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A festa da final da Copa do Brasil arrastou o maior público da Arena da Baixada em 2021 na noite dessa quarta-feira (16). No entanto, ataques racistas de parte da torcida do Athletico-PR mancharam o último evento oficial do futebol brasileiro no ano.

Mesmo com a difícil missão de reverter a vantagem de quatro gols conquistada pelo Atlético-MG no Mineirão, pouco mais de 34 mil torcedores acompanharam o Furacão desde a recepção ao estádio e fizeram um mosaico antes do apito inicial. A dedicação não foi suficiente e o time da casa viu o Galo erguer a taça após vencer por 2x1. 

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O clima da partida ficou quente logo com um gol anulado no início e torcedores começaram a atirar objetos no gramado, como sapatos e copos de cerveja, que chegou a atingir um cinegrafista. Outro que tomou um banho de cerveja foi o dono das lojas Havan, Luciano Hang, que foi torcer pelo Athletico-PR.

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A cena mais grave de agressão foi cometida por dois homens nas cadeiras atrás da barra e uma mulher nos camarotes, que foram flagrados quando faziam gestos característicos da imitação de macaco e apontavam para a pele em direção aos mineiros em uma postura racista.

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O Atlético Mineiro fez valer na noite desta quarta-feira (15) a condição de melhor time do Brasil na atualidade da maneira que designa os melhores: conquistou o bicampeonato da Copa do Brasil ao vencer o Athletico-PR por 2 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba. Na prática, o time mineiro só confirmou a taça, ganha nos 4 a 0 no Mineirão na primeira partida da decisão. Campeão estadual e brasileiro, o Atlético garantiu a Tríplice Coroa na temporada.

Além da taça, o time mineiro, que havia sido campeão em 2014, garante R$ 56 milhões de premiação em seus cofres.

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A melhor temporada da centenária história do Atlético-MG - a fundação ocorreu em 1908 - só não foi perfeita porque o time ficou pelo caminho na Copa Libertadores. Foi parado na semifinal pelo Palmeiras, que acabaria campeão.

De uma coisa o Athletico não pode reclamar: de falta de apoio. Os torcedores do time paranaense fizeram de tudo para empurrar o time dentro da arena - fora, ocorreu atos desagradáveis como as pedradas no ônibus com a delegação mineira, que teve um vidro quebrado, sem consequência para os jogadores. E como o teto retrátil da Arena da Baixada foi fechado sob o argumento da chuva, o estádio se tornou uma panela de pressão.

O problema para os paranaenses é que o Atlético não é o melhor time do Brasil por acaso. É também uma equipe "cascuda", que soube explorar o inútil recurso utilizado inicialmente pelos jogadores do Athletico: o jogo pesado, às vezes violento, argumento típico dos derrotados. E desprovidos de inteligência.

Isso porque, a cada jogada mais ríspida, os jogadores do Atlético se estatelavam no gramado, parando o jogo. Ótimo para quem tinha quatro gols de vantagem.

GOL ANULADO - Quando percebeu que havia uma chance de reverter o resultado seria jogando, o Athletico até fez gol, em lance em que Cittadini cruzou e Pedro Rocha concluiu, mas o gol foi anulado com auxílio do VAR porque a bola tocou na mão do atacante.

Mas, para piorar, as poucas esperanças dos paranaenses acabaram de vez aos 24 minutos, num contra-ataque do Atlético. Com espaço, Vargas rolou para Zaracho na direita. O argentino avançou e cruzou rasteiro para Keno completar.

O Athletico sentiu o gol e nem a única jogada que tinha, os cruzamentos na área, conseguiu fazer por algum tempo. Já o time mineiro, bem posicionado em campo para interceptar as tentativas adversária e com bom repertório de jogadas ofensivas, acabou criando dois boas chances de ampliar.

Para o Athletico, além de inferior técnica e taticamente, as coisas não davam mesmo certo. Tanto que aos 38 minutos perdeu por contusão Renato Kayzer, bom jogador, mas ontem muito descontrolado e mais preocupado em discutir do que em jogar. Ao ter de sair, o atacante deixou o campo chorando copiosamente.

Na etapa final, com o time mudado, o Athletico fez pressão, criou boas chances e teve um gol de Mingotti anulado por impedimento milimétrico do atacante.

O Atlético, porém, tinha a seu favor o fato de poder esperar apenas o tempo passar. Ainda assim, teve chances e ampliou aos 30 minutos, quando Hulk recebeu de Savarino, invadiu e encobriu Santos com um belo toque de esquerda.

Derrota sacramentada, a torcida paranaense deu uma demonstração de amor ao time, reconhecendo o trabalho dos vice-campeões. E foi recompensada com o gol de honra, marcado por Jaderson aos 41 minutos. Festa mesmo, porém, fez a torcida do melhor time do Brasil.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 1 x 2 ATLÉTICO-MG

ATHLETICO-PR - Santos; Marcinho (Khellven), Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Abner; Erick, Léo Citadini (Jader), Christian (Canesin) e Terans; Pedro Rocha (Jaderson) e Renato Kayzer (Mingotti). Técnico: Alberto Valentim.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Igor Rabelo, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê) e Zaracho (Savarino); Hulk (Sasha), Vargas (Nacho Fernández) e Keno (Calebe). Técnico: Cuca.

GOLS - Keno, aos 24 minutos do primeiro tempo. Hulk, aos 30, e Jaderson, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Renato Kayzer, Abner, Vargas, Cittadini, Jair.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 34.050 pagantes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Considerado o grande time da temporada 2021, o Atlético Mineiro está perto de fazer história. Após golear o Athletico-PR por 4 a 0 no jogo de ida, o time comandado por Cuca visita o rival, em Curitiba, às 21h30 desta quarta-feira (15), para confirmar o título da Copa do Brasil e selar a Tríplice Coroa e a melhor temporada da sua trajetória de 113 anos. Já a equipe paranaense busca uma atuação de gala e histórica para reverter a dura derrota sofrida no domingo.

Campeão do Brasileirão, o time mineiro poderá levantar a segunda taça em apenas 10 dias. E, como foi campeão do Estadual, está em totais condições de sonhar com a Tríplice Coroa, repetindo o que o rival Cruzeiro fez em 2003. De quebra, se confirmar o favoritismo, será campeão da Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. A primeira foi em 2014, justamente sobre o arquirrival.

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O favoritismo do Atlético-MG para esta quarta é inegável e se sustenta na vantagem construída com os quatro gols marcados no Mineirão, no fim de semana. O time de Cuca levanta mais um troféu se perder por até três gols de diferença. Se o Athletico-PR alcançar uma épica vitória por quatro gols de vantagem, o duelo será decidido nos pênaltis. Gol marcado fora de casa não será critério de desempate.

Como de costume, a equipe mineira está confiante, mas evita o clima de "já ganhou". "É uma vantagem boa. A gente entrou em casa para ganhar, pois sabia que jogar lá contra o Athletico-PR é difícil, campo sintético, um treinador muito inteligente", adverte Keno. "(O time) Fez boa vantagem, mas não tem nada ganho. É decisão, jogo de guerra e temos de entrar com toda disposição que entramos aqui."

A vantagem dos mineiros, contudo, não se restringe ao placar. De longe, o Atlético é o time mais elogiado do Brasil pelo que apresentou ao longo de toda a temporada. A sólida defesa e o poderoso ataque, liderado por Hulk, fizeram o título do Brasileirão ser conquistado com 13 pontos de vantagem, o segundo melhor ataque e a melhor defesa do campeonato. Foram apenas seis derrotas em 38 rodadas.

Se confirmar o favoritismo, o time de Cuca deve ser considerado o maior da história do Atlético. Mas, mesmo ainda sem levar o troféu, o ídolo Reinaldo já crava a equipe atual como a melhor de todas. "Este time do Atlético pode ser considerado o maior da história. Até por este grande título, este bicampeonato (brasileiro). E tudo evoluiu. Nós jogamos um futebol bonito", afirmou o ex-jogador ao canal SporTV.

Para a finalíssima, Cuca não terá o atacante Diego Costa, que sequer viajou com a delegação na terça, mas deve comparecer à Arena da Baixada para apoiar os companheiros. Ele se recupera de um incômodo na coxa direita sofrido no jogo de ida. Vargas deve compor o trio de ataque com Keno e Hulk. Outra opção é Nacho Fernández.

O zagueiro Nathan Silva é outra baixa. Gripado, ficou em repouso na capital mineira. Mas não poderia ser escalado mesmo se estivesse bem fisicamente. Ele já defendeu o Atlético-GO nesta edição da Copa do Brasil.

Do lado paranaense, o Athletico também sonha com o segundo título da competição nacional. E busca inspiração em 2019, quando levantou o troféu do torneio pela primeira vez. Naquela edição, levou 2 a 0 para o Grêmio na ida da semifinal. Devolveu o placar na volta e venceu nos pênaltis. Também deixou pelo caminho o Flamengo, de Jorge Jesus, antes de bater o Internacional na final.

O time de Curitiba também amealhou elogios ao longo de 2021. Mas não chegou a encantar. Passou boa parte do Brasileirão brigando contra a zona de rebaixamento por ter se concentrado na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, torneio no qual se tornou o primeiro time brasileiro a somar dois títulos, após vencer o Red Bull Bragantino na final.

A situação atual, no entanto, é mais complicada. Com a dura missão de vencer o melhor time do Brasil, e por uma diferença de quatro gols, o Athletico pode entrar em campo sem um dos seus principais jogadores. O meia-atacante Nikão apresenta dores no tornozelo, após sofrer entrada dura de Igor Rabello no jogo de ida, e é desfalque quase certo. Se jogar, será no sacrifício. Pedro Rocha deve ser o substituto.

Outra baixa de peso é o zagueiro Thiago Heleno, suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo no fim de semana. Zé Ivaldo é a principal opção do técnico Alberto Valentim para a zaga.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR X ATLÉTICO-MG

ATHLETICO-PR - Santos; Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Nico Hernández; Marcinho, Erick, Léo Cittadini e Abner; Nikão (Pedro Rocha), Renato Kayzer e Terans. Técnico: Alberto Valentim.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Igor Rabello, Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair e Zaracho; Hulk, Vargas e Keno. Técnico: Cuca.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (Fifa/RS).

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

No único jogo sem valer nada nesta 38ª rodada, a última e decisiva do Campeonato Brasileiro, Sport e Athletico-PR empataram por 1 a 1 nesta quinta-feira (9) à noite, na Arena Pernambuco. Já rebaixado, o Sport fechou sua campanha em penúltimo lugar com 38 pontos. O Athletico somou 47, em 14º, mas já estava livre de qualquer ameaça de queda para a Série B.

Campeão da Copa Sul-Americana, o Athletico garantiu uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores de 2022. Agora mira o título da Copa do Brasil. Os dois jogos finais contra o Atlético-MG vão ser realizados nos próximos dias. No domingo, o palco será o Mineirão, em Belo Horizonte, e a volta vai acontecer na Arena da Baixada, em Curitiba, na quarta-feira).

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O técnico Alberto Valentim nem viajou com a delegação para este jogo no Recife e o comando do time paranaense ficou a cargo do auxiliar James Freitas. Entrou em campo recheado de jovens e armado no esquema 3-5-2. Do lado do Sport, sem o meia Hernanes, que nem foi relacionado, Gustavo Florentín armou o time no 4-4-2.

O jogo começou truncado, com os dois times se estudando bastante. Aos poucos, porém, o Sport se soltou mais, dominou as ações do meio-campo e passou a buscar o gol. Este saiu aos 28 minutos, quando Mikael recebeu a bola na área entre dois marcadores e, mesmo assim, fez o giro e balançou as redes.

Mas o Athletico não se entregou, passando a tocar a bola com mais velocidade. O empate saiu aos 42 minutos, depois de um chute forte de Jaderson e que o goleiro Carlos Eduardo rebateu. O ala-direito Khellven ficou sozinho na pequena área e só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes.

No segundo tempo, o jogo ficou mais aberto. O Athletico até avançou um pouco sua marcação, mas acabou falhando na defesa e quase sofreu o segundo gol. O Sport teve um pênalti a seu favor, cometido por Luan Patrick em cima de Gustavo Oliveira. O zagueiro pisou no pé do adversário e o VAR confirmou a falta dentro da área. Na cobrança, porém, Everton Felipe foi devagar para a bola e o goleiro Bento caiu no canto direito para defender.

A partir dos 20 minutos, os dois técnicos começaram a processar as alterações e o ritmo de jogo caiu. Tudo caminhava para o empate. E ficou tudo igual mesmo.

FICHA TÉCNICA

SPORT 1 X 1 ATHLETICO

SPORT - Carlos Eduardo; Ewerthon, Rafael Thyere, Chico e Sander; Ronaldo Henrique, Pedro Victor (Cristiano), Gustavo Oliveira (Flávio Souza) e Everton Felipe (Ítalo); Paulinho Moccelin (Luciano Juba) e Mikael. Técnico: Gustavo Florentín.

ATHLETICO-PR - Bento; Luan Patrick, João Vialle e Lucas Fasson; Khellven, Juninho, Jader (Daniel Cruz), Pedrinho (Pierre) e Márcio Azevedo (Vinícius Kaue); Jaderson (Julimar) e Mingotti (Bissoli). Técnico: James Freitas.

GOLS - Mikael aos 28 e Khellven aos 42 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

CARTÕES AMARELOS - Everton Felipe (Sport). Márcio Azevedo (Athletico).

RENDA - R$ 41.295,00.

PÚBLICO - 4.215 pagantes.

LOCAL - Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE).

Sport e Athletico-PR fazem o único duelo sem pretensões da 38ª rodada do Brasileirão, nesta quinta-feira (9), às 21h30, na Arena Pernambuco. O time nordestino já foi rebaixado e o paranaense está se preparando para a decisão da Copa do Brasil, frente ao Atlético-MG.

Na vice-lanterna, com 37 pontos, o Sport já teve a queda decretada e está apenas cumprindo tabela antes de iniciar o planejamento para a Série B. O time pernambucano vem de vitória por 1 a 0 para cima da Chapecoense, na Arena Condá.

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O Athletico, por outro lado, garantiu a permanência na elite após empate sem gols diante do Palmeiras. O time paranaense, que já garantiu a vaga na Copa Libertadores com o título da Sul-Americana, está focado totalmente nos dois jogos finais da Copa do Brasil. No Brasileirão, soma 46 pontos, em 14º lugar.

O técnico Gustavo Florentín fará algumas mudanças no Sport. O treinador não poderá contar com os volantes José Welison e Marcão Silva, ambos suspensos. Por outro lado, contará com o experiente Hernanes, retornando de suspensão.

Ainda no meio está certa a volta de Ronaldo Henrique. Outra novidade é o retorno de Sander à lateral-esquerda. De resto, o time será o mesmo do duelo contra a Chapecoense. "Foi muito frustrante, muito triste, não ter alcançado o objetivo sonhado, desejado. Mas demos tudo e o importante é que a gente acabe o campeonato com dignidade. Sabemos do trabalho e seriedade que a gente se dedicou", disse Hernanes.

Do outro lado, o técnico Alberto Valentim sequer viajou para Recife. O treinador ficou em Curitiba com a maior parte do elenco para a preparação do time visando a final da Copa do Brasil. O time paranaense irá jogar contra o Sport com muitos jogadores da base.

Alguns nomes que não vinham sendo aproveitados por Alberto Valentim também serão aproveitados, a exemplo do goleiro Bento, e dos laterais Khellven e Márcio Azevedo. "Missão cumprida. Queríamos até que a permanência acontecesse antes. Agora o elenco principal tem que focar na final da Copa do Brasil", ressaltou Alberto Valentim.

O Athletico-PR conquistou a Copa Sul-Americana após derrotar o Bragantino por 1 a 0 na final, na tarde deste sábado (20) no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). Este é o segundo título do Furacão na história da competição, o primeiro foi alcançado em 2018, quando superou o Junior Barranquilla (Colômbia).

O Bragantino começou mandando na partida, mantendo a posse de bola e criando dificuldades para o Athletico-PR sair jogando. Com isso, a equipe paulista criou as melhores oportunidades primeiro, ambas com Cuello. Porém, quando chegou, o Furacão foi mais eficiente.

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Aos 28 minutos Terans avançou pela direita e bateu forte para defesa parcial de Cleiton. A bola subiu e Nikão pegou de voleio para fazer um belo gol.

O Massa Bruta ainda tentou o empate antes do intervalo, mas Santos defendeu boa finalização de cabeça de Ytalo. Com isso o jogo foi para o intervalo com a vantagem do Furacão.

A dinâmica na etapa final mudou muito pouco, com o Bragantino tendo mais posse de bola, mas encontrando muitas dificuldades diante de um Athletico-PR que soube negar espaços na defesa para sair apenas em contra-ataques rápidos. Com isso, o Furacão segurou a vantagem de 1 a 0 e garantiu a conquista do título da Copa Sul-Americana.

Copa do Brasil

A equipe paranaense ainda tem a oportunidade de levantar mais um troféu na atual temporada, pois disputa a final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, a partir do dia 12 de dezembro.

 

Em uma prévia da grande final da Copa Sul-Americana, que vai acontecer dia 20, em Montevidéu, no Uruguai, o Red Bull Bragantino perdeu para o Athletico por 2 a 0, neste domingo à tarde, no estádio Nabi Abi Chedid, em confronto válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Esta vitória foi importante para o time paranaense, que não vencia há seis jogos e estava na parte debaixo da tabela. O time paulista continua com 49 pontos, mas com um jogo a mais do que seus concorrentes. Esta foi também sua segunda derrota consecutiva, porque vinha de derrota para o Cuiabá por 1 a 0.

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O primeiro tempo começou com intensidade e muita movimentação dos dois lados. Após aquele início de pressão, o ritmo caiu. Mas o Bragantino teve maior volume, tomou mais as iniciativas de jogo, porém, sem conseguir as infiltrações na defesa do Athletico.

Sem conseguir entrar na área do visitante, os paulistas arriscaram chutes de longe. Ytalo, Helinho e Cuello tentaram, mas o goleiro Santos esteve atento e não vacilou em nenhuma defesa. O Athletico só teve uma chance, em chute de Bissoli defendido por Cleiton.

O segundo tempo começou novamente intenso. Só que desta vez, o Athletico se deu melhor e abriu o placar, num lance atípico. O lateral Marcinho cobrou falta pelo lado esquerdo e o goleiro Cleiton saiu afoito do gol, tentou socar e mandou a bola contra sua própria rede. Placar aberto aos 14 minutos.

Depois disso, o técnico Maurício Barbieri tentou deixar o Red Bull Bragantino mais agressivo, mas o time continuava sem conseguir chegar na área do visitante. Em contra-ataque, o Athletico fechou o placar aos 45 minutos. Nikão deixou Pedro Rocha sozinho para tirar o goleiro Cleiton do lance e fazer 2 a 0.

Na próxima quarta-feira, o Red Bull Bragantino vai enfrentar o Santos, às 19 horas na Vila Belmiro pela 31ª rodada. O Athletico vai receber o Ceará na Arena da Baixada, a partir das 18h30.

Mas, com certeza, os times estão de olho na final da Sul-Americana. O Red Bull Bragantino vai atrás do título inédito, enquanto o Athletico-PR está buscando o bi, após o título de 2018.

FICHA TÉCNICA

RED BULL BRAGANTINO 0 X 2 ATHLETICO-PR

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Aderlan, Fabrício Bruno, Natan e Edimaro; Jadsom Silva, Eric Ramires e Helinho (Pedrinho); Artur, Ytalo (Hurtado) e Cuello. Técnico: Maurício Barbieri.

ATHLETICO-PR - Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Zé Ivaldo; Marcinho, Erick, Léo Cittadini (Pedro rocha), Christian (Fernando Canesin) e Abner; Nikão e Bissoli (Vinícius Mingotti). Técnico: Alberto Valentim.

GOLS - Marcinho aos 14 e Pedro Rocha aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS)

CARTÕES AMARELOS - ERIC Ramires e Natan (RB Bragantino). Zé Ivaldo, Bisssoli e Léo Cittadini (Athletico)

RENDA - R$ 71.340,00.

PÚBLICO - 1.701 pagantes.

LOCAL - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

O primeiro jogo da final da Copa do Brasil entre Athletico-PR e Atlético-MG acontecerá no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, enquanto o segundo jogo da final fica marcado para a Arena da Baixada, em Curitiba. A CBF sorteou a ordem dos mandos de campo dos dois jogos na tarde desta quinta-feira, no auditório da entidade no Rio de Janeiro (RJ), com presença dos treinadores das duas equipes: Alberto Valentim, do Athletico-PR, e Cuca, do Atlético-MG.

O grande campeão da Copa do Brasil irá embolsar nesta temporada R$ 56 milhões com o título. Vale lembrar que o gol fora de casa, chamado gol qualificado, não é mais critério de desempate na competição nacional.

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Os dois jogos da decisão desta Copa do Brasil deverão fechar a temporada do futebol brasileiro em 2021. A previsão para a partida de ida é no domingo, dia 12 de dezembro, enquanto a volta deverá acontecer logo depois, na quarta-feira, dia 15.

Ainda invicto na competição, o Athletico-PR eliminou o Avaí na terceira fase, passou pelo Atlético-GO nas oitavas de final e derrotou o Santos nos dois confrontos das quartas. Pela semifinal, o time paranaense eliminou o Flamengo para chegar à decisão pela terceira vez em sua história. O Athletico levantou a taça em 2019.

Campeão em 2014, o Atlético-MG também disputará a final da Copa do Brasil pela terceira vez em sua história. Nesta temporada, o clube de Belo Horizonte deixou o Remo pelo caminho na terceira fase. Depois passou por Bahia, nas oitavas, e Fluminense, nas quartas de final. Na fase semifinal, o Atlético-MG venceu os dois jogos diante do Fortaleza para garantir vaga na decisão.

O Athletico-PR também está na disputa do título da Copa Sul-Americana, contra o Red Bull Bragantino. A final será em jogo único no sábado, dia 20 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. Já o Atlético-MG é líder isolado do Brasileirão e entra nesta reta final buscando confirmar o título do torneio.

Antes do sorteio, os dois treinadores minimizaram a ordem dos jogos das finais e falaram sobre como a disputa de título em competições paralelas poderá influenciar na Copa do Brasil. "Acho que vai ter uma distância boa de dias entre o fim das competições. Temos nossas obrigações nos jogos do Brasileirão também. Vai ter muito tempo para esquecer e se preparar para a final da Copa do Brasil", afirmou Alberto Valentim.

"Tem muita água para passar embaixo da ponte até lá. Não é hoje que temos que pensar nesta decisão. Temos o Brasileirão, no qual um bom encaminhamento pode fazer com que a gente chegue bem na final da Copa do Brasil também", completou Cuca.

O Athletico-PR arrancou um empate de 2 a 2 com o Flamengo, na tarde desta terça-feira (2) na Arena da Baixada, em partida atrasada da 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Rubro-Negro perdeu a oportunidade de assumir a vice-liderança da competição, permanecendo em 3º, com 50 pontos (9 a menos do que o líder Atlético-MG, que tem duas partidas a mais).

Este resultado teve um sabor amargo para o Rubro-Negro, que foi desclassificado da Copa do Brasil nas semifinais justamente pelo Furacão, que, com o resultado, ficou na 14ª posição da classificação com 35 pontos.

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Tendo a obrigação de somar pontos para continuar a perseguição ao líder Atlético-MG, o Flamengo começou o confronto melhor, e não demorou a abrir o marcador. Aos 17 minutos Michael fez jogada pela esquerda e cruzou, a defesa do Athletico-PR afastou mal e Vitinho chutou para defesa parcial de Santos. Gabriel Barbosa pegou então de primeira para fazer 1 a 0.

O time da Gávea continuou pressionando a defesa adversária, e, após tanto tentar, chegou ao segundo. Aos 28 minutos o Furacão vacilou na saída de bola e Isla tocou para Gabriel, que finalizou por cobertura para superar Santos e marcar um belo gol.

Se a etapa inicial foi do Flamengo, o segundo tempo foi do Athletico-PR, que descontou com Renato Kayser. Depois o time da casa teve um gol de Terans anulado, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), e passou a empilhar oportunidades claras para empatar.

Quando a vitória do time da Gávea parecia assegurada, o Furacão chegou ao 2 a 2 nos acréscimos da etapa final, em gol de Bissoli após cobrança de escanteio. O Flamengo volta a jogar pelo Brasileiro na sexta (5), quando recebe o Atlético-GO no Maracanã. Dois dias depois o Athletico-PR visita o Bragantino.

Em menos de uma semana da dramática eliminação na Copa do Brasil em pleno Maracanã, o Flamengo reencontra o Athletico-PR, nesta terça-feira, às 16h, na Arena da Baixada, em jogo atrasado da quarta rodada do Campeonato Brasileiro. A partida é tratada como uma nova decisão para os rubro-negros, pois pode vir a se tornar peça-chave na perseguição ao líder Atlético Mineiro.

O Flamengo vinha de excelente retrospecto para cima do Athletico até ser surpreendido por 3 a 0 no jogo de volta da Copa do Brasil. No entanto, a recuperação veio em grande estilo, ao bater o Atlético Mineiro, por 1 a 0, na última rodada do Brasileirão, resultado que deixou o clube na terceira posição, com 49 pontos, apenas atrás do líder (59) e do Palmeiras (52), e aliviou a pressão em cima do técnico Renato Gaúcho.

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O treinador chegou a ser xingado pelos torcedores e respondeu sobre a pressão sofrida por ser comandante do Flamengo. No jogo da eliminação, parte da torcida gritou o nome de Jorge Jesus, técnico multi-campeão pela equipe e hoje no Benfica.

"Já sou vacinado. Eu não caí de paraquedas no futebol. Não sou contra a crítica, só achei, no geral, as críticas exageradas para todo mundo. Por isso, assumi a culpa na quarta-feira. Pode criticar. O que criticou quarta vai nos elogiar amanhã. Faz parte. É paixão. Muitas pessoas gostam do circo pegando fogo, muitas pessoas ganham dinheiro em cima de críticas, no clique. Isso que passei ao grupo: ‘Sou a fortaleza de vocês, o muro de vocês’. Pode bater em mim à vontade", chegou a dizer o treinador.

O time carioca costuma ser um visitante indigesto. Dos 12 jogos realizados na competição longe do Maracanã, venceu seis, empatou três e perdeu outros três. Tem a quinta melhor campanha, com 21 pontos conquistados, sendo até mesmo semelhante ao que faz o Athletico dentro da Arena da Baixada.

A equipe paranaense tem 50% de aproveitamento em seu estádio, tendo realizado 14 partidas, com seis vitórias, três empates e cinco derrotas, um total de 21 pontos conquistados. No entanto, a fase é ruim na competição, com 34 pontos, lutando contra o rebaixamento.

Para o confronto, Renato Gaúcho viu a lista de desfalques aumentar com a lesão de Rodrigo Caio e a suspensão de Bruno Henrique. O defensor sentiu dores no joelho durante o aquecimento para o duelo contra o Atlético Mineiro, enquanto o atacante levou o terceiro amarelo ao retardar uma cobrança de falta nos minutos finais do primeiro tempo.

Sem a dupla, o treinador deverá novamente escalar o Flamengo com Gustavo Henrique e Léo Pereira no sistema defensivo. No ataque, a primeira opção é Vitinho, formando assim um triângulo com Michael e Gabriel. David Luiz, Filipe Luis, Diego, Arrascaeta e Pedro seguem vetados e sequer foram relacionados.

FORÇA MÁXIMA - Mesmo com a cabeça nas finais da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, o Athletico tenta mudar a chave para não correr risco de rebaixamento no Brasileirão. O time paranaense deve ter força máxima para enfrentar o Flamengo. A única baixa é o zagueiro Zé Ivaldo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

A saída de Zé Ivaldo já era prevista com o retorno de Pedro Henrique, poupado do último duelo diante do Santos, na derrota por 2 a 0, mesmo em casa. Ainda retornam ao time o meia Léo Cittadini e o atacante Nikão.

Com isso, Christian e Pedro Rocha devem ficar como opções no banco de reservas. Ou seja, o técnico vai usar a mesma formação que derrotou o Flamengo, por 3 a 0, na semifinal da Copa do Brasil na semana passada no Maracanã.

O técnico Alberto Valentim realizou duas sessões de treinamentos, ambas no CT do Caju. O foco foi na recuperação física do elenco, mas com trabalhos voltados para aspectos técnicos e táticos.

"É um adversário que nós precisamos vencer. Estamos vindo de três reveses em casa, contra Bahia, Fluminense e Santos, e precisamos dar uma resposta.Temos que mudar totalmente o foco agora. Virar a chave. As finais estão longe e a gente tem nossos compromissos no Campeonato Brasileiro", ressaltou o treinador.

Há cinco jogos sem vencer, o Athletico se aproximou de forma perigosa da zona de rebaixamento. O time paranaense está na 15ª colocação, com 34 pontos, quatro acima do Sport, o primeiro dentro da zona de rebaixamento.

O Santos garantiu a segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro neste sábado, jogando contra o Athletico-PR na Arena da Baixada. Após abrir o placar no início do segundo tempo, o time santista segurou a pressão adversária e saiu de campo com a vitória por 1 a 0. O jogo foi válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Depois da vitória sobre o Fluminense, o novo triunfo do Santos leva o time aos 35 pontos, na 11ª colocação. Finalista da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, o Athletico-PR amarga uma sequência de cinco jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, com quatro derrotas e um empate. O time de Curitiba tem 34 pontos e ocupa a 13ª colocação.

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As primeiras movimentações em campo apresentaram duas equipes dispostas a arriscar, primeiro com finalizações de fora da área. A primeira grande chance de perigo foi do Athletico-PR, aos 14 minutos. Pedro Rocha cabeceou no contra-pé de João Paulo, mas o goleiro conseguiu fazer grande defesa.

As tentativas continuaram, mas a falta de criatividade falou mais alto. No momento em que o time da casa ficava mais com a bola, o Santos conseguiu sua melhor chance no primeiro tempo, aos 30 minutos. Danilo Boza recebeu cruzamento livre na área, mas cabeceou por cima, perdendo grande chance. Diego Tardelli também teve boa oportunidade para marcar minutos antes, mas não aproveitou.

Toda criatividade que faltou na etapa inicial apareceu rapidamente na volta do intervalo. Logo aos 2 minutos, Marcos Guilherme recebeu na esquerda e cruzou na medida para Madson chegar cabeceando sem chances para o goleiro do Athletico-PR. Com o gol sofrido, o time paranaense foi para cima e sufocou o Santos em busca do empate.

Terans perdeu uma chance incrível aos 5 minutos, completando de primeira na pequena área. A bola foi por cima do gol. Com o Santos completamente recuado, o time paranaense ainda assustou com chute de Marcinho para fora e com batida de Erick, que acabou em ótima defesa de João Paulo.

Os treinadores usaram as substituições para tentar alcançar seus objetivos, mas o cenário seguiu o mesmo: Athletico-PR pressionando e Santos recuado. Aos 29 minutos, Renato Kayser ganhou pelo alto e cabeceou no travessão. João Paulo não teria chances no lance. O time paulista tentava liquidar o jogo nos poucos contra-ataques que conseguia.

A pressão dos mandantes persistiu, mas o goleiro João Paulo mostrou que vivia um grande dia. Após afastar cruzamento do Khellven, o goleiro do Santos parou Christian em um lance cara a cara, já nos acréscimos, garantindo a vitória santista.

Os dois times terão grandes jogos pela frente na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a 30ª. Um clássico contra o Palmeiras será o próximo jogo do Santos. O duelo acontece no domingo, dia 7, às 16h, na Vila Belmiro. No mesmo dia e horário, o Athletico-PR terá uma prévia da final da Copa Sul-Americana contra o Red Bull Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

FICHA TÉCNICA

ATHLETICO-PR X SANTOS

ATHLETICO-PR - Santos; José Ivaldo, Thiago Heleno e Nico Hernández (Nikão); Marcinho (Khellven), Christian, Erick (Léo Cittadini) e Abner Vinícius; Pedro Rocha (Bissoli), David Terans e Renato Kayser. Técnico: Alberto Valentim.

SANTOS - João Paulo; Robson Reis, Danilo Boza, Emiliano Velázquez (Wagner Leonardo); Madson, Vinicius Balieiro, Felipe Jonatan (Carlos Sánchez), Marcos Guilherme (Pará) e Lucas Braga; Ângelo (Moraes) e Diego Tardelli (Raniel). Técnico Fábio Carille.

GOL - Madson, aos 2 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - João Paulo, Zé Ivaldo e Vinicius Balieiro.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS)

PÚBLICO - 7.196 presentes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Com uma atuação impressionante do sistema defensivo, principalmente do goleiro Santos, o Athletico-PR derrotou o Flamengo, por 3 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, e garantiu vaga na final da Copa do Brasil pela terceira vez em sua história. No primeiro duelo, em Curitiba, os times empataram por 2 a 2. O Athletico-PR vai enfrentar na decisão o Atlético-MG, que eliminou o Fortaleza, ao vencer por 4 a 0 e 2 a 1.

Como se esperava, a partida começou muito nervosa, com vários focos de bate-boca no gramado entre os atletas, com destaque para Filipe Luis x Renato Kayzer e Bruno Henrique x Pedro Henrique. O árbitro Wilton Pereira Sampaio preferiu a conversa a aplicar cartões amarelos.

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A disputa ficou ainda mais intensa no primeiro ataque do Athletico. Em uma roubada de bola no meio de campo, o time paranaense atacou rapidamente e Renato Kayzer foi derrubado por Filipe Luis. O VAR entrou em ação e após quatro minutos o pênalti foi marcado e onvertido com categoria por Nikão, aos nove minutos.

O nervosismo das arquibancadas do Maracanã foi sentido também no gramado tanto entre os jogadores do Flamengo como com o técnico Renato Gaúcho, o que resultou em vários erros de passe no ataque, proporcionando espaços para os contra-ataques da equipe paranaense.

Na base do abafa, o Flamengo conseguiu se impor e Bruno Henrique forçou Santos a fazer boa defesa, aos 18 minutos. No jogo aéreo, aos 21, Léo Pereira, livre, dentro da área, finalizou por cima do travessão.

Bem posicionado dentro de campo, o Athletico teve como aliado a falta de equilíbrio emocional do Flamengo, que fez diminuir a qualidade técnica do time carioca.

Aos 31 minutos, em mais uma bola levantada na área, o árbitro marcou pênalti de Thiago Heleno em Bruno Henrique. Após três minutos de paralisação, Wilton Pereira Sampaio voltou atrás e anulou a sua marcação. Aos 40, Santos fez bela defesa após puxada de Bruno Henrique.

Depois de ficar 40 minutos praticamente com seus dez atletas de linha a partir da intermediária do Athletico, o Flamengo passou a trocar passes no meio de campo, buscando atrair a marcação do adversário e, desta forma, criar espaço para infiltrar seus atacantes. Mas a tática não deu resultado e o time de Alberto Valentim foi até mais perigoso no fim da primeira etapa, que teve dez minutos de acréscimos.

Para coroar a atuação quase perfeita do Athletico, em um contra-ataque sensacional, Nikão fez 2 a 0, aos 52 minutos, após a bola desviar em Filipe Luis e passar por baixo do corpo de Diego Alves.

O Flamengo ainda teve oportunidade de diminuir na única falha da zaga paranaense, mas Andreas Pereira livre, mandou para fora.

Michael entrou no intervalo no lugar de Diego e só precisou de um minuto para iniciar a jogada, que Bruno Henrique parou mais uma vez em Santos. O arqueiro voltou a trabalhar em uma finalização de longe de Andreas Pereira e após uma linda jogada de Michael, que passou por cinco adversários. Nesta oportunidade, a trave também esteve ao lado do goleiro.

As oportunidades do Flamengo se multiplicaram. Gabriel, até então sumida na partida, duas vezes, Léo Pereira e Everton Ribeiro tiveram oportunidade para pelo menos diminuir a desvantagem no placar. O Athletico já não conseguia ter a mesma eficiência na proteção de sua meta.

Com o passar do tempo, o cansaço começou a prejudicar o passe do Flamengo. Renato Gaúcho, aos 30 minutos, Vitinho e Kenedy para tentar ampliar as jogadas pelas laterais e tentar abrir a defesa do Athletico. O entusiasmo dos cariocas aumentou quando Khellven foi expulso, após ficar apenas três minutos em campo, depois de substituir Marcinho.

Mas o desesperado Flamengo não aproveitou a vantagem e a torcida não perdoou Renato Gaúcho muito vaiado nos minutos finais da partida. Jorge Jesus foi lembrado, ao som de "Mister, Mister". Mas ainda havia tempo para um terceiro gol do Athletico, em sensacional contra-ataque finalizado por Zé Ivaldo, aos 44 minutos.

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FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 0 X 3 ATHLETICO-PR

FLAMENGO - Diego Alves; Isla (Matheuzinho), Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís (Ramon); Willian Arão (Vitinho), Diego (Michael), Andreas Pereira e Everton Ribeiro (Kenedy); Gabriel e Bruno Henrique. Técnico: Renato Gaúcho.

ATHLETICO-PR - Santos; Pedro Henrique (Zé Ivaldo), Thiago Heleno e Nicolás Hernández; Marcinho (Khellven), Erick, Léo Cittadini, Abner Vinícius, Nikão e Terans (Pedro Rocha); Renato Kayzer (Christian). Técnico: Alberto Valentim.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).

CARTÕES AMARELOS - Renato Kayzer, Erick, Willian Arão e Kenedy.

CARTÃO VERMELO - Khellven.

RENDA E PÚBLICO - Não informados.

LOCAL - Maracanã.

Nesta quarta-feira (27) acontecem os últimos dois confrontos válidos pela semifinal da Copa do Brasil, e um deles será realizado no Maracanã entre Flamengo e Athletico-PR, a partir das 21h30 (horário de Brasília). O duelo vai trazer dois oponentes que se enfrentaram de igual para igual no jogo de ida, que terminou com o placar de 2 a 2 na Arena da Baixada. Agora cabe aos times encontrar alternativas para vencer e avançar para a grande final da Copa do Brasil, que será realizada em dezembro.

Para o Flamengo, a grande aposta é a dupla ofensiva Gabriel Barbosa (Gabigol) e Bruno Henrique. Ambos estão em sincronia desde quando passaram a integrar o elenco do Mengão em 2019 e, de lá para cá, já chegaram a inverter os papéis, com o camisa 9 sendo garçom e o meia-atacante sendo o goleador. Vale lembrar que a força ofensiva que costuma ser reserva, Pedro, não vai participar do jogo por conta de uma lesão.

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Mesmo vindo de uma derrota no clássico contra o Fluminense no último fim de semana, em entrevista coletiva, o técnico Renato Gaúcho disse que o ocorrido não afeta em nada o elenco que virá com força total na Copa do Brasil. “A gente sabe que precisa melhorar e vamos dar sequência no nosso trabalho. Com a ajuda dos nossos torcedores na quarta-feira, a gente vai carimbar mais uma ida para uma final de competição”, finalizou o comandante do Flamengo.

Já para o Furacão, existem dois grandes obstáculos no confronto: o fator da torcida em peso no Maracanã e o tabu, já que o Athletico-PR nunca venceu um jogo contra o Flamengo na história da Copa do Brasil. Vale lembrar que na Copa do Brasil não existe critério de desempate quanto a gol marcado fora de casa. Assim, o placar do jogo de ida não interfere no duelo que virá. Agora, cabe ao comandante Alberto Valentim escalar o melhor time possível para tentar vencer o Flamengo em casa.

Nas palavras do técnico do time paranaense, o sentimento após o término do jogo de ida foi de tristeza, justamente por ter sofrido o gol de empate nos últimos minutos. “Nós temos que repetir a forma como jogamos, assim como o espírito e a alma que colocamos em campo. Nós não vamos ser hipócritas, o Flamengo é favorito e possui o elenco mais forte do Brasil e talvez da América do Sul. A Copa do Brasil está em aberto, e nós vamos lá [no Maracanã] para buscar nossa classificação”, finalizou o técnico do Furacão.

 

 

O Flamengo, finalista da Libertadores, levou a melhor sobre o Athletico-PR, finalista da Sul-americana, ao vencer por 3 a 0, na tarde deste domingo, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Éverton Ribeiro, Bruno Henrique e Andreas Pereira fizeram os gols rubro-negros.

A vitória colocou o Flamengo com 38 pontos, em 20 partidas, enquanto o Atlético-MG lidera com 49 pontos em 22 jogos. O Athletico, por sua vez, vinha de duas vitórias seguidas e perdeu a chance de diminuir a diferença para a zona da Libertadores. O time parou no nono lugar com 30 pontos.

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O Flamengo foi impiedoso e precisou de apenas cinco minutos para decidir contra o Athletico-PR. Logo aos 4 minutos, Andreas Pereira recebeu de Bruno Henrique e encheu o pé. A bola acertou na trave e sobrou limpa para Éverton Ribeiro completar para as redes. O Athletico se assustou e o Flamengo deu mais um golpe.

Aos 9 minutos, Bruno Henrique também não teve problemas para anotar seu 18º gol na temporada. Gabriel cruzou, Arrascaeta não alcançou e a bola sobrou livre para o camisa 27 mandar para as redes. Após os dois gols, o jogo caiu um pouco de ritmo. Aos 38 minutos, Carlos Eduardo sofreu entrada dura de Rodrigo Caio na área.

O árbitro Sávio Pereira anotou o pênalti, mas com o auxílio do VAR, anulou a penalidade máxima por conta de um impedimento no início da jogada. Nos acréscimos, aos 48 minutos, o Flamengo ampliou com Andreas Pereira. Ele recebeu de Arrascaeta e finalizou da entrada da área. Sem chnaces para Santos.

No segundo tempo, o Athletico-PR tentou diminuir o prejuízo. Aos 9 minutos, Carlos Eduardo recebeu a bola e, pelo lado direito da área, soltou um petardo, mas Diego Alves fez boa defesa. O Flamengo apareceu aos 32 minutos. Gabriel aproveitou rebote de Santos e mandou da entrada da área. A bola passou perto.

Na 24ª rodada, o Flamengo visitará o Red Bull Bragantino no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, na quarta-feira (6), às 20h30. No mesmo dia, mas às 19 horas, o Athletico pegará o Atlético-GO no Antônio Accioly, em Goiânia.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 3 X 0 ATHLETICO-PR

FLAMENGO - Diego Alves; Isla (Rodinei), Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Andreas Pereira, Everton Ribeiro (Michael) e Arrascaeta; Gabriel (Pedro) e Bruno Henrique (Kenedy). Técnico: Renato Gaúcho.

ATHLETICO-PR - Santos; Pedro Henrique, Lucas Fasson e Nicolás Hernández; Erick (Khellven), Christian (Fernando Canesin), Léo Cittadini e Nicolas; Pedro Rocha (Jader), Renato Kayzer (Vinicius Mingotti) e Carlos Eduardo (Juninho). Técnico: Paulo Autuori.

GOLS - Éverton Ribeiro aos 4, Bruno Henrique ao 9 e Andreas Pereira aos 48 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Savio Pereira Sampaio (DF).

CARTÕES AMARELOS - Arrascaeta, Isla, Nicolas e Nicolás Hernández.

RENDA e PÚBLICO - não divulgados.

LOCAL - Maracanã.

O Athletico-PR tem novo treinador. Alberto Valentim assume o comando técnico da equipe paranaense para a reta final da temporada e com a decisão da Copa Sul-Americana pela frente. O Athletico também segue vivo na Copa do Brasil e tem o Flamengo como adversário pela semifinal.

Alberto Valentim não vem de bons trabalhos. O mais recente foi pelo Cuiabá, do qual foi demitido logo após a primeira rodada do Campeonato Brasileiro, mesmo com a conquista do estadual mato-grossense. Em seu currículo, o treinador de 46 anos tem os títulos do carioca pelo Botafogo (2018) e a Taça Guanabara, em 2019, pelo Vasco.

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Ex-lateral-direito, Alberto Valentim teve boa passagem pelo Athletico-PR em 1996. Depois de atuar por São Paulo, Cruzeiro e Flamengo, seguiu carreira no futebol italiano, defendendo as cores da Udinese e do Siena. Em 2008, voltou ao Athletico para concluir sua carreira como jogador.

Em 2012, começou seu trabalho como auxiliar técnico novamente na equipe paranaense, até que se transferiu para o Palmeiras em 2014 para fazer parte da comissão fixa, assumindo o time principal quando da troca de treinadores.

Deixou o clube alviverde ao fim de 2016 para se arriscar como técnico do Red Bull Brasil. Não ficou muito tempo e voltou ao Palmeiras quando Cuca reassumiu o comando em 2017. Teve oportunidade de conduzir a equipe na reta final da mesma temporada, ameaçando o título do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Também teve trabalhos no Pyramids, do Egito, e no Avaí, mas sem sucesso.

Logo após a classificação do Athletico à final da Copa Sul-Americana, Paulo Autuori dedicou a nova vitória sobre o Peñarol ao ex-técnico da equipe António Oliveira, que deixou o time após sequência ruim no Brasileirão e derrota no Campeonato Paranaense. Agora, Autuori retorna à função de diretor técnico. Valentim acompanhará a equipe no jogo com o Flamengo, no Maracanã, no domingo.

O "sonho de criança" de Daniel Alves no São Paulo acabou. E o jogador ainda não definiu seu futuro depois de rescindir seu contrato, que terminaria em dezembro de 2022, com a equipe tricolor e sair do Morumbi de forma tumultuada. Segundo seus representantes, há seis clubes interessados no lateral-direito. São quatro brasileiros e dois times estrangeiros.

Daniel Alves disputou seis jogos do Brasileirão. Por isso, ele pode atuar por qualquer outra equipe da Série A ainda nesta temporada. Flamengo, Fluminense, Internacional e Athletico-PR estão entre as equipes interessadas em contratar o jogador. Esses clubes têm até esta sexta-feira para chegar a um acordo com o atleta e inscrevê-lo no torneio nacional.

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O acordo para rescindir o contrato com o São Paulo foi firmado há uma semana, mas o vínculo só foi oficialmente rescindido na última terça-feira, com a publicação no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Enquanto não define seu destino, o atleta mantém a forma isoladamente. Ele tem publicado em suas redes sociais fotos e vídeos de seus treinos. Nada, no entanto, se compara ao trabalho dentro de um time.

É improvável que o destino de Daniel Alves seja a Europa. Se quiser retornar ao Velho Continente, o experiente lateral-direito, que começou sua trajetória de sucesso no Sevilla, teve passagem vitoriosa no Barcelona e ainda atuou na Juventus e Paris Saint-Germain, terá de esperar até o início de janeiro, mês em que abrem as janelas das principais ligas europeias.

Dessa maneira, com a janela europeia fechada no momento, caso não continue no futebol brasileiro, Daniel Alves só poderá escolher jogar em ligas de menor expressão, como Arábia Saudita, Argentina, Catar, Emirados Árabes e México. O jogador quer atuar em um clube grande que lhe dê visibilidade e condições de jogar em alto nível para disputar a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Esse é seu grande objetivo. Ele nunca procurou escondê-lo, tanto que deixou claro ao São Paulo que não abriria mão de disputar a Olimpíada de Tóquio pela seleção brasileira. E foi o que ele fez.

A frustração de ter sido impedido por lesão de disputar o Mundial da Rússia, em 2018, e o fato de já ter 38 anos aumentam ainda mais o seu desejo de estar no Catar com a seleção de Tite. Se conseguir, estará em seu terceiro e último Mundial.

Pelo projeto Copa 2022, o atleta quer seguir atuando na lateral-direita, sua posição de origem, e não mais no meio de campo, como jogou com Fernando Diniz no São Paulo, sem muito brilho, a seu pedido. Ele usava a camisa 10. O veterano foi convocado para os três últimos compromissos do Brasil em setembro nas Eliminatórias, mas começou todas as partidas no banco e atuou apenas 27 minutos contra o Peru. Tite apresenta nova convocação nesta sexta-feira.

PROPOSTAS DO BRASIL - O Flamengo foi quem apareceu inicialmente com mais força para ficar com Daniel Alves. O já estrelado elenco, recentemente reforçado por jogadores repatriados da Europa, casos de Kennedy, Andreas Pereira e David Luiz, companheiro de Daniel Alves na Copa de 2014, pode ficar mais encorpado.

Assim como fez antes de contratar o zagueiro ex-Arsenal, a diretoria rubro-negra montou uma estratégia e vem monitorando a situação do experiente lateral. Os dirigentes entendem que não há clube melhor no Brasil que o time rubro-negro para o campeão olímpico jogar e ofereceram um salário ao atleta um salário menor do que recebia no São Paulo. Ele era o jogador mais caro em atividade no futebol brasileiro.

"Eu tive a oportunidade de conhecê-lo em 2019. Ele tem um perfil de profissional muito bacana. Ele é um vencedor. Nenhum time do mundo deixaria de ter interesse em um atleta como o Daniel Alves", comentou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, em entrevista à TV Record.

O diretor Marcos Braz reiterou que o Flamengo "está sempre aberto para oportunidades de mercado". O elenco conta com Isla, Matheuzinho e Rodinei no setor, mas os dirigentes avaliam que não podem deixar passar a oportunidade de ter Daniel Alves desde que ele aceite se enquadrar nos moldes apresentados.

Segundo a ESPN Espanha, o Fluminense também está interessado no atleta multicampeão e apresentou uma proposta, ainda sem resposta. De acordo com o jornalista argentino César Luis Merlo, o Athletico-PR seria outro a ter feito uma "proposta muito boa" por Daniel Alves. O Bahia, que revelou o baiano natural de Juazeiro para o futebol, corre por fora na disputa, monitorando a situação do jogador.

SAÍDA CONTURBADA DO SÃO PAULO - A diretoria do São Paulo comunicou no último dia 10 que Daniel Alves não jogaria mais pelo clube. O lateral-direito estava com a seleção brasileira para a rodada tripla das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar e não se reapresentou após o fim dos compromissos com o time de Tite. A equipe paulista deve salários referentes ao ano de 2020 ao atleta e informou ainda que apresentou uma proposta para resolver a pendência.

Daniel Alves chegou ao clube do Morumbi em setembro de 2019 com um salário de R$ 1,5 milhão divididos entre direitos de imagem, direitos trabalhistas regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), luvas e bônus.

O clube buscou um parceiro para poder bancar o alto rendimento do jogador, mas não conseguiu, gerando uma dívida que acabou levando ao fim do vínculo entre as duas partes. Após defender a seleção brasileira na última Data Fifa, o jogador avisou ao São Paulo que só voltaria a jogar pelo time quando a dívida começasse a ser quitada. A diretoria, então, anunciou que o jogador não atuaria mais pelo time. O vínculo foi rescindido somente na última terça-feira.

A conta que o clube tricolor paulista deverá pagar ao jogador pode ser ainda maior do que os cerca de R$ 11 milhões da dívida que o clube tem com o lateral. De acordo com o Art. 31 da Lei Pelé (Lei 9.615), se um clube atrasar o salário ou direitos de imagem por três meses ou mais, o atleta poderá exigir da instituição todos os vencimentos que deveria receber até o final do contrato. No fim, o São Paulo deve pagar cerca de R$ 400 mil por 60 meses para quitar o débito com o jogador.

Próximo da zona de rebaixamento no Brasileirão, o Santos aposta todas as suas fichas na Copa do Brasil. Nesta terça-feira (14), às 21h30, na Vila Belmiro, o time alvinegro revê o Athletico-PR no duelo que vale uma vaga na semifinal da competição e opõe rivais pressionados e em crise.

Como perdeu em Curitiba por 1 a 0, o Santos entra em campo com a obrigação de ganhar por dois gols de diferença para se classificar sem disputa de pênaltis. Não há gol fora. Por isso, vitória santista por um gol de diferença, seja por qualquer placar, leva a definição da vaga para as penalidades. O Athletico-PR joga pelo empate.

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Além da chance de ganhar um título que salvaria o ano e garantiria um lugar na próxima edição da Libertadores, a Copa do Brasil é vista com bons olhos pela diretoria santista em razão da alta premiação. Se avançar para a semifinal, o Santos embolsa R$ 7,3 milhões.

O torcedor santista espera que a equipe dê uma resposta rápida sob o comando de Fábio Carille. O treinador fez sua estreia no último sábado no empate sem gols com o Bahia em um jogo ruim e de pouca produção ofensiva.

O técnico trabalha para encontrar o "Santos ideal", como definiu, mas isso leva tempo e há desfalques que dificultam seu trabalho. Neste momento, Carille se preocupa especialmente com o setor defensivo, muito desfalcado.

Os zagueiros Robson, machucado, Danilo Boza, que disputou a Copa do Brasil pelo Mirassol, e Emiliano Velázquez, não inscrito a tempo, não enfrentam o Athletico-PR. Além disso, Kaiky, que vinha atuando com Fernando Diniz, continua em recuperação de lesão e Luiz Felipe, outro também era titular com o comandante anterior, ainda aprimora a forma física após se recuperar de um edema na coxa direita.

Os jovens Jhonnathan, de 20 anos, que já esteve no banco de reservas na partida de ida em Curitiba, e Derick, de 19 anos, que estava no time sub-20, são as opções para jogar ao lado de Wagner Leonardo.

No meio de campo, a baixa é Camacho, que defendeu o Corinthians na Copa do Brasil. No ataque, Léo Baptistão está impedido de jogar porque não foi inscrito no torneio. Por outro lado, Marinho voltou a atuar depois de dez partidas e pouco mais de um mês ausente. O craque do time, começando o jogo entre os suplentes ou como titular, é um grande reforço para Carille, que busca melhorar a parte criativa da equipe e a eficácia no ataque.

"Vou cobrar para incomodarmos mais a defesa adversária. Temos que ser mais agressivos chegando na área", disse o treinador depois do empate sem gols com o Bahia.

O Athletico-PR vê a Copa do Brasil da mesma maneira que o Santos, como uma chance de espantar a crise, se redimir, e encher os cofres com a premiação milionária - já recebeu R$ 7,85 milhões por ter disputado a terceira fase, oitavas e as quartas. O clube paranaense, campeão em 2019, tenta chegar à semifinal pela terceira vez.

O Athletico venceu apenas duas vezes nos últimos 13 jogos, daí o momento conturbado. Só no Brasileirão, são sete partidas de jejum. A crise foi ampliada com a saída do técnico António Oliveira e críticas a Paulo Autuori, Bruno Lazaroni e seus comandados.

Para a partida decisiva na Vila Belmiro, Autuori e Lazaroni têm a volta do meia-atacante Nikão, que estava suspenso no Brasileirão. O atacante Bissoli, porém, não joga por já ter defendido o Cruzeiro na Copa do Brasil deste ano, e Jader está fora por lesão. O jogador sofreu uma entorse de tornozelo contra o América-MG no último sábado e não há previsão de retorno.

As desconfianças se confirmaram e, nesta quinta-feira, o técnico António Oliveira pediu demissão do Athletico-PR. A decisão foi tomada um dia após a eliminação para o FC Cascavel, em Cascavel (PR), na semifinal do Campeonato Paranaense. Na oportunidade, o clube rubro-negro cancelou a entrevista coletiva do comandante português.

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Sem vencer há seis jogos no Campeonato Brasileiro, António Oliveira deixa o Athletico-PR após 40 jogos com 21 vitórias, sete empates e 12 empates. Teve um aproveitamento de 58,3%. Apesar da queda no Estadual, o clube paranaense segue firme no Brasileirão, na Copa do Brasil (está nas quartas de final contra o Santos) e na Copa Sul-Americana (joga pelas quartas contra o Peñarol, do Uruguai).

O experiente Paulo Autuori, enquanto não há um consenso entre a diretoria se haverá a contratação de um novo técnico, deve exercer as funções de diretor e treinador, ao lado dos auxiliares Bruno Lazaroni e Bernardo Franco.

O próximo desafio do Athletico-PR será neste sábado, às 16 horas, contra o América-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 20.ª rodada do Brasileirão. Na sequência, na terça-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, o desafio será o duelo de volta contra o Santos - na ida, em Santos, derrota por 1 a 0.

Um dos piores ataques como visitante no Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport ainda precisa lidar com um tabu de 7 anos no próximo jogo. O Leão, desde 2014, não vence o Atlhetico-PR fora de casa. Dos cinco jogos disputados entre as equipes, de lá pra cá, o Furacão venceu 4 e empatou um.

Não bastasse isso, o rubro-negro pernambucano ainda conta um dos piores ataques como visitante da competição. São apenas seis. Só Ceará, Juventude e Grêmio, todos com cinco, marcaram menos. Sport e Atlhetico-PR se enfrentam no domingo (5), na Arena da Baixada.

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A CBF mudou a data do confronto entre Sport e Athlético-PR, pela última rodada do primeiro turno da Série A, mas não confirmou o novo dia do jogo. O motivo da alteração é a convocação do goleiro do clube paranaense, Santos, chamado por Tite, para a rodada tripla pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Anteriormente, o duelo estava programado para 5 de setembro, justamente o dia que o Brasil enfrenta a Argentina em São Paulo. De última hora, Tite precisou convocar alguns jogadores devido uma proibição da liga inglesa que impediu, por exemplo, que o Liverpool liberasse Alisson, o que acarretou na convocação de Santos. A CBF não divulgou uma nova data e nem horário do duelo. 

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Dentre os jogos para a seleção brasileira, está a partida em Santiago, contra o Chile, em São Paulo, no clássico diante da Argentina, além do jogo contra o Peru, na Arena de Pernambuco, no dia 9 de setembro.

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