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Xavi Hernández, técnico do Barcelona, comentou sobre a prisão de Daniel Alves, seu ex-companheiro de clube, que está preso preventivamente na Espanha e responde acusação de delito de agressão sexual. O ex-jogador espanhol revelou surpresa com o caso, afirmou estar em "estado de choque", mas foi breve ao desejar que a justiça espanhola tome a melhor decisão.

"É difícil comentar uma situação como essa. Como todo mundo, estou surpreso, chocado, em estado de choque. Conhecendo o Dani, é um assunto que me surpreendeu. É um assunto de Justiça e a Justiça ditará o que for. Não posso dizer nada a mais", disse Xavi durante entrevista coletiva que antecede o duelo contra o Getafe neste domingo, pelo Campeonato Espanhol.

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Xavi e Daniel Alves foram companheiros no Barcelona como jogadores. Eles se conheceram em 2008, quando o brasileiro foi contratado junto ao Sevilla, e jogaram juntos até 2015. Eles voltaram a se encontrar em 2022, quando Xavi já era treinador e o lateral retornou ao time ainda como jogador.

CÓDIGO PENAL ESPANHOL

O Código Penal da Espanha foi alterado em outubro do ano passado com uma nova lei que se baseia na ideia de que crimes sexuais devem ser tipificados com base no consentimento da vítima. Dessa forma, todos os crimes de natureza sexual, independentemente de haver ou não violência, passaram a ser "agressões sexuais".

A lei, chamada de "Só sim é sim", foi criada para ampliar a abrangência de crime de violência sexual. Todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser considerados violência. Contraditoriamente, porém, as penas para alguns crimes sexuais foram reduzidas.

O código penal da Espanha considera agressão sexual "os atos de caráter sexual que sejam realizados com recurso à violência, intimidação ou abuso de uma situação de superioridade ou vulnerabilidade da vítima". A pena prevista é de um a 15 anos por crimes de agressão sexual, dependendo da gravidade, mas também pode ser reduzida a multas.

Segundo o artigo 179 e 180 da lei de agressão sexual espanhola, a pena pode alcançar 15 anos quando "a agressão sexual consiste em acesso carnal por via vaginal, anal ou bucal, ou introdução de membros ou objetos corporais por qualquer uma das duas primeiras vias". O assédio sexual sem penetração pode se enquadrar em atentado contra a liberdade sexual, com previsão de uma pena menor, de até 4 anos.

O CASO

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão do jogador na última sexta-feira. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito a fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a prisão. O Pumas, do México, anunciou na última sexta que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube será rompido por justa causa.

Daniel Alves é acusado de ter cometido agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O jogador, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher que fez a acusação. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado. O suposto crime sexual teria ocorrido num banheiro unissex da área vip da casa noturna.

Segundo o jornal espanhol El Periódico, o brasileiro trancou, agrediu e estuprou a mulher no banheiro da área VIP da casa noturna. Ele nega as acusações. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil. Daniel Alves deve ficar preso até o julgamento, ainda sem data marcada. Ele está no Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona.

O lateral-direito Daniel Alves, que defendeu a Juventus entre 2016 e 2017, foi detido nesta sexta-feira (20) em Barcelona, na Espanha, por uma denúncia de agressão sexual.

O jogador de 39 anos de idade, que defende o Pumas UNAM (México), teria assediado uma mulher em uma boate no dia 31 de dezembro. A jovem reportou o episódio para a polícia espanhola cerca de 48 horas depois do ocorrido.

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De acordo com o jornal La Vanguardia, o ex-lateral do Barcelona chegou à delegacia no início da manhã e saiu por volta das 10h (local) em um carro da polícia. O jogador já prestou depoimento e negou todas as acusações.

O multicampeão jogador deverá ir em breve a tribunal e o magistrado decidirá sobre sua situação provisória.

As autoridades locais seguem investigando o episódio, informou o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha. No momento da suposta agressão sexual, a mulher de 23 anos notificou a casa noturna, e os responsáveis pelo estabelecimento entraram em contato com a polícia.

Dani Alves estava em Barcelona após ter disputado a Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira. Após o atleta ter sido denunciado, ele voltou ao México para se reapresentar ao Pumas.

Após a denúncia, a esposa do jogador, a modelo Joana Sanz, publicou uma imagem no Instagram mostrando sua mão entrelaçada com a do marido. O post tinha a seguinte descrição: "Juntos".

Em sua breve passagem pelo futebol italiano, o lateral foi campeão de uma Série A e de uma Copa da Itália pela Juventus.

Da Ansa

Daniel Alves será investigado por assédio sexual, supostamente, ocorrido na Espanha. Em comunicado, a Justiça da Catalunha disse que abriu processo sobre “eventos que ocorreram em uma boate de Barcelona” em dezembro de 2022.

Apesar do comunicado não citar Daniel Alves nominalmente, um porta-voz do tribunal de Barcelona confirmou à Reuters que o jogador baiano é o alvo do processo.

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Segundo a denúncia, Alves supostamente assediou uma mulher em uma boate em Barcelona na noite de 31 de dezembro. Daniel Alves negou a acusação na semana passada em entrevista para o programa da TV espanhola 'Y ahora Sonsoles'. Ele disse que estava apenas “dançando, sem invadir o espaço de ninguém”.

A Igreja Católica francesa é alvo de nova investigação sobre agressão sexual, após a justiça decidir investigar uma sinalização da diocese de Paris sobre seu ex-arcebispo Michel Aupetit, informou o Ministério Público nesta terça-feira (3).

A Justiça francesa abriu, em dezembro, uma investigação por agressão sexual de vulnerável, segundo o Ministério Público de Paris, confirmando uma informação do canal de televisão BFMTV.

Segundo o canal, o ex-arcebispo manteve uma relação com uma pessoa que era objeto de uma medida de proteção judicial.

Uma fonte próxima ao caso explicou que a investigação examina "trocas de e-mails" entre o religioso e uma mulher, cujo consentimento deverá ser estabelecido em função de seu estado de saúde mental.

A diocese de Paris "confirmou que relatou os fatos (às autoridades judiciais) e especificou que não pôde verificar se são verdadeiros e se representam um crime", em um comunicado divulgado na noite desta terça-feira.

O advogado de Aupetit, Jean Reinhart, afirmou à AFP que, até o momento, não tem conhecimento sobre "nenhuma denúncia".

Aupetit renunciou no final de 2021 depois que vários jornais revelaram um relacionamento íntimo com uma mulher em 2012, o que ele negou categoricamente.

O papa Francisco aceitou sua renúncia no final de 2021, por considerar que a "reputação do então arcebispo de Paris estava comprometida.

Aupetit, ordenado sacerdote com 44 anos após trabalhar durante 11 anos como médico, também foi alvo de críticas por sua gestão dos recursos humanos na diocese mais importante da França.

O ex-arcebispo também é conhecido por suas posições rígidas sobre família e bioética, seu apoio a marchas contra o aborto e sua oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A Igreja Católica na França registra uma série de golpes desde outubro de 2021, quando um relatório independente estimou que cerca de 216 mil menores foram vítimas de abusos por parte de padres e religiosos entre 1950 e 2020.

Em novembro, a Justiça abriu uma investigação contra o cardeal Jean-Pierre Ricard, que reconheceu ter tido um comportamento "repreensível" com uma menor de idade há 35 anos.

O ator americano Kevin Spacey, que está sendo processado pela Justiça britânica por supostas agressões sexuais a três homens, enfrenta novas acusações pelo mesmo motivo, anunciou a Promotoria nesta quarta-feira (16).

Os representantes da Promotoria da Coroa (CPS) "autorizaram acusações criminais adicionais contra Kevin Spacey, de 63 anos, por várias agressões sexuais a um homem entre 2001 e 2004", informou em nota o serviço encarregado dos casos mais delicados no Reino Unido.

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O ator também é acusado de ter forçado essa pessoa a "participar de uma relação sexual não consensual", acrescenta o CPS.

Spacey, vencedor de dois Oscars por "Beleza Americana" (1999) e "Os Suspeitos" (1995), já está sendo processado pela Justiça britânica por quatro supostas agressões a três homens entre março de 2005 e abril de 2013, quando era diretor do famoso teatro Old Vic de Londres.

Durante uma audiência preliminar em julho, ele se declarou inocente de todas as acusações. O processo deve acontecer em junho de 2023.

Spacey foi alvo de várias denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017. Em outubro deste ano, o tribunal de Nova York o absolveu em um processo civil por toques sexuais no ator Anthony Rapp há 36 anos, durante uma noite em Manhattan.

Spacey foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts de ter passado as mãos na genitália de um garoto de 18 anos em um bar, após embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de denúncias que destruiu sua carreira de sucesso coincidiu com o surgimento do movimento #MeToo, que nasceu em 2017 a partir do caso do produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

Como resultado, Spacey foi demitido da série da Netflix "House of Cards", na qual interpretava o personagem principal, e ficou de fora de um filme de Ridley Scott, "Todo o Dinheiro do Mundo", sendo substituído pelo ator canadense Christopher Plummer.

O ator de Hollywood Kevin Spacey responderá uma ação civil movida pelo ator americano Anthony Rapp, que o acusa de agressão sexual em uma festa em 1986 em Manhattan, quando ainda tinha 14 anos. Spacey estará presente nesta quinta-feira (6) em um tribunal de Nova York.

Prestes a completar 51 anos neste mês, Anthony Rapp, protagonista da série "Star Trek: Discovery", apresentou em setembro de 2020 uma queixa contra Spacey por supostas insinuações e agressão sexual durante uma festa em Manhattan, Nova York, há 36 anos atrás.

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Na mesma época em que o movimento #MeToo, liderado por mulheres da indústria cinematográfica, derrubou o intocável produtor Harvey Weinstein no final de outubro de 2017, Rapp denunciou Spacey pela primeira vez com detalhes ao BuzzFeed News.

O premiado ator de teatro, cinema e televisão Kevin Spacey Fowler, de 63 anos, desapareceu das telas e palcos desde que foi uma das primeiras celebridades varridas pela onda global #MeToo, originada nos Estados Unidos.

Fama mundial

O ator, cuja fama mundial foi construída desde os anos 80, graças à seus personagens em filmes como "Beleza Americana" e "Os Suspeitos", ou em seu mais recente trabalho na série "House of Cards", sempre negou as acusações de agressão sexual.

Um dia após a denúncia de Rapp à imprensa, Spacey ofereceu suas "mais sinceras desculpas" por seu "comportamento bêbado e profundamente inapropriado".

Depois da denúncia em 2020, o processo de Rapp foi arquivado no tribunal criminal federal mas progrediu na esfera civil. Por conta disso, Spacey será julgado a partir das 13h30 GMT (10h30 em Brasília) por um júri popular, no tribunal federal civil de Manhattan, presidido pelo juiz Lewis Kaplan.

"Spacey irá comparecer na quinta-feira, e durante todo o julgamento. Esperamos que ele possa se defender perante um júri imparcial", disse sua advogada, Jennifer Keller, por e-mail.

Kevin Spacey pode ser condenado a pagar uma grande indenização por danos.

A acusação inicial de "agressão sexual" feita por Rapp, entretanto, não foi definitivamente mantida pelo juiz Kaplan. O presidente do tribunal considerou que essa classificação não poderia abranger fatos já prescritos, além de não se enquadrar em uma lei estadual de proteção aos menores de idade de 2019, em Nova York.

O magistrado reconheceu que na festa de Nova York, no ano de 1986, "segundo o testemunho de Rapp, Fowler o levantou e 'esfregou' sua mão durante alguns segundos na roupa que cobria as nádegas de Rapp. Logo após, Fowler colocou Rapp em uma cama, de costas, e depois deitou completamente vestido, breve e parcialmente em cima de Rapp", com apenas 14 anos.

"Nem beijos, nem toques"

Portanto, o adolescente rapidamente "escapou" e foi embora da festa, de acordo com o tribunal.

Rapp consentiu que "não houve beijos nem nudez, nem toques dentro da roupa, nem declarações ou insinuações sexuais" em sua declaração, 35 anos depois.

O acusado já teve problemas com a Justiça tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.

Em agosto, um juiz da Califórnia condenou Spacey a pagar quase US$ 31 milhões à produtora da série "House of Cards", da qual havia sido demitido após as acusações de assédio sexual, que sempre negou.

Em Londres, ele é julgado por agressões sexuais contra três homens, entre março de 2005 e abril de 2013, quando era diretor de teatro. Ele se declarou inocente no mês de julho.

Em Massachusetts, Spacey havia sido acusado de atentado ao pudor e também agressão sexual contra uma trabalhadora de 18 anos em um bar, em julho de 2016. As acusações foram retiradas em julho de 2019.

O ator americano Kevin Spacey, alvo de quatro acusações de agressões sexuais contra três homens, se declarou inocente à justiça britânica durante uma audiência preparatória nesta quinta-feira em Londres.

O artista de 62 anos, que teve a carreira arruinada por acusações de agressão sexual nos Estados Unidos em 2017, retiradas desde então, compareceu a um tribunal de Londres para responder sobre supostos atos ocorridos entre 2005 e 2013.

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Depois de ser deixado em liberdade ao final de uma primeira audiência, em 16 de junho, Spacey se declarou inocente nesta quinta-feira das supostas agressões cometidas, em sua maioria no bairro londrino de Lambeth, onde fica o famoso teatro Old Vic, do qual foi diretor artístico entre 2004 e 2015.

Duas acusações apresentadas se referem a agressões sexuais cometidas em março de 2005 em Londres contra o mesmo denunciante, que hoje tem mais de 40 anos.

Outra agressão sexual envolveu um segundo denunciante em agosto de 2008 - atualmente a pessoa tem mais de 30 anos - e implica atividades sexuais com penetração sem consentimento.

O ator é acusado por uma quarta agressão sexual, em abril de 2013 em Gloucestershire, sudoeste da Inglaterra, contra um terceiro homem, também na casa dos 30 anos.

"O senhor Spacey nega veementemente qualquer tipo de crime neste caso", afirmou seu advogado, Patrick Gibbs, em 16 de junho.

A onda de acusações que acabou com a carreira de sucesso de Spacey correspondeu ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu em 2017 do caso do poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

O diretor e roteirista de cinema canadense Paul Haggis, vencedor de vários Oscars, foi detido no sul da Itália por suspeita de agressão sexual qualificada, informaram agências de notícias italianas neste domingo, citando promotores locais.

O diretor e roteirista é "suspeito dos crimes de agressão sexual qualificada e lesão corporal, crimes cometidos sobre uma jovem estrangeira", segundo as agências ANSA e AGI, citando uma nota escrita pelos promotores de Brindisi.

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Haggis, de 69 anos, que escreveu e produziu o filme vencedor do Oscar "Crash", seria a atração principal do festival de cinema "Allora Fest", que começa na terça-feira na cidade de Ostuni, na província de Brindisi.

A vítima estava hospedada na casa de Haggis antes do festival, segundo os promotores.

"O suspeito supostamente forçou a jovem, que ele conhecia há algum tempo, a ter relações sexuais", escreveram.

Após um dos encontros, a mulher foi "forçada a procurar atendimento médico", escreveram.

A AFP enviou uma mensagem de voz e e-mail para um dos advogados de Haggis, mas ainda não houve resposta.

O ator Kevin Spacey, que em 2017 viu sua carreira de sucesso abalada por acusações de agressão sexual nos Estados Unidos - posteriormente retiradas -, foi deixado em liberdade sob fiança nesta quinta-feira (16) depois de comparecer a um tribunal de Londres acusado de quatro crimes sexuais.

Com semblante calmo e confiante, o astro de Hollywood, de 62 anos, compareceu voluntariamente ao Tribunal de Magistrados de Westminster para enfrentar acusações que ele nega.

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A Promotoria reconheceu sua "total cooperação" na investigação, mas pediu que ele entregasse seu passaporte e dormisse em sua residência em Londres até a próxima audiência, que o juiz marcou para 14 de julho no Tribunal da Coroa de Southwark, no sul de Londres.

O magistrado levou em consideração que o ator compareceu voluntariamente à corte e não impôs nenhuma medida cautelar.

"Ele deverá responder a essas acusações se quiser seguir em frente com sua vida", argumentou seu advogado. "Onde vai se esconder? Ele mora nos Estados Unidos e pode ser extraditado. Sua família, seu cachorro de nove anos estão nos Estados Unidos", insistiu.

"Seu trabalho exige que ele vá a reuniões, compareça a castings, encontre-se com diretores e roteiristas", defendeu, declarando-se convencido de que Spacey "continuará a comparecer" à justiça britânica.

Vencedor de dois prêmios Oscar, Spacey, protagonista de "Beleza Americana" (1999) e da série de sucesso "House of Cards", recebeu em Londres quatro acusações de agressão sexual apresentadas por três homens.

"Vou me defender dessas acusações e estou confiante de que minha inocência será provada", disse.

A Scotland Yard abriu uma investigação após receber denúncias contra o ator por supostas agressões cometidas, principalmente, no bairro londrino de Lambeth, onde está localizado o famoso teatro Old Vic, do qual Spacey foi diretor artístico entre 2004 e 2015.

Duas das acusações se referem a agressões sexuais cometidas em março de 2005 em Londres contra uma mesma vítima, que agora tem mais de 40 anos.

Outra agressão sexual envolveu um segundo denunciante em agosto de 2008 e envolveu atividade sexual com penetração sem seu consentimento.

O ator é acusado de uma quarta agressão sexual em abril de 2013 em Gloucestershire, sudoeste da Inglaterra, contra um terceiro denunciante.

A onda de acusações que destruiu sua carreira de sucesso correspondeu ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu do caso do todo-poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

Spacey já havia sido alvo de várias denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017.

Ele foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts por ter colocado as mãos nas partes íntimas de um jovem de 18 anos em um bar, depois de embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A última aparição de Spacey na tela remonta a 2018, com a estreia do filme "O Clube dos Meninos Bilionários".

Ele foi demitido de "House of Cards" e ficou de fora de um filme de Ridley Scott, "Todo o Dinheiro do Mundo", no qual foi substituído pelo ator canadense Christopher Plummer.

Em novembro de 2021, foi condenado a pagar US$ 31 milhões à MRC, produtora de "House of Cards", como compensação pela perda de renda atribuída à sua saída da bem-sucedida série de intrigas políticas em Washington, na qual deu vida a o presidente inescrupuloso Frank Underwood.

No entanto, fez um tímido retorno ao cinema, em junho de 2021, com as filmagens na cidade italiana de Turim de um longa-metragem dirigido pelo italiano Franco Nero e intitulado "L'uomo che disegno Dio" onde, segundo o produtor, desempenha um personagem secundário.

Acusado de agressão sexual a homens no Reino Unido, o ator americano Kevin Spacey comparecerá a um tribunal de Londres na quinta-feira (16) - informou a polícia britânica nesta segunda (13).

Spacey, de 62 anos, "comparecerá às 10h da manhã (6h de Brasília) na quinta-feira, 16 de junho" depois de ser formalmente acusado de quatro ocorrências de agressão sexual a três homens e de "pressionar uma pessoa a se envolver em atividade sexual com penetração sem seu consentimento", anunciou a Scotland Yard.

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No final de maio, a Promotoria britânica havia autorizado o indiciamento do astro de "House of Cards" por essas acusações, que remontam ao período entre março de 2005 e abril de 2013.

O ator, que em 2017 viu sua carreira de sucesso destruída por acusações nos Estados Unidos, posteriormente retiradas, declarou-se "decepcionado" com a decisão da Justiça britânica, mas anunciou sua intenção de comparecer ao tribunal para "provar (sua) inocência".

De acordo com a polícia de Londres, os denunciantes, cujos nomes não foram divulgados, têm atualmente entre 30 e 40 anos.

A Scotland Yard abriu uma investigação após receber denúncias contra o anjo caído de Hollywood por supostas agressões que teriam sido parcialmente cometidas no bairro londrino de Lambeth. Ali fica o famoso teatro Old Vic, do qual foi diretor artístico entre 2004 e 2015 .

Vencedor de dois prêmios Oscar, Spacey, astro do filme "Beleza Americana" (1999) e da série de sucesso "House of Cards", foi alvo de diversas denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017.

Ele foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts por ter colocado as mãos no órgão sexual de um garoto de 18 anos em um bar, depois de embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de acusações que encerrou sua carreira foi concomitante ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu a partir do caso do todo-poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

A última aparição de Spacey nas telas remonta a 2018, com a estreia do filme "Billionaire Boys Club".

O ator americano Kevin Spacey comparecerá voluntariamente a um tribunal britânico após ser acusado de agressão sexual, disse o artista em um comunicado divulgado nesta terça-feira (31), no qual acrescentou que confiava em provar sua inocência.

A polícia e os promotores britânicos informaram na semana passada que Spacey enfrentava quatro acusações de agressão sexual e outra por "fazer com que uma pessoa participasse de uma atividade sexual com penetração sem seu consentimento".

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Vencedor de dois prêmios Oscar pelos filmes "Beleza Americana" (1999) e "Os Suspeitos" (1995), o ator também foi diretor artístico do teatro Old Vic, em Londres, entre 2004 e 2015.

"Eu aprecio muito a declaração do Serviço de Procuradoria da Coroa, no qual lembraram cuidadosamente à mídia e ao público que tenho direito a um julgamento justo e que sou inocente até que se prove o contrário", disse Spacey em uma declaração ao programa de televisão Good Morning America.

"Apesar de estar decepcionado com sua decisão de seguir adiante, comparecerei voluntariamente no Reino Unido assim que puder ser providenciado e me defenderei dessas acusações. Estou seguro de que provarei minha inocência", acrescentou.

De acordo com a revista especializada em cinema e entretenimento Variety, as autoridades britânicas planejavam solicitar a extradição de Spacey.

A onda de acusações contra o ator surgiu em 2017 a partir do movimento #MeToo, que revelou inúmeros casos de agressão sexual e assédio na indústria cinematográfica.

Isso levou a uma investigação da Polícia Metropolitana de Londres e uma revisão do Old Vic das ações do ator de 62 anos durante seu tempo como diretor artístico.

As denúncias iniciais contra Spacey causaram sua saída da temporada final da premiada série política "House of Cards", da qual era protagonista.

Spacey atualmente mora em Nova York e já negou acusações similares nos Estados Unidos.

O ator americano Kevin Spacey, que em 2017 viu sua carreira bem-sucedida destruída por acusações de atentado ao pudor e agressão sexual que posteriormente foram retiradas, foi acusado nesta quinta-feira (26) no Reino Unido por agressão sexual a três homens.

A Scotland Yard abriu uma investigação após receber denúncias contra o anjo caído de Hollywood por supostas agressões que teriam sido parcialmente cometidas no bairro londrino de Lambeth, onde fica o famoso teatro Old Vic, do qual foi diretor artístico entre 2004 e 2015 .

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Após "uma revisão das evidências coletadas pela polícia de Londres", o Crown Prosecutor's Office anunciou que "autorizou processos criminais contra Kevin Spacey, 62, por quatro acusações de agressão sexual a três homens".

"Também foi acusado de fazer com que uma pessoa participasse de uma atividade sexual com penetração sem seu consentimento", afirmou Rosemary Ainslie, chefe da divisão de crimes especiais em Londres.

As acusações abrangem um período compreendido entre março de 2005 e abril de 2013.

Duas delas referem-se a agressões sexuais em março de 2005 em Londres contra um dos denunciantes. Outra agressão sexual envolveu um segundo denunciante em agosto de 2008, também com participação em atividades sexuais com penetração sem seu consentimento.

O ator é acusado de uma quarta agressão sexual contra um terceiro denunciante em abril de 2013 em Goucestershire, no sudoeste da Inglaterra.

Depois de receber reclamações de membros de sua equipe, o teatro Old Vic inicialmente encomendou uma investigação interna a um gabinete jurídico sobre o comportamento de seu ex-diretor artístico.

No total, "20 depoimentos pessoais de suposto comportamento inadequado de Kevin Spacey" foram coletados, afirmou.

Onda de acusações

Spacey, protagonista de filmes como "Beleza Americana" e a série "House of Cards", premiado com dois Oscars, foi alvo de várias denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017.

Ele foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts por ter colocado as mãos no órgão sexual de um garoto de 18 anos em um bar, depois de embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de acusações que encerrou sua carreira foi concomitante ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu a partir do caso do todo-poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

A última aparição de Spacey nas telas remonta a 2018, com a estreia do filme "Billionaire Boys Club".

Foi demitido de "House of Cards" e ficou de fora de um filme de Ridley Scott, "All the Money in the World", no qual foi substituído pelo ator canadense Christopher Plummer.

Em novembro de 2021, foi condenado a pagar US$ 31 milhões à MRC, produtora de "House of Cards", como indenização pelo prejuízo atribuído à sua saída dessa série bem-sucedida de intrigas políticas em Washington, na qual deu vida ao presidente inescrupuloso Frank Underwood.

No entanto, fez um retorno tímido ao cinema em junho de 2021 com as filmagens na cidade italiana de Turim de um longa-metragem dirigido pelo italiano Franco Nero e intitulado "L'uomo che disegno Dio" (O homem que desenha Deus, em tradução livre) no qual, de acordo com o produtor, interpreta um personagem secundário.

O bilionário Elon Musk rejeitou as acusações de ter agredido sexualmente uma comissária de bordo há seis anos e denunciou o que definiu como um complô "político".

"Essas acusações são totalmente falsas", reagiu o presidente-executivo da Tesla e o homem mais rico do mundo no Twitter, a rede social que ele quer comprar, após um artigo publicado na quinta-feira.

O canal online independente Insider informou que a empresa aeroespacial de Musk, SpaceX, pagou 250 mil dólares a uma mulher em 2018 para encerrar um processo de comportamento inadequado contra o bilionário.

O empresário de 50 anos, segundo a reportagem, mostrou a ela seu pênis ereto, tocou suas pernas sem consentimento e pediu um ato sexual enquanto recebia uma massagem da mulher em um voo particular para Londres. O artigo cita uma pessoa que dizia ser amiga da comissária de bordo.

"Os ataques a mim devem ser vistos por um prisma político: é a maneira usual (desprezível) de agir", tuitou Musk na quinta-feira, sem especificar a quem se referia.

"Desafio essa mentirosa que diz que sua amiga me viu 'descoberto': diga uma coisa, qualquer coisa (cicatrizes, tatuagens...) que não seja de conhecimento público", disse ele.

"Ela não será capaz de fazer isso, porque isso nunca aconteceu."

O empresário nascido na África do Sul - e que tem nacionalidade sul-africana, americana e canadense - se aproximou recentemente dos republicanos, após apoio anterior aos democratas.

"Agora veja como eles estão desdobrando sua campanha de truques sujos contra mim", acrescentou Musk, cuja fortuna é estimada em mais de 200 bilhões de dólares.

O empresário suspendeu sua oferta de 44 bilhões de dólares pelo Twitter nesta semana devido à falta de clareza sobre o número de contas falsas na plataforma, mas disse que "continua comprometido" em concluir o acordo.

Inicialmente conhecido como o fundador da Tesla, empreendimento que lhe rendeu fortuna, Musk, pai de oito filhos e divorciado três vezes, tornou-se uma figura central do neocapitalismo americano com suas ambições extraplanetárias e ideias políticas, amplamente difundidas por ele nas redes sociais.

Snoop Dogg afirmou estar sendo vítima de uma chantagem após ser acusado de agressão sexual. Segundo informações do site TMZ, que teve acesso à queixa, a acusação contra o rapper de 50 anos de idade relata um crime que teria ocorrido no ano de 2013.

Segundo a vítima, que não teve a identidade revelada, o abuso aconteceu após um show do cantor na cidade de Anaheim, na Califórnia. Ela relatou que pegou carona com um amigo de Snoop, dormiu no carro e acordou na casa do mesmo. Segundo o relato, Bishop Don Juan teria a forçado a praticar sexo oral nele.

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A mulher ainda contou que após o fato, Bishop disse que iria apresentá-la ao rapper para que ela conseguisse um emprego como apresentadora. Enquanto estava no banheiro da suposta casa, ela falou que o músico forçou entrada e, depois, a obrigou a praticar sexo oral.

Sem mencionar o caso, Snoop se pronunciou nas redes sociais e disparou: "Está aberta a temporada das garimpeiras." Vale pontuar que no dia 13 de fevereiro, o rapper estará no intervalo do Super Bowl.

Summer Zervos, uma das mulheres que acusou Donald Trump de agressão sexual, retirou sua denúncia de difamação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, enquanto confirmou suas acusações por eventos que datavam de 2007, informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (12).

Zervos é um ex-participante de "O Aprendiz", do qual Trump foi o apresentador por muito tempo.

Em janeiro de 2017, pouco antes do republicano entrar na Casa Branca, Zervos abriu um processo civil de difamação contra Trump porque o magnata a chamou de "mentirosa".

Trump sempre negou, mas Zervos o acusou de agarrá-la à força e beijá-la em 2007 em um hotel de Los Angeles.

"Todas as ações judiciais foram retiradas", diz um documento da Suprema Corte do estado de Nova York datado desta sexta-feira e assinado pelos advogados de ambas as partes.

"Após cinco anos (de procedimento), a Sra. Zervos não deseja mais ter uma disputa com o acusado (Donald Trump) e garantiu o direito de falar livremente sobre sua experiência", disseram à AFP as advogadas da denunciante, Moira Penza e Beth Wilkinson.

As advogadas especificaram que sua cliente "manteve suas acusações e não aceitou qualquer" compensação financeira.

Do lado do ex-presidente dos Estados Unidos, sua advogada Alina Habba descreveu a decisão de Summer Zervos como "prudente".

"Ela não tinha outra opção porque era óbvio que, com base nos fatos incriminados, nosso cliente não tinha feito nada de errado",afirmou à AFP.

Nenhuma das partes explicou por que Zervos retirou o processo por difamação.

No total, cerca de 20 mulheres acusaram Donald Trump de agressão ou assédio sexual nos últimos anos.

Além de Summer Zervos, a editorialista E. Jean Carroll acusa o ex-presidente de estuprá-la em um provador de uma loja de Nova York em meados da década de 1990.

Carroll processou Trump no tribunal de Nova York por difamação.

Trump, que nega todas as acusações, nunca enfrentou processo criminal por essas acusações há muito prescritas.

O atacante Neymar, que está concentrado com a seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), para dois jogos pela Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, se manifestou pela primeira vez, nesta sexta-feira, sobre a alegação de que o contrato dele com a Nike foi rompido após uma denúncia de assédio sexual nos Estados Unidos. O jogador do Paris Saint-Germain tratou as afirmações da empresa americana de material esportivo como absurdas e mentirosas.

O caso foi revelado pelo jornal americano The Wall Street Journal na noite de quinta-feira. Ao diário, a conselheira geral da empresa de materiais esportivos, Hilary Krane, declarou que o rompimento do contrato entre Neymar e Nike, em agosto do ano passado, aconteceu após o jogador não colaborar com as investigações do caso, que teria ocorrido em 2016.

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De acordo com a reportagem, uma funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva, em 2016.

Em publicação em seu Instagram, Neymar disse que não teve a oportunidade de se defender e que acredita que o tempo "trará as verdadeiras respostas".

A sua empresa, a NJR Sports, também se manifestou através de uma nota oficial. "É importante esclarecer que os reais e verdadeiros fatos são totalmente dissociados da afirmação prestada. Não obstante todas as inverdades relatadas, não apresentaremos, por ora, os documentos que revelam a forma de encerramento do contrato, por questões óbvias de estrito sigilo e confidencialidade, em total observância aos princípios éticos e de governança corporativa que devem nortear a conduta de uma companhia. As medidas cabíveis estão sendo adotadas", informou.

Confira a íntegra da nota de Neymar em suas redes sociais:

"Os fatos podem ser distorcidos porque as pessoas os enxergam de ângulos diferentes. Não temos como negar que a vida é assim.

Faz parte!

Até entendo quando alguém faz uma crítica sobre minhas condutas, minha forma de jogar e de viver a vida.

Somos diferentes!

Eu realmente não entendo como uma empresa séria pode distorcer uma relação comercial que está apoiada em documentos. As palavras escritas não podem ser modificadas. Elas sim são muito claras.

Não deixam dúvidas!

Desde os meus 13 anos, quando assinei meu primeiro contrato, sempre fui alertado: não fale sobre os seus contratos! Contratos são sigilosos!

Contrariar essa regra e afirmar que o meu contrato foi encerrado porque não contribuí de boa-fé com uma investigação isso é absurdo, mentiroso. Mais uma vez sou advertido que não posso comentar em público.

Indignado vou obedecer!

Mas a matéria do WSL é muito clara. Em 2016 parece que já sabiam desse acontecimento. Eu não sabia!

Em 2017 viajei novamente para os EUA para campanha publicitária, com as mesmas pessoas, nada me contaram, nada mudou!

Em 2017, 2018, 2019 fizemos viagens, campanhas, inúmeras sessões de gravação. E nada me contaram.

Um assunto com tamanha gravidade e nada fizeram.

Quem são os verdadeiros responsáveis?

Não me deram a oportunidade de me defender. Não me deram a oportunidade de saber quem é essa pessoa que se sentiu ofendida. Eu nem a conheço. Nunca tive nenhum relacionamento. Não tive sequer oportunidade de conversar, saber os reais motivos da sua dor. Essa pessoa, uma funcionária, não foi protegida. Eu, um atleta patrocinado, não fui protegido.

Até quando?

Ironia do destino continuarei a estampar no meu peito uma marca que me traiu.

Essa é a vida!

Sigo firme e forte acreditando que o tempo, sempre esse cruel tempo, trará as verdadeiras respostas.

Fé em Deus!"

Uma funcionária da empresa Nike acusa Neymar de agressão sexual, ocorrida em 2016. Este teria sido o motivo pelo qual a marca de produtos esportivos encerrou o contrato com o jogador do Paris Saint-Germain em agosto do ano passado sem alegar um motivo. O compromisso ainda tinha mais oito anos de duração. O jornal The Wall Street Journal teve acesso a documentos e entrevistou pessoas ligadas ao assunto.

A funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva. Funcionários da Nike, atuais e antigos, são citados nos documentos.

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Neymar nega a acusação. "Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora", disse a assessoria do atleta, que justificou o fim do contrato com a Nike por motivos comerciais.

Segundo matéria do jornal americano, a funcionário da Nike registrou uma reclamação para a empresa em 2018 e descreveu o incidente para o chefe de recursos humanos e conselho geral, de acordo com as pessoas e os documentos. A Nike contratou advogados da Cooley LLP para conduzir uma investigação a partir de 2019 e decidiu deixar de usar Neymar no marketing.

A Nike encerrou seu relacionamento com Neymar em 2020 depois que o atleta não cooperou com a investigação de Cooley, segundo depoimentos. "A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar na investigação, após alegações de irregularidades apresentadas por um funcionário", disse Hilary Krane, conselheiro geral da Nike, em resposta às perguntas do jornal.

Krane disse que a Nike não discutiu o assunto publicamente porque "não havia um conjunto de fatos que nos permitiriam falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos de apoio."

A porta-voz de Neymar disse que os dois lados estão em discussões desde 2019. "É muito estranho um caso que deveria ter acontecido em 2016, com denúncias de um funcionário da Nike, só vir à tona neste momento", disse.

Segundo pessoas ouvidas, representantes de Neymar contestaram o relato da mulher durante a investigação de Cooley, mas o próprio atleta se recusou a ser entrevistado pelos investigadores da Nike.

Neymar esteve em Nova York em junho de 2016, data da acusação, para participar do lançamento de calçados da marca Jordan da Nike.

OUTRO CASO - Em junho de 2019, Najila Trindade acusou Neymar de estupro em um hotel de Paris. O atacante disse que o encontro com a modelo brasileira foi consensual e ele a acusou de tentar extorqui-lo. As autoridades brasileiras retiraram a acusação, alegando falta de provas.

Posteriormente acusaram Najila de calúnia, extorsão e fraude processual. As duas primeiras acusações foram rejeitadas em 2019 e ela foi absolvida da outra em 2020. Uma porta-voz da modelo disse que ela defende seu original relato do que aconteceu.

Depois que a modelo brasileira fez sua denúncia pública, a funcionária da Nike abordou a Sra. Krane e a Sra. Matheson para perguntar o status da reclamação que ela fez sobre Neymar um ano antes, segundo pessoas e documentos.

A congressista democrata por Nova York Alexandria Ocasio-Cortez revelou ter sido vítima de uma agressão sexual, em um emocionado vídeo no Instagram na segunda-feira (1°), no qual confessou ter temido por sua vida durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.

Acusando os conservadores que se opõem ao impeachment do ex-presidente Donald Trump de estimular a violência que levou ao ataque, a representante (deputada), símbolo da esquerda progressista americana, comparou-os a "abusadores".

"Eles estão tentando nos dizer para seguir em frente sem prestar contas, sem que se diga a verdade, ou sem enfrentar os danos extremos, a perda de vidas, o trauma", disse Ocasio-Cortez durante uma transmissão de vídeo ao vivo no Instagram.

"Sou uma sobrevivente de uma agressão sexual e não contei isso a muitas pessoas em minha vida", completou a política, ao comparar os parlamentares que desejam "seguir adiante" após o ataque ao Capitólio com a tática de negação utilizada pelos agressores.

"Como sobrevivente, luto com a ideia de que acreditem", completou, sem revelar detalhes, ou o momento em que a agressão aconteceu.

Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida como AOC, contou no vídeo o medo que sentiu durante o ataque ao Capitólio e como teve que se esconder. "Pensei que iria morrer", disse.

A confissão da deputada, que foi assistida por mais de 350.000 pessoas, foi elogiada por sua coragem e honestidade.

A deputada Katie Porter relatou ao canal MSNBC que emprestou um par de tênis a AOC durante o ataque, caso ela tivesse que "correr por sua vida", ao que Ocasio-Cortez respondeu: "Só espero que eu consiga se mãe. Espero não morrer hoje".

Esta semana, Ocasio-Cortez respondeu ainda ao senador republicano Ted Cruz, depois que ele aprovou as críticas da democrata ao aplicativo de negociações na Bolsa Robinhood.

"Estou feliz de trabalhar com os republicanos neste tema em que há pontos em comum, mas, há três semanas, quase fizeram com que eu fosse assassinada, então podem esperar sentados", tuitou AOC.

Um homem suspeito de agressão sexual trocou tiros com a polícia dentro de um estúdio da Paramount Pictures, em Hollywood, e acabou preso. O caso aconteceu na noite do último domingo (18). As informações foram divulgadas pelo site da revista Newsweek. 

O suspeito, que não foi identificado, foi levado sob custódia pelo Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD).  O homem estava com alguns ferimentos e foi encaminhado para um hospital local. 

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A Polícia tuitou alertando os moradores sobre a ação. “Se você mora na área, por favor, fique em casa. Se você não mora na área, por favor, fique longe neste momento”, escreveu o LAPD. 

De acordo com a imprensa americana, o suspeito portava uma faca, um revólver e uma arma de espoleta. Ele entrou no estúdio para se abrigar após uma perseguição policial. Os policiais precisaram usar taser para deter o suspeito. Nenhum policial ficou ferido na ação.

O comediante americano Bill Cosby apelou à mais alta corte da Pensilvânia de sua sentença de três a dez anos de prisão por drogar e agredir sexualmente uma mulher há mais de 15 anos, de acordo com documentos apresentados à justiça.

O novo recurso, que vem depois de o comediante perder um anterior em dezembro no Tribunal Superior da Pensilvânia, garante que o júri de seu julgamento nunca deveria ter ouvido o antigo depoimento de Cosby aos procuradores, em que ele disse ter administrado o sedativo e hipnótico Quaaludes para mulheres pelas quais ele estava sexualmente interessado.

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Os procuradores prometeram a Cosby que ele nunca seria acusado, disseram seus advogados no recurso apresentado na terça-feira.

Eles também indicam que isso aconteceu "décadas atrás" e que não está relacionado ou comparável aos crimes pelos quais ele foi julgado.

Seus defensores também apontam que o juiz Steven O'Neill nunca deveria ter permitido o testemunho de cinco outras mulheres - além da acusadora, Andrea Constand - que disseram ter sofrido abusos em encontros com o ator ocorridos anos atrás.

Eles afirmam que como resultado desses depoimentos, Cosby foi julgado como se fosse um "predador" sexual, sem presunção de inocência, e não pelos crimes de que foi acusado, mas por conduta anterior em sua vida.

O porta-voz de Cosby, Andrew Wyatt, disse à AFP que o ator não comentará sobre seu novo recurso.

O popular comediante de 83 anos, que rompeu as barreiras raciais com seu papel de pai e médico na série de TV de sucesso "The Cosby Show" (1984-1992), foi condenado em 2018 por drogar e agredir sexualmente Andrea Constand em sua mansão na Filadélfia.

Foi o primeiro julgamento de uma celebridade e o primeiro veredicto de culpado por agressão sexual desde o início do movimento #MeToo.

Apesar do fato de mais de 60 mulheres terem acusado Cosby de agressão sexual, ele só foi julgado sob a queixa de Constand, já que a prescrição já havia sido aprovada nos outros casos.

Um julgamento anterior em junho de 2017 terminou em anulação depois que o júri não conseguiu chegar a um veredicto unânime.

Uma dúzia de mulheres que afirmam ter sido vítimas de Cosby entraram com processos civis contra o ator, buscando indenização por danos.

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