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Um estudo da AVG Technologies sobre segurança online no primeiro trimestre do ano aponta o crescimento do número de ameaças contra plataformas móveis - especialmente o Android - e contra o Facebook.

Além disso, a pesquisa afirma que o Brasil caiu de 3º para 5º lugar no ranking de países que mais encaminham spam. No topo da lista estão Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.

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“Detectamos aproximadamente 360 mil ameaças a dispositivos móveis no primeiro trimestre de 2012. Avaliamos esse resultado como consequência da soma do crescimento do Android e do aumento do uso do Facebook em smartphones e tablets”, afirma Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG no Brasil. “O Facebook tem mais de 845 milhões de usuários, então, ameaçar seus usuários significa violar a segurança de 14% da população mundial ou 43% dos usuários de internet”, diz.

Segundo Yuval Ben-Itzhak, CTO da AVG, o crescimento da plataforma faz com que o Android seja um alvo lucrativo para os mal-intencionados. “Em 2011, o Google teve de remover mais de 100 aplicativos maliciosos do Android Market, o atual Google Play”, alerta o CTO.

SMS tarifados

Grande parte dos dispositivos móveis é ligada aos sistemas de tarifação da operadora, possibilitando monetização dos malwares de forma mais efetiva do que em PCs. Os cibercriminosos tendem a induzir a instalação de aplicativos maliciosos, a partir dos quais passam a coletar dinheiro usando os sistemas de tarifação via SMS das companhias telefônicas. Em muitos dos casos, isso é feito aos poucos, desviando uma baixa quantia a cada transação sem que o usuário se dê conta. Esse tio de golpe ainda não é muito comum no Brasil porque são raros os sistemas de SMS tarifados desta forma.

A perspectiva de que o Facebook chegue a um bilhão de usuários em 2012 somada aos 300 milhões de aparelhos com Android e os 850 mil novos smartphones e tablets com o sistema operacional ativados diariamente reforça a perspectiva de crescimento de ataques a smartphones via rede social.

O Community Powered Threat Report inclui outros exemplos de ameaças crescentes:

* No Facebook, os criminosos atacam usando perfis falsos, que fazem download de malwares no dispositivo móvel e, automaticamente, disparam convites de download à rede de contatos da vítima.

* No Twitter, um mal-intencionado cria um “perfil spam” e vincula links que baixam malwares a hashtags que fazem parte dos Trending Topics. Por citar um assunto comum a muitos perfis, o tweet aparece no feed de muitos usuários.

Baseado na análise das informações coletadas pelos usuários dos produtos da empresa, o relatório da AVG é divulgado trimestralmente.

A Google TV, plataforma de Smart TV do Google, irá mudar. Em cerca de duas semanas aparelhos compatíveis irão receber uma atualização de software e passarão a rodar o sistema operacional Android 3.1 Honeycomb. Com isso, ganharão também acesso ao Android Market e a capacidade de instalar e rodar aplicativos para as mais variadas funções, assim como já acontece nos smartphones. Entre os apps disponíveis, estará uma versão do navegador Google Chrome, com suporte a Flash e os mesmos recursos da versão para desktops.

O desenvolvimento de aplicativos para a plataforma (que ganhou recentemente um SDK, ou kit de desenvolvimento) foi um dos temas do Google Developer Day 2011, evento para desenvolvedores realizado em São Paulo nesta sexta-feira (16) que reúne mais de 1.250 participantes e que passará por mais 7 cidades em todo o mundo.

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Les Vogel, um dos engenheiros envolvidos no projeto, mostrou aos participantes as peculiaridades da criação de aplicativos “para TV” e os cuidados necessários ao adaptar apps Android já existentes para o novo formato. De coisas simples, como não assumir a presença de uma tela sensível ao toque (presente em todo smartphone Android e ausente nas TVs) a detalhes da organização dos elementos da interface para tirar melhor proveito da tela.

O desenvolvimento para Google TV é feito com a SDK Android, e os aplicativos podem ser testados em um “emulador de Google TV” na plataforma Linux, sem necessidade de um aparelho compatível. Ambas as ferramentas são gratuitas.

E o Brasil?

Nos EUA, há uma variedade de aparelhos compatíveis com a Google TV, de set-top-boxes (produzidas pela Logitech) a players de Blu-Ray e TVs (produzidas pela Sony). Entretanto, nenhum deles está disponível no mercado nacional.

Segundo Felix Ximenes, Diretor de Comunicação da Google no Brasil, a empresa ainda negocia com parceiros locais, sem anunciar planos ou datas. “Mas isso não impede um desenvolvedor brasileiro de criar apps para o mercado norte-americano”, acrescenta Vogel.

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