Tópicos | ataques da oposição

Mesmo com a falta de prestígio dos partidos políticos diante dos recifenses, apontada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o Partido dos Trabalhadores (PT) é o mais admirado entre os que residem na capital pernambucana. Na avaliação da presidente do PT em Pernambuco, a deputada estadual Teresa Leitão, o dado é sinônimo da “resistência” da legenda, apesar dos “bombardeios”. 

“Esse dado é sobre tudo de muita resistência, principalmente por conta da configuração do PT, que não é um partido qualquer”, observou. “O legado do PT é muito forte na vida das pessoas. A presença de Lula foi muito forte na história do Brasil. Isso não se acaba do dia para a noite. O PT demonstra que é forte e apesar de todos os bombardeios continua vivo”, acrescentou a dirigente. 

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Hoje o PT é admirado por 17,6% dos recifenses. Em períodos anteriores, a legenda petista era admirada por 64,3% dos entrevistados pelo IPMN. O índice é 46,7% maior que o prestígio atual do partido. 

Lula é o mais admirado entre os políticos

O IPMN também aferiu a admiração dos recifenses em relação aos políticos. O mais lembrado nos dias de hoje foi o ex-presidente Lula (PT). Ele é admirado por 21,2% dos recifenses. No passado, ele já foi admirado por 36,2%.

O percentual, segundo Teresa, dá um ânimo aos petistas da capital pernambucana. “[O índice] Dá mais ânimo sim, mas isso atiça os ataques da oposição. Eles não querem fazer só oposição ao governo Dilma não. O mote da oposição é acabar com Dilma o, com o PT e com Lula”, cravou a parlamentar.

Os índices de desaprovação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), constatados por um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, não surpreenderam os petistas e aliados da gestora. Na avaliação do ex-deputado federal João Paulo (PT), a gestão da presidente está sendo desaprovada por 70% dos brasileiros por culpa da “série de ataques” feitos pela oposição e pela mídia.

“Não tenho ainda uma avaliação oficial do partido, mas é normal qualquer governante tenha uma queda ao ser vítima dos ataques e de alguns erros da gestão, é claro”, admitiu o ex-parlamentar, que está em Brasília e deve se reunir com aliados do governo. 

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Questionado sobre o que Dilma Rousseff necessitaria fazer para recuperar a aprovação e confiança dos brasileiros, João Paulo disse que a petista já iniciou a reversão do quadro. “Ela já começou a dar os passos neste sentido com o projeto de corrupção encaminhado pelo governo, o encontro com o ex-presidente Lula e a negociação com a bancada do Congresso”, avaliou. “A tendência é isso ir revertendo e ela reconquistar os índices com os quais, inclusive, foi eleita”, acrescentou esperançoso.

De acordo com o ex-deputado federal, o ex-presidente Lula convocou uma reunião com as lideranças do PT para o próximo dia 30, onde eles devem discutir estratégias de apoio à presidente. “Vamos nos unir para saber como caminhar frente a essa nova conjuntura. É importante mobilizar o partido para unidos sairmos em defesa da presidente e evitar qualquer tentativa de golpe”, adiantou.

Sobre a visita de Lula e Dilma a Pernambuco pré-agendada para abril, João Paulo afirmou que com a conjuntura a vinda deles ao estado fica incerta. “Eles viriam, inclusive para inauguração da Fiat, mas com esta conjuntura nacional ainda não sei”, observou. 

Pedido de demissão de Cid Gomes

Além da reprovação nacional, o governo da presidente Dilma Rousseff também tem precisado encarar alguns imbróglios entre o Executivo e o Legislativo. O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), protagonizou um dos mal-estares com a Câmara Federal  nessa quarta-feira (18) e terminou pedindo demissão do cargo.

Ele havia declarado que “uns 400 a 300 deputados federais são achacadores” e a afirmação causou um desconforto geral entre os parlamentares. Convocado para esclarecer a declaração, Cid, ao contrário do esperado, arrefeceu ainda mais o debate ao não pedir desculpas aos deputados e disparar duras críticas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).  

Mal-estar com Congresso ameaça cargo de Cid Gomes

A atitude do ex-ministro, na visão de João Paulo foi sensata. “Para ele não restava outra alternativa. Ele falou um pouco o que o povo estava querendo ouvir e depois que ele falou ficou sem sustentação política para se manter no cargo. Ou ele negava ou bancava e tinha que sair, foi um caminho honrado para a atitude que ele tomou”, disse. 

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