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Um jogo para alçar voos maiores no Brasileiro. Assim o volante Serginho classifica a partida diante do América-MG desta quarta-feira (3), na Ilha do Retiro, em caso da conquista dos três pontos. O jogador aponta que se o time rubro-negro conseguir sua quarta vitória consecutiva nesta Série A, o pensamento muda e a parte de cima da tabela passa a ser o grande objetivo do Leão, deixando de vez o fantasma da zona de rebaixamento para trás.

“Depois desse jogo creio que começamos a pensar em outra parte da tabela. Ate então estávamos pensando na zona de rebaixamento, querendo se afastar, se conseguirmos essa vitória pensamos do meio da tabela para cima, só não posso dizer em qual posição. O campeonato quando você atinge 24 pontos, você começa a pensar na parte de cima. Nosso primeiro objetivo é vencer o America, mas temos que fazer prevalecer o mando de campo”, afirmou o atleta, confiante no bom resultado em casa.

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Para Serginho, o resultado desse crescimento que faz com que a equipe comece a traçar outros objetivos no brasileiro vem da estabilização em campo. De acordo com o volante, o time rubro-negro perdeu pontos no início da competição por conta da oscilação. “Oscilamos muito no início e agora engrenamos boas vitórias, nosso time amadureceu bastante. Tomávamos muitos gols na volta do segundo tempo e nossa equipe hoje está muito focada. Com o treinamento do Oswaldo, a equipe está bem equilibrada tanto na defesa quanto no ataque. E, quem menos oscilar, vai conseguir coisas boas nesse Brasileiro”, destacou.

No entanto, apesar dos prognósticos positivos, ele, por conhecer o América, prega respeito aos mineiros. “Sabemos da dificuldade, vimos os torcedores falando que vamos enfrentar o América, que está em último, mas muito pelo contrário que o jogo vai ser fácil. Por eu ser de Minas, conheço muito bem o time e temos que ter cuidado para não ser surpreendidos em casa”, finalizou.

O confronto entre Sport e América-MG válido pela 18ª rodada da Série A sofreu uma alteração da CBF nesta quarta-feira (27). O jogo que será realizado na próxima quarta-feira (3), na Ilha do Retiro, foi antecipado das 21h para as 19h30. O clube leonino comemorou a realização da partida um pouco mais cedo pela expectativa de que o público possa comparecer em maior número.

Antes da partida, porém, o Sport terá ainda um compromisso neste sábado (30), também na Ilha do Retiro diante do Atlético-PR. O Leão vem de duas vitórias consecutivas na Série A, sobre Grêmio e Cruzeiro. Os resultados positivos fizeram com que o time alcançasse a 14ª posição na tabela da Série A.

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O Flamengo encontrou dificuldades, mas conseguiu vencer o América-MG por 2 a 1, nesta segunda-feira, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES). Além de se aproximar do grupo de classificação para a Copa Libertadores, o time rubro-negro impôs ao mineiro a sétima derrota consecutiva em partida pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com 27 pontos, em sexto lugar, o Flamengo permanece dois atrás do Santos, o quarto colocado. No domingo, os cariocas enfrentam o Coritiba, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Lanterna do Brasileirão, o América-MG segue com 8 pontos e pega o Grêmio, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

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Foi difícil para os cariocas finalizarem ao gol. O novo técnico do América-MG, Enderson Moreira, não hesitou em organizar um time fechado, sem dar espaços para o adversário. Com todos os jogadores na metade defensiva, o clube mineiro fez uma eficiente marcação e dificultou a vida do Flamengo, que trocava muitos passes, mas sem produtividade.

O primeiro chute demorou a sair e ainda foi mineiro. Aos 26 minutos, Victor Rangel puxou contra-ataque, mas finalizou fraco e em cima do goleiro Alex Muralha. Um minuto depois, o Flamengo também fez a sua tentativa, sem sucesso, com o argentino Mancuello.

Embora ruins, os dois lances deram novo ânimo ao jogo. Aos 28 minutos, em contragolpe mineiro, Gilson recebeu passe de Victor Rangel e obrigou Alex Muralha a fazer boa defesa. Na sequência, o Flamengo chegou a balançar as redes, mas Guerrero estava impedido. O peruano ainda arriscou de cabeça, mas errou o alvo.

Em um dos poucos momentos de liberdade, Fernandinho avançou com facilidade e quase abriu o marcador, em finalização de fora da área. Nos minutos finais do primeiro tempo, o time rubro-negro fez uma forte pressão, com Alan Patrick e Guerrero, que pararam em João Ricardo.

O América-MG iniciou o segundo tempo mais solto e assustou com Bruno Telles, em chute de fora da área. Os mineiros ainda tiveram nova chance, após falha de Chiquinho, mas Alex Muralha defendeu. No contra-ataque, aos 10 minutos, Pará cruzou na medida para Guerrero completar e fazer 1 a 0.

Com a vantagem, não demorou para o Flamengo ampliar. Aos 13 minutos, Roger colocou a mão na bola dentro da área: pênalti. Alan Patrick cobrou e fez 2 a 0. Baqueado pelos dois gols, o América-MG ainda viu Guerrero acertar a trave, aos 16. E o centroavante ainda perdeu gol na pequena área, aos 28.

Quando já parecia sem forças, o América-MG reagiu. Aos 31 minutos, Danilo teve liberdade pelo lado esquerdo e cruzou para Juninho diminuir. Sem nada a perder, os mineiros impuseram uma pressão nos minutos finais, com o Flamengo mais acuado. Porém, os cariocas não tiveram a mesma desatenção do gol e conseguiram segurar a importante vitória por 2 a 1, em Cariacica.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 2 x 1 AMÉRICA-MG

FLAMENGO - Muralha; Pará, Réver, Juan e Chiquinho (Rafael Vaz); Márcio Araújo, Willian Arão, Mancuello e Alan Patrick (Adryan); Fernandinho (Gabriel) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Pablo, Roger, Alison e Bruno Teles (Danilo); Leandro Guerreiro, Juninho, Osman e Alan Mineiro (Claudinei) e Gilson; Victor Rangel (Michael). Técnico: Enderson Moreira.

GOLS - Guerrero, aos 10, Alan Patrick (pênalti), aos 13, e Juninho, aos 31 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Alex Muralha (Flamengo).

ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).

RENDA - R$ 1.028.320,00.

PÚBLICO - 14.966 pagantes (16.523 no total).

LOCAL - Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES).

O América-MG conta com a estreia do técnico Enderson Moreira para iniciar uma transformação na equipe em busca da permanência na Série A. O primeiro passo a ser dado é nesta segunda-feira, às 20 horas, contra o Flamengo, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo, pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O time mineiro é o lanterna isolado com apenas oito pontos conquistados. O Cruzeiro, o penúltimo, tem 15. Para sair da zona de rebaixamento, o América-MG precisaria ter ao menos 17 pontos. Para piorar, o adversário faz um bom início de competição e busca se aproximar do G4 - é o sétimo colocado, com 24 pontos.

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Enderson Moreira chegou esperançoso em colocar fim à sequência de seis derrotas consecutivas na competição. O último triunfo da equipe mineira aconteceu em 18 de junho, quando bateu o Coritiba por 2 a 0. De lá para cá, perdeu todas as partidas no Brasileirão.

"Temos que tentar neste momento ser o mais objetivo possível, o mais simples possível, para que eles possam entender bem qual a nossa ideia. As primeiras impressões foram muito boas", comentou o treinador. "Espero que na minha estreia a gente faça um grande jogo para mudar o astral", emendou.

O treinador não confirmou a escalação da equipe. Depois de perder espaço entre os titulares, o zagueiro Alisson deve ficar com a vaga de Adalberto. No ataque, a principal dúvida está entre o atacante Victor Rangel e o recém-contratado Michael, que chegou do Estoril, de Portugal.

Em recuperação no Campeonato Brasileiro após duas vitórias consecutivas, o Santa Cruz conseguiu deixar novamente a zona de rebaixamento para trás e agora ocupa a 14ª colocação. A crescente vivida pelo tricolor na competição é creditada pelo Milton Mendes ao aumento no leque de peças no elenco. O que o tem deixado tranquilo para fazer substituições e manter o mesmo nível de rendimento no time. Porém, ele também pondera em meio a euforia, destacando que a equipe ainda pode e precisa evoluir mais para seguir mantendo os bons resultados.

Segundo o técnico, a fase vivida pelos corais não foi exclusiva. Devido a sequência desgastante de jogos da Série A, Milton destaca que boa parte dos times que têm elencos reduzidos devem sofrer com resultados negativos. Vindo de duas rodadas com vitória, e com novas peças no elenco, ele, assim como no jogo contra o Vasco, elogia as opções que ganhou e enfatiza o maior rodízio que poderá fazer no time para manter todos em boas condições físicas. 

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“Todas as equipes no brasileiro vão sofrer percalços, e a nossa passou por um. Por ser um campeonato difícil, jogado duas vezes por semana, temos que ter um plantel bastante elevado para recuperação. Isso que nos dificultou um pouco no início, agora já temos mais soluções. Conseguimos colocar um time na quarta e agora diante do América já jogou outro. Isso dá segurança para que os jogadores consigam descansar”, comentou.

Milton, no entanto, freia o ânimo e reconhece que, apesar do bom resultado conquistado, ele foi construído em cima do atual lanterna da competição e por isso ainda detecta falhas no time coral. “Nosso momento é bom e estamos crescendo, mas não podemos esquecer que o jogo foi contra o último colocado. Temos que estar preparados e entender que estamos melhorando, mas não é o suficiente. Se paramos aqui, caímos de divisão, então é importante manter o foco jogo a jogo para buscar resultados”, concluiu.

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O América-MG completou neste domingo (17) seis jogos seguidos sem vitória, e sem marcar gols, ao perder por 3 a 0 para o Santa Cruz em casa, no Independência, em partida disputada pela 15.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da equipe pernambucana foram marcados por Tiago Costa, Marcílio e Arthur. O América-MG ainda perdeu um pênalti, batido por Osman, quando era derrotado por 1 a 0.

Com o resultado, o time mineiro segue afundado na lanterna do Campeonato Brasileiro, com somente oito pontos. O Santa Cruz, que venceu a primeira fora de casa, vai a 17 e, momentaneamente, ocupa da 14.ª posição na tabela, deixando a zona do rebaixamento.

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O primeiro gol da equipe visitante aconteceu aos oito minutos do primeiro tempo. Osman perdeu dividida de bola com Tiago Costa, que invadiu a área e chutou sem chances para João Ricardo. Aos 13, o árbitro marcou empurrão na área de Neris sobre Alan Mineiro. Osman bateu no meio do gol e Tiago Cardoso defendeu com os pés.

A oportunidade desperdiçada desestabilizou o já frágil psicológico dos anfitriões, que sofreram o segundo gol somente dois minutos depois. Após cobrança de escanteio da direita e desvio da zaga, Marcílio, da meia-lua, aproveitou a sobra e chutou no canto direito do goleiro.

Com a vantagem no placar e um adversário mal armado em campo, o Santa Cruz apenas esperou o fim do primeiro tempo. O América-MG foi para o vestiário sob vaias.

Logo no início da etapa final, saiu o terceiro, marcado por Arthur, aos 10 minutos. O jogador recebeu ótimo passe de Léo Moura e chutou no canto esquerdo superior de João Ricardo. A torcida americana, com o terceiro gol, começou a deixar o estádio. Três minutos depois, Arthur por pouco não marcou de novo em dois chutes consecutivos defendidos por João Ricardo.

O goleiro mineiro salvou outra aos 33 minutos, em chute forte de Marion, que entrou em substituição a Grafite. Fim de jogo no Independência. O América-MG perdeu mais uma e agora terá que buscar a recuperação em Cariacica (ES), na segunda-feira, dia 25, contra o Flamengo, às 20h no Estádio Kléber Andrade. O Santa Cruz joga no próximo sábado, em casa, no Arruda, contra o Coritiba às 18h30.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA-MG 0 X 3 SANTA CRUZ

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Pablo, Roger, Adalberto e Bruno Teles (Sávio); Leandro Guerreiro (Claudinei), Juninho, Gilson, Alan Mineiro (Danilo Barcelos) e Osman; Danilo Dias. Técnico: Sérgio Vieira.

SANTA CRUZ - Tiago Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia (Derley), Marcílio (Jadson) e João Paulo; Arthur, Keno e Grafite (Marion). Técnico: Milton Mendes.

GOLS - Tiago Costa, aos oito, e Marcílio, aos 16 minutos do primeiro tempo. Arthur, aos 10 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).

CARTÕES AMARELOS - Neris, Pablo, Grafite, Gilson.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

Em uma partida fraca tecnicamente, o Atlético Paranaense fez o suficiente para vencer o América-MG por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vitória, o Atlético chegou ao sexto lugar, com 20 pontos, e o América se afundou mais na lanterna, com oito pontos.

A partida começou mesmo jogando contra o lanterna da competição. O Atlético mostrou pouca inspiração no meio de campo e a bola chegou poucas vezes ao ataque, assim como, nas raras oportunidades do primeiro tempo, André Lima não conseguiu finalizar jogadas com perigo.

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O América exibia pouca agressividade e dava mais um claro sinal de que o técnico português Sergio Vieira terá muito trabalho para evitar o rebaixamento à Série B.

Durante a primeira etapa, os atleticanos sentiam dificuldades na organização das jogadas. No segundo tempo, o atacante Victor Rangel teve a chance de abrir o placar antes do primeiro minuto, mas completou para fora.

Mas, se não conseguia oferecer perigo com a bola rolando, o time rubro-negro encontrou seu gol em uma cobrança de escanteio, aos sete minutos, quando Nikão aproveitou uma rebatida da defesa e chutou de longe e contou com a falha do goleiro João Ricardo para abrir o placar.

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Com vantagem no marcador, o Atlético manteve o domínio do jogo, mas seu setor criativo não mostrava serviço e o jogo foi uma sucessão de passes e lances errados.

Já do lado de fora do estádio, antes de a partida começar, houve confusão entre a torcida organizada Os Fanáticos - que decidiu não entrar em campo por causa de uma briga com a diretoria - e alguns policiais.

Depois desta vitória, o Atlético-PR só voltará a jogar pelo Brasileirão no próximo dia 11, uma segunda-feira, contra o Cruzeiro, às 20 horas, no Mineirão. Já o América-MG terá pela frente o São Paulo, no dia 10, às 16 horas, no Morumbi.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 1 X 0 AMÉRICA-MG

ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo, Wanderson, Thiago Heleno (Marcão) e Sidcley; Otávio, Hernani, Nikão e Vinícius (Walter); Marcos Guilherme (Giovanny) e André Lima. Técnico: Paulo Autuori.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Jonas (Pablo) Adalberto, Roger e Bruno Telles; Leandro Guerreiro, Juninho, Osman e Gilson; Tony (Alan Mineiro) e Borges (Victor Rangel). Técnico: Sérgio Vieira.

GOL - Nikão, aos sete minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira (SP).

CARTÕES AMARELOS - Jonas, Vinícius e Adalberto.

RENDA - R$ 150.110,00.

PÚBLICO - 10.137 pagantes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O Atlético finalmente ganhou o primeiro clássico contra o América-MG em 2016. Neste domingo, no Independência pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time alvinegro bateu o rival por 1 a 0, com gol de Robinho no início do primeiro tempo.

Nas outras partidas da temporada, haviam sido três empates e uma vitória para o América, campeão mineiro e que segue na lanterna do Brasileiro, com oito pontos. O Atlético vai a 16, assume a sétima posição e aguarda os outros jogos do domingo, às 16h e 18h30.

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O América chegou com perigo logo no primeiro minuto de jogo. Danilo cruzou e Victor Rangel desviou de cabeça, para fora, com Victor, no contrapé, já batido no lance. Mas a abertura do placar ficou por conta do Atlético. Aos quatro minutos, Clayton roubou a bola da zaga e rolou para Robinho, que tocou na saída de João Ricardo. Falha do setor defensivo do América.

Lá na frente, o ataque do América fazia sua parte. Aos 14 minutos, Ernandes arriscou de longe. A bola passou muito perto do gol de Victor. Pouco depois, outro chute de longe, com Osman. Victor espalmou. Aos 33, Osman tentou de novo, mas mandou para fora. As equipes foram para o intervalo no momento em que o América era melhor em campo.

O América tentou manter a pressão no início do segundo tempo, tocava a bola no campo adversário mas sem conseguir finalizar. Aos 16 minutos, o América por pouco não empatou com Victor Rangel. O atacante se livrou da zaga e chutou. Victor defendeu.

No primeiro lance de perigo do Atlético no segundo tempo, aos 33 minutos, Cazares cruzou da direita e Fred bateu de primeira. João Ricardo desviou e a bola bateu na trave.

O América volta a campo na quarta-feira em partida marcada para as 21h45 contra o Corinthians, no Independência. O Atlético joga na quinta-feira, às 21h, também no Independência, contra o Botafogo.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA-MG 0 X 1 ATLÉTICO-MG

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Jonas, Sueliton, Adalberto e Ernandes; Leandro Guerreiro (Juninho), Claudinei, Alan Mineiro (Borges) e Danilo (Tiago Luís); Osman e Victor Rangel.

Técnico - Sérgio Vieira.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Junior Urso e Cazares; Clayton (Patric), Fred (Eduardo) e Robinho (Dátolo). Técnico - Marcelo Oliveira.

GOL - Robinho, aos 4 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTÕES AMARELOS - Clayton e Marcos Rocha (Atlético-MG); Adalberto e Danilo (América-MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

O até então pior ataque do Campeonato Brasileiro desencantou. Em noite inspirada do atacante Sassá, autor de três gols, o Botafogo venceu o América-MG por 3 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). O jogo pela oitava rodada foi o pior público da competição até o momento, com apenas 883 pagantes (pouco mais de 1.200 pessoas no total), e tirou o time carioca da incômoda lanterna.

Com oito pontos, o Botafogo quebrou um jejum de quatro jogos sem vitórias e enfrenta o Corinthians, neste domingo, no estádio Itaquerão, em São Paulo. Já o América-MG, que venceu apenas uma partida, tem cinco pontos, caiu para a última posição e enfrenta o Coritiba, neste sábado, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

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O primeiro tempo foi de poucos ataques, mas de muita eficiência. Na primeira tentativa do Botafogo, Adalberto protegeu errado e foi surpreendido por Neilton, que finalizou para a defesa de João Ricardo. Depois disso, cada tentativa resultou em gol. Aos 23 minutos, Sassá foi derrubado na área: pênalti. Ele cobrou e fez 1 a 0.

Aos 31 minutos, a defesa do América-MG saiu errado, Neilton roubou a bola e passou para Sassá fazer 2 a 0. Logo depois, Sassá foi derrubado na área novamente e converteu o pênalti: 3 a 0.

No segundo tempo, o América-MG esboçou uma reação e diminuiu aos 2 minutos com Sávio, após Sidão fazer duas boas defesas. A vantagem fez o Botafogo se acomodar, sem criar chances de gol. Sorte que o clube mineiro não conseguiu ampliar a pressão para diminuir a desvantagem.

Nos 15 minutos finais, o time visitante decidiu arriscar tudo e cresceu, primeiro com Borges, em chute para fora. A promessa mineira Matheusinho também arriscou, mas errou o alvo. Após isso, o Botafogo reorganizou o sistema defensivo e conseguiu administrar a vantagem para selar a tranquila vitória por 3 a 1.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 x 1 AMÉRICA-MG

BOTAFOGO - Sidão; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Airton (Fernandes), Bruno Silva, Gervasio Núñez (Salgueiro) e Leandrinho; Neilton e Sassá (Ribamar). Técnico: Ricardo Gomes.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Hélder, Artur, Adalberto e Danilo; Juninho, Claudinei (Matheusinho), Alan Mineiro (Tiago Luís) e Eduardo (Sávio); Osman e Borges. Técnico: Sérgio Vieira.

GOLS - Sassá, aos 23 (pênalti), aos 31 e aos 36 (pênalti) minutos do primeiro tempo; Sávio, aos 2 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Renan Fonseca (Botafogo); Sávio e João Ricardo (América-MG).

ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).

RENDA - R$ 19.580,00.

PÚBLICO - 883 pagantes (1.255 no total).

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

O América-MG confirmou neste sábado o técnico português Sérgio Vieira para substituir Givanildo Oliveira, demitido na sexta-feira, dia seguinte da derrota para a Ponte Preta, em casa, por 2 a 1.

O anúncio foi feito pelo presidente do clube, Alencar da Silveira, no Twitter. "Novo treinador é português, mas sabe falar 'uai' e 'sô'. E reconhece o fair play", postou o dirigente em sua rede social, em provocação ao também português Paulo Bento, do Cruzeiro, que causou polêmica em jogo com o América-MG ao dizer que seu time não respeitará mais o fair play.

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Sérgio Vieira chamou a atenção da diretoria do América-MG após o bom trabalho feito à frente da Ferroviária no Campeonato Paulista. O treinador de 33 anos também teve passagem pelo Atlético-PR (2014 e 2015) e Guaratinguetá (2015).

Nascido em Póvoa de Lanhoso, em Portugal, ele tentou a carreira de jogador de futebol, mas pendurou as chuteiras cedo, com 21 anos. Passou então a se dedicar a função de treinador. Na Universidade da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, estudou treino desportivo de alto rendimento.

Em Portugal, foi auxiliar em Naval, Condeixa, Académica, Sporting Braga, e Sporting Lisboa. Será o segundo português a comandar um time mineiro neste Campeonato Brasileiro.

Vieira deve acompanhar das tribunas o jogo do América-MG contra o Figueirense neste domingo, às 11h, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela sexta rodada do Campeonato Brasileira. A apresentação será na segunda-feira. Sua missão inicial: tirar o time mineiro das últimas colocações - atualmente é o lanterna, com três derrotas e dois empates.

Caiu o técnico mais longevo em um dos 20 clubes da elite do futebol nacional. Nesta sexta-feira, a diretoria do América Mineiro anunciou a demissão de Givanildo Oliveira, que estava em sua quarta passagem pela equipe, em trabalho iniciado em setembro de 2014.

Givanildo foi o treinador responsável por conduzir o América-MG ao acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, em 2015. Além disso, neste ano, faturou o título do Campeonato Mineiro, encerrando um jejum de 15 anos do clube sem vencer o torneio estadual.

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Esses feitos, porém, foram insuficientes para manter Givanildo à frente do América diante do início ruim do time no Brasileirão. A equipe é a única que ainda não venceu no torneio nacional e ocupa a lanterna, com apenas dois pontos somados em cinco rodadas.

Assim, no dia seguinte ao último tropeço - a derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, no Independência -, a diretoria anunciou a demissão de Givanildo, que vinha dirigindo o time há mais de 600 dias e é o segundo treinador que mais vezes treinou o América, também tendo sido campeão da Série B em 1997 e da Série C em 2009.

Além de Givanildo, o preparador físico Wellington Vero também foi demitido do América. Enquanto o substituto do treinador não é definido, o clube mineiro vai ser dirigido pelo auxiliar Cláudio Prates. O próximo compromisso da equipe será no domingo, às 11 horas, quando receberá o Figueirense, no Independência.

Antes de Givanildo, outros três clubes já haviam trocado de técnico neste início do Brasileirão. O Atlético-MG trocou Diego Aguirre por Marcelo Oliveira após o time ser eliminado nas quartas de final da Copa Libertadores. Já Muricy Ramalho deixou o Flamengo por problemas de saúde, sendo sucedido pelo interino Zé Ricardo. Além disso, o Coritiba demitiu Gilson Kleina na última quarta-feira, com Pachequinho assumindo a equipe de forma interina.

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O Vitória teve um início de semana tranquilo para trabalhar após o importante triunfo de virada sobre o Corinthians. Com o elenco motivado, o time baiano espera agora manter o embalo e vencer o América-MG nesta quarta-feira, às 21 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

O adversário vive momento inverso, pois vem de duas derrotas seguidas. Alheio a esse problema, o centroavante Kieza espera manter a boa média de gols - foram três nos últimos três jogos disputados (dois pelo Brasileirão e outro pela Copa do Brasil).

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"Estou muito feliz por estar conseguindo encaixar uma sequência boa. Eu estava precisando disso para ganhar um pouco mais de confiança e retribuir o carinho que foi demonstrado desde a minha chegada ao Vitória", disse.

A equipe deverá ter duas novidades na escalação. O atacante Dagoberto entrará na vaga de Vander, expulso no duelo contra o Corinthians. E, na lateral direita, Norberto substituirá José Welison. A alteração foi feita no segundo tempo da última partida e foi a principal responsável pela virada do time rubro-negro.

"O Norberto entrou, a gente empatou e, depois, conseguimos a virada. Não foi só por causa do Norberto que conquistamos a vitória. Mas também não posso, de maneira nenhuma, barrar o Norberto. A sequência natural será essa", comentou o técnico Vagner Mancini.

O título mineiro com o América foi o 14.º estadual do técnico Givanildo Oliveira. Se forem considerados os troféus como jogador, o número sobe para 24. Conhecido como "Rei do Acesso", esse pernambucano de Olinda ainda não tem no currículo um trabalho em um grande clube do eixo Rio-São Paulo ou na região Sul. Teve, no máximo, duas passagens pela Ponte Preta. O motivo, na opinião dele, é um só: preconceito.

"Infelizmente, ainda existe preconceito em relação aos treinadores do Nordeste. O futebol nordestino tem pouca visibilidade", disse o treinador de 67 anos. "O sul do País deveria olhar com mais cuidado para os profissionais de outras regiões", afirmou Givanildo Oliveira.

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O treinador não acredita que seja uma discriminação aberta. "É simplesmente a falta de oportunidades, a falta de acreditar no profissional. Não falo só por mim. Falo por tantos treinadores que fazem grandes trabalhos, mas não são chamados".

Só o último feito de Givanildo Oliveira já justificaria um olhar mais atento dos dirigentes. Depois de um início cambaleante, no qual chegou a ser criticado, o América derrubou os gigantes Cruzeiro e Atlético antes de conseguir seu primeiro título estadual depois de 15 anos. Foi o 16.º título mineiro do clube. "Esse título representou muito pela maneira como foi conquistado. Já tenho vários títulos estaduais, sempre no Norte e Nordeste, e encerramos um jejum de 15 anos. Tudo isso fez com que a alegria e o prazer fossem maiores".

Durante todo o campeonato, Givanildo Oliveira ficou sem jogadores importantes como Tony, Osman, Tiago Luis e Jonas. O divisor de águas na campanha foi uma partida contra o Uberlândia. Ainda na fase de classificação, o time não vencia havia cinco jogos. "A gente não podia nem empatar. Ganhamos e foi ali que o time começou a acreditar que dava para ser campeão".

Na estrada desde 1983, Givanildo Oliveira comandou o Paysandu na vitoriosa campanha da Copa dos Campeões de 2002, que credenciou o clube paraense à Copa Libertadores de 2003, feito inédito até hoje entre times da região Norte. Ele é chamado de "Rei do Acesso" por ter passado de uma divisão a outra em seis vezes com América-MG (1997, 2009 e 2015), Paysandu (2001), Santa Cruz (2005) e Sport (2006). Parênteses: o título do América da Série B de 1997 é considerado o mais importante da história do time mineiro.

Obviamente, Givanildo Oliveira acumulou trabalhos que não deram certo. Em uma das poucas oportunidades no sul do País, quando dirigiu o Atlético Paranaense em 2006, ele somou apenas 12 jogos com quatro vitórias, dois empates e seis derrotas. Um aproveitamento de apenas 33%. Foi demitido do mesmo América-MG depois de uma sequência de três derrotas seguidas em 2012. Acha que o treinador está sempre ameaçado no cargo. "É a cultura do futebol brasileiro", conformou-se.

Depois de tantas idas e vindas em 22 clubes diferentes, o pernambucano achou um jeito simples para resumir sua carreira. "O trabalho é necessário, isso em qualquer carreira. Também é importante ter seriedade. Quem não é sério acaba se ferrando. É fundamental ter um grupo bom, um grupo forte. Quem entra tem de dar conta do recado", afirmou.

Givanildo Oliveira tem um estilo bem direto e objetivo, não enrola para responder, não fica dourando cada palavra. Pessoas mais próximas afirmam que é caladão e não gosta muito de papo. Quando questionado sobre uma autodefinição, ele só fala do lado profissional. "É difícil falar sobre si mesmo. Acho que o mais gosto no meu trabalho é o jeito que eu tenho para unir o grupo, juntar e valorizar os jogadores".

O Campeonato Brasileiro é um dos mais disputados do mundo. O torneio onde as projeções se confudem, os cordeiros se tornam predadores e as zebras se multiplicam. Algumas equipes, porém, têm seus futuros bem definidos algumas rodadas antes do fim. É o meio de tabela, na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Fora da luta pela Libertadores e sem - ou quase - risco de acabar a competição na zona de rebaixamento.

Esse é o pelotão que encara a reta final do Brasileirão na faixa do meio. Entra em campo nas últimas rodadas jogando por honra e autoprovação. Não coincidentemente, o grupo reúne equipes que erraram no planejamento de alguma maneira. Não montou o elenco da maneira correta, apostou errado no treinador e precisou reformular o projeto, ou simplesmente não deu liga suficente para começar bem o torneio. A única exceção é o América-MG, que mostrou um padrão de jogo surpreendente e subiu um degrau em relação aos times recém-chegados da Série B.

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Um fgrupo ormado praticamente apenas por apostas, vindo da Série B, com um treinador tido como retrogrado. Qual seria a aposta? Deve dar certo. Não para título ou Libertadores, mas para permanecer na divisão e dar continuidade a estrutração. Givanildo Oliveira fez do América-MG, desde 2015, uma equipe simples, compacta, que se defende bem e tem uma recomposição ofensiva feroz para pegar mesmo as melhores defesas desprevenidas. Provavelmente dará trabalho dentro do Independência e deve até roubar pontos importantes de clubes que brigam no topo da tabela.

Dentre os jogadores mais rodados da Série A, os únicos no América-MG são o volante Leandro Guerreiro e o atacante Borges. Esse segundo deve ser peça crucial no torneio e teve um papel importante na conquista do Campeonato Mineiro, quando desbancou o forte Atlético-MG - um dos candidatos ao título do Brasileirão. Não apenas pela conquista do Estadual, mas pelos níveis de atuação, o Coelho deve se firmar no meio da tabela. Para isso precisa segurar as peças principais. Já perdeu o lateral esquerdo Bryan - um dos destaques da temporada - para o Cruzeiro.

Meio-campo equilibrado, ataque técnico e defesa segura. Além das boas peças individuais, o Furacão tem um retrospecto recente que o credencia bem para a disputa do Brasileirão. O bom trabalho de Milton Mendes em 2015 deu seguimento com Cristóvão Borges e Paulo Autuori atualmente. As mudanças fizeram com que o time ainda não se reencontrasse em um padrão tático. O vice-campeonato da Primeira Liga e o título paranaense mostraram maturidade.

O sucesso do Atlético-PR, entretanto, deve passar pelos pés do meia Otávio e de Walter e pelas mãos do bom goleiro Weverton. Porém, é o finalizador quem deve dar mais trabalho ao técnico Paulo Autuori. O atacante não balançava as redes há cinco meses e acabou com o jejum no final do Estadual, com direito a título. É um jogador imprevisível dentro e fora de campo, mas com uma capacidade absurda, capaz de desequilibrar partidas por si só.

Bicampeão brasileiro em dois dos três últimos anos, é impossível não apontar algum favoritismo ao Cruzeiro. Até pelo peso a maturidade de parte do elenco. Porém, a aposta da diretoria no ainda inexperiente técnico Deivid foi uma escolha equivocada e a equipe celeste deve perder algumas rodadas para recuperar o tempo e alcançar um padrão de organização no nível de competitividade dos rivais. A missão ficou para Paulo Bento.

O português chamado para treinar o time mineiro comandou a seleção Lusa de 2010 à Copa do Mundo de 2014. Sem grandes campanhas, quase não levou Portugal ao Mundial, foi salvo por Cristiano Ronaldo na repescagem. Pesa contra o técnico também o nível de desconhecimento do futebol brasileiro e em maior aprofundamento do próprio Cruzeiro. 

Se há boas expectativas ao time é em relação à capacidade individual de alguns jogadores, principalmente o meia uruguaio De Arrascaeta. A equipe tem uma zaga invejável com opções como Manoel, Dedé e Bruno Rodrigo. Além de um meio-campo que pode trabalhar bem com a bola. Principalmente após a chegada de Robinho, que estava no Palmeiras e provou sua grande capacidade várias vezes liderando a armação de jogadas do Alviverde.

A expectativa sobre o Flamengo na pré-temporada é, sem dúvida, muito diferente da atual. Ao comando do multicampeão treinador Muricy Ramalho, o time não engrenou nos primeiros jogos do ano. Se reforçou, mas continuou com atuações pífias. Ficou sem estádio por conta da prevenção do Maracanã para as Olimpíadas e adotou o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, como casa.

Atualmente, o Rubro-Negro está sem identidade de jogo e sem perspectiva para vôos altos. Para piorar, o técnico Muricy Ramalho parece andar em uma corda bamba, sustentado apenas pelo bom retrospecto e pela falta de opções de possíveis bons substitutos no mercado. Por outro lado, o potencial do time é bom. Basta apontar jogadores como o centroavante Paolo Guerrero e as opções de ataque (Emerson Sheik, Fernandinho, Marcelo Cirino, Ederson e Everton). Além dos meio-campistas Wililan Arão e Mancuello. O setor frágil, porém, é a defesa. Principalmente por não passar confiança à torcida e ser bastante contestado.

A equipe rubro-negra começa a Série A sob as mesmas expectativa, cobrança e pressão de 2015. Acumulou eliminações na Copa do Nordeste e no Pernambucano e sob críticas da torcida e da imprensa em relação à construção do elenco. Neste ano, entretanto, existem duas diferenças impactantes para o desempenho no início do Campeonato Brasileiro: a reformulação pela mudança de treinador e a maturidade do elenco em relação ao torneio.

O técnico Paulo Roberto Falcão chegou ao Sport após a saída de Eduardo Baptista na reta final da Série A 2015 e conseguiu engrenar vitórias no torneio. Já neste ano fez a equipe involuir no que diz respeito ao nível técnico de atuação. Oswaldo de Oliveira chegou à Ilha do Retiro apenas em 27 de abril, na final do Estadual, perdeu a decisão, empatou outra e viu o Santa Cruz ficar com o título. Mas a tendência, pelo tempo que já teve, é melhorar o desempenho rubro-negro. O problema é que vai precisar fazer isso no decorrer do torneio.

Outro problema para o Sport é que ainda está montando o elenco para o restante do ano. Oswaldo de Oliveira chegou a dizer que a equipe perdeu o bom ataque de 2015 e é como se estivesse ‘amputado’. Destaque do time é o meia e ídolo Diego Souza. Porém, o armador deverá sentir falta dos parceiros que teve na última edição do torneio: André, Marlone e Élber. Até então, os escolhidos para substituir as peças - respectivamente, Vinicius Araújo, Mark González e Reinaldo Lenis - não responderam à altura. O time pretende se reforçar, o que demonstra que precisará de algumas rodadas para embalar e pode perder pontos no início.

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Depois do afastamento de Christianno do elenco do Sport, o time rubro-negro já começa a procurar por um substituto para posição. Com apenas Renê disponível na lateral-esquerda, a direção do Leão está em busca de uma sombra para o atual titular. E o novo reforço pode vir do Campeão Mineiro de 2016, o lateral Bryan, um dos destaques do América-MG, está na mira do Leão e pode ser anunciado em breve. 

Sob o comando do pernambucano Givanildo Oliveira, o atleta foi um dos destaques da conquista do estadual pelo Coelho. O bom futebol do jogador despertou o interesse, inclusive, dos principais adversários do América, Cruzeiro e Atlético-MG. Porém, de acordo com a imprensa mineira, o presidente do clube, Alencar da Silveira Júnior, já teria afirmado que o Leão é quem estaria mais próximo de levar o lateral. 

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A proximidade de acerto com o Leão se deve ao fato dos adversários mineiros terem tentado negociar diretamente com o jogador, o que irritou a direção do Coelho. Dirigentes do Sport, como de praxe não confirmam nem negam a negociação até que o contrato esteja assinado. Caso a contratação se confirme, será a primeira da era Oswaldo de Oliveira.

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O jejum de 15 anos sem título estadual foi para o espaço neste domingo. De forma heroica, com um gol aos 38 minutos do segundo tempo, o América-MG arrancou um empate por 1 a 1 com o Atlético Mineiro, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e se sagrou campeão do Campeonato Mineiro. Na ida, na semana passada, havia ganhado por 2 a 1, no estádio Independência. O herói do título, com os três gols marcados nas decisões, foi o meia/lateral-esquerdo Danilo.

Com a primeira conquista estadual desde 2001 - neste intervalo de 15 anos, foi campeão da Série C do Campeonato Brasileiro em 2009 -, o América chega a 16 títulos do Campeonato Mineiro. O Atlético segue disparado como o maior vencedor com 43 taças, seguido pelo rival Cruzeiro com 36.

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Mesmo precisando vencer para ser campeão, o técnico do Atlético, o uruguaio Diego Aguirre, resolveu poupar alguns jogadores por causa das quartas de final da Copa Libertadores contra o São Paulo. Entre os que ficaram no banco de reservas estava o atacante Robinho, que viu seu time pressionar o América e criar boas chances no primeiro tempo. Em uma delas, aos 14 minutos, o zagueiro Erazo chutou e o goleiro João Ricardo fez bela defesa.

Até o final da etapa, as duas equipes tiveram boas oportunidades de gol, mas um lance aos 44 minutos fez o panorama da partida ficar mais dramático. Já com cartão amarelo, o zagueiro atleticano Tiago perdeu uma bola no meio de campo e fez falta para impedir o contra-ataque do América. O defensor foi bem expulso pelo árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio.

Com um a mais, o América se fechou no segundo tempo e Aguirre não teve outra opção no Atlético a não ser atacar. Para isso, colocou Robinho no lugar de Hyuri no intervalo. Foi dele a assistência para Lucas Pratto invadir a área aos 12 minutos, deixar o volante Leandro Guerreiro no chão e chutar para defesa parcial de João Ricardo. No rebote, Clayton apenas completou para as redes e colocou o time alvinegro em vantagem.

Aí foi a vez do América ir para o ataque. E o Atlético passou a jogar nos contra-ataques. Aos 36 minutos, tudo parecia que o título seria atleticano com a expulsão do zagueiro Alison, deixando as duas equipes iguais com 10 jogadores em campo. Mas, dois minutos depois, o herói Danilo apareceu. Osman mandou a bola na área, o atacante Borges apenas escorou e o meia acertou um belo chute cruzado, indefensável para Victor em seu canto esquerdo baixo. Gol e festa americana no Mineirão.

Os finalistas da 47.ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior serão definidos nesta sexta-feira (22), quando acontecem os dois jogos das semifinais. De um lado estarão os dois times de maior torcida do país, Corinthians e Flamengo. Eles enfrentam dois representantes de Minas Gerais, Cruzeiro e América-MG, respectivamente, em busca da vaga na final, marcada para a próxima segunda-feira, no estádio do Pacaembu.

Em busca de sua 17.ª decisão e do 10.º título, o maior campeão do torneio Corinthians encara o Cruzeiro, a partir das 19h30, no estádio Itaquerão, em São Paulo. Atual vencedor, o time paulista tenta comprovar a sua hegemonia contra os mineiros, que levantaram a taça apenas uma vez, em 2007.

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Para chegar até a semifinal, o Corinthians fez uma campanha impecável. É o único time com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, superou Bragantino-SP, Botafogo-PB e Internacional-SP. No mata-mata, deixou para trás Paysandu-PA, Guarani-SP, Internacional-RS e Ituano-SP. O único time que não goleou nas fases eliminatórias foi o clube de Campinas.

Por outro lado, o Cruzeiro também chega invicto, mas com um empate durante o percurso. Na fase de grupos, bateu Comercial-SP, Vitória da Conquista-BA e Marília-SP. Depois, eliminou Noroeste-SP, Marília, Ceará e Sport, mas superou os marilienses apenas nas penalidades.

EM BARUERI - No outro confronto, o Flamengo joga contra o América-MG, às 21h45, na Arena Barueri. Os cariocas, campeões em 1990 e 2011, fizeram uma campanha semelhante à do Cruzeiro, com seis vitórias e um empate. O clube mineiro, que já levantou a taça do torneio em 1996, teve uma campanha mais modesta, com três vitórias, três empates e uma derrota.

O Flamengo contou com 100% de aproveitamento na primeira fase. Venceu Red Bull Brasil-SP, Palmeira de Goianinha-RN e União Mogi-SP. No mata-mata, passou por Brasília-DF, Red Bull Brasil, Bahia-BA nos pênaltis, e São Paulo.

O América-MG é o único dos semifinalistas que não está invicto e que passou como segundo colocado na fase de grupos. O clube bateu São Caetano-SP e Pérolas Negras-HAI, mas perdeu do Juventus-SP. No mata-mata, superou Vasco-RJ, Juventus, Palmeiras e Bahia. Vascaínos, palmeirenses e baianos foram eliminados somente nos pênaltis.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu apostar na segurança do estádio Itaquerão e da Arena Barueri para os duelos das semifinais. Tudo por conta dos incidentes envolvendo a torcida do São Paulo na goleada sobre Rondonópolis-MT por 4 a 0, na quarta fase. Na oportunidade, membros de uma torcida organizada são-paulina entraram em conflito com a Guarda Municipal e a Polícia Militar. O jogo entre Corinthians e Cruzeiro, inclusive, contará com cobrança de ingressos.

Sob forte esquema de segurança, São Paulo e Flamengo disputam uma vaga nas semifinais da Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta quarta-feira, às 19h30 (20). O jogo foi transferido para a Arena Barueri, em Barueri (SP), depois que torcedores do time tricolor entraram em confronto com policiais militares, guardas municipais e segurança durante a vitória por 4 a 0 sobre o Rondonópolis, no último domingo, em Mogi das Cruzes (SP).

Além de mudar o local da partida, a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu cobrar ingressos para a partida. As entradas custam de R$ 20 a R$ 40, dependendo do setor.

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A Torcida Tricolor Independente está proibida de entrar no estádio com instrumentos musicais, faixas e bandeiras que façam alusão à facção. As organizadas do São Paulo também terão de ficar em um setor isolado dos "torcedores comuns".

O São Paulo é favorito para avançar à semifinal. O time tem o melhor ataque do torneio, com 21 gols. No outro jogo do dia, o América-MG enfrenta o Bahia em Mogi das Cruzes, às 17 horas.

Ainda com poucos laterais direitos de origem no elenco, o Náutico está próximo de confirmar seu primeiro nome para a posição nesta temporada. Com um acesso no currículo no ano passado, Walber que defendeu o América-MG na Série B de 2015 desperta o interesse do Timbu. O jogador ao final do ano passado chegou, inclusive, a ser especulado no Sport.

O lateral de 28 anos chegará no Recife já nesta segunda-feira (11) para fazer exames médicos no clube. O contrato de Walber com o Timbu deve ser de um ano. Além do Coelho, onde subiu para a Série A, ele já defendeu América-RN no início de 2015, Grêmio Barueri, Treze e Sergipe. O jogador terá como concorrente direto na posição apenas David, formado na base do clube. Desde que chegou ao Náutico, o técnico Gilmar dal Pozzo tem utilizado Niel ou Rafael Pereira improvisados no setor.

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Se confirmada a contratação do lateral, ele será o oitavo reforço para este ano. Além dele, Rodrigo Souza, Caíque Valdívia, Roni, Rafael Ratão, Thiago Santana, Fernando Pires e Eduardinho são nomes que já integram o elenco nos treinos realizados no CT Wilson Campos. A equipe alvirrubra ainda está na busca pela contratação de um meia. O nome mais forte para a posição é de Renan Oliveira, que pertence ao Atlético-MG.

 

A tarde deste sábado marcou a entrega das faixas de campeão do Campeonato Brasileiro da Série B aos jogadores do Botafogo. Por isso, o empate sem gols com o América-MG ficou em segundo plano, tanto que a torcida que compareceu em bom número ao estádio Nilton Santos, o Engenhão, fez a festa mesmo sem soltar o grito de "gol" da garganta. A partida, que reuniu dois times que subiram à elite, foi válida pela última rodada.

Sem poder ser alcançado por ninguém, o Botafogo poupou alguns de seus titulares neste sábado, como o goleiro Jefferson, o volante Willian Arão e o atacante Navarro. Com 72 pontos, o time carioca terminou na liderança isolada, enquanto o América-MG, que tentava ficar com o segundo lugar, foi o quarto colocado, com 65 pontos, mas com a missão do acesso à elite cumprida.

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Tanto Botafogo quanto América entraram em campo sem seus principais jogadores, fazendo com que o nível técnico ficasse abaixo do esperado, principalmente por reunir dois times que conquistaram o acesso. O atacante Luís Henrique, de apenas 17 anos, era o jogador mais lúcido do Botafogo e quase marcou aos 21 minutos, mas João Ricardo fez grande defesa. A resposta veio no fim do primeiro tempo, quando Tony soltou a bomba na rede pelo lado de fora.

Na segunda etapa, o panorama do jogo foi totalmente diferente e quem criou os principais lances foram os mineiros, por meio de Mancini, Bruno Sávio e Messias.

Cansado e sem muita inspiração, o Botafogo não conseguia controlar a partida. Quase viu o América marcar o gol da vitória aos 44 minutos, quando Bruno Sávio aproveitou cruzamento e cabeceou para linda defesa de Helton Leite, substituto de Jefferson, um dos poupados pela comissão técnica.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 0 X 0 AMÉRICA-MG

BOTAFOGO - Helton Leite; Diego, Emerson, Renan Fonseca e Diego Giaretta; Fernandes; Rodrigo Lindoso, Dierson (Luis Ricardo) e Tomas (Elvis); Neílton (Lulinha) e Luis

Henrique. Técnico - Ricardo Gomes.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Wesley Matos, Messias (André), Anderson Conceição (Rodrigo Souza) e Walber; Leandro Guerreiro, Tony, Guilherme Xavier e Mancini; Cristiano (Bruno Sávio) e Pablo. Técnico - Givanildo Oliveira.

ÁRBITRO - Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS).

CARTÕES AMARELOS - Messias (América-MG).,

RENDA - R$ 375.600,00.

PÚBLICO - 13.765 pagantes.

LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

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