda nesta quinta, mas retornarão para Irlanda do Norte, onde foram acusados do crime sexual, para audiências, no dia 18 de outubro.

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Eles foram presos na segunda-feira em Belfast, onde a delegação jordaniana se preparava para os Jogos. Os dois atletas e o treinador foram liberados sob pagamento de fiança na quarta. Em nota, o Comitê Paralímpico explicou que "não seria apropriado que os atletas acusados participassem" da competição.

"Temos tolerância zero com qualquer desvio de conduta e continuaremos a trabalhar ao lado das autoridades da Irlanda do Norte para ajudá-los na investigação", declarou o Comitê nacional, que tenta colocar a Jordânia no mapa do esporte mundial.

De acordo com a polícia, os atletas cadeirantes Omar Sami Qaradhi e Motaz Al Junaidi e o treinador Faisal Hammash teriam tentado agredir sexualmente duas garotas, de 14 e 16 anos, no dia 18 deste mês. Outras duas mulheres fizeram as mesmas alegações.

Qaradhi enfrenta três acusações de agressão sexual, duas delas contra menores, e uma de voyeurismo. O treinador vai encarar duas acusações, enquanto Al Junaidi terá que se defender de uma acusação da Justiça irlandesa.

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